domingo, 10 de novembro de 2013

QUEM FINANCIA O ‘QUEBRA-QUEBRA’?


Black Blocs afirmam - são financiados por ONGs nacionais e estrangeiras

Leonel Rocha, ÉPOCA


Em um sítio no interior de São Paulo, pouco mais de 30 pessoas se reuniram, no fim de semana do Dia dos Finados, para organizar uma nova onda de protestos contra tudo e contra todos. O local se tornou um centro de treinamento para uma minoria que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política e ficou conhecida como Black Bloc.

O repórter Leonel Rocha testemunhou as reuniões e relata na edição de ÉPOCA desta semana que, ao contrário do que afirmam órgãos de segurança federais e estaduais, eles não são manifestantes que aparecem nos protestos "do nada", sem organização. Os Black Blocs têm método, objetivos, um programa de atuação e, segundo afirmaram, acesso a financiamento de entidades estrangeiras.

De acordo com Leonardo Morelli, jornalista que coordena a ONG Defensoria Social, braço visível e oficial que apoia os Black Blocs, a ONG Instituto St Quasar, ligada a causas ambientais, já repassou, neste ano, € 100 mil aos cofres da entidade. Morelli recebeu a reportagem de ÉPOCA no sítio em São Paulo.

Segundo ele, o próprio veículo (uma Kombi) que levou Leonel Rocha ao local do treinamento, a partir do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), foi financiado com doação de entidades nacionais e estrangeiras. Morelli diz que um Jeep Willys também foi comprado com esse dinheiro. Ele também cita entre seus doadores organizações como as suíças La Maison des Associations Socio-Politiques, sediada em Genebra, e Les Idées, entidade ligada ao deputado verde Jean Rossiaud.

Procurados por ÉPOCA, ambas negaram ter enviado dinheiro. Morelli diz que a Defensoria Social também foi abastecida pelo Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB. A CNBB negou os repasses. Morelli ainda relacionou entre seus contatos os padres católicos Combonianos e a Central Operária Boliviana.


Fonte: O Globo

O Milagre da ‘Revolução Espontânea’



O processo se assemelha em tudo ao da Revolução da Sorbonne de 1968, espécie de ensaio geral para essa revolução que agora pretende ser mais universal do que aquela. Lá também ninguém visava à derrubada do poder, pois é o próprio poder que eles odeiam; tudo era feito de forma a parecer que a revolução brotava espontaneamente dos estudantes e operários, inclusive até mesmo as frases e manifestações escritas eram as mais rústicas possíveis (apenas pichações, sem manifestos escritos ou de pasquins) para dar a ideia de que aquilo não provinha de uma preparação prévia feita por um grupo revolucionário organizado. É como se o "crime organizado" passasse a dar a entender à população que os assaltos são espontâneos e não feitos por grupos organizados. Seria possível?


Raphael de la Trinité


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A espontaneidade está produzindo um dos maiores “milagres” da História. Em primeiro lugar, produziu o milagre da “geração espontânea” do Universo, hoje um dogma evolucionista sempre presente não só entre pseudo-cientistas mas na cabeça de muitos leigos e da quase unanimidade da mídia. Ora, se o universo surgiu por “geração espontânea”, por que não também as revoluções?


E foi assim que, segundo essa mentalidade, o Protestantismo, a Revolução Francesa e o Comunismo brotaram espontaneamente do chão e produziram essa monstruosa Revolução que hoje campeia pelo mundo moderno. Foi dessa forma também que brotou a revolução da Sorbonne de 1968, uma das mais “espontâneas” de toda a História, aliás a que mais se caracterizou por uma suposta espontaneidade. É uma qualidade que daria crédito e autenticidade ao movimento.

Vem agora a revolução dos “indignados” (ou dos indignos), produzida e gerada “espontaneamente” em vários países do mundo. “Esponaneamente” brotou ela em solo árabe (fruto das “redes sociais” da internet, segundo dizem) e de lá foi transplantada sua semente para a Europa, Estados Unidos e o resto do mundo. Entre os árabes produziu quedas de governos, mas não tinha como objetivo visível colocar um sucessor à altura das aspirações populares. A palavra mágica era “democracia” , coisa que aqueles povos só poderão saber o que seja daqui a alguns séculos, mas algo tão vago que ninguém sabe o que vem surgindo após as quedas de odiosas ditaduras.
No resto mundo é diferente. Sempre com o caráter de “espontaneidade”, marcam uma data para se iniciar uma simples marcha de protestos e, coincidentemente, a “espontaneidade” registra também hora, data, local do encontro, e até mesmo algumas características que as manifestações devem ter, como, por exemplo, ser composta de “jovens”, de estudantes, de operários, etc., etc.

É tão bela e admirativa essa “espontaneidade” que a revista “Veja” a elogia, numa de suas últimas edições em que propaga a manifestação dos “indignados” brasileiros contra a corrupção, um tema muito fácil de atrair multidões para uma praça. A revista só não explica como é que, “espontaneamente”, a manifestação teve fórum de debates na internet, local, data e hora para ser feita, além de se caracterizar unicamente como um movimento apolítico (quer dizer, sem partido) e dirigido contra os corruptos. E, depois, teve a mídia que “espontaneamente” vai lhe colocando no foco dos acontecimentos. É muita “espontaneidade” para um movimento tão bem organizado e de caráter universal...

Alguns dos anarquistas, aqueles mesmos que vivem num mundo virtual à procura de algo para sair de seu “autismo consentido” para o mundo real, o qual eles odeiam porque não o suportam, se aproveitam para “espontaneamente” botar fogo em tudo, queimar veículos, depredar lojas, jogar pedras na polícia, e aí ameaçam estragar o movimento. Que deve ser espontâneo, mas não deve assustar.

O processo se assemelha em tudo ao da Revolução da Sorbonne de 1968, espécie de ensaio geral para essa revolução que agora pretende ser mais universal do que aquela. Lá também ninguém visava à derrubada do poder, pois é o próprio poder que eles odeiam; tudo era feito de forma a parecer que a revolução brotava espontaneamente dos estudantes e operários, inclusive até mesmo as frases e manifestações escritas eram as mais rústicas possíveis (apenas pichações, sem manifestos escritos ou de pasquins) para dar a ideia de que aquilo não provinha de uma preparação prévia feita por um grupo revolucionário organizado. É como se o "crime organizado" passasse a dar a entender à população que os assaltos são espontâneos e não feitos por grupos organizados. Seria possível?

Para quem analisa as coisas friamente, não parece que essa revolução dos “indignados” se assemelha em tudo ao a da Sorbonne, em Paris, de maio de 1968?

Os “excessos”, dizem, não fazem parte dessa impressionante “espontaneidade”, pois em geral são cometidos por grupos isolados e radicais. Mas o que vemos é que os excessos são tão comuns, que parecem até ser espontâneos, agora de verdade. Vejam o que vem ocorrendo nos Estados Unidos e na Europa, em particular na Itália. Lá também houve excessos, como o divulgado pelo jornal Corriere de la Sera, em que um grupo de anarquistas quebra uma estátua da Madonna, Nossa Senhora de Lourdes. O jornal fala em “a guerrilha de 15 de outubro”, porque na verdade houve uma espécie de guerrilha dos manifestantes contra a polícia. O responsável pela blasfêmia foi um grupo anarquista denominado “black bloc”, em tudo semelhante aos demais, até mesmo na “espontaneidade” com que se organizaram, saíram juntos para a rua e fizeram sua parte.

A imagem, de gesso, era venerada no salão paroquial de São Marcelino e São Pedro, cujo pároco, o padre Pino Ciucci, disse que a aquela ação foi pior do que a dos fascistas. Para atuar, o grupo “black bloc”, com o rosto coberto com gorros de lã preta, capacetes e paus negros, invadiu o salão paroquial em meio às manifestações dos “indignados” que ocorriam nas imediações, deixando “espontaneamente” o local para que se diga depois que o vandalismo também é uma ação “indignada” do povo contra a Religião. No final, via-se a imagem de Nossa Senhora de Lourdes totalmente despedaçada na calçada, objeto de fotógrafos, curiosos e passantes... Um crucifixo também foi profanado...

O arcebispo de Milão, Angelo Scola, logo se manifestou sobre o crime, considerando-o muito grave. O prelado previu coisas mais graves perante o fanatismo das turbas que se manifestam em Roma. 






Explosão revolucionária na Europa em 2011






Não há semelhança com a de maio-68, na Sorbonne?








Fonte: Quod Libeta

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas! — 10 de Novembro: O que leva ao purgatório (Parte XI)



Nota do blogue:  Acompanhe esse Especial AQUI.

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas!
30 meditações e exemplos sobre o Purgatório e as Almas
por Monsenhor Ascânio Brandão

Livro de 1948 - 243 pags
Casa da U.P.C.
Pouso Alegre






10 de Novembro

O QUE LEVA AO PURGATÓRIO


Tibieza e pecado venial



A grande porta aberta para os tormentos do pur­gatório quando pela misericórdia não se precipitam muitas almas no pecado grave e no inferno, é a ti­bieza e o seu sintoma certo o pecado venial. Medite­mos um pouco o mal da tibieza para vermos como é arriscado viver assim, sem procurar uma vida fer­vorosa, arriscando a própria salvação e preparando um horrível purgatório depois da morte. Vejamos o que é a tibieza:

A tibieza define-a Santo Afonso pelo que a caracteriza: o pecado venial.

A tibieza, diz o Santo Doutor, é o hábito do peca­do venial plenamente voluntário. “A tibieza é o há­bito não combatido do pecado venial, ainda que seja um só. É um hábito fundado num cálculo implícito:

— Esta falta não ofenderá a Nosso Senhor gravemente, não me há de condenar. Pois vou cometê-la.

É um hábito dificílimo de se desarraigar da al­ma. E um hábito muito espalhado, sobretudo entre as pessoas que fazem profissão de piedade e entre as almas consagradas a Deus”.

É uma doença espiritual e das mais graves e pe­rigosas. É o verme roedor da piedade. Micróbio ter­rível! Mina o organismo espiritual, sem que o enfer­mo o perceba. Enfraquece a pobre alma. Amortece as energias da vontade. Inspira horror ao esforço. Afrouxa a vida cristã. Espécie de langor ou torpor, diz Tanquerey, que não é ainda a morte, mas que a ela conduz sem se dar por isso, enfraquecendo gradualmente as nossas forças morais. Pode-se compa­rá-la a estas doenças que definham, como a tísica, e consomem pouco a pouco algum dos órgãos vitais. É uma sonolência, um sistema de acomodações na vida espiritual.


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