sábado, 25 de maio de 2013
A fabulosa história de D. Gabriel Garcia Moreno
Fonte: Permanência
[Nota Permanência] Como soará a divisa
de S. Pio X, “Instaurare omnia in Christo” aos
leitores modernos, tão acostumados ao liberalismo que hoje triunfa nas nações?
Utopia? Arcaísmo? O exemplo de D. Gabriel García Moreno, ex-presidente do
Equador e mártir da Fé, contudo, é resposta contundente, tanto pelo sucesso de
seu governo como pela aclamação de seu povo. É a resposta que um católico deve
dar, é o modelo daquilo que devemos buscar, mormente nestes tempos de eleição,
para o governo de nossa pátria, cevada, também ela, com o sangue de mártires (v.
neste site o artigo “Os Protomártires do Brasil).
Que Nossa Senhora Aparecida nos proteja
a todos os brasileiros, e com estes augustos exemplos nos ajude a tornar esta
terra digna de sua padroeira!
A FABULOSA HISTÓRIA DE D. GABRIEL
GARCÍA MORENO
O valor do ex-presidente do Equador D.
Gabriel García Moreno se descobre pelo que nos narra J. M. VilleFranche, “Pio
IX chorou D. García Moreno como vinte e sete anos antes tinha chorado o conde
Rossi. Em muitas das suas alocuções elogiou o presidente do Equador, como o
campeão da verdadeira civilização, e seu mártir. Mandou-lhe fazer exéquias
solenes numa das basílicas de Roma, dispondo e ordenando que seu busto fosse
colocado em uma das galerias do Vaticano. Moreno não pertencia à sua época;
estava atrasado dois séculos na política, e deveria ter nascido na época de S.
Luís...” Com estas palavras fica feito seu maior elogio.
Mas tão altas homenagens D. Gabriel
Garcia Moreno não as recebeu apenas do Clero. Com efeito, qual outro presidente
de nossos dias poderá gloriar-se de honras como as que abaixo reproduzimos,
prestadas a ele pelo Senado e pela Câmara da República do Equador, reunidos em
Congresso?
“Considerando que Sua Excelência o
doutor García Moreno, por sua distinta inteligência, vastíssima ciência e
nobres virtudes, está acima entre os mais ilustres filhos do Equador; que
consagrou sua vida e as raras e elevadíssimas faculdades de seu espírito e de
seu coração à regeneração e grandeza da República, estabelecendo instituições
sociais sobre a sólida base dos princípios católicos; que amou a religião e a
pátria a ponto de padecer por elas o martírio; que dotou a nação de imensos e
inegáveis benefícios materiais e religiosos:
“Decretamos: Artigo I — O Equador, por
intermédio de seus legisladores, glorifica a memória de D. Gabriel García Moreno,
com denominação deilustre regenerador da pátria, e mártir da civilização
católica [destaque
nosso]; — Artigo II . Para a conservação de seus restos mortais será construído
um mausoléu digno dele — Artigo III. Mandar-se-á erigir-lhe uma estátua em
mármore ou em bronze com esta inscrição: Ao excelentíssimo D. Gabriel García
Moreno, presidente da República do Equador, morto pela pátria e pela religião a
6 de agosto de 1875.
“Quito, capital do Equador, 30 de
agosto de 1875.”
O leitor, habituado ao liberalismo que
pensa triunfar, espantar-se-á com os largos elogios à piedade do presidente.
Mas, em verdade, o ex-presidente do Equador foi, antes de tudo, um herói da Fé
e um campeão da moral católica:
“Na abertura das câmaras legislativas
de 1873, o presidente desta República, D. Gabriel García Moreno, terminou sua
mensagem por estes termos:
‘Mas nossos rápidos progressos não nos
serviriam de coisa alguma se a República não progredisse em moralidade à medida
que aumentava em opulência, se os costumes se não reformassem pela ação livre e
poderosíssima da Igreja Católica.
‘Nós ainda havemos de colher frutos
mais abundantes, quando os obreiros apostólicos forem mais numerosos, e quando
não faltarem em paróquias populosas sacerdotes para as administrar. Devemos
portanto coadjuvar, quanto nos seja possível, nossos veneráveis bispos.
‘As missões orientais reclamam também
vossa generosa proteção. A verdadeira civilização, a civilização da Cruz, tem
penetrado admiravelmente as margens do Napo, graças aos missionários que para
aqui se têm transportado com a aprovação do governo; e as escolas, devidas ao
zelo dos infatigáveis filhos da Companhia de Jesus, preparam para territórios
riquíssimos, mas incultos, dias esplêndidos de opulência e prosperidade. Tenho
a firme convicção de que em breve há de aumentar muito o número de
missionários.
‘O estado de nossas finanças
permite-nos que satisfaçamos liberalmente o dever que nos impõe a concordata,
de animar e facilitar as missÕes, assim como a obrigação de contribuir para as
reparações e restaurações dos templos arruinados pelos tremores de terra.
‘Não é menos imperioso o dever que
incumbe de socorrer Nosso Santo Padre, o Papa, agora que ele se acha despojado
de seus domínios e rendimentos. Podeis destinar-lhe dez por cento sobre a
décima parte concedida ao Estado. A oferta será modesta, mas provará pelo menos
que somos filhos leais e afeiçoados ao Pai comum dos fiéis, e assim o
continuaremos enquanto continuar o triunfo efêmero da usurpação italiana.
‘Pois, já que temos a felicidade de ser
católicos, sejamo-lo em nossa vida privada, em nossa existência política, e
confirmemos a sinceridade de nossos sentimentos e palavras pelo público
testemunho de nossas obras.
‘E, não contente ainda em realizar tudo
quanto acabo de indicar, devemos riscar também dos nossos Códigos até aos
últimos vestígios de hostilidade contra a Igreja, porque aí se exibem certas
disposições das antigas e opressoras regalias espanholas. Tolerá-los seria de
hoje em diante uma vergonhosa contradição e uma miserável falsidade.
‘Igual procedimento deveria ser em todo
o tempo o de um povo católico; mas hoje, nesta época da implacável e universal
guerra contra nossa santa religião, hoje os apóstatas chegam até a renegar em
suas blasfêmias a divindade de Jesus, nosso Deus e nosso Salvador; hoje, quando
tudo se reúne, tudo se revolta contra Deus e seu Ungido, quando uma torrente de
malvadez e de ódio rebenta das profundezas da sociedade abalada, contra a
Igreja e contra a própria sociedade, como nas terríveis comoções do globo
terrestre surgem dos abismos desconhecidos rios caudalosos de um lodo corrupto,
hoje, repito, este procedimento coerente, resoluto e corajoso é para nós
obrigatório, porque a inação durante o combate seria o mesmo que uma traição e
uma covardia.
‘Continuemos portanto nossa obra com
invencível fidelidade, como convém a verdadeiros católicos, sem ater nossa
esperança a nossas débeis forças, mas sim na poderosíssima proteção do
Altíssimo. Felizes, mil vezes felizes, se o Céu nos conceder a recompensa de
continuar a cumular a nossa querida pátria de suas bênçãos, e feliz também de
mim, se chego a merecer o ódio, as calúnias, e os insultos dos inimigos de
nosso Deus e de nossa religião!’”
Deus não morre! – García Moreno: modelo de governante católico
Fonte: SPES
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O Presidente García Moreno carrega cruz em procissão |
Vinte e um de novembro de 1852. Debaixo de uma enorme tempestade, uma cena trágica está se passando na cidade de Quito, capital do Equador. O ditador Urbina havia assinado um decreto iníquo, expulsando todos os jesuítas do país. Uma grande multidão, indiferente à chuva, se reuniu em frente do convento para assistir à saída dos religiosos que partem para o exílio. Bem junto à porta, um jovem com uma perna ferida e necessitando usar muletas, também espera. Ele é amigo do padre superior, e, quando este sai, o jovem lhe diz:
– “Dentro de dez anos os senhores estarão de volta, e então nós cantaremos juntos o “Te Deum” na Catedral”.
Os padres, um a um, vão saindo. O último é um noviço de apenas dezessete anos. Esse não tem obrigação de ir embora, porque o decreto expulsa apenas os padres. Dá-se então uma cena impressionante: a mãe do rapazinho, querendo de todas as formas segurar o seu filho, vem chorando e se deita à sua frente, barrando a saída, e impedindo-o de passar. O rapaz hesita, e pensa em desistir. Nesse instante, a voz autoritária e decidida do moço de muletas se faz ouvir:
– “Firme, Manoelito! Firme!”
Estimulado por este brado, Manoelito cria ânimo, pula por sobre o corpo de sua mãe, e segue com os outros para o exílio e para a glória.
A multidão se dispersa aos poucos, debaixo da chuva. O último é o moço de muletas, que se deteve para uma breve oração, e depois se afasta lento e pensativo. O jovem Gabriel García Moreno fazia planos para o porvir.
Um mês depois da expulsão dos jesuítas, García Moreno fundou um jornal (“La Nación”) com a finalidade de combater os crimes do governo. O ditador lhe mandou dizer que se ele publicasse o segundo número seria expulso do país. Ele respondeu:
– “Eu tinha numerosos motivos para publicar o meu jornal. Agora tenho mais um: o não desonrar-me cedendo às suas ameaças”.
Ele publicou o segundo número e foi expulso do Equador, seguindo depois de algum tempo para Paris. Na capital da França, influenciado pelo ambiente mundano, ele foi pouco a pouco perdendo o ânimo e a vontade de lutar. Foi então que se deu um fato providencial, que lhe abriu os olhos para o perigo que estava correndo, e lhe ajudou a melhorar.
“HÁ QUANTO TEMPO VOCÊ NÃO SE CONFESSA?”
Certo dia em que um grupo de estudantes atacava a religião católica, García Moreno pôs-se a defendê-la com ardor. Um dos rapazes lhe objetou:
– “Você falou bem, mas eu acho que não pratica o que fala. Há quanto tempo você não se confessa?”
Desconcertado por um instante, García Moreno respondeu:
– “Esse argumento vos parece bom hoje, mas eu lhe dou a minha palavra que amanhã não valerá mais.”
Deixando o local, fez uma longa meditação e depois foi diretamente se confessar. No dia seguinte recebia a comunhão. Retornou então a seus atos de piedade para nunca mais deixá-los. Comungava quase todos os dias, e rezava diariamente o terço, devoção que sua mãe lhe havia ensinado.
DE VOLTA AO EQUADOR
Em 1856 o ditador Urbina deixou o poder e García Moreno pôde voltar ao Equador. Imediatamente fundou um novo jornal (“La Unión Nacional”), para combater o novo governo, que também não apoiava a Igreja. Em 1857 é eleito senador, e apresenta projeto de lei proibindo a maçonaria no país, alegando que esta era uma seita condenada pela Igreja, e que portanto não poderia ser admitida num país católico como o Equador. Por causa dessas atitudes recebeu várias ameaças de assassinato, que só não se cumpriram porque o povo o rodeava e protegia em qualquer lugar que estivesse.
Em 1859 uma revolução depõe o governo, e García Moreno assumia a chefia do governo provisório. Em 1861 é eleito regularmente presidente da República, e seu primeiro ato é chamar de novo os padres jesuítas. O exílio havia durado exatamente dez anos.
OS FRUTOS DO GOVERNO CATÓLICO
“Ditoso é o povo cujo senhor é Deus”, diz a Sagrada Escritura. E ditoso foi o Equador enquanto foi governado por esse presidente que em tudo era fiel e submisso a Deus.
O primeiro período da presidência de García Moreno foi de 1861 a 1865. Deixando o poder então, pois a lei não permitia a reeleição, foi novamente eleito em 1870, pela maioria absoluta e triunfal. Os historiadores são unânimes em afirmar que nunca o Equador teve tanto desenvolvimento e progresso. Abriram-se estradas de ferro e de rodagem por todo o país; fundaram-se escolas em todas as aldeias; as populações indígenas foram protegidas e receberam educação; construíram-se hospitais; abriram-se colégios e universidades. Os roubos e os abusos administrativos foram combatidos de forma radical e inexorável.
A CONSAGRAÇÃO
Mas García Moreno sabia que só existe verdadeiro progresso onde há verdadeira moral, e só há verdadeira moral onde se pratica a verdadeira religião. Por isso, mandou pedir aos redentoristas espanhóis que viessem – com todas as despesas pagas pelo governo – pregar uma grande missão em todo o Equador. E ao mesmo tempo, por sugestão do padre Manoel Proaño (o “Manoelito”, que anos antes ele havia estimulado para Deus e para a fé), mandou pedir aos bispos do Equador que consagrassem o país inteiro ao Sacratíssimo Coração de Jesus. Os bispos, aproveitando a ocasião de um concílio provincial, fizeram a consagração. Imediatamente o Congresso, por unanimidade a transformou em lei, que García Moreno solenemente assinou. A 18 de outubro de 1873, o Diário Oficial publicou a lei em sua primeira página, impressa não com tinta comum, mas com letras de ouro. E no dia 25 de março de 1874, em todas as igrejas do Equador, o clero, os governantes e todo o povo recitaram em conjunto a consagração solene, acompanhada pelos toques de sino, e pelas salvas de canhão.
“Este é, Senhor, o vosso povo (…). Nossos inimigos insultam nossa fé, e se riem de nossas esperanças, porque elas estão em Vós (…).
“Que o Vosso coração seja o farol luminoso de nossa fé, a âncora segura de nossa esperança, o emblema de nossas bandeiras, o escudo impenetrável de nossa fraqueza, a aurora formosa de uma paz imperturbável, o vínculo estreito de uma concórdia santa, a chuva que fecunda nossos campos, o sol que ilumina nossos horizontes, e enfim, a prosperidade e a abundância que necessitamos para levantar templos e altares onde brilhe, com eternos resplendores, Vossa Santa Glória (…)”
E o imponente rugido dos canhões, e o bimbalhar solene dos sinos, e a música festiva das bandas militares anunciavam ao mundo inteiro que aquele pequeno povo não tinha medo de se dizer católico, e diante de um mundo ímpio e ateu, não se envergonhava de levantar bem alto o estandarte da verdadeira fé.
CARREGANDO A CRUZ
Pouco tempo depois os padres redentoristas chegaram ao Equador, e deram início a pregação das missões. Apesar das chuvas torrenciais, as igrejas estavam repletas, com milhares e milhares de fiéis. O próprio presidente, o delegado apostólico, e o arcebispo de Quito não perdiam uma só pregação. A 24 de abril teve lugar a comunhão geral das mulheres. No dia seguinte, milhares de homens invadiram as igrejas para se confessar. García Moreno foi à catedral, e envolto em sua capa, se ajoelhou na fila, atrás do último penitente. O confessor o viu e lhe foi falar: “Excelência, vós deveis ter muitas ocupações. Eu o atenderei antes em confissão.” E García Moreno: “Padre, eu tenho que dar o exemplo a meu povo, eu aguardo a minha vez.”
No dia seguinte, depois da triunfal comunhão dos homens pela manhã, haveria o encerramento da missão à tarde, com a procissão da Santa Cruz. Para tal havia sido preparada uma cruz enorme, que dezenas de homens juntos deveriam carregar.
No sermão de encerramento, o pregador comentou que antigamente reis e governantes “eram crentes e fervorosos, e não se envergonhavam de seu Deus, ainda que fosse um Deus crucificado. Mas (continuava ele) agora não existe mais nem sombra daqueles homens. Em seu lugar, temos reis do baralho, e presidentes da república de papel…”
O padre não pôde continuar falando. O presidente se pôs de pé, e extendendo o seu braço para o pregador, disse em alta voz:
“Padre López, o senhor mente! Eu, presidente dessa república, não me envergonho de Cristo Crucificado. Eu também irei carregar a Cruz!”
O padre, que não queria outra coisa, encerrou logo o sermão, e a procissão se iniciou.
García Moreno, todos os ministros de Estado, e todos os altos funcionários do governo percorreram as ruas de Quito carregando a enorme cruz. E o presidente não deixou que o substituíssem: “Não quero que isto seja apenas uma cerimônia”. E prosseguiu até o fim, tendo-se aberto uma chaga em seu ombro, como resultado de seu ardor.
Pouco tempo depois, uma revista maçônica comentou: “Quando soubemos que esse homem havia levado processionalmente uma cruz pelas ruas de Quito, vimos que a medida estava cheia, e decretamos a sua morte.” Na Europa, vários jornais maçônicos comentaram abertamente que logo García Moreno iria morrer.
DEUS NÃO MORRE!
Seis de agosto de 1874. Pela manhã, o senhor presidente e sua Exma. esposa estiveram na Igreja de São Domingos, onde S. Excia. assistiu à Santa Missa, e recebeu a Sagrada Comunhão. Agora, uma e quinze da tarde, García Moreno caminha para o Palácio do Governo. No caminho entra na Catedral e adora o Santíssimo Sacramento, exposto solenemente, por ser esta a primeira sexta-feira do mês.
Dez minutos depois, S. Excia. prossegue o seu caminho, e sobe as escadas que conduzem ao balcão do palácio. Então, um grupo de pessoas o cerca, e um deles, por trás, lhe desfere na cabeça um violento golpe de machado. Dois outros se adiantam e lhe dão vários tiros à queima-roupa. De novo outra machadada ainda mais forte o atira no chão, e de novo os revólveres disparam sobre ele.
Seu corpo é atirado do balcão para o chão da praça, ainda com vida. Ao perceber isso, o assassino furioso desce do balcão e prossegue desferindo machadadas sobre o corpo indefeso do presidente. E grita: “Morre, hipócrita! Morre infame! Jesuíta com casaca! Morre, tirano!” E então, García Moreno, num supremo esforço, levanta a cabeça e diz: “Deus não morre!”
O assassino tenta fugir, mas logo se forma um tumulto, e ele é preso e linchado pelo povo enfurecido. O presidente, ainda vivo, é transportado para o interior da catedral, e diante do Santíssimo Sacramento exposto, recebe a extrema unção. E alguns instantes depois, a alma desse verdadeiro católico voou para o céu.
Bibliografia:
Ricardo Pattes, “Gabriel García Moreno y El Ecuador de su tiempo” – México, 1962.
Severo Gomes Jurado, SJ., “La Consagración” – Quito, 1973.
Severo Gomes Jurado, SJ., “La Consagración” – Quito, 1973.
[Fonte: Associação Cultural Santo Tomás: http://www.santotomas.com.br/]
A cubanização da medicina brasileira
"Desafio a quem quer que seja mostrar a excelência da medicina cubana. Os médicos formados lá estudam quatro anos, mas, para poderem exercer a profissão naquele próprio país, têm que estudar mais dois anos em outra faculdade", argumentou. As informações são da Agência Câmara.
Fonte: TERRA
'Brasil quer trazer a escória', diz
associação sobre médicos cubanos
Em audiência na Câmara, Florentino Cardoso negou
que os problemas da saúde pública no Brasil passem pela falta de profissionais
O presidente da Associação Médica
Brasileira, Florentino Cardoso, criticou as informações que levam as pessoas a
acreditar que o "caos instalado na saúde pública brasileira é causado
pelos médicos". Em audiência pública na Câmara que debate a contratação e
a entrada de médicos estrangeiros no Brasil, Carodso afirmou que "o Brasil
quer trazer a escória", referindo-se especificamente aos médicos de Cuba. As informações são da Agência Câmara.
"Desafio a
quem quer que seja mostrar a excelência da medicina cubana. Os médicos formados
lá estudam quatro anos, mas, para poderem exercer a profissão naquele próprio
país, têm que estudar mais dois anos em outra faculdade", argumentou.
O presidente da associação médica
negou que os problemas da saúde pública no Brasil passem pela falta de
profissionais no País. "Isso é uma inverdade. O que acontece é o
subfinanciamento do setor. A cada ano, o governo coloca menos recursos para a
área de saúde. Além disso, existem vários municípios no País que não teriam condições
de se manter", disse.
Ele afirmou ainda que a associação
não é contra a vinda de médicos do exterior, desde que passem por um crivo
adequado. "Dizem que o Reino Unido tem 40% dos médicos estrangeiros.
Perguntem quais as condições de trabalho que encontraram lá, e se não foram
avaliados antes de começarem a atuar. Perguntem também qual a remuneração que
recebem", destacou.
Partidário da proposta de contratação
de médicos estrangeiros, o prefeito de Bagé (RS), Dudu Colombo, representou a
Frente Nacional de Prefeitos na audiência pública da Câmara. Apesar de
reconhecer a necessidade de mais médicos para atender à demanda da população no
interior do País, Colombo afirmou que a contratação de profissionais formados
no exterior exige critérios cuidadosos. Por isso, defendeu que a seleção,
contratação e pagamento desses profissionais seja feita por parte do governo
federal.
"O ideal seria que fossem
contratados por tempo determinado e para atuar exclusivamente nos municípios
onde existe maior carência de médicos", disse, ao defender também o
aumento dos números de vagas nas faculdades de Medicina do País. "Estamos
reivindicando mais médicos porque a população precisa de médicos. Existe
carência de 6 mil médicos no programa Estratégia da Saúde da Família. No Brasil,
a média é de 1,8 médico por mil habitantes, abaixo da Argentina e do
Uruguai", disse.
Dudu Colombo também afirmou que o
governo federal não trabalha com a possibilidade de revalidação automática de
diplomas de médicos formados em outro país.
*** * ***
Fonte: Alerta Total
Por Humberto de Luna Freire Filho
Carta aberta ao Ministro da Saúde - Médicos cubanos, não!
Sr. ministro da saúde da
República Bolivariana do Brasil! Há uma semana a imprensa nacional
anunciou que o seu governo vai contratar um exército de
6.000 "médicos" lá do museu de Fidel Castro.
Inicialmente pensei tratar-se de uma piada de mau gosto mas, infelizmente, trata-se
de uma verdade imoral como tudo parido por esse governo, porém real.
Na condição de médico e cidadão brasileiro,
contribuinte e pagador de seu alto salário, tenho o direito constitucional de
lhe exigir uma explicação técnica para tamanha aberração. Queremos uma
explicação que não envolva ideologia e muito menos incompetência ou
pragmatismo. Queremos a verdade absoluta e não a verdade do valor prático
em função dessa política suja, que é a tônica desse governo do qual o Sr.
faz parte. Saiba que a tolerância da sociedade organizada, após ver
nos atuais homens públicos tamanha falta de caráter, está próxima do
limite
A falta de ética e de
moral somadas à incompetência administrativa reinante no
país atingiu nível intolerável. A sociedade exige respeito aos
regulamentos e às leis. Nós não somos a Venezuela, não somos a Bolívia, não
somos o Equador, não somos Cuba e os senhores, inclua-se aí
o desmoralizado Itamaraty, não conseguirão transformar o Brasil em
nenhum desses chiqueiros.
Aproveito a oportunidade para
solicitar do Conselho Federal de Medicina e dos Conselhos Regionais
que comuniquem individualmente, através de mala direta, a todos
os seus membros inscritos, uma posição oficial que esperamos seja de
repúdio a essa imposição do Foro de São Paulo, organização essa que
tem como orador assíduo nosso “venerável” ministro da Justiça. Uma excrescência criada pelo exu de
Garanhuns e a múmia do Caribe com a finalidade de articular a comunização
do continente latino-americano.
E agora um segredo, só para os
dirigentes dos nossos órgãos de classe. Que ninguém ouça: Cuba, na miséria quase que absoluta, com uma
população menor do que a da cidade de São Paulo, não produziria médicos em
série a ponto de exportar em menos de dois anos 1 mil para a Venezuela
e 6 mil para o Brasil.
Para
refrescar a memória dos mais antigos e para os que desconhecem, segue
um fato relevante no atual contexto: o Chile no governo de Salvador
Allende também importou "médicos" da ilha, porém eles não usavam
bisturi, usavam rifles.
Humberto de Luna Freire Filho é
Médico - CREMESP 35.196 - CREMERJ 26.078
*** * ***
Fonte: Mídia independente
O COMUNISMO Cubano e a Realidade da MEDICINA
COMUNISTA
O GLOBO - Exame REPROVA 89% dos médicos
FORMADOS no ENSINO COMUNISTA CUBANO
De cada 9 médicos formados em Cuba,
cubanos ou não, que tentaram revalidar seu diploma no Brasil, apenas 1
conseguiu passar pelo exame em 2012.
Foram 182 inscritos no Revalida, exame pelo qual os formados no exterior
precisam passar, mas apenas 20 aprovados (10,9%). Os números são do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e foram usados ontem pelo
Conselho Federal de Medicina (CFM) para rechaçar medidas que facilitem a
contratação de médicos formados no exterior.
Cuba foi o segundo país com maior número de médicos formados inscritos no
Revalida nos últimos dois anos, ficando atrás apenas da Bolívia. O desempenho
dos médicos formados na Bolívia foi ainda pior: de 411 que tentaram no ano
passado, apenas 15 passaram.
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