quarta-feira, 12 de junho de 2013

Lobby gay — Palavras do Papa Francisco suscitam muita perplexidade



Nota do Blog: A propósito dessa mesma matéria, vários leitores enviaram comentários ao site Fratres in Unum. Abaixo, recolhemos alguns comentários mais concludentes.

Destaques de Core Catholica








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Danilo
11 junho, 2013 às 9:27 pm

Gente, vamos parar de mandar rezar missas para os defuntos. Para quê? Parem com essa coisa de contar missas, acumular número! Digam apenas: “eu rezei por fulano”, “pedi por fulano”. Isso é muito ultrapassado.

E, por favor, parem também com essa história de comunhão reparadora nos primeiros cinco sábados. Por que não dizem “recebi uma comunhão”? Por que essa história de calendário, de dias da semana, de sábado? São práticas muito ultrapassadas. Por favor, não riam dAquela Senhora que mandou fazer isso…

E essa história de confessar os pecados em número! Por que não dizem apenas “pequei”? Por que detalhar tanto para o pobre padre? Essa é também uma disciplina ultrapassada…

E a Via Sacra então! Para que tantas estações? Meu Deus! Isso é coisa de gente que gosta de sofrer em prestação, algo típico desse neopelagianismo de hoje em dia.

Isso tudo é sinal de gente que parece querer exteriorizar algo, como se fossem puros e santos. Não! Hoje precisamos, sim, nadar com a corrente e aparentar a nossa mundanalidade como ela é. Somos pecadores e devemos nos comportar como tal!

Preocupa-me muito essa tentativa restauracionista. Querem reviver práticas que não fazem o menor sentido para o homem moderno.


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juazeirense
11 junho, 2013 às 11:03 am

Nós somos então os restauracionistas, ao que parece, ou estou enganado?
Queira Deus, por sua misericórdia, abençoar e iluminar o Papa Francisco, para que possa compreender que não há outro caminho senão aquele bem definido pelo Santo Papa Pio X “restaurar todas as coisas em Cristo!”


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Eduardo Gregoriano      
11 junho, 2013 às 11:31 am

(...) Sinto muito que o senhor Santo Padre, aceite as orações dos não-católicos, e estranhe 3.525 Rosários rezado pelo senhor. Por que dois pesos e duas medidas? Nós o amamos! Os não-católicos não amam o Papa. Rezamos pelo senhor em todas as Missas, e os não-católicos? O senhor recebe todos, respeita os infiéis, mas a nós só o peso de vosso cargo?


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Marcelo Diniz
11 junho, 2013 às 2:22 pm

Interessante nota do Rorate-Caeli: Santa Sé não negou o conteúdo da matéria. Tendo em conta que o Lombardi é o desmentidor geral, se fosse algo grave certamente seria desmentido. Podemos quase inferir que, no Vaticano, o que não é desmentido é garantido:

[Update (1300 GMT): Il Sismografo, that frequently links to us, asked the Vatican spokesman directly today about the content of the report. Fr. Lombardi's answer was the following: "The meeting of the Holy Father with the members of the Presidency of the CLAR was a meeting of a private nature. I do not have therefore any declarations t make on the contents of the conversation." Grazie, Il Sismografo! / Following up on Lombardi's refusal to comment, the large Spanish broadsheet El Mundo added this moments ago: "Despite this, several Vaticanists asked by elmundo.es consider that it is perfectly plausible the Francis has pronounced them [these words], considering that the Pontiff is capable of speaking without restraint on any matter, as delicate as it may be.”]


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Rafael Bassoli 
11 junho, 2013 às 5:54 pm

Lindas palavras do sr. Reginaldo. Não vivi em 1940, mas imagino que beleza deveria ser aquela época, olhar para Roma e ver Pio XII! Sentado ao Sant’Uffizio tínhamos o card. Ottaviani! Meus Deus, até me arrepio! O Papa era um símbolo, respeitado em todo o mundo! Quando os americanos libertaram Roma dos nazistas, eles não foram saudar o Chefe de Estado (o rei, na época), pois a família real havia fugido para a Puglia! Não foram saudar o Chefe de Governo (pois Mussolini estava refugiado) mas foram ao Vaticano, entregar a cidade ao Papa, única autoridade que restou na cidade (que nunca deixou de ser sua)! Ah, que belos tempos! A praça de São Pedro cheia, as família saudando o Santo Pai e louvando a Nosso Senhor! Gostaria de saber quais eram os problemas tão profundos que a nossa fé atravessava para justificar uma mudança tão drástica… Não estava bom assim? Meu pai me diz que quando era criança (anos 50) minha vó rezava o terço em latim com as vizinhas, ele e os irmãos se confessavam todos os sábados e permaneciam em jejum até domingo para receber Nosso Senhor dignamente na Missa. Ele se lembra das procissões e festas onde toda a cidade (São Bernardo do Campo) participava. 98% da população brasileira era católica, a maioria praticante… Alguém me explica porque foi necessário subverter a fé???? Mudar coisa aqui e ali, eu posso entender… mas viraram a fé de ponta cabeça!!! O que justificaria isso no quadro acima??? Quem nos dera voltar aos anos 40… quem nos dera…


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Cleir
11 junho, 2013 às 7:24 pm

(...) O Pelagianismo prega o esforço humano como meio exclusivo para andar na justiça. Nenhum grupo tradicional exprimiu esta tese para o Papa. Quantificar ou mensurar nossas orações é a forma humana de oferecer a Deus o NOSSO MELHOR ESFORÇO, AS NOSSAS MELHORES OBRAS. Claro que o valor das nossas obras podem e devem ser mensuradas, pois Deus criou o mundo com peso, medida e quantidade (Sabedoria 11,20). Do contrário, se nossas obras não precisassem ser mensuradas ou se Deus fosse indiferente (como o Papa Francisco) entre uma ave-maria e 3.525 rosários, da mesma forma seria indiferente darmos uma ajuda financeira de 5 centavos ou de 1 milhão de euros a um orfanato da Itália, destes que preocupam tanto o Papa. Ora, se fosse mesmo indiferente, para o santo Padre, por que então ele fica tão preocupado com a “grande quantidade” de dinheiro das pequenas congregações que poderiam ajudar as obras assistenciais aos pobres?

Quer dizer que quando se trata de tesouros espirituais, seria inútil “esta coisa de contar”, mas quando se trata de tesouros MATERIAIS (leia-se o vil metal) os números contam muito?

Seria inútil para o Papa escolher entre cuidar de uma única criança e cuidar de cem crianças abandonadas já que é inútil “esta coisa de contar”?

Se esta “coisa de contar” é inútil, o que o Papa espera de nós? Que enterremos nossos talentos na terra ao invés de usá-los para lucrar mais? A parábola dos talentos mostra que o Senhor dos servos se irritará muito com aquele servo que enterrou seu talento na terra porque não estava preocupado com “esta coisa de contar”.

Jesus louvou a caridade da viúva que ofereceu uma moedinha para o tesouro do templo. Sim, porque a caridade dela foi proporcionalmente maior do que a de todos os fariseus e levitas de Jerusalém.

A quem pode dar pouco, Deus exigirá pouco.

Mas a quem pode dar muito, Deus exigirá muito. (...)


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Pedro Henrique
11 junho, 2013 às 8:44 pm


É difícil imaginar que um grupo ou uma pessoa que se refira ao rosário como tesouro espiritual possa ser considerado como um grupo que se preocupa apenas com práticas exteriores da religião.

É difícil imaginar qualquer associação de pelagianismo, heresia que nega a necessidade da graça, a um grupo que recorre exatamente Àquela que é Mãe da Divina Graça, implorando seu auxílio, através de incessantes súplicas, ao Papa Francisco.

É absolutamente natural que Bergoglio, que considera que a Igreja antes do CV II desconhecia o que era evangelização e só sabia fazer proselitismo, também considere que a Igreja pré-concílio também não tivesse um reto conhecimento das práticas espirituais. Daí enxergar qualquer grupo fiéis a essas práticas como restauracionistas. Sem falar no ridículo que é ter algo como certo ou errado baseado apenas pelo período histórico.

É preciso falar ao Papa que as contas do Rosário já venceram batalhas. E que menosprezá-las não ofende apenas quem lhe ofereceu esse tesouro espiritual, mas também a Nossa Senhora. Vejam que o diálogo deve ter se dado com pessoas que desprezam completamente a eficácia do Rosário ou que talvez até o menosprezem, já que Francisco precisou alertá-los antes que não dessem risada.

(...)

Talvez pelagianos sejam os moderninhos pós-concílio que frequentam a canção nova ou missas do Pe. Marcelo. Não devem nem conhecer a definição de graça santificante ou graça atual. Pecado mortal ou venial. Visto que a catequese foi destruída após o concílio, talvez pelo desejo de abandonar aquele proselitismo tão maléfico da Igreja de 1940. São esses que devem preocupar o Papa.





*** * ***





TraduçãoCore Catholica

Papa Francisco dialoga com o CLAR como se fosse um integrante a mais da comunidade



Religiosos recebidos por Francisco




Num gesto sem precedentes, o Papa Francisco conversou durante uma hora com a direção da Confederação de Religiosas e Religiosos da América Latina e Caribe (CLAR).

Conversaram em círculo, como iguais, do mesmo modo que era feito nas primeiras comunidades fundadas por Jesus... [SIC!] [SIC!] [SIC!]

Num ambiente de mútua confiança e singeleza [SIC!] [SIC!] [SIC!], Francisco incitou os líderes da CLAR a não terem medo de levar a sua missão ao extremo limite, à última fronteira. Palavras de Francisco: “Coragem! Avancem, à busca de novos horizontes! Não tenham medo de arriscar, vendo os pobres e os novos sujeitos emergentes no continente” (...).

[Assim o site continua a informar sobre esse evento]: Oferecemos a nossos leitores — com exclusividade — uma breve síntese desse histórico encontro realizado na Santa Sé.

Audiência com o Papa Francisco
CLAR, 6/6/2013



Abram as portas... Abram as portas!
·         

Vocês vão até errar, trocar os pés pelas mãos, isso acontece! Até pode ocorrer que venha uma carta da Congregação para a Doutrina (da Fé), dizendo [denunciando] que vocês disseram isso e aquilo... Não se preocupem, contudo. Expliquem o que tiverem de explicar, mas continuem caminhando em frente... Abram portas, façam algo nos locais onde a vida clama por isso. Prefiro uma Igreja que se equivoca (...) a uma Igreja que fique fechada em si. (...).

Não tenham medo de denunciar... Vocês sofrerão, vão ter problemas, mas não tenham medo de denunciar, essa é a profecia da vida religiosa... [SIC!]

Compartilho as preocupações de vocês.
Uma é a corrente pelagiana, que existe nesse momento na Igreja. Há certos grupos restauracionistas. [SIC!] [SIC!] [SIC!] Em Buenos Aires, tive a oportunidade de conhecer alguns assim. Nós nos sentimos como se tivéssemos voltado atrás 60 anos! Antes do Concílio... Como se estivéssemos em 1940... Cito um caso, só para ilustrar o que digo — não é para rir, eu recebi com respeito —, mas me preocupa. Quando fui eleito, recebi uma carta de um desses grupos, que me dizia:

“Santidade, nós lhe oferecemos este rosário espiritual: 3.525 rosários”.
Por que não disseram simplesmente que rezavam por mim, em vez de calcular as contas?... Esses grupos voltam às práticas e disciplinas que eu vivi — vocês não, pois aqui ninguém é velho —, a coisas que naquele momento se viviam, mas não agora, hoje já não são...

A segunda é [representada] por uma corrente gnóstica. Esses panteísmos... As duas são correntes de elite, mas esta última é de uma elite mais bem formada...
Uma superiora geral me informou que aconselhava às freiras de sua congregação não rezar pela manhã, e sim, a se deixar banhar pelo cosmo, coisas assim...
Isso me preocupa, porque passam por cima da Encarnação! E o Filho de Deus se fez nossa carne, o Verbo se fez carne, e na América Latina temos carne de sobra! O que acontece com os pobres, as dores, isso é a nossa carne... [SIC!] [SIC!] [SIC!] [SIC!] [SIC!] [SIC!]

O Evangelho não é a regra antiga, nem sequer esse panteísmo. Quando olhamos as periferias; os indigentes... Os drogados! O tratamento para as pessoas... Esse é o Evangelho. Os pobres são o Evangelho... [SIC!] [SIC!] [SIC!]

[referindo-se à comissão de cardeais encarregada de reformar a Cúria romana] Isso, sim, é difícil. Na Cúria existem santas pessoas, realmente, pessoas santas. Todavia também há uma corrente de corrupção, isso também há, é verdade... Fala-se do “lobby gay”, e é verdade, está aí... Precisamos ver o que podemos fazer... (...). 
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