ALGUNS TRECHOS FRISANTES DA ‘EVANGELII
GAUDIUM’
Fonte: Vatican.va
Só para dar um exemplo, no diálogo com os irmãos ortodoxos, nós, os católicos, temos a possibilidade de aprender
algo mais sobre o significado da colegialidade episcopal e sobre a sua
experiência da sinodalidade [SIC!] [SIC!] [SIC!].
Através dum intercâmbio de dons, o Espírito pode conduzir-nos cada vez
mais para a verdade e o bem. As relações com o Judaísmo 247. Um olhar muito
especial é dirigido ao povo judeu, cuja Aliança com Deus nunca foi revogada,
porque «os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis» (Rm 11, 29). A Igreja,
que partilha com o Judaísmo uma parte importante das Escrituras Sagradas,
considera o povo da Aliança e a sua fé como uma raiz sagrada da própria
identidade cristã (cf. Rm 11, 16-18).
Como cristãos, não
podemos considerar o Judaísmo como uma religião alheia, nem incluímos os judeus
entre quantos são chamados a deixar os ídolos para se converter ao verdadeiro
Deus (cf. 1 Ts 1, 9). [SIC!] [SIC!]
[SIC!]. Juntamente com eles, acreditamos no único Deus que actua na história, e
acolhemos, com eles, a Palavra revelada comum.
252. Neste tempo, adquire grande importância a relação com os
crentes do Islão, hoje particularmente presentes em muitos países de tradição
cristã, onde podem celebrar livremente o seu culto e viver integrados na
sociedade. Não se deve jamais esquecer que eles
«professam seguir a fé de Abraão, e connosco adoram o Deus único e
misericordioso [SIC!] [SIC!] [SIC!], que há-de julgar os homens no último dia». Os escritos sagrados do Islão conservam parte dos ensinamentos cristãos;
Jesus Cristo e Maria são objecto de profunda veneração e é admirável ver como
jovens e idosos, mulheres e homens do Islão são capazes de dedicar diariamente
tempo à oração e participar fielmente nos seus ritos religiosos [SIC!] [SIC!]
[SIC!]. Ao mesmo tempo, muitos deles têm uma profunda
convicção de que a própria vida, na sua totalidade, é de Deus e para Deus.
Reconhecem também a necessidade de Lhe responder com um compromisso ético e com
a misericórdia para com os mais pobres.
253. Para sustentar o diálogo com o Islão é indispensável a
adequada formação dos interlocutores, não só para que estejam sólida e
jubilosamente radicados na sua identidade, mas também para que sejam capazes de
reconhecer os valores dos outros, compreender as preocupações que subjazem às
suas reivindicações e fazer aparecer as convicções comuns. Nós, cristãos,
deveríamos acolher com afecto e respeito os imigrantes do Islão que chegam aos
nossos países, tal como esperamos e pedimos para ser acolhidos e respeitados
nos países de tradição islâmica. Rogo, imploro humildemente a esses
países que assegurem liberdade aos cristãos para poderem celebrar o seu culto e
viver a sua fé, tendo em conta a liberdade que os crentes do Islão gozam nos
países ocidentais. Frente a episódios de fundamentalismo violento que nos preocupam, o
afecto pelos verdadeiros crentes do Islão deve levar-nos a evitar odiosas
generalizações, porque o verdadeiro Islão e uma interpretação adequada do
Alcorão opõem-se a toda a violência. [SIC!] [SIC!] [SIC!]
Excelente e oportuna focalização. O inimagínável está se tornando realidade e a fumaça de Satanaz está dando lugar ao próprio!
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