Participe da campanha em desagravo às ofensas a Nosso Senhor da página: Não ofendam mais a Deus, Nosso Senhor, que já está muito ofendido.
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VERDADEIRO DEUS E VERDADEIRO HOMEM
‘EGO
SUM - SOU EU’ (JO 18, 5)
ATTRITUS EST PROPTER SCELERA NOSTRA "FOI DESPEDAÇADO POR CAUSA DE NOSSOS
CRIMES" (ISAÍAS 53,5)
QUAL
A VERDADEIRA FISIONOMIA DO HOMEM-DEUS?
PARA
A SEITA CANADENSE DAVIS PARK CHURCH, JESUS
SURFOU SOBRE A ÁGUA.
PODE
UM CATÓLICO CONCEBER A IMAGEM DE UM JESUS SURFISTA?
*** * ***
QUAL
A VERDADEIRA FACE DO DIVINO MESTRE?
É a do Santo Sudário.
O Santo Sudário de
Nosso Senhor Jesus Cristo é certamente a relíquia mais preciosa e venerada de
toda a Cristandade.
Tendo passado por todo
tipo de vicissitudes e desastres ao longo da História, inclusive um princípio
de incêndio, ele se encontra atualmente na catedral de Turim, Itália, onde é
exposto à visitação dos fiéis em certos períodos.
Trata-se do lençol de
linho que envolveu o corpo sagrado do Salvador, descido ao sepulcro onde
permaneceu por três dias, após os quais ressuscitou. Quis a Providência Divina
que, milagrosamente, a figura de Nosso Senhor ficasse impressa nesse tecido, de
forma indelével e humanamente inexplicável. Foi o modo que Deus Padre encontrou
para legar aos homens a fotografia impressa de seu Divino Filho.
SANTO
SUDÁRIO, SEMPRE PRESENTE NA VIDA DA IGREJA
O Santo Sudário alimentou
a fé e a piedade dos primeiros cristãos, em Jerusalém, sustentou os mártires e
os perseguidos nas catacumbas, inspirou a expansão dos católicos por toda a
vastidão do Império Romano, extasiou os homens da Idade Média e, em particular,
acendeu o zelo dos cruzados. Nas épocas posteriores, de decadência religiosa,
foi ainda o Santo Sudário uma luz de fixação da fidelidade dos fiéis e de
esperança de perdão para toda a humanidade.
Chegamos assim aos
tempos presentes, em que o considerável desenvolvimento das ciências foi
interpretado por muitos ateus, hereges e católicos decadentes como sendo o
dobre de finados da veneração ao Santo Sudário, o qual não teria mais nenhuma
missão a cumprir. As ciências o estudariam, provariam que ele é fruto de simples
confecção humana, talvez até uma falsificação feita na Idade Média.
Verificou-se
precisamente o contrário. Atraídos pela originalidade daquele misterioso
tecido, os mais categorizados cientistas de diversos países, representando os
mais diferentes ramos da ciência, debruçaram-se sobre o Sudário para estudá-lo
e interpretá-lo, mediante os mais sofisticados aparelhos que a ciência
conseguiu inventar, e aplicando os conhecimentos mais recentes. O resultado
foi surpreendente para os detratores do Sudário: ficou provado que a figura ali
impressa não tem qualquer explicação natural.
Mais ainda, os estudos
mostraram que a origem do Sudário se situava na Palestina no primeiro século, e
que a figura nele representada coincidia com a descrição dos Evangelhos, sendo totalmente
inexplicável pela ciência o modo pelo qual fora ela impressa no linho.
A
CONTEMPLAÇÃO DA VERDADEIRA FACE DE NOSSO SENHOR
Qual é o alcance de
nós contemplarmos a Sagrada Face de Nosso Senhor Jesus Cristo?
Sabemos que em todo
homem a face é um símbolo da alma. Contudo, entre nós, ocorre de ser com muita
frequência um símbolo mentiroso. Explica-se: de um lado, muitas vezes os homens
simulam uma fisionomia para encobrir os seus defeitos; de outro, à vista de
nossa propensão ao mal (consequência do pecado de Adão), muitas vezes a face de
um homem — ainda que não intencionalmente — é ambígua, não exprimindo tudo
quanto lhe passa na alma.
Por essa razão, quando
não muito adestrada no assunto, a pessoa pode facilmente não perceber em alguém
o fundo da alma de que aquela fisionomia é um símbolo. Dito em outros termos,
pode não ser capaz de perceber o valor simbólico de certa fisionomia.
Entretanto, não era
assim em Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
Enquanto Homem era Homem perfeitíssimo, era o mais perfeito dos homens que
jamais houve e haverá. Portanto, a Sua fisionomia era, de fato, a expressão
perfeita de Sua santidade insondável.
Olhando a Sagrada
Face, tem-se a impressão viva daquele episódio do Evangelho: os algozes que O
iam prender, perguntaram se Ele era Jesus Nazareno. Foi quando Jesus respondeu:
"Sou Eu!" E todos caíram com a face no chão, isto é, aqueles mesmos
que O iam prender. Tal era a sua majestade, sua segurança. Esta resposta:
"Sou Eu!", lembra a definição que Deus deu de si mesmo a Moisés,
quando Ele apareceu numa sarça ardente. Moisés perguntou quem Ele era. Ele
disse: "Eu sou Aquele que é!" Se disséssemos que esta figura se
define assim: "Eu sou Aquele que é!", estaria absolutamente definida,
porque é uma comunicação com o todo absoluto, uma posse do todo absoluto, uma
segurança de si por onde se vê que Ele é o padrão e a medida de todas as
coisas, e que julga, como Rei e como Deus, todas as coisas, à luz de Si mesmo,
o que é uma verdadeira maravilha.
Ao mesmo tempo,
entrevemos o que poderia conter de divinamente suave e afável o Seu olhar. Igualmente,
o que poderia haver de supremamente afável na linguagem e no timbre de sua voz.
É a coexistência de todas as virtudes, de todas as perfeições, em todos os
graus que possam caber na natureza, como reflexo da natureza divina ligada a
Ele pela união hipostática.
Não menos digna de
nota é a severidade da expressão. Nosso Senhor morreu vítima de um crime atroz.
Noutros termos, do pior de todos os crimes, o crime do deicídio produzido e
operado pelo maior tormento de que há notícia na história.
Olhando essa fisionomia,
vemos que Ele está como um Juiz diante de seus algozes. Verificamos, no olhar
divino, uma rejeição, uma censura, um desacordo, e uma condenação àqueles que O
mataram. Ao pé da letra, expressão verdadeiramente divina. Estaria como a dizer:
"Eu sou a Lei, Eu sou o Juiz, e Eu sou a Vítima! E julgo, a esses três
títulos, o crime que contra Mim foi praticado". Quer dizer, é
verdadeiramente majestoso e assombroso.
A face (no Sudário) é
de homem quase envelhecido pelo sofrimento... A face direita está inchada e a
esquerda contusa; a barba e os cabelos desalinhados e cheios de manchas de
sangue. Contudo, os sentimentos que nela se leem são os mais comoventes e
misteriosos. É um sentimento de infinita tristeza, que envolve toda a
fisionomia, acompanhada de um sentimento de doçura e resignação, misturada da
impressão de serenidade, grandeza, e, sobretudo de MAJESTADE!
O profeta Isaías descreve ainda a aparência
que Cristo teria ao ser açoitado, antes de Sua crucificação. "...sua
aparência estava tão desfigurada, que ele se tornou irreconhecível como homem;
não parecia um ser humano" (Isaías 52:14). Estas palavras descrevem a
crueldade desumana que Ele sofreu a ponto de não mais parecer um ser humano
(Mateus 26:67, 27:30, João 19:3). Sua aparência era tão terrível que as pessoas
olhavam para Ele com espanto.
Muito antes da vinda de Nosso Senhor, o
Profeta Jeremias colocara na boca do Messias: "Ó vós, que passais pelo
caminho, olhai e vede se há dor semelhante à minha dor”(Lam. 1, 12).
Para se compreender o que há de profundo
e misterioso nisso, é preciso imaginar Nosso Senhor dizendo aos Apóstolos:
"Minhas cogitações não são as vossas, e as minhas vias não são as
vossas".
Deflui da fisionomia deste Varão Divino
a impressão de que Ele é cheio das cogitações mais altas, e nas quais Ele vive
permanentemente colocado, de um modo estável. Além disso, Ele é a via. Em
síntese, o que está de acordo com Ele é certo e o que está em desacordo com Ele
é errado. Pode-se imaginar a Cristo dizendo de Si: "Eu sou o caminho, a
verdade, a vida".
Haveria como negar que Ele seja isso em
sua plenitude?
Há, porém, um mistério inviscerado aí,
algo que é próprio do absoluto. Denota prodigiosa certeza que Ele tem a
respeito de si mesmo, e que se expande por todo o seu ser, de um modo indizível:
comunicação com a natureza divina, com a Santíssima Trindade, e, num mesmo
conjunto, a atenção posta nos mistérios de Deus e nos homens, em cujo meio Ele
está. É realmente o Mediador entre Deus e os homens.
Os textos do Evangelho dão a impressão de que o aspecto físico
de Jesus devia ser agradável e atraente. É o que se depreende do impacto que
Ele causava às multidões e também aos enfermos, aos pecadores e às pecadores
(cf. Mc 1,27.37.45; Lc 7,16s...). Esse impacto provinha não somente do vigor
espiritual e religioso de Jesus, mas também da graça de Seu semblante e do Seu
porte. Principalmente o olhar de Jesus deveria fazer estremecer, censurar,
inflamar, como se deduz da locução familiar a São Marcos: "Ele, olhando em
tomo de si, disse..." (cf. Mc 3,5.34; 5,32; 10,23; 11,11).
O CARÁTER DIVINAMENTE SAGRADO DA FISIONOMIA E DA VIDA DE NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO – O TESTEMUNHO DOS MILAGRES POR PARTE DOS JUDEUS E PAGÃOS
DA ÉPOCA
“Eis
o caráter de Jesus Cristo, tal como os Evangelhos o retratam: no que se refere
à inteligência, sublimidade contínua; no que se refere ao coração, ternura
casta e inefável; no que se refere ao poder de vontade, certeza absoluta acerca
de si. Ora [entre outros aspectos], esse caráter é incompatível com o vício
ignóbil, que não ousa nomear-se.
Jesus
Cristo era sincero, acreditava no que dizia. De fato, afirmava que era Deus.
Foi isso que disse aos discípulos, aos amigos. Disse o mesmo ao povo, à suprema
magistratura de seu país. Ele foi condenado à morte e crucificado por causa
dessa afirmação [quer dizer, por causa da afirmação de sua divindade].
Portanto, sabia que era Deus. (...).
Simultaneamente,
a Igreja Católica, filha e esposa de Jesus Cristo, comprova a divindade de seu
Fundador e seestriba nos Evangelhos para provar aos filhos da Igreja a
divindade daquele que a fundou.
Disseram-lhe
os habitantes de Belém: ‘Provai, por meio de alguns milagres, que sois Deus’.
Jesus
Cristo responde-lhes: ‘Consinto em fazê-los. Trazei-me um morto e Eu o
ressuscitarei’.
Com
máxima prontidão, gente do povo sai em busca de um túmulo. Aí chegando, abrem
esse túmulo, onde se encontram ossos ressecados.
Trazendo
esses ossos para junto de Jesus, este os põe em alinhamento certo, revestindo-os
de pele, carne e articulações, e devolve a vida a esse indivíduo.
À
vista desse prodígio, ficam todos num transporte de admiração.
Jesus
volta a dizer: ‘Estais admirados? Trazei agora um leproso e Eu o curarei’.
Assim
que trouxeram um leproso à Sua presença, num instante, Ele o curou.
Assombrados
diante de tais maravilhas, os habitantes de Belém prostraram-se diante dele e o
adoraram, dizendo: ‘Sois verdadeiramente o Filho de Deus’.
Chegando
a Jerusalém notícia dessas maravilhas, [alguns] sentiram muita alegria, mas os
sábios, representantes da nação, experimentaram a maior amargura, tomando a
resolução de atrair [a Jesus] para Jerusalém, a fim de condená-lo [à morte]
(...)”.
Quem teria sido o autor
do relato acima?
Um
‘fundamentalista’ católico — como, nos dias de hoje, muitos ousam apodar aos
verdadeiros fiéis, isto é, aos que não se curvam às imposições do
‘politicamente correto’ da autodemolição eclesiástica em curso?
Estamos nos antípodas
disso.
Eis
a fonte: Extrato do segundo Talmude, ou Talmude da Babilônia, escrito no fim do
século V; redigido por vários rabinos, os quais, após a dispersão dos judeus
sob o reinado de Adriano, retiraram-se para a Babilônia, em cujo território
mantiveram escolas durante alguns séculos (Voy Tela Ignea Satanae, etc;
Alcorf., 168, 2 vols – in 4º). [apud Dictionnaire Apologétique,
MIGNE, p. 772, 773, 775, 776].
Ver, também, La Réligion Chrétienne autorisée
par le témoignage des auteurs paiens, par le P. de COLONIA; et l’Histoire de
l’établissement du christianisme tirée des seuls auteurs juifs et paiens, par
Bullet [idem, ibidem].
*** * ***
QUE
PENSAR, ENTÃO, DE UM JESUS HIPPIE, JESUS ‘POP-STAR’, JESUS ‘ROCKEIRO’ OU JESUS
‘SURFISTA’?
‘APÓS
O CONCÍLIO NÃO CONSEGUIRAM TRANSMITIR CONCRETAMENTE O QUE ESTÁ CONTIDO NA FÉ
CRISTÃ...’ – BENTO XVI
Uma grande revista de circulação nacional estampou em sua capa, anos atrás, o rosto de Jesus rodeado por símbolos hippies, com a seguinte manchete: "Deus é pop". Essa mesma publicação punha em realce peculiaridades desses novos movimentos, ditos ‘juvenis’, que pretenderiam veicular uma fisionomia de Jesus Cristo ‘adaptada à nossa época’ e num contexto de completa dessacralização do cerimonial católico. Assim, por exemplo, falso altar, em forma de prancha; rock n'roll durante os cultos, grandes baladas ‘cristãs’, etc. De uns tempos para cá, essa investida contra a verdadeira imagem do Salvador,e contra a reverência devida aos templos católicos, faz devastações.
De momento, a erisipela da irreverência
blasfema assola Botucatu, onde membros de grupos católicos ‘progressistas’
decidiram divulgar a imagem de Nosso Senhor como surfista!
Isso é o cúmulo da irreverência e deve
despertar máxima indignação.
Tal expediente, que consiste em deformar a
sagrada imagem de nosso Divino Redentor, eis precisamente algo que jamais será
de molde a atrair jovens sérios e sedentos de ideal católico para o recinto
sagrado (aliás, cada vez menos sagrado e mais profano...).
Tais ultrajes contra a fisionomia de Jesus
Cristo constituem mais um capítulo clamoroso do processo de autodemolição da
Igreja, mencionado por Paulo VI, em 1968.
Não será com artimanhas injuriosas à Fé que
se fará cessar a catastrófica crise no seio da Igreja.
A ‘DESCATOLICIZAÇÃO’ DO POVO CRESCE NUM RITMO
GALOPANTE.
Há mais de cinquenta anos, praticamente não
se faz outra coisa senão dessacralizar os ambientes católicos, vilipendiando as
mais santas e legítimas tradições, sob o falacioso pretexto de tornar a
religião mais acessível à multidão. — Com que resultado?
A esse respeito, ouçamos uma voz autorizada.
Eis como o Cardeal Ratzinger, hoje Papa
Emérito Bento XVI, via a situação, dez anos atrás:
“ [...] torna-se patente que a ausência de conhecimentos em matéria de religião é hoje
uma realidade tremenda. Basta falar com as novas gerações [para nos darmos
conta disso]. Evidentemente, após o Concílio não conseguiram transmitir
concretamente o que está contido na fé cristã” (Cfr. “La Razón”, edicióndel
28 de mayo del 2003. www.conoze.com/doc.php?doc=1806 destaques nossos).
Vejamos, no mesmo sentido, o que Bento XVI
afirmou na quinta-feira santa, em abril de 2012: “Os elementos fundamentais
da fé, que no passado toda criança sabia, são cada vez menos conhecidos”.
(destaques nossos).
A quem aproveitou, então, a propalada
“tática” do “aggiornamento”, procedimento surrado, ‘atrasado’ em cinquenta
anos? Positivamente, não ao incremento e à exaltação da Fé...
Ouçamos, neste particular, ainda uma vez, as
esclarecedoras palavras do Papa Emérito, Bento XVI, quando ainda Cardeal:
"Os resultados que se seguiram ao
Concílio parecem cruelmente opostos às expectativas de todos, a começar do papa
João XXIII e depois de Paulo VI [...] Os Papas e os Padres conciliares
esperavam uma nova unidade católica e, pelo contrário, se caminhou para uma
dissensão que — para usar as palavras de Paulo VI — pareceu passar da
autocrítica à autodemolição. Esperava-se
um novo entusiasmo e, em lugar dele, acabou-se com demasiada frequência no
tédio e no desânimo. Esperava-se um salto para a frente e, em vez disso,
ocorreu um crescente processo de decadência [...]. A Igreja pós-conciliar
tornou-se um grande estaleiro. Mas é um estaleiro do qual se perdeu o projeto e
todos continuam a construir segundo o seu gosto”.(Card. Joseph
RATZINGER, Rapportosulla Fede, Entrevistado por Vittorio Messori,
EdizioniPaoline, Milão, 1985, pp. 27-28; destaques e negrito nossos).
Será essa a mais recente novidade do
‘estaleiro’ da Igreja pós-conciliar?
Caminhar em direção a uma igreja ‘fast-food’,
como se diz, ou seja, ao ‘gosto de cada um’?
Ao leitor amigo, católico de princípios e não
apenas de propaganda, a palavra.
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