É grande erro, crer que a faculdade ou
poder de pecar pertença à essência da liberdade. Pelo contrário, essa
defectibilidade da liberdade humana que lhe põe nas mãos o triste privilégio de
poder pecar, é um grande defeito e imperfeição da mesma liberdade, que afeta
unicamente às criaturas defectíveis [...]. A faculdade de poder pecar não é
liberdade, mas sim depravação, libertinagem e, em definitivo, triste e
vergonhosa escravidão. (Es un gran error, en efecto, creer que la facultad o
poder de pecar pertenezca a la esencia de la libertad. Al contrario, esa
defectibilidad de la libertad humana que le pone en las manos el triste
privilegio de poder pecar, es un gran defecto e imperfección de la misma
libertad, sino depravación, libertinaje y, en definitiva, triste y vergonzosa
esclavitud” (ROYO MARIN, Antonio. Jesucristo y la vida cristiana. Madrid: BAC,
1961. p. 16)7.
Onde se encontra então esta liberdade
extremamente procurada?
A liberdade consiste em que o homem siga aquele primeiro impulso que o incita invariavelmente para o bem. De acordo com o ensinamento de Leão XIII, em sua encíclica Libertas praestantissimum: Tal é a lei natural, a mais eminente de todas, escrita e gravada no coração de cada ser humano, pois a própria razão humana ordena fazer o bem e proíbe pecar. Mas esta prescrição da razão humana só pode ter força de lei porque é voz e intérprete de uma razão mais elevada, à qual se devem submeter nosso espírito e nossa liberdade (D 3247). A dignidade do homem exige que ele proceda segundo a própria consciência e por livre adesão [...] O homem atinge essa dignidade quando, libertando-se das escravidões das paixões, tende para o fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios convenientes (VS 42). Assim sendo, o homem verdadeiramente livre não é aquele que faz tudo quanto lhe passa pela cabeça, inclusive o mal, mas é o homem que aceita o seu primeiro impulso bom, o segue sempre e não admite embaraços que venham tolher este impulso.
A liberdade consiste em que o homem siga aquele primeiro impulso que o incita invariavelmente para o bem. De acordo com o ensinamento de Leão XIII, em sua encíclica Libertas praestantissimum: Tal é a lei natural, a mais eminente de todas, escrita e gravada no coração de cada ser humano, pois a própria razão humana ordena fazer o bem e proíbe pecar. Mas esta prescrição da razão humana só pode ter força de lei porque é voz e intérprete de uma razão mais elevada, à qual se devem submeter nosso espírito e nossa liberdade (D 3247). A dignidade do homem exige que ele proceda segundo a própria consciência e por livre adesão [...] O homem atinge essa dignidade quando, libertando-se das escravidões das paixões, tende para o fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios convenientes (VS 42). Assim sendo, o homem verdadeiramente livre não é aquele que faz tudo quanto lhe passa pela cabeça, inclusive o mal, mas é o homem que aceita o seu primeiro impulso bom, o segue sempre e não admite embaraços que venham tolher este impulso.
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