segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O primeiro 'passo' em direção aos homossexuais





REPRESENTANTE DE MOVIMENTO “HOMOSSEXUAL CRISTÃO” ELOGIA “PRIMEIRO PASSO EM DIREÇÃO AOS HOMOSSEXUAIS”, DADO PELO PAPA FRANCISCO...:

‘De certa forma, sim [houve “um primeiro passo em direção aos homossexuais”]. Mudam-se as palavras pejorativas ditas por certos cardeais que alinham o casamento civil dos homossexuais com a poligamia ou com a pedofilia. Pela primeira vez estamos diante de uma proposta bem moderada...’

E FAZ ABERTO DESAFIO:

‘Que o Vaticano deixe o lobby gay fazer seu trabalho.
Existe o lobby católico com a Opus Dei. 
Nós queremos simplesmente ser um grupo de pressão que permita um dia mostrar que deve haver igualdade  entre seres humanos, sejam homo ou heterossexuais. 
Até que exista o reconhecimento do amor gay, haverá um lobby gay. Temos que nos organizar para que nossos direitos avancem e a homofobia recue’.

*** * ***


DEFESA DA HOMOSSEXUALIDADE EM NOME DA FÉ CATÓLICA
‘Quando virdes estabelecida no lugar santo a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel (9,27)...’ (São Mateus 24, 15)



RAPHAEL DE LA TRINITÉ


Não é de hoje que proliferam sites e blogs que procuram coonestar o homossexualismo...

Existe uma orquestração mundial nesse sentido, que se avoluma sempre mais.

Há pouco correu o mundo a surpreendente “confirmação”, feita pelo Papa Francisco, da existência do ‘lobby-gay’ no Vaticano. Segundo na ocasião se divulgou fartamente pela imprensa, o poder discricionário desse malfadado “lobby” teria sido a causa determinante da renúncia de Bento XVI ao Pontificado, em princípios do ano.

Mais recentemente, encerrada a JMJ Rio 2013, o Papa Francisco, entrevistado no avião que o conduzia de volta a Roma, ventilou novamente o tema. E, ao fazê-lo, exprimiu-se em termos que se esperaria fossem bem mais categóricos e inequívocos, sobretudo em se tratando de um “pecado que clama aos Céus, pedindo a Deus vingança”, consoante a imutável doutrina da Igreja.

Referidos de passagem, os comentários do Pontífice Romano deram margem a manifestações de perplexidade e mal-estar, sobretudo nos meios católicos mais fiéis a Roma. Refiro-me especificamente àqueles católicos que — em presença do devastador panorama de “autodemolição” da Igreja que se desenrola à vista de todos —, proclamam com ufania a sua inquebrantável fidelidade à Sé de Pedro. 

De forma concomitante, em sentido oposto — de forma mais ou menos discreta, com maior ou menor alarde —, círculos homossexuais “católicos” vieram a público externar a sua satisfação pela mudança de tom, que, de imediato, discerniram nos termos empregados pelo Papa Francisco com relação à sodomia.Campeiam, nessa mesma direção, comentários aberrantes e ilações espúrias. A serviço da causa homossexual, e na mais completas impunidade, sublimes ensinamentos e sacrossantos episódios da história da Igreja são afrontosamente distorcidos, conforme se pode atestar pelas inaceitáveis declarações que reproduzimos a seguir. São de autoria de Patrick Sanguinetti, presidente da associação homossexual David et Jonathan.   

Não há palavras para exprimir a nossa indignação, em face da propaganda, aberta ou (mal) velada, feita no interior da Santa igreja, em favor do vício nefando.

Ao retratar o perfil de Patrick Sanguinetti, o jornal Libération apresenta-o como jurista católico e homossexual declarado que, embora discordando das posições da Igreja Católica, considera que a Igreja não pode ser acusada de homofobia, pois conhece  muitos padres que não o são...

Segundo ele, Jesus nunca rejeitou ninguém por sua orientação sexual. E acrescenta: “A Igreja católica defende a família clássica. Mas na Bíblia encontramos diversos tipos de família [SIC! SIC! SIC!]. Jacó teve filho de duas mulheres. Ruth se ligou afetuosamente a Noêmia. [SIC! SIC! SIC!].E a Sagrada Família? Jesus, Maria, José e o Espírito Santo não formam exatamente uma família clássica, não? Maria ficou grávida antes do casamento com José [SIC! SIC! SIC!] [SIC! SIC! SIC!].que foi, portanto, o pai adotivo de Jesus. E além disso, há Davi e Jonatan [SIC! SIC! SIC!].. Davi disse que o amor de Jonatan era mais maravilhoso que o amor das mulheres”.

Abaixo, a tradução da entrevista de Patrick Sanguinetti a NOUVEL OBSERVATEUR, de 30 de julho do corrente. Os destaques e grifos são nossos.



Le pape et l'homosexualité – ‘Un changement de ton’

30/7/2013
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Guillaume Stoll
Le pape a pour la première fois évoqué ouvertement la question homosexuelle. Une ouverture saluée prudemment par Patrick Sanguinetti, président du mouvement gay chrétien David et Jonathan. Interview.
Mots-clés : homosexuels, Pape François
, David et Jonathan, Patrick Sanguinetti
Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Le pape François à Rio au Brésil lors des JMJ, dimanche 28 juillet. (GALAZKA/SIPA)
Le pape François à Rio au Brésil lors des JMJ, dimanche 28 juillet. (GALAZKA/SIPA)



 N.O- O Papa Francisco declarou que não quer julgar os gays que "procuram o Senhor com boa vontade" É uma evolução?  
P.S - Não há nada de novo sob o sol do Vaticano (parodiando o Eclesiastes).No catecismo oficial da Igreja Católica, redigido pelo cardeal Joseph Ratzinger — depois Bento XVI — está dito com clareza que a pessoa homossexual não deve ser rejeitada mas o ato, em si, é condenável. O que o Papa Francisco declarou está totalmente nesta linha. 
No entanto, é preciso reconhecer que depois de numerosos atos homofóbicos que aconteceram no debate sobre o casamento gay na França, estes propósitos moderados reconfortam. 
Assim, de memória, digo que nenhum Papa havia falado de maneira tão clara sobre o assunto. Existe uma mudança de tom, mas não uma revolução.
 N.O- Pode-se falar de um primeiro passo em direção aos homossexuais?  
 P.S- De certa forma, sim. Mudam-se as palavras pejorativas ditas por certos cardeais que alinham o casamento civil dos homossexuais com a poligamia ou com a pedofilia. 
Pela primeira vez estamos diante de uma proposta bem moderada.Dá a impressão que a Igreja toma consciência de sua grande dureza para com os gays. Talvez tenha, também, tomado consciência das palavras agressivas e injuriosas contra eles  
N.O- Depois das palavras apaziguadoras, que atos concretos vocês esperam do Vaticano? 
 P.S.- Em 2005,o papa Bento XVI deu uma instrução para que não fossem ordenados padres  os candidatos que tivessem tendências homossexuais profundas.
 Foi uma decisão grave — porque era o homossexual que estava sendo julgado. Ao contrário de seu antecessor, o Papa Francisco dá a impressão de se importar com a condição deste indivíduo. 
Esperamos que ele junte atos às palavras e reveja a instrução papal de 2005. 
Há, no discurso do papa Francisco, uma tímida doçura franciscana que é bem-vinda. Que os homofóbicos da Igreja ouçam o Papa: é preciso parar de nos insultar, nos injuriar e de pensar que somos seres perversos e imaturos.
N.O.- O Papa  Francisco lembrou que "a homossexualidade continua a ser um ato desordenado" 
P.S.- Sobre esta questão basta consultar o catecismo oficial da Igreja católica. Isso prova que, no fundo, nada muda na politica do Vaticano e é por este motivo que estamos aguardando atos. Basta de hipocrisia. Pode-se ser homossexual e excelente padre.
N.O-O papa também condenou o "lobby gay ? Vocês se sentem atingidos?  
P.S.- Que o Vaticamo deixe o lobby gay fazer seu trabalho.
Existe o lobby católico com a Opus Dei. 
Nós queremos simplesmente ser um grupo de pressão que permita um dia mostrar que deve haver igualdade  entre seres humanos, sejam homo ou heterossexuais. 
Até que exista o reconhecimento do amor gay, haverá um lobby gay. Temos que nos organizar para que nossos direitos avancem e a homofobia recue.
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