sábado, 8 de junho de 2013

50 anos depois, padres jovens retomam a batina que padres velhos jogaram fora para dar impressão de jovens

O ‘PROGRESSISMO’ CATÓLICO FICOU VELHO E CARCOMIDO: CINQUENTA ANOS APÓS O CONCÍLIO VATICANO II, OS PAPEIS SE INVERTERAM.

AGORA, SÃO OS SACERDOTES JOVENS QUE QUEREM USAR A BATINA, CUJA ABOLIÇÃO OS VELHOS DEFENDEM.

OS SACERDOTES PROGRESSISTAS, ESCLEROSADOS EM SEU ÓDIO À TRADIÇÃO CATÓLICA, ESTÃO PERDIDOS NA NOITE DOS TEMPOS...




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Fonte: IPCO


Há 50 anos a “libertação” da batina era tida gesto “jovem”
Luis Dufaur
·
Há 50 anos o cardeal arcebispo de Paris, Mons. Maurice Feltin, aprovou que os padres deixassem de usar a batina em condições normais.
Sua decisão, tomada em 29 de junho de 1962, não se apresentou como doutrinária ou moral, mas pastoral, visando adaptar os costumes eclesiásticos às mutações da sociedade. De fato, significou uma mudança histórica e foi acompanhada no mesmo ano pela maioria das dioceses francesas.
O “clergyman” foi acolhido até com euforia por sacerdotes novos e “beatas” de sacristia, relembrou o colunista da revista “La Vie”, Jean Mercier em artigo sob o sugestivo título de “A veste de luz”.
Mercier insiste na “embriaguez de modernidade” daquele momento pouco anterior ao Vaticano II para se compreender que a mudança foi recebida como “verdadeira liberação”.





Hoje, jovens eclesiásticos querem a batina.  Foto: seminaristas em cerimônia de tomada de batina
Hoje, jovens eclesiásticos querem a batina.
Foto: seminaristas em cerimônia de tomada de batina
Aproximadamente desde o Concílio de Trento os sacerdotes usavam batina para se diferenciarem do resto dos homens.
A batina adquiriu sua forma bem conhecida no século XIX. Escreve Mercier:
“Faz pensar na morte, na Cruz. O sacerdote que a veste [a batina] se compromete a imitar a Cristo casto e pobre. Ela sinaliza sua renúncia ao prazer e à sedução e, num sentido mais largo, sua renúncia ao mundo, quer dizer, ao sistema que marca as relações humanas pelo desejo de poder, dinheiro e aparência. A batina é uma forma de túmulo. Ela faz eco à antiga prática de se revestir de um ‘véu mortuário’ na cerimônia de entrada de religiosos e religiosas em religião, para simbolizar a morte à vontade própria e ao mundo”.



Em 1962 tudo isso ficou para trás: a lógica do abandono da batina foi a mesma da abertura ao mundo profano, laicizado, que repelia a submissão e a obediência.
Por isso foi uma ruptura enorme.
Para o simples fiel, padre sério anda de batina
Para o simples fiel, padre sério anda de batina
O “clergyman” durou muito pouco e acabou sendo abandonado na onda da revolução libertária de Maio de 68.
“É proibido proibir”, clamavam nas ruas operários, estudantes e sacerdotes rebeldes contra toda restrição, inclusive a sexual.
Porém, 50 anos depois, os papeis se inverteram. São os sacerdotes jovens que querem usar a batina cuja abolição os velhos defendem.
Mercier constata, espantado, que não se trata apenas de jovens sacerdotes tradicionalistas: “Hoje, o grande assunto entre os padres é saber se eles têm a coragem de assumir a batina”, dizia um deles ao jornalista.
No modo de ver dos simples fiéis, a batina está primeiramente associada à ideia de tradicionalismo.
Em segundo lugar, diante do padre jovem de batina, o fiel pensa tratar-se de alguém que celebra discretamente a missa tridentina em latim, sob a forma aprovada pela Santa Sé como “extraordinária”.
No fundo da cabeça da pessoa da rua – constata Mercier – a imagem do padre verdadeiro continua ligada à batina, malgrado as transformações introduzidas pelo Vaticano II.
Um sacerdote amigo do colunista lhe contou que foi a Lourdes recentemente com outro padre. Só que este último usava batina, e ele só um clergyman preto.
Capelão militar em Lourdes
Capelão militar em Lourdes
Mercier apresenta esse padre de clergyman como um homem de boa presença e “carismático”, e o de batina como tímido, pouco dotado de qualidades e brilho pessoal.
Entretanto, quando iam pelas ruas de Lourdes, eram parados sem cessar por peregrinos que pediam para benzer objetos.
“Em momento algum eles se dirigiram a mim,contou o padre de clergyman, embora fosse evidente que eu sou padre, mas sempre a meu amigo de batina. Eu acredito que era por causa da batina. Ela exerce efeito especial sobre as pessoas que estão longe da Igreja, um atrativo poderoso”.
Mercier diz que teria muitos outros testemunhos no mesmo sentido para narrar.
Para os padres de mais 60 anos – acrescenta – a batina é um retrocesso, é arrogância, endurecimento ideológico, uma renúncia a tudo pelo que eles combateram na vida.
Mas os jovens sacerdotes, os quais voltaram a usá-la em 2012, pensam que ela serve melhor para evangelizar. Em se tratando de “dar testemunho”, que melhor testemunho pode haver que andar de batina pelos logradouros públicos?
Cena em Roma: batina contradiz maus costumes
Cena em Roma: batina contradiz maus costumes
Mas para Mercier, que não é amigo da batina, há um problema muito delicado.
A batina está ligada estreitamente ao celibato e os padres sentem muito isso.
Optar por não casar para seguir a Jesus Cristo e trabalhar pelo Reino de Deus: isso a batina prega como nenhum outro símbolo.
“A veste preta que cobre o corpo todo,escreve Mercier, é um escândalo para um mundo que exibe a carne, onde prevalece um conformismo social tirânico em matéria de sexualidade, onde se afirma ser anormal que alguém não seja sexualmente ativo. Ora, o sacerdote que pratica a castidade e escolhe o celibato encarna a resistência contra esse modo de pensar dominante. O fato de usar batina participa da radicalidade de Cristo e de seu Evangelho”.
Mercier recomenda a seus amigos, sacerdotes e leigos engajados como ele no movimento progressista e que hoje se sentem cada vez mais frustrados, não polemizar com os jovens padres de batina.
Se isso acontecer eles vão radicalizar mais e a situação vai ficar pior para aqueles que um dia julgaram que conquistariam o mundo mostrando-se “jovens” e jogando as “velharias” da Igreja pela janela. Como a batina…

E a violência contra os católicos se espalha pela França




JÁ SE FOI O TEMPO EM QUE CERTA MÍDIA TENDENCIOSA IMPINGIA A LEITORES INSOSSOS E APÁTICOS NOTÍCIAS OU COMENTÁRIOS PREFABRICADOS.
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O engraçado de tudo isso é o modus operandi da mídia e do governo. Manifestações pacíficas, agremiações de pessoas de bem, concentrações de famílias, para o governo, são gestos de extremismo, capazes de destruir a República, enquanto que os verdadeiros extremistas são tratados com toda complacência. Tanto que o FEMEN, que em janeiro agrediu crianças na manifestação do Instituto Civitas, que invadiu a catedral de Notre Dame de Paris para profanar os novos sinos da igreja, que perturbou uma solenidade em honra de Santa Joana d'Arc, não sofreu nenhum, isso mesmo, nenhum inquérito ou processo. 




Nos últimos meses, temos assistido admirados ao despertar de uma juventude engajada na defesa dos valores morais na outrora França católica. Essa juventude conservadora, que, segundo uma sondagem, representaria 60% dos franceses jovens, é o futuro de uma nação que agora entra em uma situação de violência extrema, reflexo da falência total do modelo político atual. 

Nenhum sistema, nenhuma sociedade pode resistir à sua fragmentação, à política de autodestruição que concede "liberdades" e "direitos" a todas as vontades dos indivíduos, como se vontade pessoal fosse fonte de direito. Logo, o Estado que se arroga o poder de estar acima do bem e do mal, de criar leis que vão contra à natureza, que vão no sentido de minar suas próprias bases, não pode oferecer segurança, tanto jurídica quanto física, para aqueles que pensam de forma diferente, para os defensores da sociedade real, fundamentada sobre a autoridade, sobre a hierarquia, sobre a busca do bem comum.

Assim, essa França moribunda, impulsionada pela histeria do governo, dos jornais socialistas, essa massa formada pela escola laica e pela mídia, acaba partindo para o confronto direto, atacando os seus adversários, temendo que estes retirem esses "direitos" caso eles retornem ao poder. A lógica deles é de que, pela violência, seriam capazes de silenciar essa população e evitar a derrocada do sistema. 

Como já dissemos em outra postagem, a França moderna definha com suas políticas contrárias à família, como o "casamento" gay (recém aprovado), o aborto, as políticas de planejamento familiar, o incentivo à promiscuidade, etc.. Essa França, que liberta seus instintos mais baixos, frutos do pecado original, é infrutífera, não gera sucessores, não pode produzir quem ocupe o lugar de uma massa que morre sem filhos, e por isso acaba recorrendo aos imigrantes, outra fonte de violência. Enquanto isso, a França profunda, dos franceses do campo, dos católicos de classe média, mesmo que tenha uma taxa de natalidade baixa, gera muito mais herdeiros do que a outra. 

Esse povo hoje se encontra como os cristãos durante o colapso do império Romano: à medida que a derrocada se aprofundava, procuravam-se bodes expiatórios para as fontes reais dos problemas. É por isso que a violência está tomando proporções tão gigantescas. Hoje, em Nantes, por exemplo, uma livraria católica foi vandalizada em pleno horário comercial. 



Estátuas, cemitérios e igrejas nunca foram tão profanados como nestas últimas semanas. Em Val de Grâce, a capela foi transformada em um bar, durante um ato sacrílego, que teve direito a uma encenação do Paraíso latino.



Em Lille, enquanto um grupo de vigilantes fazia sua manifestação pacífica, um grupelho de socialistas atacou, aos gritos, os jovens, lançando até preservativos na face das pessoas. Mesmo as mães vigilantes — grupo de mulheres, mães e avós, que fazem vigílias por toda a França — estão sendo atacadas. Em Toulouse, por exemplo, o grupo terá que encontrar um lugar mais seguro — afinal, a polícia só serve para atacar os "extremistas" de direita, e não para defendê-los... 

Em Bayonne, o bispo local, Dom Marc Aillet, está sendo alvo de uma campanha feroz de grupos de esquerda. Um cartaz, confeccionado contra o bispo, traz os dizeres: revisionista, integrista, Vichista (partidário do governo de Vichy). 

O engraçado de tudo isso é o modus operandi da mídia e do governo. Manifestações pacíficas, agremiações de pessoas de bem, concentrações de famílias, para o governo, são gestos de extremismo, capazes de destruir a República, enquanto que os verdadeiros extremistas são tratados com toda complacência. Tanto que o FEMEN, que em janeiro agrediu crianças na manifestação do Instituto Civitas, que invadiu a catedral de Notre Dame de Paris para profanar os novos sinos da igreja, que perturbou uma solenidade em honra de Santa Joana d'Arc, não sofreu nenhum, isso mesmo, nenhum inquérito ou processo. 


De qualquer modo, mesmo com todos esses atos, no dia 14 de julho, dia da festa nacional francesa, o mundo poderá ver mais nitidamente esta verdade que poucos ainda conhecem. Até lá, os bons franceses seguem suportando esta corja...


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