sábado, 15 de março de 2014

O REINO DO CÉUS É DOS VIOLENTOS




Em Roussay, "durante o sermão contra a intemperança, tão grande era a algazarra no albergue vizinho, que o missionário, descendo do púlpito, para lá se dirige incontinenti. Imitando o gesto de Jesus no Templo de Jerusalém, derruba as mesas, atropela os circunstantes que fogem. Dois homens tentam resistir, mas o Santo, que com toda a facilidade punha uma barrica cheia sobre os joelhos, agarra-os com vigor, empurra-os para fora, ameaçando-os com uma punição mais severa se reincidissem" (p. 278). 

"A missão [de La Chère] continuava. Novo Vicente Ferrer, Montfort semeia prodígios. Desgraçado de quem lhe resiste: é punido de imediato. A doença e a saúde se acham em suas mãos". (p. 187).
 




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 O REINO DO CÉUS É 
DOS VIOLENTOS



 (Da vida de São Luís Maria Grignion de Montfort, pelo padre Louis Le Crom)


"Um dia, na Place Royal, ouviu um oficial blasfemar o santo Nome de Deus. Dirigiu-se a ele energicamente, tratou-o de desgraçado, embora ele estivesse com outros oficiais, e incutiu-lhe tal temor, que o obrigou a imediatamente pedir perdão a Deus e a beijar a terra. O episódio vos pareceria incrível se tivésseis conhecido o oficial" (p. 135). 

Durante uma missão em Nantes, penetra em um botequim mal afamado e "para mostrar de quem é lugar-tenente, o padre põe-se de joelhos no meio da malta frenética e reza uma Ave-Maria. Depois, levantando-se, toma os instrumentos de música, quebra-os contra o chão, derruba as mesas, em uma confusão geral de copos e garrafas. O estupor é geral. Alguns resistem e desembainham a espada. Com um gesto trágico, o Santo avança diretamente para eles, o terço em uma das mãos e o crucifixo na outra. Um resto de fé faz recuar esses infelizes e, apavorados por tal visão, fogem seguidos de todo o bando"
 
(p. 223).

"Em Saint-Pompain havia o mau hábito de realizar feiras [festivas] aos domingos (...). Montfort (...) organizou uma procissão guerreira, e, entoando cânticos, as crianças, as virgens, os penitentes, todos os fiéis, se lançaram ao assalto das prateleiras dos mercadores e da comédia dos dançarinos. Desconcertado, o inimigo fugiu. O padre de Montfort teria composto um cântico que recorda esse fato" (p. 355).

Em Roussay, "durante o sermão contra a intemperança, tão grande era a algazarra no albergue vizinho, que o missionário, descendo do púlpito, para lá se dirige incontinenti. Imitando o gesto de Jesus no Templo de Jerusalém, derruba as mesas, atropela os circunstantes que fogem. Dois homens tentam resistir, mas o Santo, que com toda a facilidade punha uma barrica cheia sobre os joelhos, agarra-os com vigor, empurra-os para fora, ameaçando-os com uma punição mais severa se reincidissem" (p. 278).
 

"A missão [de La Chère] continuava. Novo Vicente Ferrer, Montfort semeia prodígios. Desgraçado de quem lhe resiste: é punido de imediato. A doença e a saúde se acham em suas mãos". (p. 187).
 

Em Saint-Christophe, o casal Tangaran destrata o Santo, que os incitava a restituir certos bens alheios: "Então o homem de Deus deu-lhes a lição merecida: 'Ambos estais apegados aos bens da terra e desprezais os do céu. Vossos filhos não terão êxito na vida, nem deixarão posteridade; caireis na miséria e não tereis sequer com que pagar vosso enterro'. - 'Ora, retrucou a mulher, sempre nos ficarão algumas moedas para o dobre de finados'. - 'E eu vos digo, respondeu o Santo, que não sereis honrados com o toque de sinos em vosso enterro'. A profecia se realizou ao pé da letra. Os dois filhos dos Tangaran, ambos casados, não deixarão posteridade. Crivados de dívidas, Tangaran e sua mulher morreram em uma quinta-feira santa: ela em 1730, ele em 1738; e os dois foram sepultados numa sexta-feira santa, único dia do ano em que os sinos não tocam". (p. 270).
 

Na missão de Esnandes, no momento de ser implantada a Cruz, marinheiros faziam festa numa hospedaria vizinha. "O Santo procurou apelar para a consciência do dono do albergue: trabalho perdido. Então, dominado por uma emoção sobrenatural, disse em tom profético a esse ímpio: 'Infeliz! Tu perecerás miseravelmente, tu e toda a tua família'". A profecia se cumpriu, a tal ponto, que a casa passou a ser conhecida como o 'Albergue da Maldição', e, “quando ruiu, mandou-se benzer a nova construção para afastar a maldição do servo de Deus" (p. 273).
 

(Padre Louis Le Crom, Um Apôtre Marial - Saint Louis-Marie Grignion de Montfort, Ed.
Librairie Mariale, Pont-Chateau, s. d.)


Fonte: Texto retirado do antigo blog odioaheresia
Postado por Bernardo Maria às 08:24:00

A INFANTILIZAÇÃO E O 'DESFIBRAMENTO' DA MISSA CATÓLICA‏




Bajo el título «¿El primer y último concilio pastoral?» - da 

revista tradicionalista "Der Fels"

El provecho que hay que sacar de la infeliz experiencia del Segundo Concilio Vaticano consiste en que la Iglesia estará curada de la tentación de reunir otros concilios pastorales nuevos. La pastoral es efímera de por sí: se adecua a una época determinada. (En una época determinada, por ejemplo, podría ser aconsejable retirarse del mundo antes que lanzarse a él precipitadamente). La pastoral no puede ser objeto de decisiones irrevocables. Por ello tampoco comparto la opinión de Marcel Clement, quien afirma en el «Homme Nouveau», de julio/agosto de 1985, que el Segundo Concilio Vaticano posee, en la vida de la Iglesia, la misma autoridad que los concilios anteriores. Fue el primer concilio pastoral (y en consecuenciatransitorio). ¡Probablemente habrá sido, a la vez, el último!».

Tomado de: KLINGER, E. EL CONCILIO COMO TAREA DOGMATICAEn rev. Salmanticensis (1988), volumen 35, n.º 1-2. Ps 63-75.

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