Nós do Blog Core Catholica comunicamos a todos os leitores o falecimento de Flávio Ibere Aguiar, parente de um membro da equipe, ocorrido ontem, dia 18/01/2016 às 22 horas.
Pedimos orações e missas pela sua alma, que Deus o tenha em sua infinita misericórdia e que Nossa Senhora interceda por ele.
Requiem aeternam dona eis, Domine, / Et lux perpetua luceat
eis.
Fidelium animae, per misericordiam Dei, requiescant in pace. Amen.
Pedimos encarecidamente por orações (memento da missa, sobretudo) a todos os sacerdotes e leigos leitores do blog pela saúde de Flávio Ibere Aguiar que se encontra em estado grave.
Cidade do Vaticano (RV) – Em seu
primeiro vídeo dedicado a divulgação de suas intenções de oração mensais, o
Papa pediu ao Apostolado de Oração e a todos os homens e mulheres de boa
vontade que rezem pelo diálogo inter-religioso.
“A MAIORIA DOS HABITANTES DO
PLANETA DECLARA-SE CRENTE. ISTO DEVERIA SER MOTIVO PARA O DIÁLOGO ENTRE AS
RELIGIÕES”, DIZ O PONTÍFICE NO INÍCIO DO VÍDEO AO RESSALTAR QUE A DIVERSIDADE É
UMA RIQUEZA.
“NÃO DEVEMOS DEIXAR DE REZAR POR
ISSO E COLABORAR COM QUEM PENSA DE MODO DIFERENTE”, AFIRMOU O PAPA.
“CONFIO EM BUDA. CREIO EM DEUS.
CREIO EM JESUS CRISTO. CREIO EM DEUS, ALÁ”, DIZEM OS REPRESENTANTES BUDISTAS,
HEBREUS, CATÓLICOS E MUÇULMANOS E, A SEGUIR, O PAPA RECORDA:
“MUITOS PENSAM DE MODO DIFERENTE,
SENTEM DE MODO DIFERENTE, PROCURAM DEUS OU ENCONTRAM DEUS DE MUITOS MODOS;
NESTA MULTIDÃO, NESTA VARIEDADE DE RELIGIÕES, SÓ HÁ UMA CERTEZA QUE TEMOS PARA
TODOS: SOMOS TODOS FILHOS DE DEUS”.
“CREIO NO AMOR”. FOI O QUE
AFIRMARAM TODOS OS SACERDOTES DAS DIFERENTES RELIGIÕES PARA QUE FRANCISCO,
ENTÃO, CONFIASSE AS SUAS INTENÇÕES.
“CONFIO EM VOCÊS PARA DIFUNDIR A
MINHA INTENÇÃO DESTE MÊS: QUE O DIÁLOGO SINCERO ENTRE HOMENS E MULHERES DE
DIFERENTES RELIGIÕES PRODUZA FRUTOS DE PAZ E DE JUSTIÇA; CONFIO NA TUA ORAÇÃO”.
Quecompete
a um católico, apostólico, romano verdadeiro pensarsobre
isso?
A DIVERSIDADE É UMA RIQUEZA -
Palavras de Francisco...
Então,pergunta-se,
será “uma riqueza”que
haja religiões falsas?Sendo
assim, se a Religião fundada por Jesus Cristo(Verdadeiro
Deus e Verdadeiro Homem) equivale ao culto de Buda, Maomé, entre tantas outras
religiões falsas, que sentido teve a obra da Redenção?
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Noutra ordem de ideias, se isso (por palavras, atos
e gestos) é admitido por um Pontífice, “àquoibon”, por exemplo,
ter vindo a lume a DeclaraçãoDominus Iesus, da
Congregação para a Doutrina da Fé, no ano 2000? Como é sabido, esse documento
assinala: "Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade
histórica - radicada na missão apostólica - entre a Igreja fundada por Cristo e
a Igreja Católica: ‘Esta é a única Igreja de Cristo [...] que o nosso Salvador,
depois da ressurreição, confiou a Pedro para apascentar (Dominus Iesus, n. 16).
Prossegue: "Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja
por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade (Cfr.
Act XVII, 30-31) (...), o que exclui de forma radical a mentalidade
indiferentista, imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que
‘tanto vale uma religião como outra’" (Dominus Iesus, n.22.)
É possível conciliar a atitude
atual do Papa Francisco com o texto acima?
Quando veio a
público aDominus Iesus,
houve quem receasse ser uma manifestação apenassó proforma, isto é, não para
ser levadopositivamentea sério. Aliás,
essa tem sido uma constante em pronunciamentos emanados das mais altas esferas
eclesiásticas, no contexto da Igreja pós-conciliar, sobretudo quando se propõem
“retificar” erros e abusos introduzidos nas últimas décadas.As “correções de
rota”, com frequência, são anunciadas, mas não se efetivam. A um observador com
um mínimo de atenção e imparcialidade, esse sistema inócuo de operar da Santa
Sé, ou de outros organismos diretivos da Igreja, não terá passado despercebido.
A verdade
inconteste é que, tanto no campo religioso como na esfera temporal,comumenteas forças
revolucionáriascaminhamassim:dois passos para a
frente, dois para trás. Em seguida, por vezes, um grande salto no abismo.
Acerca do conceito
de “única” Religião verdadeira, o que se verificou durante o Vaticano II?
De fato, durante o
Concílio, afirmando-seque as religiões
falsas continham“sementes de
verdade”,foi omitidoo essencial:só há uma Igreja
verdadeira, é a Igreja Católica. Por causa dessa gravíssima e insanável omissão,assumiu um ímpeto
quase frenético umtraço fundamental
da“autodemolição”
eclesiástica, isto é, oecumenismo
irenista.
Durante 40 anos,pari passu, o
relativismoacabouentronizado na
Igreja, abalando todas as certezas de legiões de católicos, muitos doas quais,
infelizmente, tíbiosepouco instruídos
nas verdades da fé.
A certa altura dessa
derrocada, estandoa convicção sobre
a origem divina da Igreja Católica jádeverasesmaecidano fundo das almas,
o Vaticano reafirmou, de modo abrupto e extemporâneo, a verdade que obnubilada
estivera: éa Igreja Católica,
sim,a verdadeira
Igreja de Cristo.Ora,intentando“tapar o sol com a
peneira’, o documento DOMINUS IESUSnão deixou deafrontar a lógica
e a linguagem:pretendeu
‘comprovar’ que“subsiste”equivaleria ao
verbo“é”. Equação
bizarra: a Igreja de Cristo SUBSISTE na Igreja Católica (Vaticano II); a Igreja
de Cristo É a Igreja Católica (Dominus Iesus,CardealRatzinger, Sagrada
Congregação para a Doutrina da Fé). A quadratura do círculo...
Dado que a essa
declaração não se seguiram medidas efetivas para cercear a avalanche de erros
que grassam impunes nos meios católicos, muitos interpretaram a intervenção da
Congregação para a Doutrina da Fé (ex-Santo Ofício) como letra morta. Com
efeito, em meioà indiferença mais
ou menos generalizada,essa publicação
caiu como gota d’água numa fornalha.Pode-se afirmar
que tenha sido de real valia, para esclarecer os espíritos e corrigir os rumos
da ‘autodemolição’ pós-conciliar? Nenhuma mente sensata ousaria afirmá-lo sem
cair no ridículo.
Quinze anos atrás,
quando o Vaticano emitiu essa Declaração,a Igreja Católica,
pela via dos fatos,de há muito jáforadestronada pelosmesmospróceres da Igreja
moderna, artífices da ‘autodemolição’, Concretamente falando, analistas idôneos
consideraram desde logo essa “retificação” destituída de alcance prático. De
fato, o mal já estava feito e, em larga medida, consolidado. O desdobramento
dos fatos viria a comprovar essa terrível iveprevisão.
Sobejam agora
razões para suspeitar que essa “retificação”, tardiamente feita, longe estivera
de ser concebida para chegar às derradeiras consequências, isto é, para coibir
com intransigência o erro. Propriamente, foi o que ocorreu, caindo no mais
completo esquecimento e descaso. Inquestionável o diagnóstico: abateu-se
glacial silêncio sobre a mencionada Declaração da Santa Sé.
*** *** ***
Confrontando agora, de forma clara
e insofismável, o que foi reafirmado na citada Declaração (DOMINUS IESUS) com o
que lemos acima (da parte de Francisco), o que cabe concluir?
Estamos em face de
um descompasso notório. Não fosse pelo cotejo de ambas as declarações,
simplesmente por um rápido golpe de vista na linha geral deste pontificado.
Sem dúvida, não
haverá quem ouse desmentir esta verdade palmar:Francisco,no dia-a-dia,
comporta-se comoum líder ecumênico,
pontifex maximus, de uma neo-religião universal, sob os aplausos ou a inércia
da ex-opinião públia católica. A bem dizer, em sentido definidamente oposto
àquilo que se deveria esperar da mais alta autoridade da terra, ou seja, do
Sucessor do Príncipe dos Apóstolos.
No caso em apreço,
quando afirmar, de forma pasmosa, que a ‘diversidade’ [sic!] em matéria de
religião constitui uma riqueza, Francisco faz eco àquilo que, em sem número de
círculos do ‘progressismo’ católico, é hoje subentendido por'Igreja': uma
promíscua ONU DAS RELIGIÕES.
De modo escandaloso, portanto, o
atual pontificado — tragédia ímpar com a qual se defrontam os católicos zelosos
de nossa Santa Religião —, ora de um modo, ora de outro, concorre para
confundir e abalar o que resta de princípios católicos em legiões de espíritos
desavisados e confusos.
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Em face desse quadro apocalíptico,
cumpre indagar: quem ainda é católico na Igreja Católica? Noutros termos, quem
ainda entende a Religião Católica, o “ser católico”, em consonância com a
tradição bimilenar da Igreja?
Aninguém
será dadorespondercom
precisão a essa pergunta, entretanto crucial para o desenrolar do século XXI. É
uma incógnita que percorre continentes e consciências.
De líquido e certo, que se pode
esperar?
Faz quase cem anos, em Fátima,
Nossa Senhora prognosticou a vitória de Seu Coração Imaculado. A Mãe de Deus,
Medianeira universal de todas as graças, é incapaz de lograr a humanidade.
Antes desse desfecho triunfal de
Maria, que gigantescos desafios nos aguardam?
São Bernardo
aponta-nos o caminho seguro: “ Se Ela te sustenta, não cairás; se Ela te
protege, nadas terás a temer; se Ela te conduz, não te cansarás, se Ela te é
favorável, alcançarás o fim.
E assim verificarás, por tua
própria experiência, com quanta razão foi dito: ‘E o nome da Virgem era
Maria’”.(cf.
Louvores da Virgem Maria, Super missus, 2ª homilia, 17 - apud Pierre Aubron SJ,
L'oeuvre mariale de Saint Bernard, Editions du Cerf, Paris, Les Cahiers de la
Vierge, nº 13-14, março de 1936, pp. 68-69).