segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Diálogo das Carmelitas




Diálogo das Carmelitas conta a história do martírio de 16 monjas Carmelitas, vítimas da Revolução Francesa, no ano de 1794. Um Excelente filme que retrata fielmente a realidade sangrenta da Revolução Francesa e a vida contemplativa do Carmelo.





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‘A Última ao Cadafalso’ de Gertrud von Le Fort e ‘Diálogos das Carmelitas’ de Georges Bernanos são dois livros que narram a história do massacre de 16 Carmelitas na época da Revolução Francesa. Cheios de detalhes, estes livros nos comovem pela postura piedosa e corajosa das Carmelitas diante desta revolução que tiravam a força Deus do centro da sociedade. O ‘Diálogos das Carmelitas’ de Georges Bernanos é um livro em forma de diálogos que se baseou no livro ‘A Última ao Cadafalso’ de Gertrud von Le Fort. Ambos merecem nossa leitura e nos enche espiritualmente de grandes sentimentos.



 Clique nos títulos abaixos para fazer download dos livros:


Georges Bernanos
Segundo a Novela de Gertrud von Le Fort
Cenário do R. P. Bruckberger e de Philippe Agostini
Livro de 1960
(Livro escrito em cenas.)


(Gertrud von le Fort)


Precisamos impregnar nossa alma de bons exemplos, muitos se converteram ao ver o massacre das carmelitas de Compiègne e outros decidiram mudar radicalmente de vida, tocados no âmago da alma por aquele exemplo de pureza e santidade, afinal "as palavras convencem, mas o exemplo arrasta" e, não é à toa, que a Igreja nos propõe os santos como modelo de vida a ser imitado! 

"Escrita em 1931, A Útima ao Cadafalso narra a história do martírio de 16 monjas Carmelitas, vítimas da Revolução Francesa, no ano de 1794. Esta Revolução encontrava em sua bandeira os ideais de Liberdade, Fraternidade e Igualdade. Mas ninguém é tão fiel a seus ideais a ponto de suportar, democraticamente, o falseamento  aparente,  por terceiros, de suas intuições salvadoras. E foi isto o que se passou, também, com os propugnadores de tão altos  valores revolucionários.

A imaturidade ainda dissoluta dos que proclamavam a liberdade atropelou e levou à guilhotina os que não cantavam a 'Carmagnole' e não davam, em praça pública, vivas à Nação. O condutor da trama do livro sentencia com justiça, sem nenhuma amargura: "O trágico não foi que nossos ideais tenham sido falsos, mas apenas insuficientes."
   
Mais do que a história trágica de 16 monjas, inofensivas e frágeis, que sobem para o sacrifício final de suas vidas, cantando e testemunhando sua fé. Nela se retrata, cruamente, o permanente problema humano, até hoje irresolvido: O que fazer com o poder? Como usar a força? Ou, em outras palavras, quem é forte? Quem é fraco? Quem é que vence a luta pela sobrevivência? Ou quem é que permanecerá vivo na memória das gerações futuras: os tiranos que usam e abusam do poder ou o povo que, com dignidade, sobe ao patíbulo, testemunhando suas crenças e cantando seus hinos?
   
Gertrud von le Fort concentra suas análises em duas personagens dentro de um mosteiro carmelita: a primeira, Irmã Maria da Encarnação, é forte, goza de raro discernimento das situações, é intremível nas decisões, mostra grandeza e majestade, mesmo quando reduzida ao silêncio e à obediência É a Superiora da comunidade. A segunda, a noviça Blanche de la Force, que as coirmãs teimam em cognominar  'de la Faiblesse', é tímida e amedrontada, frágil e derrotada, trânsfuga do mosteiro e marcada pelo medo desde o útero materno. Vive angustiada, embora creia em si mesma, ou melhor, numa força que parece subjazer a capa frágil de sua personalidade Quem delas está mais preparada para o grande desafio do martírio. Quem cantará mais forte diante da guilhotina?
  
A pessoa é, na verdade, muito mais do que suas aparências, O seu mistério profundo a suplanta, decisivamente, para o espanto de si mesma e para a admiração dos outros Sobre cada vida, quem  poderá dizer a última palavra, lavrar um juízo definitivo? Tentamos fazê-lo, superficialmente, quase todos os dias. Mas o mistério do ser humano deveria recolher-nos a um respeitoso silêncio, pois, para surpresa nossa, a última ao cadafalso pode vir a ser uma monja fraca e amedrontada. Dela pode ser o canto mais forte diante da lâmina reluzente da guilhotina e dos apupos bizarros de uma multidão imbecilizada por ideais mal digeridos. Mais do que nossas coragens, valem as forças estranhas que se escondem palpitantes no fundo do nosso ser, que, pare os cristãos, se chamam de  graça e, para todos os homens, de mistério: O insondável mistério humano, que Gertrud von le Fort tratou tão bem neste livro."


(Frei Neylor J. Tonin, O.F.M.)


PIRUETAS, ACROBACIAS E COREOGRAFIA CARNAVALESCA - PROFANADA A BASÍLICA DE APARECIDA DO NORTE...




A Basílica (moderna) de Aparecida parece ter sido gizada para simbolizar essa "religião" NATURALISTA. VULGAR, ECUMÊNICA, PNEUMÁTICA, HORIZONTALIZADA, IGUALITÁRIA, DESSACRALIZADA, DESALIENADA, DESMITIFICADA...

Desenrolou-se ali o circo de cavalinhos!




Há praticamente cem anos, São Pio X assim se pronunciou sobre o assunto:

“Nada, pois, deve suceder, no templo que perturbe ou, sequer, diminua a piedade e a devoção dos fieis, nada que dê justificado motivo de desgosto ou de escândalo, nada, sobretudo, diretamente ofenda o decoro e a santidade das sacras funções e seja por isso indigno da Casa de Deus e da majestade de Deus. (...). [destaques nossos]

Portanto, para que ninguém doravante possa alegar a desculpa de não conhecer claramente o seu dever, e para que desapareça qualquer equívoco na interpretação de certas determinações anteriores, julgamos oportuno indicar com brevidade os princípios, prescrições da Igreja contra os abusos mais comuns em tal matéria. E por isso, de própria iniciativa e ciência certa, publicamos a Nossa presente Instrução: será ela como que um código jurídico de Música Sacra, e, em virtude da plenitude de Nossa Autoridade Apostólica, queremos que se lhe dê força de lei, impondo a todos, por este Nosso quirógrafo, a sua mais escrupulosa observância. (...).

A música sacra deve possuir, em grau eminente, as qualidades próprias da liturgia e, nomeadamente, a santidade e a delicadeza das formas, donde resulta espontaneamente outra característica, a universalidade. [destaques nossos] — Deve sersanta, e por isso excluir todo o profano não só em si mesma, mas também no modo como é desempenhada pelos executantes. Deve serarte verdadeira, não sendo possível que, doutra forma, exerça no ânimo dos ouvintes aquela eficácia que a Igreja se propor obter ao admitir na liturgia e na arte dos sons. Mas seja, ao mesmo tempo, universal no sentido de que, embora seja permitido a cada nação admitir nas composições religiosas aquelas formas peculiares, que em certo modo constituem o caráter específico da sua música própria, estas devem ser de tal maneira subordinadas aos caracteres gerais da música sacra, que ninguém doutra nação, ao ouvi-las, sinta uma impressão desagradável. (...).

Por tais motivos, o canto gregoriano foi sempre considerado como o modelo supremo da música sacra, podendo, com razão, estabelecer-se a seguinte lei geral: Uma composição religiosa será tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproxima no andamento, inspiração e sabor da melodia gregoriana, e será tanto menos digna do templo quanto mais se afastar daquele modelo.[destaques nossos] (...).

As sobreditas qualidades verificam-se também na polifonia clássica, especialmente na da escola romana, que no século XVI atingiu a sua maior perfeição com as obras de Pedro Luís de Palestrina, e que continuou depois a produzir composições de excelente qualidade musical e litúrgica. A polifonia clássica, aproximando-se do modelo de toda a música sacra, que é o canto gregoriano, mereceu por esse motivo ser admitida, juntamente com o canto gregoriano, nas funções mais solenes da Igreja, quais são as da Capela Pontifícia. (...)”. (cf.“Sobre Liturgia e Música Sacra”, São Pio X e Pio XI, Vozes, 1959, Rio, p. 1, 5, 6 e 7).

Entre os vários gêneros de música moderna, a que parece menos própria para acompanhar as funções do culto é o tem ressaibos de estilo teatral (...)”.[destaques nossos]

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À vista disso, pergunta-se: que juízo faria o Santo Pontífice se soubesse que, um século após haver ensinado tão sábias prescrições,  a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em terras do Brasil, seria transformada num palco para espetáculo de circo?!

Como o leitor poderá ouvir, pela transmissão abaixo, as grotescas exibições circenses, executadas no recinto sagrado, foram efetivamente acompanhadas de músicas circenses, bem como pelo tristemente célebre hino pró-comunista “Pra não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré.

Brasil, país ex-católico, que se ufana de injuriar assim a Mãe de Deus?
Que dizer, então, da CNBB?
Hic taceat omnes lingua...
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