domingo, 9 de junho de 2013

O homem que não se irritava







Autor Anônimo

Havia um homem que não se irritava e não discutia à toa com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.
     
Para testá-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão, numa determinada noite em que o conduziram a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete, que seria a responsável por atender à mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, logo de entrada foi servida uma saborosa sopa, de que o homem gostava muito.

A garçonete aproximou-se dele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para o lado da moça que lhe falava, a fim de lhe facilitar a tarefa.

Contudo, ela serviu a todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.

Ele esperou calmamente, e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa, e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver a reação dele.

Educadamente, ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência, e o interpelou, dizendo:

- O que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente:

- A senhorita não me serviu a sopa.

Para provocá-lo, ela retrucou, desmentindo-o:

- Servi, sim, senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos... Todos pensaram que ele iria brigar...

Suspense e silêncio total.

Todavia o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente:

- A senhorita serviu, sim, mas eu aceito um pouco mais!


MORAL DA HISTÓRIA

Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento, em vez de reagir com irritação e impensadamente.

Ao protagonista da nossa singela estória, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas. Quem assim age sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções, que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.

Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão, isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério...

Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente, como fez o homem no restaurante.

Pensamentos:

"Educar a alma é a alma da educação"

“É sábio olhar para trás, pois é avaliando a tortuosidade de nossas pegadas que poderemos garantir um caminho reto para o futuro”.


"Preocupemo-se mais com a nossa consciência  do que com a nossa reputação, porque a consciência reflete quem nós somos, mas a reputação reflete o que os outros pensam de nós. E o que os outros pensam, é problema deles".  

Coração de Leão - Ja nuns hons pris (música medieval)

Edson Oliveira


Ricardo Coração de Leão
Não havia mais uma cruz em suas vestes, nem mesmo a razão da batalha era religiosa. Retornando da Terra Santa, o monarca necessitava acabar com as revoltas nos domínios ingleses na França. Corajoso e destemido, o rei da Inglaterra bem mereceu o título que o imortalizou: Ricardo, Coração de Leão.


Sitiando o castelo de Chaluz, preferiu não usar armadura na disputa militar contra o visconde Ademar. A audácia custou desta vez sua vida. No alto das muralhas, um arqueiro pronto para disparar observa com muita atenção todos os movimentos de Ricardo. Quando este desceu de seu cavalo para analisar melhor a situação, pode ainda contemplar o rápido movimento da flecha que vinha ao seu encontro.



O tiro fora certeiro. Atingido no abdômen, o rei cruzado cai por terra e é levado para sua tenda. Seus olhos fecham, mas, ainda consciente, relembra o instante em que, marchando à frente de suas tropas no deserto, pode avistar pela primeira vez as muralhas de Jerusalém.



O rei que não conseguiu abrir as portas da cidade santa para seus irmãos de Fé, espera que a Rainha do Céu lhe guie até a Jerusalém celeste. Pensando no alerta de Nosso Senhor de que será julgado com a mesma medida que julgardes, Ricardo perdoou o arqueiro que o alvejara.



No passado, o Leão inglês ficara por dois invernos prisioneiro do Imperador da Áustria, esperando seu resgate. Mas, neste momento, o coração de Ricardo só busca a libertação desta terra de exílio, deste vale de lágrimas. O guerreiro agora agoniza sob os cuidados de um padre que lhe ministra os últimos sacramentos.



O sacerdote sai da tenda real e anuncia: - Monseigneur est mort!


***


Foi durante o cativeiro na Áustria que Ricardo, Coração de Leão, escreveu a música Ja nuns hons pris. Segue abaixo a tradução das duas primeiras estrofes e o vídeo com a música para apreciação dos leitores.




Ja nus hons pris ne dira sa raison

Adroitement, se dolantement non

Mes par confort puet il fere chançon
Moult ai amis, mes povre sont li don
HonteIen avront, se por ma reançon
Sui ces deus yvers pris



Nenhum prisioneiro pode contar sua história

Corretamente, a menos que seja tristemente

Mas com esforço ele pode fazer uma canção
Eu tenho muitos amigos, mas pobres são seus dons
Eles serão expostos à vergonha, se para resgate
Eu for mantido aqui durante dois invernos



Ce sevent bien mi honme et mi baron

Englois, Normant, Poitevin et Gascon

Que je n’avoie si povre conpaignon
Cui je laissasse por avoir en prixon
Je nel di pas por nule retraçon
Mes encor sui ge pris



Sabem bem, meus homens e barões

Da Inglaterra, Normandia, Poitou e Gasconha

Que se eu tivesse um amigo, mesmo humilde
Eu não o deixaria na prisão
Eu não diria que isso é uma repreensão
Mas eu ainda sou prisioneiro

JMJ - 'Trabalhos' (ritos de umbanda e bruxaria) em dueto com a exaltação do homossexualismo entre católicos





Jornada Mundial da Juventude do Orgulho Gay, só cego não vê






 - Não consigo entender o que um sacerdote, leigos católicos vão fazer num local assim!

Se lá fossem para tentar converter estes pagãos animistas, ótimo, porém, dar apoio a tanta ignorância e até participar da macumbaria, sem dúvida nenhuma estão negando a Fé em Jesus Cristo, ao Santo Evangelho e à sua Igreja.

Pois é, do jeito que as coisas caminham, vai faltar [preservativo] nessa JMJ Cor de Rosa, Arco Iris, Gayzista. Não consigo entender o estado de cegueira em que se encontram os organizadores desta JMJ, qualquer um vê claramente que ela já não é mais católica, parece mais um Encontro do Orgulho Gay.



*** * ***



‘Muita festa para os pretos-velhos’, com a participação de padres e jovens participantes da JMJ



Escravos e antepassados negros serão louvados em ritual religioso na Praia de Pedra de Guaratiba




A costa brasileira voltará a receber negros africanos vindos de um mundo bem diferente do nosso. E que se chama plano espiritual, (afirmam os adeptos das religiões-afro), que diferentemente do que acontecia na época da escravidão, preparam uma recepção com muita festa para os pretos-velhos, como são chamados e conhecidos os espíritos dos antigos escravos.

E o desembarque deles no mundo terreno acontecerá neste domingo, a partir das 10h, na orla de Pedra de Guaratiba. É que o bairro sedia o "2º Encontro Inter-religioso para a juventude e homenagem aos pretos-velhos e à escrava Anastácia". O primeiro foi no ano passado, em Sepetiba.

O evento vai reunir padres, pastores e até jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude.

— O seminário é para ajudar os jovens a seguir o caminho verdadeiro da paz, do respeito e da dignidade humana — explica Jupira Nascimento, a mãe Fomo de Ewa, organizadora da festividade religiosa.


População poderá até tomar passe de graça

Na orla de Pedra de Guaratiba, será possível tirar qualquer impureza do corpo sem entrar na água. Basta um passe com os espíritos dos pretos-velhos, que vão incorporar nos médiuns, durante a sessão espírita ao ar livre.

— Eles purificam as pessoas trabalhando com arruda, guiné e até com a fumaça do cachimbo — afirma Mãe Fomo de Ewa.

O mesmo acontece a cada dois meses na Praça Adolfo Lemos, mais conhecida como Praça de Preto-Velho, em Inhoaíba. O local é ponto de culto espírita bem em frente à imagem de Tia Maria do Sul de Minas, a escrava de um fazendeiro local que foi ama de leite do filho dele.


— Mantenho os cultos aqui para divulgar a religião, já muito discriminada. Mas sem impor ela a ninguém — conta Mãe Penha Ferreira, organizadora dos cultos na praça.

ABSURDO - Grupo gay "católico" prepara a sua "contribuição" para a Jornada Mundial da Juventude





 O QUE AS AUTORIDADES ECLESIÁSTICAS TÊM A DIZER SOBRE ISSO?



"As pessoas nos acham masoquistas. Não é isso. Somos católicos e gays. Uma é a expressão da espiritualidade. A outra, da sexualidadeAssim a psicóloga Cristiana Serra, de 39 anos, explica o porquê da criação, há sete anos, do Diversidade Católica. O grupo se prepara para receber jovens com o mesmo perfil, que virão de todo o mundo, para a Jornada Mundial da Juventude, em julho.
Não é para fazer piquete ou pedir aceitação do Papa. Vamos conversar com jovens sobre como é ser gay dentro da Igreja - diz o professor Hugo Nogueira, de 42 anos, um dos organizadores do evento


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Fonte: Extra Globo
Grupo Diversidade Católica prepara evento paralelo à Jornada Mundial da Juventude para discutir como é ser gay dentro da Igreja católica
Grupo Diversidade Católica prepara evento paralelo à Jornada Mundial da Juventude para discutir como é ser gay dentro da Igreja católica Foto: Wilson Mendes / Extra


"As pessoas nos acham masoquistas. Não é isso. Somos católicos e gays. Uma é a expressão da espiritualidade. A outra, da sexualidade". Assim a psicóloga Cristiana Serra, de 39 anos, explica o porquê da criação, há sete anos, do Diversidade Católica. O grupo se prepara para receber jovens com o mesmo perfil, que virão de todo o mundo, para a Jornada Mundial da Juventude, em julho.

- Não é para fazer piquete ou pedir aceitação do Papa. Vamos conversar com jovens sobre como é ser gay dentro da Igreja - diz o professor Hugo Nogueira, de 42 anos, um dos organizadores do evento, que acontece na Unirio, no auditório Vera Janacopulos, 25 de julho, de 14h a 18h.

São pessoas com histórias parecidas com a do músico Pedro Borges, de 28 anos.

- Sempre fui católico, até que descobri minha sexualidade. Não foi tranquilo, mas tudo muda quando se vê que o padre não é um mágico, mas uma pessoa que deve orientar a fé - diz Pedro, que é voluntário da Jornada.



Cristiana Serra diz que é possível conciliar a sexualidade homoafetiva e a fé católica
Cristiana Serra diz que é possível conciliar a sexualidade homoafetiva e a fé católica Foto: Wilson Mendes / Extra


Não faltam relatos de jovens "feridos na alma" por um ambiente conservador.

- Um menino cortou os pulsos. Alguns documentos oficiais são de um assédio moral devastador. Como padre, vejo que a Igreja deve receber todos - diz um dos raros sacerdotes, que prefere não se identificar, a ouvir confissões de gays no Rio.

Os que fazem parte do grupo confessam seus pecados, não vêem a sexualidade como pecado, mas condição natural, e comungam.

- Hóstia não é medalha de comportamento. É símbolo da fé - defende Hugo.

O posicionamento não é consenso. Apesar de o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, ter se manifestado a favor da acolhida das pessoas de qualquer orientação sexual, conferir sacramentos a elas é tabu.

- Cito Bento 16: o cristianismo não é um conjunto de proibições - pensa o padre.

Outro padre que estuda a sexualidade é o jesuíta Luís Corrêa Lima. Em artigos, ele aponta brechas que garantem aos gays acesso à Igreja.

"Uma carta da Cúria Romana, de 1986, afirma que nenhum ser humano é mero homo ou hétero. Ele é, acima de tudo, criatura de Deus e destinatário de Sua Graça".

‘Mandou orar, jejuar e tomar banho frio’



A ex-freira Rosilene Calheiros: ‘padres disseram que eu estava no inferno’
A ex-freira Rosilene Calheiros: ‘padres disseram que eu estava no inferno’ Foto: Wilson Mendes / Extra


Rosilene Calheiros

49 anos, ex-freira, religiosa atuante e programadora

“Sempre fui muito religiosa, o arcebispo jantava na minha casa, conhecia todos os padres. Eu tinha 17 anos, no início da década de 1980, quando não aguentando mais procurei um padre para confessar: "estou apaixonada por uma menina". Apesar de ter me mandado orar, fazer jejum e tomar banho frio, ele me disse que eu iria para o inferno. Eu vivi lá por anos, até que encontrei um monge beneditino. Ele foi o primeiro que me disse que eu não estava no inferno, que era para eu ser como minha natureza mandava. Daí as coisas melhoraram e segui a vida religiosa. Entrei para um convento e tive sorte de a monja me aceitar, pois disse a ela logo que cheguei. Fiquei seis anos lá, até que, com medo dos votos de obediência, pedi licença e não voltei. Casei e tenho minha família e minha fé.”


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