Santo? Insano? Farsante? Amplie seus conhecimentos sobre o assunto
Em 2010
os espíritas de todo o país comemoraram 100 anos do nascimento deste que
consideram o maior "médium" brasileiro, e em 2012 um programa de TV o
elegeu, por meio de votação popular, "o maior brasileiro de todos os
tempos". Podemos sem dúvida considerar o Sr. Francisco Cândido Xavier
(1910-2002), mais conhecido como "Chico Xavier", uma das
personalidades mais populares e também mais polêmicas da história recente do
nosso país. E como a nossa mídia (incluindo grandes emissoras de TV, redações
dos grandes jornais e revistas e o meio artístico em geral) está repleta de
militantes do espiritismo, estamos presenciando atualmente um verdadeiro
festival de apologia à figura de Chico Xavier. Filmes nos cinemas, peças de
teatro, lançamentos de uma infinidade de livros, especiais de TV, matérias de
capa nas revistas...
Mas o fato é que é muito raro a grande mídia abordar as diversas facetas desse
controverso personagem: existe uma outra realidade bem diferente dessa que
estamos acostumados a ver nos meios de comunicação, e que pode ser comprovada
muito facilmente. A revista Voz da Igreja é uma publicação comprometida com a
verdade. Para falar de uma
personalidade tão conhecida, o bom senso e a boa consciência nos obrigam a
abordar o assunto de maneira responsável e imparcial. - Algo bem diferente da
tremenda propaganda que temos presenciado nos meios de comunicação.
Apresentamos uma série de fatos a respeito de Chico Xavier que é desconhecida da maioria. Advertimos que todas as questões aqui colocadas são fundamentadas na pesquisa histórica e documentada, e em depoimentos que foram publicados em veículos sérios e respeitados.
Apresentamos uma série de fatos a respeito de Chico Xavier que é desconhecida da maioria. Advertimos que todas as questões aqui colocadas são fundamentadas na pesquisa histórica e documentada, e em depoimentos que foram publicados em veículos sérios e respeitados.
1. Foi comprovado que Chico Xavier
usou truques de mágica e pirotecnia em "shows de mediunidade" no
começo de sua carreira.
As fotos ao final deste texto retratam algumas dessas exibições. Existem muitas
outras, que se encontram facilmente na internet: em salões alugados, ele se
sentava em frente a uma cortina, diante da plateia. Luzes piscavam por detrás
do pano, e um cheiro de éter enchia a sala. Aos poucos, vultos surgiam atrás
das cortinas e Xavier, junto com outros "médiuns", diziam que eram
espíritos se materializando... Fotos da revista “O Cruzeiro” (1964) mostram
claramente que eram pessoas vestindo lençóis brancos e véus cobrindo a cabeça.
Mesmo assim, alguns ingênuos pareciam acreditar na farsa. O pesquisador
Eurípedes Tahan disse que as pessoas da plateia podiam até tocar as tais
"entidades" e tirar fotos! Nessa época, "médiuns" e mágicos
costumavam viajar pelo país com seus shows. Chico dizia que usava seus
"poderes" para materializar os espíritos. Ele ficava sentado e dizia
se concentrar, enquanto as “entidades” saíam de trás do pano. Curioso é que as
figuras nunca “apareciam” na frente da plateia, como deveriam, se fossem
entidades etéreas se materializando. Convenientemente, elas saiam de trás da
cortina, como se vê nos shows de mágica mais rudimentares. Anos mais tarde, a
farsa foi definitivamente desmascarada, e Otília Diogo, uma das pessoas que se
passava por “espírito” chegou a ser presa. Foi com esses shows que Chico
começou a se tornar conhecido.
2. O sobrinho de Chico Xavier, numa
entrevista ao jornal "O Diário de Minas", confessou que as
psicografias do tio não passavam de farsa.
Amauri
Pena Xavier, sobrinho de Chico, também se dizia "médium" e afirmava
psicografar textos e cartas de pessoas falecidas. Aos 25 anos de idade, sondado
por jornalista do referido jornal, ele declarou, textualmente:"Aquilo
que tenho escrito foi criado pela minha própria imaginação". Na
ocasião, ele também desmascarou o tio famoso, Chico Xavier, dizendo que as
cartas "psicografadas" por ele não passavam de fraude: "Assim
como tio Chico, tenho enorme facilidade para fazer versos, imitando qualquer
estilo de grandes autores. Com ou sem auxílio de outro mundo, ele vai continuar
escrevendo seus versos e seus livros". - O mais incrível é que, depois
dessa, tanta gente tenha continuado a acreditar nas psicografias de Chico
Xavier. Foi nessa época que ele, acuado pelas investigações, saiu de Pedro
Leopoldo e foi para Uberaba, local onde o espiritismo se encontrava em
expansão, onde recebeu apoio.
3.
Em 1971, o repórter José Hamilton Ribeiro, da revista Realidade, visitou as
sessões de psicografia de Chico, e denunciou que ali aconteciam truques para
impressionar os mais crédulos.
Declarou o repórter: "Meu fotógrafo viu um dos assessores de Chico levantar o paletó discretamente e borrifar perfume no ar". Chico era famoso pelo perfume que parecia surgir "do nada" em meio às sessões de “psicografia”. - "As pessoas pensavam que o perfume vinha dos espíritos", completou Ribeiro.
4.
Em muitos livros de Chico Xavier, especialistas encontraram casos claros de
plágio de obras literárias publicadas por diversos autores.
O pesquisador especializado Vitor Moura, criador do website "Obras Psicografadas", comparou trechos dos livros ditos psicografados por Chico com livros de outros autores e descobriu evidências inquestionáveis. Um dos casos mais impressionantes é o da cópia quase literal de trechos da obra "Vida de Jesus", do filósofo Ernest Renan, no livro "Há dois mil anos", que Chico afirmou ter sido psicografado pelo "espírito Emmanuel".