segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas! — 2 de Novembro: O dia dos mortos (Parte III)



Nota do blogue:  Acompanhe esse Especial AQUI.

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas!
30 meditações e exemplos sobre o Purgatório e as Almas
por Monsenhor Ascânio Brandão

Livro de 1948 - 243 pags
Casa da U.P.C.
Pouso Alegre





2 de Novembro

O DIA DOS MORTOS




Finados


É o dia dos fiéis defuntos em toda Igreja. Uma lembrança dos que já passaram e dormem o sono da paz. Qui dormiunt in somno pacis.

Toda a Liturgia recorda o dogma do purgatório e pede-nos orações pelos nossos mortos. A Igreja se cobre de luto e os sacerdotes podem, neste dia, cele­brar três vezes o Santo Sacrifício. As multidões afluem aos cemitérios. É a lembrança de nossos mor­tos despertada. Avivam-se as saudades. Finados! Dia dos mortos! Lembramo-nos deles apenas com al­gumas flores e umas lágrimas que com o tempo se vão estancando, ou procuramos sufragar-lhes as po­bres almas que talvez ainda estejam sofrendo no pur­gatório? Este dia nos foi dado pela Igreja, não para as pompas e manifestações de um sentimentalismo estéril, mas para sufrágio dos mortos. Como se es­quecem disto muitos cristãos! Multidões que enchem os cemitérios, sorrindo e até brincando muita vez, sem orações, sem um pensamento sobrenatural dos mortos! Santifiquemos este dia. Seja, sim, o dia da nossa saudade, mas principalmente seja o do nosso sufrágio.

A Igreja, nossa Mãe, neste dia abre-nos os te­souros das suas indulgências em favor dos mortos. Permite a celebração das três Santas Missas desde a Constituição Apostólica de 15 de Agosto de 1915, de Bento XV. Duas Missas pertencem: uma aos fiéis defuntos em geral e outra nas intenções do Sumo Pontífice. Concede uma grande indulgência, seme­lhante à da Porciúncula, em favor dos defuntos. Aos que visitarem uma igreja ou oratório público ou semi-público, indulgência plenária cada vez aos que en­trarem na igreja e rezarem seis Padre-Nossos e seis Ave-Marias nas intenções do Sumo Pontífice, con­tanto que tenham se confessado e recebido a Santa Comunhão. (P. P. O. 544.)

Que tesouro de indulgência em favor das pobres almas! Mais ainda, todas as Santas Missas celebra­das no dia de finados pelos mortos, e durante a oi­tava gozam do altar privilegiado. A visita ao cemi­tério também neste dia tem uma indulgência plená­ria. Porque nos abre assim a Igreja estes tesouros? Para nos estimular a devoção aos mortos e o zelo pelo sufrágio das almas.

Tudo no Ofício Divino deste dia nos fala da mi­séria humana, pelas lamentações dolorosas de Jó, e repetem gemidos que parecem vir das profundezas do abismo: Miseremini mei! miseremini mei! Saltem-vos amici mei quia manus Domini tetigit me! Tende pie­dade de mim, tende piedade de mim, pelo menos vós que sois meus amigos, porque a mão de Deus me fe­riu. Sim, a mão da Justiça de Deus feriu as pobres almas para santificá-las, purificá-las e torná-las dig­nas do céu.

Com a Igreja, nossa Mãe vestida de luto, vamos chorar nossos mortos, e, rezando por eles, reafirmar nossa fé na imortalidade de nossa alma e na ressur­reição da carne. Digamos de coração: Requiem aeternam dona eis Domine, et lux perpetua Iuceat eis. Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno, e brilhe para elas a luz perpétua!


É possível dialogar ? - Menina muçulmana de 8 anos morre de abusos na noite de núpcias


Quando muçulmanos cobiçam e depois casam com noivas infantes, eles estão apenas emulando o seu profeta “magnífico”. Maomé casou-se com uma menina de 9 anos de idade. Esse é o motivo pelo qual é tão difícil abolir essa prática. Uma lei que visava tornar ilegal esse tipo de casamento foi aprovada no Iêmen há alguns anos, porém, mais tarde islamistas radicais voltaram ao poder e a revogaram. Muito provavelmente há milhões de garotinhas que atualmente sofrem sob essas circunstâncias em países muçulmanos.

Não é à toa que São João Bosco ao escrever sobre Maomé, disse:


‘O Alcorão está cheio de contradições, repetições e absurdos. Não sabendo Maomé escrever, ajudaram-no em sua obra um judeu e um monge apóstata da Pérsia chamado Sérgio. Como o maometismo favorecesse a libertinagem teve prontamente muitos sequazes; e como pouco depois se visse seu autor à frente de um formidável exército de bandidos, pode com suas palavras e ainda mais com suas armas introduzi-lo em quase todo o Oriente’.


Não há como negar que estamos assistindo um retorno do paganismo em todas suas formas.

Agora mesmo no Brasil lançaram uma novela promovendo Budismo Tibetano na trilha da fama do Dalai Lama.

O problema é ver as autoridades Católicas se rendendo ao Paganismo ao invés de defenderem o Legado de Jesus Cristo. Se o próprio Papa beijou o Alcorão e rezou com o Dalai Lama, que mal pode haver em tudo isso?



*** * ***


Por A Blog for Dallas Area Catholics | Tradução: Fratres inUnum.com – Resumindo, ela foi estuprada até a morte. Esta é uma prática amplamente disseminada em muitos dos países muçulmanos mais atrasados, e em certas partes da Índia. Não sei como as estimativas abaixo são geradas, provavelmente, há algum protecionismo nessas cifras, mas casamento infantil é real e garotinhas sofrem horrivelmente com isso:



Al Nahar, Líbano, informou que uma noiva de oito anos de idade morreu no Iêmen em sua noite de núpcias após ter sofrido lesões internas devido a trauma sexual. As organizações de direitos humanos estão pedindo a prisão do marido, que era cinco vezes mais velho que ela. 

A morte ocorreu na área tribal de Hardh, no noroeste do Iêmen, que faz fronteira com a Arábia Saudita. Isso traz ainda mais atenção à questão já existente dos casamentos infantis forçados na região do Oriente Médio. 

“De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), entre 2011 e 2020, mais de 140 milhões de meninas se tornarão noivas infantes. Além disso, dos 140 milhões de meninas que se casarão antes dos 18 anos de idade, 50 milhões terão menos de 15 anos.” 

Estima-se que mais de um terço das jovens imenitas se casam antes dos 15 anos. Não apenas elas perdem acesso à saúde e à educação, essas noivas infantes estão comumente sujeitas à violência física, emocional e sexual em seus casamentos forçados.

Quando muçulmanos cobiçam e depois casam com noivas infantes, eles estão apenas emulando o seu profeta “magnífico”. Maomé casou-se com uma menina de 9 anos de idade. Esse é o motivo pelo qual é tão difícil abolir essa prática. Uma lei que visava tornar ilegal esse tipo de casamento foi aprovada no Iêmen há alguns anos, porém, mais tarde islamistas radicais voltaram ao poder e a revogaram. Muito provavelmente há milhões de garotinhas que atualmente sofrem sob essas circunstâncias em países muçulmanos. Li a história de uma menina afegã de 11 anos que sangrou por muitos meses após dar à luz a uma criança em sua idade incrivelmente tenra. Evidentemente, ela não recebeu essencialmente qualquer assistência médica, e teve que continuar sendo escravizada por seu marido/dono em sua cabana. Depois, há a epidemia de estupro de meninos por homens Pashtun, no Afeganistão e Paquistão – que o nosso governo doente não permite que nossas tropas façam qualquer coisa a respeito disso, mesmo quando eles flagram esses depravados em ação.

São coisas como estas que reforçam minha visão muito sombria de “ecumenismo” e “inculturação,” em oposição de evangelização e a apresentação da realização mais elevada da Civilização Ocidental, o Santo Sacrifício da Missa, na forma pura, não inculturada. Ou será que nós, católicos, não acreditamos mais que a conversão é infinitamente superior ao diálogo interminável e infrutífero?

Gays 'católicos' satisfeitos com decisão do Vaticano




Associação de homossexuais católicos portugueses saúda o anúncio do Vaticano de questionar as conferências episcopais sobre a contracepção, o divórcio e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.


Reuters/Tony Gentile O Papa Francisco continua a 
revelar a intenção de permitir uma maior 
abertura na Igreja Católica.
A Rumos Novos - Associação Homossexual Católica portuguesa congratulou-se hoje com a "atitude sem precedentes" do Vaticano ao questionar de uma forma "franca e aberta" as conferências episcopais sobre o divórcio, o casamento  homossexual e a contracepção.

No âmbito da preparação para o sínodo sobre a família que decorrerá em 2014, o Vaticano enviou às conferências de todo o mundo um inquérito, que aborda temas que, por vezes, dividiram a igreja católica, como a proibição do uso de contracepção, a  possibilidade de um católico divorciado voltar a casar-se ou receber a comunhão e o número de jovens que optam por viver juntos antes de se casarem.
"Numa atitude sem precedentes, o Vaticano acaba de pedir aos bispos de todo o mundo que perguntem aos fiéis qual a sua opinião sobre os ensinamentos da igreja no que concerne à contracepção, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e ao divórcio", afirma  a Rumos Novos, num comunicado enviado à agência Lusa.


"Coração cheio de júbilo" 

A associação refere que "é com o coração cheio de júbilo" que os homossexuais católicos portugueses recebem esta notícia. 
"Como católicos, não podemos deixar de reconhecer a atuação do Espírito Santo [SIC! SIC! SIC!] no seio da sua igreja, pois é a primeira vez que o Vaticano pediu tal tipo de opiniões aos católicos de base, pelo menos desde o pós-Vaticano II", observa.
A Rumos Novos sublinha que esta "notícia é tanto mais importante" tendo em conta algumas posições críticas tomadas pelo atual papa, quando ainda era primaz da Argentina, sobre os homossexuais e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Para a associação, este inquérito representa também "um forte compromisso com o Vaticano II, que desafiou a Igreja a escutar os sinais dos tempos, para poder evangelizar de forma capaz, como Cristo ensinou".
Realça ainda a "abordagem franca, aberta e com espírito de partilha", em que, "finalmente, a hierarquia católica não se inibe de falar de união civil, casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção por casais de pessoas do mesmo sexo, sem ser para os  condenar".


Apelo à Conferência Episcopal Portuguesa


A Rumos Novos, que trabalha diariamente no acompanhamento, oração e partilha com homossexuais católicos portugueses, deseja que a Conferência Episcopal Portuguesa "saiba encontrar a melhor forma de levar este importante documento a toda a igreja nacional  para que possa ser um verdadeiro documento de partilha".
"Fraternalmente desejamos que os Bispos portugueses sejam autenticamente encorajados pela Conferência Episcopal a realizarem esta ampla consulta dos leigos e sacerdotes", afirmam, acrescentando: "Se assim não for, teremos todos perdido uma grande  oportunidade de ouvir a voz do Espírito Santo a trabalhar na Igreja".
A Rumos Novos encoraja "todos os fiéis, particularmente os fiéis homossexuais católicos, a fazerem ouvir as suas opiniões".

Para a associação, é chegado o momento de os homossexuais católicos agarrarem esta oportunidade e "fazer, mais uma vez, sentir à hierarquia católica a necessidade" de trabalhar pela inclusão dos homossexuais.


Fonte: Expresso

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas! — 1 de Novembro: O mês das almas (Parte II)



Nota do blogue:  Acompanhe esse Especial AQUI.

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas!
30 meditações e exemplos 
sobre o Purgatório e as Almas
por Monsenhor Ascânio Brandão

Livro de 1948 - 243 pags
Casa da U.P.C.
Pouso Alegre





1 de Novembro

O MÊS DAS ALMAS


Novembro é o mês consagrado pela nossa devo­ção ao sufrágio das almas do purgatório. Ainda esta­mos no Mês do Rosário, porque S. S. Leão XIII, quan­do estendeu a toda Igreja o Mês do Rosário, quis que a rainha das devoções a Maria fosse compreendida na devoção dos fiéis como a devoção que une as três Igrejas. Vai o Mês do Rosário até 2 de Novembro, para que o tesouro da rainha das devoções marianas possa beneficiar a Igreja padecente. Novembro é dedicado ao culto dos mortos, à devoção às almas do purgatório. De primeiro a trinta deste mês, vamos relembrar nossos deveres de justiça e de caridade para com nossos defuntos, vamos sufragar-lhes as pobres almas que estão sofrendo no purgatório. Como é bela e utilíssima esta devoção!

Nos dois primeiros dias, unidos à Mãe Santíssi­ma do Rosário, comecemos devota e fervorosamente o Mês das Almas. Mês da saudade e mês do sufrágio. A Igreja nos dá cada ano alguns meses destinados a incentivar algumas devoções: Março, o mês do que­rido Patriarca São José; Maio, o belo mês de Maria. Cantamos o louvor de Nossa Senhora e estimulamos nosso amor e devoção à Mãe de Deus e nossa Mãe. Junho traz-nos a piedade do Coração Santíssimo de Jesus. É o mês do fervor, do amor d’Aquele Coração que tanto amou os homens, mês de reparação. Outubro, o belo mês do Rosário pelo qual a Igreja quer incentivar nos fiéis zelo e amor pela rainha das devoções a Maria. Finalmente, aí vem Novembro, o mês das Almas. Porque em Novembro? Outubro veio a ser o mês do Rosário porque nele está a festa da Virgem do Rosário. Em Novembro temos a festa da Comunhão dos Santos — e o dias dos mortos. Que mês seria mais próprio para o mês dos mortos, o mês das almas do purgatório?

Vamos, pois, incentivar nossa devoção, direi me­lhor, nossa compaixão pelas almas sofredoras. Neste mês meditemos, rezemos, soframos, façamos tudo que nos seja possível para que o purgatório receba mais sufrágios e para que as lições deste dogma ter­rível e consolador a um tempo, nos aproveitem bem.

Tenhamos compaixão das pobres almas! Si soubéssemos o que elas padecem! Si tivermos uma fé mais viva, sentiremos a necessidade de fazermos tu­do ao nosso alcance para que este mês seja rico de boas obras, rico de preces fervorosas e sobretudo de Santas Missas e indulgências em favor do pur­gatório.

Neste mês podemos lucrar ricas indulgências...
...Uma indulgência de três anos uma vez cada dia, si fizermos qualquer exercício em sufrágio das al­mas; uma indulgência plenária para os que fizerem todo o Mês das Almas, contanto que confessem e co­munguem e rezem pela intenção do Santo Padre o Papa num dia do mês. Aos que assistirem os exercí­cios, indulgência de sete anos cada dia do mês. E indulgência plenária na forma do costume. (P. P. O. 543.)

No dia 2 de Novembro há grande indulgência. Uma indulgência plenária cada vez a quem visitar as igrejas rezando seis Padre Nossos e Ave Marias nas intenções do Sumo Pontífice.

Vamos, pois, façamos tudo pelas almas neste mês!


O dogma da Comunhão dos Santos


Rezamos no Credo: Creio na Comunhão dos Santos! Quanta gente não pergunta curiosa, porque o ignora: “Que vem a ser Comunhão dos San­tos?” .Antes de começarmos a meditar nestes dias de Novembro o dogma do purgatório, é mister, no dia de Todos os Santos, no dia em que a Igreja vive o dogma da Comunhão dos Santos, lembrarmos o que ele é e as riquezas espirituais que nos trás. É o dogma da solidariedade dos fiéis. Santos, são os cristãos na graça de Deus. Os primeiros cristãos eram assim chamados. Santos, são os justos no céu, os que se salvaram e estão na posse de Deus. Santos, são os justos que padecem no purgatório. Não são verdadeiramente santas aquelas almas confirmadas na graça e à espera da eterna visão do céu? Pois comunhão ou comunicação é a união dos fiéis da terra, do céu e do purgatório. Formam eles as três Igrejas — a Igreja militante, somos nós os que combatemos neste mundo; a Igreja triunfante, os fiéis já no céu no triunfo eterno da glória; e a Igreja padecente, os fiéis que se purificam nas chamas do purgatório. Todos são membros de Cristo. Todos formam o Corpo Mís­tico de Cristo, nossa Cabeça. Estamos todos unidos em Jesus Cristo como os membros unidos à cabeça. Que sublime doutrina!

Cristo Nosso Senhor é glorificado no céu pelos membros triunfantes; sofre no purgatório nos seus membros padecentes; luta conosco neste mundo com os membros militantes. Pois com esta doutrina admirável do Corpo Místico, podemos nos auxiliar uns aos outros nesta sublime solidariedade em Cristo e por Cristo.

As almas do purgatório já não podem mais me­recer, dependem de nós os que ainda temos à nossa disposição os tesouros da Redenção e os méritos de Cristo. Podemos ajudá-las, podemos socorrê-las e dependem de nós. Por sua vez os Santos do céu juntos de Deus, na posse da eterna felicidade podem nos valer nesta vida, podem interceder por nós. Então recorremos à Igreja triunfante, pedindo socorro, e ajudamos por nossa vez à Igreja padecente. Eis aí o que é o dogma da Comunhão dos Santos. Podem os San­tos dos céu ajudar as almas do purgatório? Há rela­ções entre a Igreja triunfante e a Igreja padecente? Cremos que sim. Santo Tomás de Aquino o afirma.

Muitos autores o ensinam. Os Santos não podem merecer no céu como nós aqui na terra. Portanto, satisfazer pelas almas não podem, mas pedir e interceder por elas muitos teólogos o afirmam com muito fundamento. E demais, há uma oração da Igreja que nos autoriza esta crença. Ei-la: “Ó Deus, que perdoais aos pecadores e que desejais a salvação dos ho­mens, imploramos a vossa clemência por intercessão da Bem-aventurada Maria sempre Virgem e de to­dos os Santos, em favor de nossos irmãos, parentes e benfeitores que saíram deste mundo, a fim de que alcancem a bem-aventurança eterna”.

Outra oração, “Fidelium”, repete a mesma súpli­ca. Os primeiros cristãos sepultavam os mortos jun­to do túmulo dos Santos para lhes implorar a inter­cessão. Podemos pois crer que os Santos, não como nós, mas intercedendo e pedindo, podem ajudar o purgatório.


Tenhamos Compaixão das Pobres Almas! — Aos leitores & Declaração (Parte I)



Nota do blogue:  Acompanhe esse Especial AQUI.

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas!
30 meditações e exemplos 
sobre o Purgatório e as Almas
por Monsenhor Ascânio Brandão

Livro de 1948 - 243 pags
Casa da U.P.C.
Pouso Alegre








AOS LEITORES...


Um historiador francês publicou trabalho curio­so e interessante sobre as velhas e tocantes tradições religiosas da França. Numa obra intitulada “Les Rouleaux des morts”, M. Leopold Delisle lembra um velho costume da piedade católica medieval:

“Houve outrora na Idade Média, piedoso costu­me entre os Monges. Era o rôlo dos mortos. Que sig­nifica isto? Não havia então como hoje as facilida­des da via férrea, do avião, do telégrafo e do tele­fone. Dificílimas e longas as comunicações. O zelo pelos mortos inventou o rôlo. Era um grande perga­minho escrito à mão onde em cada Mosteiro se escre­viam os nomes dos Monges falecidos. E um piedoso Irmão leigo chamado o ‘rotuliger’, partia a pé em caminhadas longas a rezar o De profundis e a me­ditar na morte. Ao chegar à porta de um convento da Ordem, batia e mostrava ao Abade o rôlo: — ‘Re­zai pelos mortos e escrevei aqui o nome dos que pas­saram desta para a vida eterna, para que rezemos todos por eles. Tende compaixão das pobres almas!’.

E ali se inscreviam no pergaminho os nomes dos falecidos Monges, mais recentes.

E o rotuliger seguia a viagem após um breve descanso. E assim se foi estabelecendo em toda Eu­ropa tão piedoso e santo costume”.

Havia de ser impressionante ouvir-se o rotuliger clamando à porta dos mosteiros e pelas estradas: Ten­de compaixão dos fiéis defuntos! Lembrai-vos dos mortos! Rezai pelos mortos!

Pois, meus leitores queridos, com este livro quero ser o rotuliger dos fiéis defuntos. Quero bradar à porta de todas as paróquias, de todos os conventos, colégios e comunidades, quero bradar à porta de to­das as famílias católicas: Tende compaixão das po­bres almas! Tende compaixão das pobres almas! Re­zai pelos fiéis defuntos! Quero seja este livrinho o rôlo dos mortos e o seu Autor o “rotuliger das almas”. Notei, sempre edificado, a devoção da nossa gen­te pelas santas almas do purgatório. Há com ela mui­ta superstição, é verdade, e o espiritismo tem explo­rado o culto dos mortos de uma forma dolorosa, apro­veitando mesmo a inclinação da nossa gente e o sen­timentalismo do brasileiro pelos mortos. Creio, e dis­to estou convencido pela experiência, que a verda­deira devoção às santas almas do purgatório, bem compreendida e bem praticada, será o melhor remé­dio a este mal, o melhor combate a esta praga espírita entre nós. Talvez seja mesmo a ignorância deste dog­ma tão racional, no dizer de José De Maistre, a causa da propaganda espírita tão avassaladora entre nós. Por todos os títulos a devoção às santas almas do pur­gatório é necessária e oportuna. Vamos, pois, a esta obra de caridade sem igual. E, permitam-me que como o rotuliger das pobres almas, vá bradando sem­pre por aí afora com meu livrinho: Tenhamos compaixão das pobres almas! Rezai pelos fiéis defuntos! E, meus leitores, um pedido final: em vossos sufrá­gios não vos esqueçais de minha alma, se um dia vos chegar a notícia de minha morte.

Mons. Ascânio Brandão




DECLARAÇÃO


Na doutrina, procurei evitar questões mais sutis e curiosas, que edificantes e de proveito para os fiéis. As opiniões dos Santos Doutores e Teólogos seguros, foram as sobre as quais me firmei para estimular os fiéis na de­voção às santas almas. Entretanto, como na doutrina do purgatório, a Igreja tem pouca coisa definida em matéria de fé, tudo o mais fica aos doutores, aos teólogos e ao testemunho muitas vezes invocado das revelações particula­res bem provadas e muitas delas sujeitas a rigoroso pro­cesso canônico para averiguação da verdade. Ainda assim procurei os autores mais abalizados e seguros, evitei nar­rações legendárias e duvidosas, e procurei as mais garan­tidas, edificantes e impressionantes.

Todavia, se alguma coisa aqui se encontrar que possa estar em desacordo com a boa e sã doutrina ou com qual­quer determinação da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, desde já humildemente quero ter a glória de me submeter à minha Mãe a Santa Igreja, da qual sou filho obediente e em cuja fé quero viver e morrer.

O AUTOR

Especial — Tenhamos Compaixão das Pobres Almas!


Nota do blogue¹: Post retirado dos blogues Alexandria Católica e A Grande Guerra.

Nota do blogue²: Iniciarei hoje a transcrição da obra intitulada ‘Tenhamos Compaixão das Pobres Almas!’, do célebre Monsenhor Ascânio Brandão. Esse livro já se encontra em arquivo PDF, o intuito da transcrição é acompanhar o mês das almas do purgatório, utilizando o livro para fazer uma grande obra de misericórdia às almas do purgatório, e futuramente possibilitar a reedição deste livro. Que Nossa Senhora me dê forças para concluir o trabalho.


NOVEMBRO - Mês Consagrado ao Sufrágio das Almas do Purgatório!
Aliviemos as Almas que Padecem no Purgatório!!


(Clique no título acima para baixá-lo)

30 meditações e exemplos sobre o Purgatório e as Almas
por Monsenhor Ascânio Brandão
Livro de 1948 - 243 pags
Casa da U.P.C.
Pouso Alegre
(Livro autografado pelo próprio Monsenhor Ascânio)


NIHIL OBSTAT
P. Anastácio Vasquez, C.M.F.
Censor
São Paulo 7 de Setembro de 1948

_______

IMPRIMATUR
Mons. José Maria Monteiro
Vigário Geral
São Paulo, 12 de Setembro de 1948






Novembro é o mês consagrado pela nossa devoção ao sufrágio das almas do purgatório [...].

Novembro é dedicado ao culto dos mortos, à devoção às almas do purgatório. De primeiro a trinta deste mês, vamos relembrar nossos deveres de justiça e de caridade para com nossos defuntos, vamos sufragar-lhes as pobres almas que estão sofrendo no purgatório. Como é bela e utilíssima esta devoção!

Nos dois primeiros dias, unidos à Mãe Santíssima do Rosário, comecemos devota e fervorosamente o Mês das Almas. Mês da saudade e mês do sufrágio.

A Igreja nos dá cada ano alguns meses destinados a incentivar algumas devoções[...]

Vamos, pois, incentivar nossa devoção, direi melhor, nossa compaixão pelas almas sofredoras. Neste mês meditemos, rezemos, soframos, façamos tudo que nos seja possível para que o purgatório receba mais sufrágios e para que as lições deste dogma terrível e consolador a um tempo, nos aproveitem bem.

Tenhamos compaixão das pobres almas! Se soubéssemos o que elas padecem! Se tivermos uma fé mais viva, sentiremos a necessidade de fazermos tudo ao nosso alcance para que este mês seja rico de boas obras, rico de preces fervorosas e sobretudo de Santas Missas e indulgências em favor do purgatório.

Neste mês podemos lucrar ricas indulgências... Uma indulgência de três anos uma vez cada dia, se fizermos qualquer exercício em sufrágio das almas; uma indulgência plenária para os que fizerem todo o Mês das Almas, contanto que confessem e comunguem e rezem pela intenção do Santo Padre o Papa num dia do mês. Aos que assistirem os exercícios, indulgência de sete anos cada dia do mês, E indulgência plenária na forma do costume. (P. P. O. 543.)

No dia 2 de Novembro há grande indulgência. Uma indulgência plenária cada vez a quem visitar as Igrejas rezando seis Pai-Nossos e Ave-Marias nas intenções do Sumo Pontífice.

Vamos, pois, façamos tudo pelas almas neste mês!

ÍNDICE

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