sábado, 26 de outubro de 2013

QUEM FOI LUTERO: SEGUNDO SÃO JOÃO BOSCO






Nota do Blog: Os santos falam a verdade: SIM SIM, NÃO NÃO. Fizeram o que Nosso Senhor Jesus Cristo fez e ensinou. "A verdade vos libertará". Leiamos, então, a verdade sobre quem foi Lutero. Leiamos o que o grande São João Bosco escreveu no seu livro "COMPÊNDIO DE HISTÓRIA ECLESIÁSTICA" falando da:

"QUINTA ÉPOCA: de 1517 até 1579: 

"Nesta época foi a Igreja tão fortemente combatida, que parecia já tivesse chegado o tempo do Anticristo; porém, não obstante isto, conseguiu novos triunfos. Acometeu-a um dilúvio de hereges, e muitos de seus ministros, em vez de defendê-la, se rebelam contra ela e abrem-lhe profundas feridas. Unem-se a estes os príncipes seculares que a oprimem com o ferro, com a devastação e o sangue. O demônio se esconde debaixo do manto de sociedades secretas e de uma filosofia mundana e sedutora, mas, falsa e corruptora: excita rebeliões, e suscita perseguições sanguinolentas. Deus, porém, desvanece os esforços do inferno e os faz servir para sua glória. Novas ordens religiosas, missionários incansáveis, pontífices grandes pela santidade, zelo e sabedoria, unidos todos em um só coração e em uma só alma, e fortalecidos pelo braço do Todo Poderoso, defendem heroicamente a verdade e levam a luz do Evangelho até os últimos limites da terra, conseguindo a Igreja novas conquistas e ainda mais gloriosas virtudes".

Lutero. - "Lutero foi o primeiro a levantar a bandeira da rebelião contra a fé católica, e foi o principal autor dos males que amarguraram a Igreja neste tempo. Com seu sistema perverso de submeter a palavra de Deus ao exame e juízo de cada um, causou mais dano à religião católica, do que todos os hereges da idade passada; de maneira que, se pode chamar este apóstata, o primeiro precursor do Anticristo. Nascido em Eisleben, Saxônia, e filho de um pobre mineiro, manifestou, desde sua mais tenra idade, um gênio muito atrevido. A morte de um condiscípulo, que caiu a seu lado fulminado por um raio, induziu-o a entrar na ordem de Santo Agostinho. Por algum tempo pareceu mergulhado em profundas meditações, e agitado por escrúpulos e temores; porém, descobriu finalmente o orgulho que se abrigava em seu coração; e, declarando-se contra a autoridade do Pontífice romano, saiu do claustro e já não houve meio de dominá-lo. Oprimir aos outros com calúnias e tiranias, ridicularizar e desprezar as coisas mais augustas e santas; soberba, desregramento, ambição, petulância, cinismo grosseiro e brutal, crápula, intemperança, desonestidade, eis os dotes característicos deste corifeu do protestantismo. No ano de 1869 levantaram-lhe na Alemanha uma estátua qual insigne benfeitor da humanidade!!!"

No ano 1517, começou a pregar contra as indulgências, portanto, contra o Papa e progredindo na impiedade, formulou uma doutrina que, quer se considere em si mesma, quer em suas conseqüências lógicas e práticas, contamina tudo o que é sagrado, destrói a liberdade do homem, faz a Deus autor do pecado, e reduz o homem ao estado dos brutos. Entre suas impiedades, é bastante lembrar que, conforme ele afirmava, o homem mais virtuoso, se não acredita firmemente achar-se entre os eleitos, é condenado; e que pelo contrário, o homem mais miserável, irá diretamente ao paraíso, se acredita unicamente que há de salvar-se pelos merecimentos de Jesus Cristo. Tão abominável doutrina foi condenada logo pelo Papa Leão X; todavia Lutero mandou atirar ao fogo publicamente a bula. As Universidades católicas e todos os doutores, clamaram contra aquela impiedade e heresia; mas Lutero zombou deles e persistiu em sua revolta. Ainda que ligado por votos solenes, casou-se com Catarina de Bore, religiosa de um mosteiro de Mísnia. Teve desgraçadamente muitos sectários, que, sob o nome de protestantes, tomaram armas e devastaram todas as regiões onde lhes foi dado penetrar. Levavam escrito em seus estandartes: Antes turcos que papistas.Ao pensar algumas vezes nos grandes males que causava a nova reforma exclamava: "Só tu serás douto? Todos os que te precederam enganaram-se? Tantos séculos têm ignorado o que tu sabes? Que te acontecerá se te enganas e arrastas contigo a tantos para a condenação?" Eram estes os gritos de sua consciência que, a seu pesar, protestava contra suas impiedades; contudo não bastavam para fazê-lo voltar ao bom caminho".

Até aqui São João Bosco. Quero terminar com uma pergunta: Será amigo apaixonado de Jesus um apóstata, um precursor do Anticristo, um tão apaixonado inimigo da Santa Esposa de Nosso Senhor Jesus Cristo?! Sabemos que São João Bosco converteu muitos protestantes.



Retirado de: Católicos Ribeirão


O albatroz








L' ALBATROS - Charles Baudelaire



Souvent, pour s'amuser, les hommes d'équipage

Prennent des albatros, vastes oiseaux des mers,
Qui suivent, indolents compagnons de voyage,
Le navire glissant sur les gouffres amers.
A peine les ont-ils déposés sur les planches,
Que ces rois de l'azur, maladroits et honteux,
Laissent piteusement leurs grandes ailes blanches
Comme des avirons traîner à côté d'eux.
Ce voyageur ailé, comme il est gauche et veule!
Lui, naguère si beau, qu'il est comique et laid!
L'un agace son bec avec un brûle-gueule,
L'autre mime, en boitant, l'infirme qui volait!
Le Poète est semblable au prince des nuées
Qui hante la tempête et se rit de l'archer;
Exilé sur le sol au milieu des huées,

Ses ailes de géant l'empêchent de marcher.




*** * ***





O ALBATROZ - Guilherme de Almeida


Às vezes, por prazer, os homens de equipagem
Pegam um albatroz, enorme ave marinha,
Que segue, companheiro indolente de viagem,
O navio que sobre os abismos caminha.

Mal o põem no convés por sobre as pranchas rasas,
Esse senhor do azul, sem jeito e envergonhado,
Deixa doridamente as grandes e alvas asas
Como remos cair e arrastar-se a seu lado. 

Que sem graça é o viajor alado sem seu nimbo!
Ave tão bela, como está cômica e feia!
Um o irrita chegando ao seu bico um cachimbo, 
Outro põe-se a imitar o enfermo que coxeia!

O poeta é semelhante ao príncipe da altura
Que busca a tempestade e ri da flecha no ar;
Exilado no chão, em meio à corja impura,
As asas de gigante impedem-no de andar.






O ALBATROZ - Onestaldo de Pennafort


Às vezes, em recreio, os homens da equipagem
pegam um albatroz, enorme ave marinha
que segue, companheiro indolente de viagem,
o navio que sobre o atro abismo caminha.

Mal no convés se vê, todo desconjuntado,
logo esse rei do azul, em passos desiguais,
como dois remos, põe-se a arrastar a seu lado,
desajeitadamente, as asas colossais.

Esse alado viajor, como é grotesco andando!
Ei-lo horrível e inerme, ele que antes pairava!
Um chega-lhe o cachimbo ao bico, e outro, coxeando,
arremeda no andar o pobre que voava!

O poeta é o albatroz que nas nuvens se espraia,
que ri dos vendavais e afronta as setas, no ar;
exilado no solo, em meio ao riso e à vaia,
suas asas de gigante impedem-no de andar.


O ALBATROZ - Delfim Guimarães

Às vezes no alto mar, distrai-se a marinhagem 

Na caça do albatroz, ave enorme e voraz, 
Que segue pelo azul a embarcação em viagem, 
Num vôo triunfal, numa carreira audaz. 


Mas quando o albatroz se vê preso, estendido 

Nas tábuas do convés, — pobre rei destronado! 
Que pena que ele faz, humilde e constrangido, 
As asas imperiais caídas para o lado! 


Dominador do espaço, eis perdido o seu nimbo! 

Era grande e gentil, ei-lo o grotesco verme!... 
Chega-lhe um ao bico o fogo do cachimbo, 
Mutila um outro a pata ao voador inerme. 


O Poeta é semelhante a essa águia marinha 

Que desdenha da seta, e afronta os vendavais; 
Exilado na terra, entre a plebe escarninha, 
Não o deixam andar as asas colossais! 





O ALBATROZ - Jamil Almansur Haddad

Às vezes, por folgar, os homens da equipagem

Pegam de um albatroz, enorme ave do mar,
Que segue — companheiro indolente de viagem —
O navio no abismo amargo a deslizar.

E por sobre o convés, mal estendido apenas,
O imperador do azul, canhestro e envergonhado,
Asas que enchem de dó, grandes e de alvas penas,
Eis que deixa arrastar como remos ao lado.

O alado viajor tomba como num limbo!
Hoje é cômico e feio, ontem tanto agradava!
Um ao seu bico leva o irritante cachimbo,
Outro imita a coxear o enfermo que voava!

O Poeta é semelhante ao príncipe do céu
Que do arqueiro se ri e da tormenta no ar;
Exilado na terra e em meio do escarcéu,
As asas de gigante impedem-no de andar.


O ALBATROZ - Ivan Junqueira
Às vezes, por prazer, os homens da equipagem

Pegam um albatroz, imensa ave dos mares,
Que acompanha, indolente parceiro de viagem,
O navio a singrar por glaucos patamares.

Tão logo o estendem sobre as tábuas do convés,
O monarca do azul, canhestro e envergonhado,
Deixa pender, qual par de remos junto aos pés, 
As asas em que fulge um branco imaculado.

Antes tão belo, como é feio na desgraça
Esse viajante agora flácido e acanhado!
Um, com o cachimbo, lhe enche o bico de fumaça,
Outro, a coxear, imita o enfermo outrora alado!

O Poeta se compara ao príncipe da altura
Que enfrenta os vendavais e ri da seta no ar;
Exilado no chão, em meio à turba obscura,
As asas de gigante impedem-no de andar.



Original e traduções extraídos das seguintes fontes:
•  Charles Baudelaire
   
 Les Fleurs du Mal
    Paris, 1861
•  Ivan Junqueira
 
    As Flores do Mal
   
 Nova Fronteira, 2a. ed., Rio de Janeriro, 1985
•  Guilherme de Almeida
 
    Flores das Flores do Mal
   
 Edições de Ouro, Rio de Janeriro, s/data
•  Jamil Almansur Haddad
 
    As Flores do Mal
   
 Círculo do Livro, São Paulo, s/data
•  Onestaldo de Pennafort
    Poesias
   
 Org. Simões, Rio de Janeiro, 1954
•  Delfim Guimarães
    Flores do Mal
   
 Guimarães & Cia., Lisboa, 1909
______________
* Jorge de Lima, "X", in
 Invenção de Orfeu (1952)



Fonte: Cidade

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