quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Marcha gradativa - Da derrubada de barreiras à complacente anuência



DESTAQUE


Quem ousaria negar que, na marcha célere para o abismo, em breve não se proponham, para efeito de ‘canonização', até mesmo homossexuais públicos e notórios?



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Raphael de la Trinité


Corresponde a algo que, infelizmente, já estava implícito no Vaticano II, mas que, agora, é levado até às últimas consequências. Trata-se de um passo além no processo iníquo de autodemolição da Igreja.

Em primeiro lugar, sob o pretexto de recusa à discriminação e de uma pretensa indulgência onímoda, de forma mais ou menos aberta, mais ou menos velada, abrem-se as portas da Igreja para hereges confessos, comunistas, homossexuais, e assim por diante.

Numa segunda etapa, enceta-se a mais completa e intolerante perseguição (que recrudesce nos dias atuais) contra os que mantêm a fidelidade à inalterada Fé.

Numa terceira etapa, o homossexualismo passa a não mais ser designado como pecado que brada aos Céus clamando por vingança. Assim sempre foi entendido o 'pecado sensual contra a natureza'. A condenação era expressão com toda clareza e energia pelo Concílio de Trento, cujos termos foram reproduzidos pelo Catecismo dos Párocos, conhecido como CATECISMO ROMANO. O Catecismo de São Pio X, em forma de compêndio, divulgou essa verdade inconteste a mancheis pelo mundo católico.

Agora, numa quarta etapa, já se apresenta o homossexualismo como algo mais do que tolerável. Inspirados numa noção abusiva e escandalosa de misericórdia, muitos apontam até aspectos ‘positivos em casais [sic!] do mesmo sexo’.

É preciso assinalar como isso se acha nos antípodas do ensinamento duas vezes milenar da Santa Igreja?

Quem ousaria negar que, na marcha célere para o abismo, em breve não se proponham, para efeito de ‘canonização', até mesmo homossexuais públicos e notórios?

Com efeito, em declaração recente, o Cardeal D. Claudio Hummes (que, numa incoerência flagrante, apoda, ao mesmo tempo, os católicos de sempre, defensores da Missa tradicional, como 'fariseus') não titubeou em afirmar que um homossexual pode perfeitamente chegar à santidade...


Na lógica do erro, não há como evitar uma conclusão dessa natureza.

Sínodo – ‘Vírus do individualismo’ desafia a Igreja, a família e a sociedade, diz responsável do Vaticano


DESTAQUE

“Hoje, diz-se que todas as formas de estar juntos podem ser família. Se ‘tudo’ pode ser família, nada é família e o que permanece é somente o ‘eu’ onde se sacrifica tudo, família, afetos, até mesmo a própria vida”, alerta o presidente do Conselho Pontifício para a Família.


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Para D. Vincenzo Paglia «se tudo pode ser família, nada é família»

Cidade do Vaticano, 05 out 2014 (Ecclesia) – O presidente do Conselho Pontifício para a Família considerou que o maior desafio que se coloca à Igreja hoje é o “individualismo” que “se exalta” e concentra “todas as instituições em si mesmo, inclusive a família”.

“Tudo é possível, qualquer relação estável torna-se muito pesada e então há crise no casamento religioso como no civil e nas uniões de facto. O que vemos crescer, especialmente nos países ocidentais, é o estar sozinho e agora esse (na minha opinião) é o grande desafio”, considera D. Vincenzo Paglia.

Para o prelado, este é um desafio espiritual, cultural e antropológico que depois de “resolvido” oferece “cura para tudo”.

Na entrevista que antecede a terceira assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, D. Vincenzo Paglia frisa que “o vírus não está nos casais, não casados ou nas uniões do mesmo sexo”, mas “envenenou a vida antes”.

“Hoje diz-se que todas as formas de estar juntos podem ser família. Se ‘tudo’ pode ser família, nada é família e o que permanece é somente o ‘eu’ onde se sacrifica tudo, família, afetos, até mesmo a própria vida”, alerta o presidente do Conselho Pontifício para a Família.

Nesse sentido, o arcebispo assinalou à Rádio Vaticano que se vive “uma espécie de criação às avessas” onde pela primeira vez na história há uma “mudança radical de civilização”, porque o trinómio “matrimónio-família-vida” nunca tinha sido “destruído” e agora “cada indivíduo reconstrói-o como deseja”.

“O Senhor diz à criação: não é bom que o homem esteja só. Hoje vivemos sob a convicção oposta de que é bom que o homem esteja só, ou melhor, que todos pensem em si”, analisa o prelado italiano.

Para o entrevistado este é o “problema básico” que interessa à família e no qual também está o futuro da humanidade.

“A tarefa da Igreja é de dizer à sociedade que a união entre homem e mulher e a sua geração é um património da humanidade, que não pode ser atingido, caso contrário, teremos a decomposição da própria sociedade”, sustenta.

A terceira assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema os “desafios pastorais sobre a família”, começa hoje, com a Eucaristia presidida pelo Papa Francisco, e termina no dia 19 de outubro.

A reunião conta com a participação de mais de 250 participantes, entre presidentes de conferências episcopais, religiosos, responsáveis da Santa Sé, peritos e outros convidados que partem de um documento de trabalho comum (instrumentumlaboris).


Esta assembleia consultiva vai ser seguida por uma assembleia geral ordinária de 4 a 25 de outubro de 2015.

Fonte: Rádio Vaticano e Zguiotto
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