Um preeminente psiquiatra canadense criticou as suposições que servem de base
para o que foi classificado pelos críticos como o "Projeto da casa de
banho" do governo federal canadense - Bill C-279. Esta lei irá
conferir aos assim-conhecidos homens e mulheres "transgêneros"
proteção especial. O Dr. Joseph Berger emitiu uma declaração afirmando que, do
ponto de vista médico e científico, não existe uma pessoa
"transgênero", e que os termos tais como "expressão de
gênero" e "identidade de gênero" usadas na lei são, no
mínimo, ambíguas, para além de serem mais apelos emocionais do que factos e
declarações científicas.
Berger, que é um psiquiatra consultor em Toronto e cujas credenciais
estabelecem-no como um perito na disciplina das doenças mentais, declarou que
pessoas que se identificam como "transgêneros" são psicóticas ou
simplesmente infelizes, e que a cirurgia acompanhada de terapia hormonal
não são tratamentos apropriados para a psicose ou para a infelicidade. "Do ponto de vista científico, deixem-me esclarecer o que
"transgênero" significa," afirmou
o Dr. Berger. Ele acrescentou ainda:
Estou a falar duma perspectiva científica - e não duma posição
lobbista que pode ser proposta por qualquer grupo, médico ou não-médico.
"Transgêneros" são pessoas que alegam que são, ou gostariam de ser,
membros do sexo que se encontra oposto àquele dentro do qual eles nasceram, ou
àquele que o seu alinhamento cromossômico atesta. Por vezes, algumas
destas pessoas alegam que são "mulheres presas num corpo de homem"
ou, alternativamente, "um homem preso num corpo de mulher".
O tratamento médico para os delírios, as
psicoses ou infelicidade emocional não é a cirurgia.
Por outro lado, se perguntarmos a estas pessoas para
esclarecerem exatamente o que é que elas acreditam, isto é, se alguma das
proposições listadas em cima se aplica a elas, e elas disseram que não se
aplica, e que eles sabem que tal proposição não é verdadeira, mas que eles
"sentem" que é, então cientificamente o que estamos a falar é de uma
infelicidade acompanhada por um desejo.
Estas duas coisas levam a que algumas pessoas comecem a
tomar hormônios que são predominantes no outro sexo, chegando mesmo a
enveredar pela cirurgia cosmética como forma de os fazer "parecer"
pessoas do sexo oposto.
Berger explicou que a cirurgia cosmética não
altera os cromossomos do ser humano, e que isso não transformará um
homem numa mulher - com a capacidade de menstruar, ovular e
gerar crianças no seu útero - nem transformará uma mulher num homem - com a
capacidade de gerar esperma que se pode unir ao óvulo da mulher e fertilizar
esse ovo de modo a produzir um bebé humano.
Para além disso, o Dr. Berger declarou que os
argumentos usados por aqueles que defendem o estabelecimento de direitos
especiais para as pessoas confusas em relação ao seu gênero não
possuem qualquer valor científico, sendo subjetivos e apelos emocionais sem
qualquer base científica.
Já li o depoimento daqueles que querem conferir estes direitos
especiais e não vi nada de valor científico por lá. São usadas palavras, tais
como "espaço interior", que não têm qualquer base científica
objetiva.
Isto são fatos científicos Não
parecem existir motivos médicos ou científicos para conferir direitos ou
considerações especiais a pessoas que se encontram infelizes com o seu sexo, ou
pessoas que têm o desejo de vestir roupas do sexo oposto. A assim conhecida
"confusão" em torno da sua sexualidade que o adolescente ou o adulto
têm é meramente psicológica.
Como psiquiatra, não vejo motivos para que as
pessoas que se identificam desta forma tenham qualquer tipo de direito que o
resto das pessoas do Canadá não têm.
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