"O QUE IMPORTA NÃO É O FATO, MAS A VERSÃO" -José Maria Alkmin (1901-1974), político mineiro, Ministro da Fazenda no Governo Juscelino KubitschekAs críticas dirigidas pelos manifestantes ao PT são de que este não é tão comunista como queriam que fosse. Sendo assim, a vitória não é do partido, mas da mentalidade comunista, hegemonicamente presente na cultura popular. Este é o resultado da não oposição ideológica à revolução gramsciana, há décadas invicta em nossa nação.
*** * ***
‘BOBO É CAVALO DO
DEMÔNIO’
Raphael de la Trinité
Sem dúvida, é fácil perceber como se inicia uma
revolução; mais difícil, porém, saber como acaba. Não raro, os líderes se
entredevoram, mais ou menos ao modo de Saturno, que deglute o próprio filho.
Com efeito, desde as revoluções da Cidade Antiga (Grécia e Roma), passando
pelas grandes revoluções do Ocidente (França e Rússia), até chegar aos dias
mais recentes das contundentes agitações de Maio de 1968 na Sorbonne (França),
observa-se isso como regra invariável: os primeiros da fila, dentre os
incendiários, acabam alijados e supressos da luta, em benefício de outros, mais
agressivos, que se lhes sucedem, até o desfecho imprevisível da luta.
Grupelhos sediciosos e aproveitadores sabem
fazer uso de “idiotas-úteis” (segundo a expressão cunhada por Lênin) para os
seus interesses escusos. Não estaria em curso, no infeliz Brasil de nossos
dias, uma manobra de grande envergadura? Nesse magma pastoso, quem está
prestando o serviço de “massa de manobra” para engrossar a caudal dos
descontentes?
“Cui prodest
scelus, is fecit” — é célebre a frase de Sêneca. Sim, “aquele a quem o crime
aproveita foi quem o cometeu”. Essa máxima lapidar, que o Direito Romano
incorporou a si, constitui o fundamento mais estreme da suspeição em Direito
Penal.
A
estrepitosa turbulência que presenciamos no Brasil deve ser interpretada à luz
desse indestrutível axioma.
Em todas as
revoluções, “os pescadores de águas turvas”, coligados aos artífices de
levantes insurrecionais e habilidosos condutores de massas, sempre sabem aonde
querem chegar.
Enquanto o
mundo for mundo, oportunistas e urdidores de maquiavélicos planos sempre
andarão de mãos dadas.
Aqueles eternos ingênuos e otimistas
“companheiros de viagem”, estatelados no chão ou ceifados à primeira hora,
ficarão à margem da estrada, tentando decifrar a chave do enigma — algo que escapa
à sua faculdade de entender.
*** * ***
Por Padre Cristóvão
Fonte: Católicos Ribeirão
Vendo a vibração de certos católicos
ditos conservadores com as manifestações organizadas pelo “Movimento passe
livre” em São Paulo, que eclodiu em outras tantas por todo o país, penso ser
importante alertar para os seguintes aspectos:
1. O movimento é uma organização
geneticamente revolucionária, regida pelos princípios do Fórum Social Mundial
(cf. http://mpl.org.br/node/2). Sua organização é anárquica (http://mpl.org.br/node/5, vide “horizontalidade”) e seus esforços se colocam em sintonia com os dos
demais movimentos de desintegração social, como o gayzismo, o laicismo
beligerante, o etnicismo etc. (cf. http://mpl.org.br/node/1). Embora alegue seu apartidarismo, confessa seu não antipartidarismo.
Parece tão ingênuo e impoluto… E o diz propositalmente para parecê-lo. Mas…
O
princípio para avaliar uma manifestação de massa é o uso político que dela se
faz, que quase sempre não coincide com o motivo declarado explicitamente pelos
manifestantes. De modo que, acima de tudo,
atente-se que a não dependência partidária explícita não é sinônimo de
independência da gerência partidária implícita. Aliás, de onde vem o dinheiro usado pela organização? E o comando para
a mobilização das mídias, que acabaram se transformando em meio direto de
convocação das hostes?
2. As críticas dirigidas pelos manifestantes ao PT são de que este não é
tão comunista como queriam que fosse. Sendo assim, a vitória não é do partido,
mas da mentalidade comunista, hegemonicamente presente na cultura popular. Este
é o resultado da não oposição ideológica à revolução gramsciana, há décadas
invicta em nossa nação.
3. Para quem pensa ser contraditório
a esquerda colocar-se contra si mesma, não se esqueça de que a psicologia
dialética é essencialmente suicida. Desta forma, na elaboração marxista, o socialismo é apenas uma etapa
autodestrutiva para a implantação do comunismo; e aquela, estrategicamente,
seria antecedida eventualmente por outras etapas, de igual modo
autoaniquilatórias. Portanto, o PT é consciente de ser apenas uma etapa a ser
superada naquele horizonte; e isto não é acidental, é totalmente programado para
ser assim.
4. Historicamente, o movimento
revolucionário sempre trabalhou:
a) com uma dinâmica contraditória,
para espalhar confusão e dissolução na sociedade;
b) com a matização dos mesmos
preceitos em modelos diferentes de radicalidade, para fugirem da acusação de
extremismo, enquanto falsamente se encaminham para a execução dos mesmos
objetivos;
c) com a implantação do vitimismo e
da revolta, como elemento aglutinador de forças beligerantes;
d) fazendo com que este laboratório
de engenharia social culminasse com a eliminação de alguns de seus opositores
(a Igreja ou outras instituições conservadoras). Assim, por exemplo, começaram
a revolução francesa e a guerra civil espanhola, todas, na origem, meras
manifestações inocentes de vitimismo e, no fim, assassinas e anticlericais.
Adendo.
Em 1936, aconteceu uma aparição de
Nossa Senhora no Brasil, em Pernambuco, na cidade de Pesqueira, na vila de
Cimbres, num lugarejo denominado Sítio da Guarda. A aparição, pouco conhecida,
foi aprovada pela autoridade eclesiástica da época.
Ali, a Virgem disse a duas meninas:
“Minhas filhas, virão tempos calamitosos para o Brasil! Dizei a todo o povo que
se aproximam três grandes castigos, se não for feita muita penitência e
oração”.
O sacerdote, depois, as interrogou durante
uma aparição, na qual ele perguntava diretamente à Virgem (em latim e alemão,
idiomas ignorados pelas videntes), e Ela respondia às crianças, que lhe
transmitiam a resposta:
“- Que significa o sangue que corre
das vossas mãos?”
“- O sangue que inundará o Brasil”.
“-Virá o comunismo a penetrar no
Brasil?”
“- Sim”.
“- Os padres e os bispos sofrerão
muito?”
“- Sim.”
“- Será como na Espanha?”
“- Quase”.
“- Quereis que se pregue sobre este
assunto?”
“- Sim”.
Tempos depois, a Virgem voltou a
aparecer a uma das videntes, dizendo-lhe: “Nunca mais me manifestarei aqui em
Guarda e os três castigos não virão JÁ, porque o povo está melhor; mas, é
necessário ainda rezar muito e fazer penitência”.
* * *
[Atualização - 18 de junho de 2013,
às 16:12] Apresentamos a seguir artigo
extraído do blog do Planalto, que curiosamente está fora do ar desde o início
da tarde. O link para acesso em cache é este.
A presidenta Dilma Rousseff elogiou,
nesta terça-feira (18), o civismo da população brasileira, que foi às ruas em
manifestações nas principais cidades do país. Segundo Dilma, foi bom ver tantos
jovens e adultos defendendo um país melhor. Em discurso, a presidenta disse
ainda que está ouvindo as vozes pela mudança.
“O Brasil hoje acordou mais forte. A
grandeza das manifestações de ontem comprovam a energia da nossa democracia. A
força da voz da rua e o civismo da nossa população. É bom ver tantos jovens e
adultos, (…) juntos com a bandeira do Brasil, cantando o hino nacional e
dizendo com orgulho ‘sou brasileiro’ e defendendo um país melhor”, disse.
A presidenta afirmou que seu governo
está empenhado e comprometido com a transformação social. Ela citou como
exemplo a elevação de 40 milhões de pessoas à classe média. Segundo Dilma, as
pessoas mudam porque o Brasil mudou, com mais inclusão, elevação de renda,
acesso ao emprego e à educação.
“Surgiram cidadãos que querem mais e que tem direito a mais. Sim, todos
nós estamos diante de novos desafios. Quem foi ontem às ruas querem [sic!] mais.
As vozes das ruas querem mais cidadania, mais saúde, mais educação, mais transporte,
mais oportunidades. Eu quero aqui garantir a vocês que o meu governo também
quer mais, e que nós vamos conseguir mais para o nosso país e para o nosso
povo”, afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário