sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Justiça volta a negar reintegração de posse da Reitoria da USP. Está dado o recado - usem a marreta e o pé de cabra como argumento!





Invasão da Reitoria a marretadas: método agora consagrado por juiz (Foto: Danilo Verpa/Folhapress)



Se vocês querem saber o que restou do tal “espírito das ruas”, eu vou lhes contar. O Tribunal de Justiça negou — é a segunda decisão judicial nesse sentido — a reintegração de posse da Reitoria da USP, que foi invadida com marreta e pé de cabra. Os invasores, sob o comando do PSOL, exigem a eleição direta para reitor.

Em sua decisão, o juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara da Fazenda Pública, afirma em sua sentença:

“A ocupação de bem público (no caso de uso especial, poderia ser de uso comum, por exemplo, uma praça ou rua), como forma de luta democrática, para deixar de ter legitimidade, precisa causar mais ônus do que benefícios à universidade e, em última instancia, à sociedade. Outrossim, frise-se que nenhuma luta social que não cause qualquer transtorno, alteração da normalidade, não tem força de pressão e, portanto, sequer poderia se caracterizar como tal.”

Assim, o doutor não avalia a ocupação segundo a lógica dos fins, pouco importando os meios, certo? Se o juiz considerar que a invasão traz mais benefícios do que prejuízos, então está tudo bem. Para ele, é irrelevante que existam regras de ocupação daquele prédio ou de qualquer outro bem público; para ele, é irrelevante que existam regras para a eleição do reitor; para ele, é irrelevante que existam regras, inclusive, para mudar a forma de eleger o reitor.

Vamos aplicar o seu princípio. Uma usina hidrelétrica, por exemplo, gera energia para milhões de pessoas. Digamos que, no caminho, existam 200 índios. Segundo o raciocínio do doutor, se eles não saírem, que morram afogados. Afinal, a legitimidade de uma determinada ação, mesmo a sua legalidade, está sujeita à finalidade.

A propósito: a ocupação da Reitoria não causa alteração da normalidade? O resto da comunidade uspiana é obriga a se submeter à vontade de meia dúzia de invasores?

O doutor achou que era pouco. Ele resolveu entrar no mérito da coisa e, numa espécie de sentença — descabida, de resto, porque o mérito da reivindicação, que se saiba, não estava em julgamento —, acusou de intransigência sabem quem? A Reitoria! Escreveu:

“Desta forma — como pareceu ter ficado claro na audiência —, havendo ainda a possibilidade de retomada do prédio sem o uso da força policial, bastando a cessação da intransigência da Reitoria em dialogar, de forma democrática, com os estudantes, e, ainda, considerando, como dito acima, que, nesse momento, a desocupação involuntária, violenta, causaria mais danos à USP e aos seus estudantes do que a decorrente da própria ocupação, indefiro, por ora, a liminar de reintegração de posse”.

Corolário: doutor Laroca está legitimando o uso da marreta e do pé de cabra como instrumentos de luta política. Para ele, tudo indica, isso não caracteriza intransigência. Como sabe qualquer um da área: apenas duas considerações são cabíveis num despacho sobre liminar:

a: avaliar se a parte que a solicita tem ou não competência para tanto;

b: avaliar se está caracterizada a urgência. O texto do meritíssimo foi muito além disso e se constitui num libelo em favor da invasão e contra a Reitoria.

Espero que ninguém tenha a ideia de invadir o Tribunal de Justiça em nome de um Judiciário mais célere. Alguém poderia negar que se trataria de um fim meritório?



Nas duas fotos acima, de Leonardo Neiva, do G1, os “democratas” do juiz Laroca argumentam com a Reitoria, que o meritíssimo acusa de instransigência



Por Reinaldo Azevedo
Fonte: VEJA

Diante do Santíssimo Sacramento, os 'novos arianos' tomam de assalto a Igreja



"Eles, consolidados nestes lugares (nas igrejas), estão na realidade fora da verdadeira Fé, enquanto vós que estais excluídos das igrejas, permaneceis nessa Fé (...). Agora lhes pertence o lugar onde antes nem lhes era lícito entrar.."




Carta de Santo Atanásio aos fiéis perseguidos pelos arianos






Santo Atanásio estava no exílio e de lá escreve esta carta para confortar e confirmar na fé os católicos fiéis perseguidos pelos hereges arianos. Quanto nos conforta esta carta ainda nos dias de hoje! Eis a carta:

"Que Deus vos console. Soube que não somente vos entristece o meu exílio mas também, sobretudo o fato de que os outros, ou seja os arianos, se apoderaram das igrejas pela violência [NOTA: Depois do malfadado Concílio Vaticano II, apoderaram-se pela astúcia e traição, estabelecendo, no recinto sagrado, uma caricatura de Igreja, sucursal do ‘picadeiro de circo’ protestante, como vemos pela grotesca dança acima],  fazendo que vós fostes expulsos destes lugares. Eles possuem as igrejas, em compensação vós possuis a tradição da Fé Apostólica. Eles, consolidados nestes lugares(nas igrejas), estão na realidade fora da verdadeira Fé, enquanto vós que estais excluídos das igrejas, permaneceis nessa Fé. Confrontemos, pois, o que é mais importante: O templo ou a Fé, e se tornará logo evidente que é mais importante a verdadeira Fé.
Portanto, quem perdeu mais ou quem possui mais, o que conserva um lugar ou o que conserva a Fé? O lugar certamente é bom supondo-se que ali se pratique a Fé dos Apóstolos; é santo se ali habita o Santo. Vós sois os venturosos que, pela Fé, permaneceis dentro da Igreja, repousais nos fundamentos da Fé e gozais da totalidade da Fé que permanece intacta, sem confusão. Por tradição Apostólica (a Fé) chegou até vós, e muito frequentemente um ódio nefasto tem pretendido extirpá-la, mas sem resultado...
Portanto, nada prevalecerá jamais contra a vossa Fé, meus queridos irmãos, e se de um momento para o outro Deus vos devolver as igrejas, será forçoso reconhecer que a Fé é mais importante do que os Templos.
E precisamente uma Fé tão viva supra para vós, por hora, a devolução das igrejas(ocupadas pelos hereges).
... De que lhes serve possuir as igrejas? Sim, efetivamente, eles as têm, mas isso aos olhos dos que se mantém fiéis a Deus indica que são culpáveis, porque transformaram em covil de ladrões ou casa de negócios ou lugar de disputas vãs o que antes era um lugar santo, de modo que agora lhes pertence o lugar onde antes nem lhes era lícito entrar.
Meus queridos, por haver escutado daqueles que chegaram até aqui, sei tudo isto e muitas coisas piores. Porém, repito, quanto maior é o empenho destes para dominar a Igreja, tanto mais estão fora dela. Crêem estar dentro da verdade, mas na realidade estão excluídos dela, prisioneiros de outra coisa, enquanto a Igreja desolada, sofre a devastação destes supostos benfeitores"...
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