‘Quero me vingar daquele que reina lá em cima’
Karl Marx
Livro impressionante, a merecer urgente atenção de um bom
editor nacional é, sem sombra de dúvida, este “Marx and Satan”, do reverendo
Richard Wurmbrand (Living Book Company, Bartlesville, USA, 1986). A edição que leio, a oitava, data de 2002, porém em 2008 o
livro já cruzara a 20ª impressão e fora traduzido para o russo, chinês, alemão,
romeno, eslovaco, húngaro e albanês – não por acaso línguas de países que
constituíam a antiga Cortina de Ferro e materializavam, na prática, as teorias
demoníacas de Karl Marx.
Download: Era Karl Marx um satanista?
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No histórico, o livro de Wurmbrand começou como uma pequena
brochura que continha algumas anotações sobre as possíveis ligações entre Marx
e a igreja satânica. Posteriormente o autor, durante 14 anos prisioneiro nos
campos de concentrações da Romênia comunista, levantou uma quantidade enorme de
documentos e correspondências e aprofundou pesquisa biográfica minuciosa em
torno do “filódoxo” alemão, mormente no período em este freqüentou a
Universidade de Berlim, sem deixar de lado, no entanto, a temporada em que
viveu na próspera cidade de Colônia (1842), onde trabalhou como co-editor da
“Gazeta Renana” – fase em que Marx, negando Deus, “tornou-se um adorador de
Satã e partícipe ativo e regular de práticas e hábitos ocultistas”.
De fato, nesta época, conforme registra Wurmbrand com riqueza de detalhes, Marx mudou inteiramente de conduta. Longe da casa paterna, ao repudiar Cristo, ele tornou-se um beberrão violento. (Habitualmente, quando embriagado, para não pagar os credores, partia para a briga – sendo autuado, certa feita, por porte de arma). Então, na qualidade de co-presidente do “Clube Tabernário”, que tinha como associados um bando de estudantes [bêbados], Marx organizava rituais de magia negra, professando a idéia de “chutar Deus do Reino Celestial”. Por qualquer razão, ou sem razão nenhuma, voltava-se para o alto e proclamava, em ira incontida: “Eu o destruirei! Eu o destruirei!”.
O próprio pai de Marx, Heinrich (um advogado judeu convertido ao cristianismo luterano), na ocasião, ao saber que o filho tinha “colocado novos deuses em lugar dos antigos santos” (confissão de Marx), tentou chamar sua atenção, por carta, lamentando o estranho comportamento do jovem radical: “O teu progresso, a querida esperança de ver teu nome algum dia ter grande reputação, e tua riqueza terrena não são os únicos desejos de meu coração. Essas são ilusões que tive há muito tempo, mas posso assegurar-te que a realização delas não me teria feito feliz. Apenas se teu coração permanecer puro e bater humanamente e se nenhum demônio for capaz de desviar teu coração de sentimentos melhores, apenas assim serei feliz”.
Ao lamento da carta paterna, Marx deu o calado como resposta, cortando a correspondência com o pai, salvo no caso de bilhetes curtos para pedir crescentes somas em dinheiro para saldar dívidas provenientes das bebedeiras homéricas e gastos com os rituais ocultistas.
Na mesma época, Marx ficou obcecado pela leitura do “Fausto”, a peça teatral de Goethe em que o personagem central faz um pacto com a figura de Mefistófeles, o “diabo em pessoa”. Num impulso, o futuro “Doutor do Terror Vermelho”, para tornar público a sua nova crença, escreve um drama intitulado “Ulanem” - anagrama de Emanuel, nome bíblico de Cristo -, tempos depois encenado e representado pelo próprio autor.
No texto, medíocre, mas considerado de natureza confessional, Marx revela o objetivo que marcará todos os atos de sua atribulada existência, qual seja, “a idéia de expulsar o Criador de sua morada e, ele próprio, Karl Marx, substituí-lo”. No último ato de “Ulanem”, em tom apocalíptico, assim se exprime o imperioso cultor de Satã: “Os vapores do inferno enchem o cérebro, até que fico louco e meu coração muda muito. Vês esta espada? O Príncipe das Trevas me vendeu. Para mim, ele marca o compasso e ordena os sinais. Cada vez mais atrevido, eu danço a dança da morte. E só então poderei caminhar triunfante, como um Deus, através das ruínas do seu Reino”.
Dado curioso, a mudança de Marx não se deu apenas no plano espiritual. Segundo anota Karl Heinzen, jornalista que trabalhou com ele na “Gazeta Renana”, a transformação se manifestou, também, no aspecto seu físico. “De jovem esbelto, ele se transformou num tipo atarracado, de lábio inferior incomumente grosso e de tez amarelo-sujo, acentuada pelos cabelos negros e espessos que pareciam brotar-lhe de quase todos os poros da face, dos braços, da orelha e do nariz. Cabeludo, com sua juba negra retinta e olhos enlouquecidos por um espírito de fogo perverso, Marx era a imagem de Lúcifer, o anjo decaído”.
O mesmo Heinzen relata que, certa noite, depois de uma bebedeira, querendo parodiar Mefistófeles numa cena do “Fausto”, Marx “aproximou-se e deu a entender que eu estava sob seu poder. Com malícia de pretendido demônio, começou a me agredir com ameaças e tapas. Adverti-o a sério que o trataria do mesmo modo. Como nada adiantasse, derrubei-o com um sopapo num canto da sala. ‘Há um prisioneiro lá dentro...’ - caçoou ele, numa imitação precária de Mefistófeles”.
Mais tarde, consolidada a personalidade demoníaca, Marx observa, em correspondência para Engels (segundo Franz Mehring, em “Marx – Story of His Life”): “A abolição da religião como uma felicidade ilusória dos homens é um requisito para a verdadeira alegria deles. O chamado para o abandono de suas ilusões acerca de suas condições é um chamado para abandonar uma condição que requer ilusões. A crítica da religião é, portanto, a crítica deste vale de lágrimas de que a religião é o halo”.
Marx se deu mal na sua pretensão de abolir a religião sobre a face da terra. A crença na existência de uma força transcendente, considerada como criadora do Universo, nunca esteve tão presente na vida da humanidade - em que pese a ingerência do “neodarwinismo” e a “singularidade” de teorias impossíveis de comprovar como a do Big Bang.
O Cristianismo, por sua vez, infenso à fricção da excomungada “Teologia da libertação”, nitidamente anticristã, cada vez mais se propaga em número de fiéis, a fortalecer a crença no Cristo filho de Deus.
Quando à Marx, reconheça-se, o seu espírito maligno permanece atuante - como o do próprio Satã, de resto –, a iludir facções de deserdados que, sob seus vapores, alargam as dores do mundo.
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Trecho do livro:
"... Caracteristicamente, "Oulanem" é uma
inversão de um nome santo: é um anagrama de Emanuel, nome bíblico para Jesus,
que em hebraico significa "Deus conosco". Tais inversões de nomes são
consideradas eficazes na magia negra. Somente poderemos compreender o drama
Oulanem, se ouvirmos primeiro a estranha confissão feita por Marx em um poema
intitulado "O Violinista", mais tarde declamado tanto por ele como
pelos seus seguidores:
"Os vapores infernais elevam-se e enchem o cérebro, Até
que eu enlouqueça e meu coração seja totalmente mudado. Vê esta espada? O
príncipe das trevas Vendeu-a para mim." Estas linhas ganham significado
quando se sabe que nos rituais de iniciação superior dos cultos satânicos é
vendido ao candidato uma espada encantada que assegura o sucesso. Ele paga por
ela, assinando, com o sangue tirado dos pulsos, um pacto segundo o qual sua
alma pertencerá a Satanás após a morte. E agora uma citação do drama Oulanem:
"Pois ele marca o compasso e dá os sinais. Cada vez mais
ousado, eu me entrego a dança da morte. Eles também são Oulanem. Este nome
ressoa fortemente como a morte. Soando até morrer em vil rastejo. Pare! Agora o
agarrei! Ergue-se da minha alma Tão claro como o ar, tão forte como meus
próprios ossos. Contudo os meus braços são possuídos de força Para agarrar e
triturar você (você = humanidade personificada). Com a força de um furacão.
Enquanto para nós ambos, o abismo se abre nas trevas. Você
afundará, e eu seguirei gargalhando. Sussurrando em seus ouvidos:
"Desça, venha comigo amigo".
A Bíblia que Marx estudou nos seus anos de colégio, e que ele
conhecia bastante bem na idade madura, diz que o diabo será amarrado por um
anjo e lançado no abismo sem fundo (abyssos em grego: Apoc. 20:3). Marx deseja
arrastar toda a humanidade para esse abismo reservado para o diabo e seus
anjos. Quem fala através de Marx nesse drama? É razoável esperar-se que um
jovem estudante nutra como sonho de sua vida a visão da humanidade entrando no
abismo das trevas ("trevas exteriores" é uma expressão bíblica para
"inferno") e ele próprio escarnecendo ao seguir após aqueles que ele
conduziu à incredulidade? Em nenhum lugar do mundo esse ideal é cultivado,
exceto nos rituais de iniciação da igreja de Satanás, em seus mais elevados
estágios.
Aproxima-se a hora da morte de Oulanem. Suas palavras são:
"Arruinado, arruinado. Meu tempo esgotou-se. O relógio
parou, a casa do pigmeu desmoronou. Breve apertarei a eternidade ao peito, E
breve bradarei gigantescas maldições sobre a humanidade."
Marx admirava as palavras de Mefistófeles em Fausto:
"Tudo o que existe é digno de ser destruído." Tudo
- inclusive o proletariado e os camaradas. Marx citou essas palavras em O 18º
Brumaire. Stálin agiu de acordo com elas, destruindo até mesmo a sua própria
família. A seita satanista não é materialista. Ela crê na vida eterna. Oulanem,
o personagem por quem Marx fala, não nega a vida eterna. Ele a defende, mas
como uma vida de ódio elevado ao extremo. É importante notar que a eternidade
para os demônios significa "tormento". Jesus foi acusado dessa forma
pelos demônios: "Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo'?" (Mat.
8:29) O mesmo sucede com Marx:
"Ah, eternidade, ela é a nossa eterna mágoa, Uma
indescritível e imensurável morte, Vil e artificialmente concebida para nos
escarnecer, Nós próprios automatizados, cegamente mecânicos,
Feitos para sermos o calendário louco do tempo e do Espaço,
Não tendo propósito, a não ser de acontecer, para ser arruinados."
Começamos a entender o que sucedeu ao jovem Marx. Ele tinha
convicções cristãs, mas não vivia uma vida compatível com elas. A
correspondência que trocou com seu pai testifica que ele dissipava grandes
somas de dinheiro em prazeres, e mostra também suas constantes discussões com a
autoridade paterna sobre este e outros assuntos. Nessa época, ele pode ter sido
envolvido nas doutrinas altamente secretas da Igreja de Satanás, e ter recebido
os rituais de iniciação.
Satanás fala através de seus adoradores, que o vêem em suas orgias alucinatórias. Assim, Marx é apenas o porta-voz de Satanás, quando declara: "Desejo vingar-me d' Aquele que governa lá em cima." Vejamos o final de Oulanem:
"Se existe algo que devora, Pulo para ser engolido,
embora deixando o mundo em rumas Este mundo que se avoluma entre mim e o
abismo, Eu o reduzirei a pedaços com as minhas continuas maldições. Lançarei
meus braços ao redor da sua rude realidade. Abraçando-me, o mundo passará
silenciosamente. E então mergulhará no nada absoluto, Morto, sem qualquer vida:
isso seria realmente viver." (Todas as Citações de Oulanem e dos poemas
são da obra de Robert Payne O Desconhecido Karl Marx, New York University
Press, 1971). Em Oulanem, Marx faz o mesmo que o diabo; destina toda a raça
humana à perdição. Oulanem provavelmente é o único drama do mundo no qual todos
os personagens estão cônscios de sua própria corrupção, que ostentam e
proclamam convictamente. Neste drama, não há brancos e negros. Não há Cláudio e
Ofélia, ou Iago e Desdêmona. Nele todos são negros e todos revelam aspectos de
Mefistófeles. Todos são satânicos, corruptos e condenados.
Quando escreveu isso, Marx, um gênio precoce, tinha dezoito
anos. O plano de sua vida já havia sido estabelecido. Não havia qualquer
palavra quanto a servir à humanidade, ao proletariado ou ao socialismo. Ele
desejava arruinar o mundo. Almejava construir para si um trono, cujo baluarte
seria o estremecimento humano.
Nessa época, encontramos algumas passagens críticas na
correspondência trocada por Karl Marx e seu pai. O filho escreve:
"Desceu uma cortina. O meu Santo dos Santos foi feito em
pedaços e novos deuses tiveram que ser instalados". Estas palavras foram
escritas em 10 de novembro de 1837, por um jovem que professara o cristianismo
até então. Ele declarara que Cristo estava em seu coração. Agora não é
mais assim. Quem são os novos deuses instalados em seu lugar?
O pai responde: "Abstive-me de insistir em explicações sobre um assunto
muito misterioso embora parecesse altamente suspeito."
O que era esse assunto misterioso? Até agora nenhum biógrafo
de Marx explicou essas estranhas frases.
Werner Blumeberg, em seu livro Retrato de Marx, cita uma
carta escrita pelo pai de Marx a seu filho, em 2 de março de 1837: "O seu
progresso, a preciosa segurança de ver seu nome tornar-se um dia muito famoso e
o seu bem-estar material não são os únicos desejos do meu coração. Estas foram
ilusões que alimentei por longo tempo, mas posso assegurar-lhe que a sua
realização não me teria tornado feliz. Somente se o seu coração permanecer puro
e humano, e se nenhum demônio for capaz de afastar seu coração dos melhores
sentimentos, somente então eu serei feliz." O que fez com que um pai
expressasse repentinamente o medo da influência demoníaca sobre um jovem filho
que até então fora um cristão confesso? ..."
Fonte: http://cavaleirodotemplo.blogspot.com.br/2009/02/livro-era-karl-marx-um-satanista.html
http://cavaleirodotemplo.blogspot.com.br/2009/03/marx-e-satanas.html
por Ipojuca Pontes | 13.03.2009
Fonte: http://cavaleirodotemplo.blogspot.com.br/2009/02/livro-era-karl-marx-um-satanista.html
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por Ipojuca Pontes | 13.03.2009
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