sexta-feira, 31 de maio de 2013

A serpente e a Ave Maria - a salvação por meio do Santo Rosário, da confissão e da comunhão (Parte I)












Em sua crônica particular, escreve Dom Provera, em dia correspondente à última semana de agosto:

"(São) João Bosco [D. Bosco] teve nova prova a respeito dos contínuos assaltos promovidos pelo demônio contra as almas. Também dos prejuízos que ocasiona e da necessidade de empregar-se em contínuas batalhas para rechaçá-lo e arrancar-lhe as vítimas.
Militia est vita hominum super terram. (Nesta Terra, a vida do homem é uma batalha contínua.)

Uma centena de alunos tinha retornado de casa para preparar-se, depois dos exames [de segunda época], ao novo curso escolar.

Em 20 de agosto de 1862, depois de rezadas as orações da noite e de dar alguns avisos relacionados com a ordem da casa, o bom pai disse:

Quero contar-lhes um sonho que tive faz algumas noites.

Talvez, trate-se da noite precedente à festividade da Assunção — observa Dom Lemoyne.


Sonhei que estava em companhia de todos os jovens em Castelnuovo do Asti, na casa de meu irmão. Enquanto todos faziam recreio, vem para mim um desconhecido e convida-me a acompanha-lo. Eu o segui e conduziu-me a um prado próximo ao pátio e ali me indicou, entre a relva, uma enorme serpente de sete ou oito metros de longitude e de uma grossura extraordinária. Horrorizado ao contemplá-la, quis fugir.

— Não, não, — disse-me meu acompanhante —; não fujas; vem comigo.

— Ah! — exclamei —, não sou tão néscio para me expor a tamanho perigo.

— Então — continuou meu acompanhante —, aguarda aqui.


E seguidamente foi em busca de uma corda e, com ela na mão, voltou novamente junto a mim, e disse-me:


— Tome esta corda por uma ponta e sujeite-a bem; eu agarrarei o outro extremo e me colocarei na parte oposta, e assim a manteremos suspensa sobre a serpente.

— E depois?

— Depois a deixaremos cair sobre a espinha dorsal.

— Ah! Não; por caridade. Pois ai de nós se o fizermos! A serpente saltará enfurecida e nos despedaçará.

— Não, não; deixe-me a mim — acrescentou o desconhecido —, eu sei o que faço.

— De maneira nenhuma; não quero fazer uma experiência que me pode custar-me a vida.


E já me dispunha-me a fugir, quando o tal insistiu de novo, assegurando-me que não havia nada que temer; e tanto me, disse que fiquei no mesmo lugar, disposto a fazer o que me dizia.

Ele, entretanto, passou do outro lado do monstro, levantou a corda e com ela deu uma chicotada sobre o lombo do animal. A serpente deu um salto voltando a cabeça para trás para morder ao objeto que a tinha ferido, mas em lugar de cravar os dentes na corda, ficou enlaçada nela mediante um nó corrediço. Então o desconhecido gritou-me:


— Sujeite bem a corda, sujeite-a bem, que não se lhe escape.


E correu a um pé de pera que havia ali perto e atou a seu tronco o extremo que tinha na mão; correu depois para mim, agarrou a outra ponta e foi amarrá-la à grade de uma janela.

Enquanto isso, a serpente agitava-se, movia-se em espirais e dava tais golpes com a cabeça e com sua cauda no chão, que suas carnes rompiam-se saltando em pedaços a grande distancia. Assim continuou enquanto teve vida; e, uma vez que morreu, só ficou dela o esqueleto descascado e sem carne.

Então, aquele mesmo homem desatou a corda da árvore e da janela, recolheu-a, formou com ela um novelo e disse-me:


— Presta atenção!

Colocou a corda em uma caixinha, fechou-a e depois de uns momentos a abriu. Os jovens tinham ido a meu redor. Olhamos o interior da caixa e ficamos maravilhados. A corda estava disposta de tal maneira, que formava as palavras: Ave Maria!


— Mas como é possível? — disse —. Você colocou a corda na caixinha à boa de Deus e agora aparece dessa maneira.

— Olhe — disse ele —: a serpente representa o demônio e a corda a Ave Maria, ou melhor, o Santo Rosário, que é uma série de Ave-Marias, com as quais podemos derrubar e vencer, destruir a todos os demônios do inferno.

Até aqui — concluiu (São) João Dom Bosco — vai a primeira parte do sonho. Há outra, uma segunda parte, mais interessante para todos. Mas já é tarde e por isso a contaremos amanhã de noite. Enquanto isso, tenhamos presente o que disse aquele desconhecido, a respeito da Ave Maria e do Santo Rosário. Rezemos devotamente ante qualquer assalto da tentação, seguros de que sairemos sempre vitoriosos”.




O Santo Rosário devoção que Nossa Senhora deu para o triunfo da cruzada contra os cátaros









O Rosário é uma série de orações, acompanhadas de meditação em honra da Santíssima Virgem. Chama-se Rosário porque é como uma coroa de rosas que se oferece a Maria. A oração principal do Rosário é a Ave Maria.

O Rosário tem por autor S. Domingos, fundador da Ordem dos Pregadores ou Dominicanos.

O uso de honrar a Maria rezando repetidas vezes o Padre Nosso, a Ave Maria e o Glória Patri foi inaugurada no século V por Santa Brígida, abadessa de um mosteiro de beneditinas na Irlanda. Para facilitar tal prática, sujeitando a uma ordem invariável as orações que a compunham, Santa Brígida serviu-se de contas de diferentes tamanhos, enfileiradas em forma de coroa.

São Domingos, aperfeiçoando esse terço de acordo com as indicações de Maria, formou o Rosário tal qual hoje existe.

No século XV, tendo decaído o uso do Rosário, pela desgraça dos tempos, Deus suscitou o Bem-aventurado Alain de la Roche, dominicano bretão, para restabelecê-lo em todo o seu brilho.

Segundo vários documentos pontifícios, S. Domingos teve sobre o Rosário uma revelação particular de Maria, por volta do ano 1206.


Os albigenses eram assim chamados porque eram numerosíssimos na parte da província do Languedoc chamada Albi. Formavam uma seita na qual se praticavam monstruosidades.

Admitiam dois princípios, o bem e o mal, não acreditavam nas Escrituras, nem no batismo das crianças, nem no matrimônio; não queriam nem templos, nem bispos nem padres, e negavam a verdade do sacrifício da Missa.

Seus costumes eram corruptos, e sua ignorância extrema.

Animados pelo Conde de Tolosa e por grande número de nobres, os albigenses quebravam as cruzes, queimavam as igrejas, matavam sacerdotes e revoltavam-se contra qualquer autoridade eclesiástica.

Para conter essa torrente devastadora, a Igreja tratou de converter à Fé essas almas transviadas e mandou-lhes missionários, entre outros Dom Diego, Bispo de Osma (na Velha Castela), e seu arcebispo Domingos de Gusmão, tão célebre depois sob o nome de São Domingos.

Esses homens apostólicos puseram mãos à obra, com ardor, mas seu zelo teve pouco êxito. Aflitíssimo pela esterilidade de seus esforços, Domingos dirigiu-se à Mãe de Deus, que tinha o poder de destruir as heresias. Suplicou, conjurou até com lágrimas, para que esta boa Mãe o auxiliasse e lhe inspirasse o meio de vencer a obstinação desses fanáticos.

Maria ouviu a oração de seu servo e lhe apareceu. De acordo com a tradição, a aparição se deu em Castelnauday, numa aldeia chamada Prouille.

Ela o consolou e lhe disse: "Meu filho Domingos, aprenda isto: o meio empregado pela Santíssima Trindade para reformar o mundo foi a Saudação Angélica. Portanto, se quiser converter esses corações empedernidos, pregue-a segundo o modo que vou ensinar-lhe". Indicou então a organização do Rosário, composto de 3 terços, ou 15 dezenas, a cada qual corresponde um mistério de nossa Fé.

Com esta poderosíssima arma Domingos pregou outra vez, com novo ardor. Ensinou a Fé, propagou a devoção do Rosário, e os frutos da conversão se multiplicaram com prodigiosa rapidez.

Os progressos dessa devoção foram tais, que cinqüenta anos depois da aparição de Maria milhares de hereges tinham voltado para o seio da Igreja e milhares de pecadores tinham abraçado a penitência.

Durante a sua vida, o próprio São Domingos converteu mais de cem mil almas, segundo dizem autores do tempo.

Tal é a origem da preciosa devoção do Rosário, baseada em tantos testemunhos, autorizada por tantos milagres, honrada pela Igreja com tantos privilégios e continuamente aprovada pelo Céu com um sem número de graças, que Deus gosta de distribuir entre os que a praticam.

Milagres de São Domingos com o terço




Milagres obtidos por meio do Santíssimo Rosário, transcritos por São Luís Maria Grignion de Montfort.

Certa vez, São Domingos pregava a devoção do Rosário em Carcassone. Um herege zombava do Rosário e dos milagres, o que impedia a conversão dos hereges. Deus permitiu, para castigá-lo, que 15.000 demônios se apossassem dele. Seus parentes o levaram a São Domingos, para livrá-lo dos demônios.

O Santo insistiu para que todos rezassem o Rosário em voz alta. A cada Ave Maria a Santíssima Virgem fazia sair 100 demônios do corpo desse herege, em forma de carvões acesos.

Depois que foi curado, abjurou todos os seus erros e converteu-se, juntamente com outros amigos seus, tocados com a força do Rosário.

A recompensa para aqueles que por seu exemplo atraem outros a esta devoção é enorme. O Rei Afonso, de Leão e Galícia, desejando que todos os criados louvassem a Ssma. Virgem Maria com esta devoção, usava ostensivamente o Rosário, porém ele mesmo não rezava. No entanto, todos os súditos rezavam. Caindo em grave enfermidade, e quando todos o acreditavam morto, foi transportado em espírito ao terrível tribunal de Cristo. Viu ali todos os demônios, que o acusavam de seus crimes e pecados.




Quando já pensava estar condenado, apareceu a Ssma. Virgem Maria em seu favor. Trouxeram então uma balança, onde de um lado foi colocado todo o peso de seus pecados.

No entanto Nossa Senhora colocou no outro lado o enorme rosário que ele carregava na cintura, e este pesava bem mais do que os pecados.

Nossa Senhora disse-lhe então: "Obtive isto de meu bom Filho. Como recompensa pelo pequeno serviço que fizeste, carregando na cintura o Rosário, a tua vida será por alguns anos prolongada. Emprega-os bem e faze penitências".

O rei, voltando a si, disse: "Oh! Bendito o Rosário, que me livrou das penas eternas". Passou o resto da vida com grande devoção ao Rosário, rezando-o todos os dias.

D. Pero, primo de São Domingos, levava uma vida muito devassa. Sabendo que muitos ouviam os sermões de seu santo primo, resolveu ouvi-lo também. Ao vê-lo, durante o sermão, S. Domingos empenhou-se para fazer ver ao primo o estado lamentável em que este se encontrava. Empedernido no pecado, não se converteu.




No dia seguinte, São Domingos vendo-o entrar novamente, para tocar seu coração endurecido resolveu fazer algo de extraordinário. E gritou em alta voz: "Senhor Jesus, fazei ver a todos desta igreja o estado em que se encontra este homem que acaba de entrar".

Os fiéis, voltando-se para D. Pero, viram-no rodeado de uma multidão de demônios em formas de animais horríveis, que o prendiam a correntes de ferro. Horrorizados, tentaram fugir, mas, impedidos por S. Domingos, permaneceram na igreja.

Ele então prosseguiu: "Conhece, desgraçado, o deplorável estado em que te encontras. Ajoelha-te aos pés da Ssma. Virgem, toma este Rosário e reza-o com arrependimento e devoção, e muda a tua vida".

Ele se pôs de joelhos, rezou o Rosário e sentiu o desejo de confessar-se. O Santo o atendeu em confissão e instou-o a rezar o Rosário todos os dias. Na saída, da cara assustadora com que antes entrara, nem resquícios havia. Pelo contrário, brilhava como a de um anjo. E assim morreu.

Em Roma havia uma fervorosa senhora cuja piedade edificava até os mais austeros monges. Certa vez foi confessar-se com S. Domingos, que lhe impôs como penitência rezar um Rosário, e depois aconselhou-a rezá-lo todos os dias de sua vida. Ela resmungou que rezava muitas outras orações, que não gostava do Rosário, e que já fazia muitas penitências.




São Domingos insistiu até que, irritada, ela saiu do confessionário. Um dia, estando em oração, ela foi arrebatada em êxtase, e sua alma foi obrigada a comparecer diante do supremo Juiz. São Miguel apresentou uma balança, onde de um lado colocou todas as suas penitências e outras orações, e de outro lado seus pecados e imperfeições.

O prato das boas obras não conseguiu contrabalançar o outro. Alarmada, recorreu a Nossa Senhora, pedindo misericórdia. A Ssma. Virgem colocou sobre a balança das boas obras um único Rosário, que ela havia rezado por penitência. Foi tão grande o peso, que venceu o dos pecados. Foi repreendida pela Ssma. Virgem, por não haver seguido o conselho do seu servidor Domingos, de rezar o Santo Rosário todos os dias.

Quando voltou a si, foi ajoelhar-se diante de S. Domingos, contou o ocorrido, pediu-lhe perdão pela sua incredulidade e prometeu rezar o Rosário todos os dias. Chegou por este meio à perfeição cristã, à glória eterna.

São Domingos, ao visitar Santa Branca de Castela, Rainha de França casada havia doze anos, mas ainda sem filhos, aconselhou-a a rezar o Rosário. Ela assim o fez, e nasceu Felipe, seu primogênito, que cedo morreu. Além de redobrar as orações, ela distribuiu rosários por todo o Reino. Deus a cumulou de graças, e no ano de 1215 veio ao mundo São Luís, glória da Cristandade e modelo dos reis católicos.

Absurdo - JMJ usa funk para ‘Evangelizar’






O autor da letra, Thiago Pigozzo, explica que o objetivo é atrair o público para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28 de julho. 

Pergunta-se: esse gênero de depravação mental e moral pode levar alguém à verdadeira prática da Religião Católica?

Quais os indivíduos que se deixarão atrair por essa propaganda lasciva e deletéria?





Fonte: Catolicidade

MC Luiza e Thiago Pigozzo protagonizam o clipe (Foto: Divulgação/ Wanderson Chan)



O hit do funk  “Show das poderosas” ganhou uma versão católica. Se na letra cantada pela MC Anitta, elas “descem e rebolam”, na adaptação cristã, são os “jovens que oram”.  A versão produzida por um grupo católico de Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, ganhou as redes sociais após a postagem do vídeo no YouTube.  O autor da letra, Thiago Pigozzo, explica que o objetivo é atrair o público para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28 de julho. 

“Com a onda de flash mob, nós fomos às escolas dançar músicas religiosas para divulgar o evento Bote Fé. Isso fez com que muita gente fosse ao evento. Nós fomos comemorar o sucesso numa pizzaria e pensamos em fazer um vídeo pra internet. Na mesma hora, o celular de uma amiga tocou e quando eu ouvi a letra: Prepara, agora, é hora, na minha cabeça eu já pensei, que essa música podia colar. Corremos pra uma praça pra fazer a letra e eu terminei em casa”, contou Pigozzo, que canta no clipe, e coordena o grupo de dança Renasdance.

A letra diz que eles querem salvar almas. mas eu pergunto : como é possível salvá-las usando a carnalidade do funk, pondo moças com calças apertadíssimas e coladíssimas rebolando ?????? 

Parece-me impossível !!


Confira o funk da JMJ







*** *** ***



Também a grande imprensa se ocupou do assunto.

Ver abaixo:



Fonte: O Globo


'Show das poderosas' vira 'show da JMJ' em versão religiosa na web

Letra e coreografia de MC Anitta foram adaptadas por jovens do RJ.
Versos 'descem e rebolam' viraram 'jovens que oram' em versão católica.


Sucesso nos bailes funk, o hit “Show das poderosas” ganhou uma versão católica. Se na letra cantada pela MC Anitta, elas “descem e rebolam”, na adaptação cristã, são os “jovens que oram”.  A versão produzida por um grupo católico de Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, ganhou as redes sociais após a postagem do vídeo no YouTube.  O autor da letra, Thiago Pigozzo, explica que o objetivo é atrair o público para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28 de julho.

 “Com a onda de flash mob, nós fomos às escolas dançar músicas religiosas para divulgar o evento Bote Fé. Isso fez com que muita gente fosse ao evento. Nós fomos comemorar o sucesso numa pizzaria e pensamos em fazer um vídeo pra internet. Na mesma hora, o celular de uma amiga tocou e quando eu ouvi a letra: Prepara, agora, é hora, na minha cabeça eu já pensei, que essa música podia colar. Corremos pra uma praça pra fazer a letra e eu terminei em casa”, contou Pigozzo, que canta no clipe, e coordena o grupo de dança Renasdance.

Duas semanas e R$ 170 foram o suficiente para a produção do vídeo. "Pagamos o estúdio para gravar a música e o transporte da equipe. O restante ficou por conta de um produtor amigo nosso que acreditou na gente e abraçou a ideia. Ele não é religioso, mas garantiu que o vídeo ia bombar", explicou Thiago. Durante seis horas seguidas, 25 jovens dançaram o batidão gospel. Um dos dançarinos do clipe, Hugo Gabriel Gadelha, 18 anos, diz que esta foi a primeira vez que uma letra de funk, tão conhecida pela arte de “sensualizar”, serviu de base para o grupo.

"A nossa ideia foi simplesmente aliar a música que está no auge junto com o evento que está no auge. Isso tem que dar certo”, fala Hugo, que é coordenador do grupo jovem Renascer, da Paróquia Nossa Senhora da Saúde. [SIC! SIC! SIC!]


No que depender do grupo, que virá num ônibus com 45 jovens para o Rio de Janeiro, no mês de julho, a versão cristã do "Show das poderosas" será a canção da JMJ. O autor Thiago Pigozzo pretende adaptar a letra para os idiomas inglês e espanhol, para chegar a mais jovens na internet e facilitar a cantoria dos estrangeiros que vêm ao Brasil para ver o Papa Francisco.

MC Luiza e Thiago Pigozzo protagonizam o clipe (Foto: Divulgação/ Wanderson Chan) Batidão gospel

Funk na igreja

A cover de Anitta é bem mais recatada que a original, e atende pelo nome de MC Luiza. A menina de 16 anos confessou que ficou tímida com a gravação. "Eu me senti um pouco tímida, mas depois me senti até um pouco artista. O problema é que o clipe dela é muito sensual e a letra também, ficamos preocupados com isso. Mas a ideia não era copiar, mas adaptar para um outro lado", fala a garota.

Thiago admite que o funk e a melodia da música mais tocada nas rádios vão ajudar na repercussão. "O início da música é perfeito para nós e para o momento que a Igreja Católica vive, um momento de preparação. Nós estamos ansiosos para começar a JMJ. O intuito é divulgar para que os jovens se preparem porque o evento tem que bombar. A gente quer atingir a todos os jovens, até o público que não está dentro das igrejas. E o Rio de Janeiro é funk, o funk é jovem e jovem é Jornada, e porque não unir tudo isso? Não adianta nos isolarmos do mundo, nós estamos no mundo e precisamos ser santos nele. Queremos impactar", explica o rapaz. [SIC! SIC! SIC!]

quinta-feira, 30 de maio de 2013

ISSO É CATÓLICO?




O SHOW DA JMJ

Raphael de la Trinité

Cantar música “protestante” (seja qual for), sobretudo numa igreja católica, é um acinte contra a Fé católica.

Isso porque, além de transmitir heresias, desfibra a alma com o rejeitável ritmo adocicado e romântico, próprio às gingas e saracoteios, trejeitos e bamboleios de toda ordem, que, ao longo dos séculos caracterizaram várias seitas protestantes, sob um fundo musical emoliente.

A vertente mais característica desse lamentável estilo é o chamado gospel.

Acreditam alguns (mais exaltados) que, em no decorrer desses “transes”, místico-sensuais, o Espírito Santo como que “baixaria” sobre os presentes, mais ou menos à maneira do que se diz ocorrer em determinadas sessões de espiritismo, provocando tremeliques ou faniquitos. Em alguns casos (afirmam outros espíritos impressionáveis ao extremo, ou visivelmente desequilibrados), sucederiam até fenômenos estranhos ou mirabolantes, como a glossolalia (isto é, de repente, um ou outro começa a emitir ruídos ou palavras desconexas, tudo à margem da mais elementar lógica e do bom senso).

Isso que, infelizmente, se difunde em profusão num grande número de concentrações (celebrações rítmico- coreográficas ,“retiros”, acampamentos)  de jovens “católicos” do gênero “carismático”, “Canção-Nova” e afins, traz em seu bojo tal força desagregadora, que, de alucinação em alucinação, de frenesi em frenesi, praticamente não se detém num impulso delirante sempre mais acentuado.

A primeira interrogação a respeito consiste no seguinte: pode-se cantar música protestante — quer nas letras, quer na inspiração da melodia?

Eis a resposta, que, em termos sucintos, nos fornece Dom Estevão Tavares Bettencourt, OSB, consagrado expositor das verdades da Fé.

1) Lex orandi lex credendi (Nós rezamos de acordo com aquilo que cremos). Isso quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração, já diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos.

No século IV, por ocasião da controvérsia ariana (que negava a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo), os hereges queriam incutir o arianismo através de hinos religioso, ao que Santo Ambrósio opôs os hinos ambrosianos.

Mais ainda. Entre os séculos XVII-XIX, o Galicanismo propugnava a existência de Igrejas nacionais subordinadas não ao Papa, mas ao monarca. Em consequência, chegou a ser criado o calendário galicano, no qual estava inserida a festa de São Napoleão, que podia ser entendido como um mártir da Igreja antiga (que realmente existiu) ou como sendo o Imperador Napoleão (que de mártir católico nada tinha).

Em resumo, os protestantes, por meio de seus cantos (letra e melodia) exprimem a fé protestante. O católico, ao utilizar esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante — subjetiva e sentimental.

2) As cançonetas protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: A Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestre… Esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã.

3) Deve-se estimular a criação de belos cânticos, com base na doutrina da fé”.


*** * ***


Acima fizemos referência a certos impulsos delirantes que não se detêm, requintando-se de paroxismo em paroxismo.

Pois bem, agora, ao que parece, foi dado mais um grande passo em direção ao abismo.

Grupos, ditos “católicos”, que se preparam para a JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE (JMJ), que logo mais se realizará no Rio, estão ensaiando apresentações do horrendo gênero de música [???] popular dançante, denominado FUNK, o qual, como é sabido, além da letras indecorosas, entremeadas de palavrões,  caracteriza-se por estridências, requebros e agarramentos inteiramente libidinosos. Cópia infame das baladas, na qual adolescentes, de ambos os sexos, ricocheteiam e, promiscuamente, se roçam, na mais fétida conjunção carnal.


É inútil acrescentar qualquer outro comentário: as imagens falam por si.
SERIA ALGUM RITUAL CABALÍSTICO? NÃO, É UM ENSAIO PARA A JMJ RIO 2013 – JUVENTUDE “CATÓLICA”...

Católicos, judeus e muçulmanos juntos na JMJ no Rio



JMJ: os jovens comportam-se diante do papa como se estivessem em um show pop




Reportagem do jornal O Povo, online, sobre a JMJ, relata que este evento vai ser palco de reunião de católicos, judeus e muçulmanos. Para bom entendedor, meia palavra basta. Mas vou comentar assim mesmo.

Esse tipo de reunião inter-religiosa não é novidade na JMJ, aconteceu em outras edições da festa.

Claro que os cegos vão logo reclamar de nós que tentamos abrir os olhos das pessoas iludidas com esse evento. Desconhecem ou não querem a verdade já conhecida. Há muitos desses por aí. Quem tiver olhos de ver, que veja.

Destaco alguns trechinhos e comento abaixo de cada um deles (os grifos são meus). Vejam que “coisa linda”, mas só que ao contrário, claro:

“Um jovem de cada comunidade falará sobre o tema “Juventude: força de engajamento, força de fé”, haverá rodas de conversas, exibição de vídeos e exposição de objetos litúrgicos das diferentes comunidades.”.

Como assim “força de engajamento”? Linguajar bastante TL, não? “objetos litúrgicos das diferentes comunidades”? Então é bonito apresentar aos católicos objetos de falsos cultos? Eles vão ensinar a esses jovens que o Judaísmo e o Islamismo não são religiões verdadeiras e que fora da Igreja Católica não há salvação? Claro que não, pois não é esse o exemplo que os Papas do Concílio Vaticano II para cá têm costumado dar. Pelo contrário, eles vêm apresentando Assis e outros encontros escandalosos, e o povo vai aprendendo errado, achando que está tudo bem rezar com hereges, adeptos de falsas religiões etc. Mas Nosso Senhor prometeu: “as portas do Inferno não prevalecerão”, então tenhamos fé, tenhamos confiança que em algum momento Ele vá agir e acabar com essa bagunça dentro da Igreja.

Outro trechinho “mimoso”:

““Se a gente quer passar a ideia da coexistência, não só religiosa, tem que partir de algum lugar. Nossa proposta é disseminar essa ideia do diálogo entre religiões, discutir como funciona e como idealmente deveria funcionar. Plantar uma semente na cabeça de cada um”, declarou a estudante de Psicologia, Tamar Nigri Prais, coordenadora de Projetos Sociais da instituição judaica Hillel e integrante do JIRJ.”

O único "diálogo" que o católico pode travar com pagãos, hereges, cismáticos, adeptos de falsas religiões  e apóstatas é para convertê-los, para trazê-los a verdadeira Fé. Isso sim é amar ao próximo. Eles irão fazer isso na JMJ? Até agora, de todos os artigos que li e/ou traduzi, não vi nada disso relatado. Pelo contrário, vi muita impiedade, incentivo ao liberalismo e promiscuidade, e nada de pregar a verdadeira Fé. Apenas um simulacro, uma enganação para pegar os que não conhecem a Doutrina, para aqueles que estão perdidos entre as “flores” dessa “primavera” lançada pelo Vaticano II. Qualquer semelhança com a novilíngua mostrada por Orwell, não é mera coincidência...

Mais um trechinho:

“O jornalista Fernando Celino, de 31 anos, é um dos representantes da comunidade muçulmana na organização do encontro.” Ele diz: “Queremos dar visibilidade ao diálogo inter-religioso, trabalhar pela destruição dos preconceitos e disseminar essa ideia no mundo inteiro”.

É para isso que vai servir a JMJ? Para “disseminar essa ideia no mundo inteiro”, a falsa ideia de que os católicos podem conviver pacificamente com membros de outras religiões sem pregar a verdadeira Fé? Porque é disso que trata essa “tolerância”, é sempre para tolerar o erro e nunca para permitir que o cristão abra a boca para defender Cristo Rei e Sua Santa Igreja.

Antes que os iludidos de plantão, neo-cons ou não, comecem a espernear, esbravejar e cuspir impropérios contra os “rad-trad”, digo que vou esperar mais um pouco para ver o que vai acontecer na JMJ antes de comentar mais alguma coisa nessa postagem aqui. Mas que eu duvido muito que esse muçulmano vá ser apresentado à verdadeira Fé, eu duvido. Ele e outros irão lá conversar com os católicos que não saberão pregar ”oportuna e inoportunamente” (II Tim. 4,2). Jovens e mais jovens – e nem tão jovens assim – participarão dessa festa, sem a mínima ideia do que é de fato o Catolicismo. Deus tenha misericórdia.

Nossa Senhora de Fátima, Co-redentora, rogai por esses jovens e por todos nós!

Fiquemos agora com um ensino verdadeiramente Católico, direto do Espírito Santo para a pena de São Paulo:

Prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir. Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvaçãoLevados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. (II Tim. 4,2-3).

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