domingo, 24 de março de 2013

A Opus Dei e Mons. Escrivá



Fonte: SPES 




Artigo do Reverendo Padre Curzio Nitoglia


Neste artigo: se a Opus Dei tem ligação com a Maçonaria e com a Liga Anti difamatória da B’nai B’rith; a história de Mons. Escrivá de Balaguer, sobre o ecumenismo da Opus Dei e sobre o poder político da "Obra".








EMENTA: José Miguel Ceja afirma: “A novidade dos ensinos de Mons. Escrivá (...) as páginas de ‘Caminho’ representavam uma novidade quase, e inclusive sem ele quase, escandalosa”[36]. É significativo o fato que segundo Escrivá o homem foi criado por Deus não para conhecê-lo, amá-lo e servi-lo, senão PARA TRABALHAR, e para provar essa afirmação Mons. Escrivá não hesita em desnaturalizar a significação da Escritura onde se diz que Deus “pôs o homem no jardim de delícias para cultivá-lo”[37]. O trabalho para o cristão não é um fim, senão somente um meio (inclusive de santificação). Para o calvinista e o talmudista, o trabalho pode ser um fim, porém não ara o católico![38]

João Morales afirma, depois de haver estudado sete obras das edições Rialp (da Opus), que a Obra “é um verdadeiro cavalo de Tróia no seio da Igreja”[31]. O autor mostra com muitas citações que o espírito de Mons. Escrivá era não somente laico senão claramente anti clerical. Peter Berglar diz: “Escrivá estava contente de fazer ordenar seus três primeiros sacerdotes, porém também triste de que não permanecessem laicos”[32]. Salvador Bernal escreve a este respeito: “Para nós (Mons. Escrivá), o Sacerdócio é uma circunstância, um acidente, já que na Opus a vocação dos sacerdotes e dos seculares é a mesma”[33]. E um pouco mais longe: “As obras apostólicas organizadas pela Opus Dei (...) se governam com uma mentalidade laica (...) é por esse motivo que não são confessionais”[34]. Estas doutrinas que eram vistas com desconfiança na Espanha nos anos 40 (que expressam o culto do trabalho, do dinheiro, o laicismo, o anti clericalismo, que são a marca característica da judaico-maçonaria) foram logo ratificadas pelo Vaticano II, como disse Vázquez del Prada [35]: os membros da Opus Dei não possuem nenhuma dificuldade em admitir o espírito essencialmente inovador ainda que aparentemente conservador da Obra (uma das características mais enganosas da Opus).

Por R.P. Curzio Nitoglia

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Introdução
 

Já havia escrito sobre o tema da Opus Dei, quando por causalidade dei com um folheto de um porta-voz da “Obra” que me fez refletir. Em efeito, nele se lê: “Um dia ‘Caminho’ foi queimado publicamente em um colégio de religiosas em Barcelona, cidade na qual o governador havia dado ordem de prisão a Mons. Escrivá. O fundador havia sido igualmente denunciado ao Tribunal militar especial para a repressão da fanco-maçonaria  ; suas detrações qualificavam a Opus Dei como ‘esse ramo judio da maçonaria’, ou ‘essa seita judia em relação com a maçonaria’”[1]. O tema me impactou e tratei de aprofundar o assunto. Recordo que a revista “30 Giorni” abordou o problema. No nº 5 de maio de 1990, encontrei um interessante artigo de Marina Ricci, no qual se lia: “Ao fim de agosto de 1939 a Opus Dei abriu um oratório... em Madri. Se dizia que estava decorando com símbolos cabalísticos e maçônicos”[2]. E também: “Em 1941 (...) Escrivá (foi) denunciado ao Tribunal especial para a repressão dos crimes da maçonaria e do comunismo (...) Escrivá (...) foi igualmente denunciado em 1941 às autoridades civis de Barcelona. A acusação sempre era a mesma: se afirmava que debaixo do nome Opus Dei se ocultava um ramo judeu da maçonaria (...) Em um convento de religiosas carmelitas foi queimada publicamente uma cópia do ‘Caminho’, o primeiro livro escrito por Escrivá”[3]. Esta coincidência me surpreendeu, nunca imaginei uma coisa parecida. Salvo que achei por causalidade uma série de outros artigos muito interessantes que acrescentavam outras informações a estes textos; Fabio Andriola entrevistou ao grande mestre do Grande Oriente da Itália, o advogado Virgílio Gaito, e lhe perguntou: “Quais são as relações entre vocês e a assim chamada ‘maçonaria católica’? Penso, respondeu Gaito, que a Opus Dei tem uma visão universal muito ampla... Este Mario Conde... que hoje tem a honra das crônicas é um célebre representante da Opus Dei, e está também no conselho de administração de uma certa sociedade que tem como chefe o grande mestre Di Bernardo”[4]. Ademais, o ministro Gaito revelou a “30 Giorni”: “Em Lucerna, Suíça, Di Bernardo criou a Fundação Dignity. A preside o professor Vittorio Mathieu que, me parece, pertence ao Opus Dei, e participa Giorgio Cavallo, ex reitor da Universidade de Turin, ex inscrito na Loja P-2 (...) Está (...) o financista ‘opusdeísta’ Mario Conde...”[5]. Porém isso não termina aqui. Em um livro muito documentado se lê: “Foi Giuliano Di Bernardo quem, em 1970, pediu a inscrição na loja P-2... Os meios financeiros e os fins da Fundação Dignity parecem pouco claros... Este organismo do qual é presidente DI Bernardo... e o banqueiro espanhol Mario Conde, um dos principais inspiradores.... Da Fundação dependem uma academia de filosofia e um instituto de tradições místicas. Este último prepara um congresso sobre  ‘misticismo judio e cristão’... o financistas não seria outro que Mario Conde... próximo ao Opus Dei. Entre os possíveis mecenas da Fundação Dignity se encontra também Marc Rich... citado por Di Bernardo como dispensador de cursos de esoterismo judio...”[6]

 

Opus Dei ou Opus Judei

 

Porém o fato que mais me surpreendeu foi um livro que me enviaram da Colômbia, intitulado “Opus JUDEI”, escrito por José Maria Escriba (seguramente se trata de um pseudônimo), publicado em 1994 por Orion Editores em Bogotá (Colômbia). Este livro proporciona muitas informações que me resultavam completamente desconhecidas sobre a vida, a doutrina e a obra de Mons. Escrivá. Não tudo é para se tomar ao pé da letra, mas me parece que algumas afirmações estão documentadas e são sérias. As submeto ao leitor tal como o autor apresenta. Antes de tudo, o autor sustenta que muitas bibliografias elogiosas de Mons. Escrivá estão cheias de inexatitudes : se lhe atribuem uma série de estudos e títulos sem nenhuma justificação. “Por exemplo que era Superior do Seminário São Francisco de Paula de Zaragoza... que foi professo de Direito Econômico e de Direito Romano em Zaragoza e em Madri... que obteve a licenciatura em Teologia na Pontifícia Universidade de Zaragoza....”[7].

 

A Família de Mons. Escrivá

 

José Maria Escriba Albás foi o segundo de seis filhos. Nasceu em 9 de janeiro de 1902, em Barbasto, Huesca. Seu pai, José Maria Escriba Corzan se dedicou ao comércio de tecidos[8]. Francisco Umbral escreveu no diário “El País”: “Espanha não é um tabuleiro de oportunistas. O último foi Escrivá. Os Escrivá, uma família de comerciantes que fugiu de noite de Barbastro para evitar aos credores” [9]. Segundo Carndell, o ingresso de Mons. Escrivá no seminário havia sido ditado pelas dificuldades econômicas de sua família [10].

 

Seminário e Adolescência

 

O mesmo Escrivá afirmou: “Nunca pensei em fazer-me sacerdote, nem em entregar-me a Deus... Inclusive... me sentia anticlerical”[11]. Porém, qual era a predisposição de Escrivá quando tomou a decisão de começar os estudos eclesiásticos no seminário? O mesmo responde: “Não tinha nem uma só virtude nem um só centavo”[12]. O insuficiente conhecimento do latim pesou muito sobre a vida de Escrivá [13]. Permaneceu no seminário de Logroño desde outubro de 1918 até setembro de 1920, ano em que partiu para Zaragoza; segundo Carandell, Escrivá havia sido expulso do seminário [14].

 

Delírio de Grandeza?

 

O certificado de batismo, como disse o autor de “Opus Judei”, que se conserva no registro da catedral de Barbastro, reza: “Em Barbastro, em 13 de janeiro de 1902, o Padre Ángel Malo..., batizou solenemente a uma criança nascida às 22 horas de 9 de janeiro, filho legítimo de José ESCRIBA...” [15]. Para estar todavia mais seguro, me informei e pedi a ata de batismo da qual obtive uma fotocópia, esta mensiona exatamente o mesmo. Uma nota na margem, acrescentada em 1943, indica uma mudança de sobrenome por Escrivá [16]. Por que Mons. Escrivá, que nasceu “ESCRIBA”, evidentemente experimenta a necessidade de mudar de sobrenome, senão para ocultar suas origens? Quando o grande rabino de Roma, Israel Zolli se converteu sincera e realmente ao Cristianismo não mudou de sobrenome, nem tampouco o rabino Drach ou os irmãos Lémann; ao contrário, o que mudava de apelido era o marrano, que exteriormente se apresentava como cristão e interiormente e de maneira oculta judaizava [17]. Seu sobrenome, pois, todavia era Escriba entre 1915 e 1918, quando era estudante no Instituto secundário de Logroño, porém já nessa época ele assinava Escrivá. Em 16 de junho de 1940, nos informa o autor, apareceu um edito publicado na Gazeta Oficial do Estado, em virtude do qual os irmãos Carmem, José Maria e Santiago Escrivá e Albás “eram autorizados a mudar seu sobrenome por Escrivá de Balaguer”. Então, depois de 1918 e antes de 1940, Mons. Escrivá já havia mudado seu nome de Escribá por Escrivá, e em 1940 agregou o título de Balaguer. Em resumo, as mudanças foram:

 

(1902) José María Escriba (com o B de Bologna; como se puede ler no certificado de batismo).

(1915-1918) assina José María Escrivá (com V de Veneza, e acento no A ).

(1940) José María Escrivá de Balaguer.

(1960) Josemaría (em uma só palavra) Escrivá de Balaguer.

(1968) Josemaría Escrivá de Balaguer y Albás, marqués de Peralta.

“A conceção do título que exibiu a partir de 1968, se encontrava manchada por numerosas anomalias e irregularidades: por exemplo, na Assembléia da Nobreza se oculta fraudulentamente, em 1968, a manipulação do apelido Escriba, circunstância que não aparece no sobrenome de reabilitação do título de marque de Peralta, pedida por Josemaría Escrivá de Balaguer e Albás”[18].

 

O título de marquês, como dignidade pessoal e intransferível, foi concedido pelo arquiduque Carlos de Áustria a dom Tomás de Peralta em 12 de fevereiro de 1718, e nunca nenhum filho nem herdeiro legítimo de dom Tomás reivindicou um título intransferível. “Se calcula que a compra do título... custou, na época, a soma de 250.000 pesetas”[19]. O periodista Carandell de pergunta com razão: Que razão podia justificar o fato de Mons. Escrivá, fundador de um Instituto que persegue a santificação de seus membros, haja pedido um título nobiliário?”[20] Outro periodista, Juan Gomis, escreveu na revista “El Ciervo” um artigo intitulado “Que é isso, Monsenhor?”, no qual se perguntava: “Como é possível que um sacerdote aspire a estas honras?” Por sua parte, o prêmio Nobel de Literatura Camilo José Cela escreveu: “Os religiosos não são nem marqueses nem condes (...) nada disso é cério, a gente se rirá muito desse marquesado”[21].

 

Coincidências Inquietantes

 

Quando morreu o primeiro ministro Israeli Rabin, Mons. Javier Echavarria, atual prelado da Opus Dei, enviou suas condolências ... à Liga Anti difamatória da B’nai B’rith, por meio da Sra. Lisa Palmieri Billig (que, oh! causalidade! Escreve em Studi Cattolici, a revista da Opus Dei). Agora bem, sabemos que a Sra. Billig é a representante da B’nani B’rith. Também sabemos que Rabi era franco maçom, como declarou Virgilio Gaito [22]. Como pode ser que o atual prelado da Opus Dei e sucessor de Mons. Escrivá de Balaguer e de Álvaro de Portillo envie condolências a Sra. Billig “como representante na Itália da A.D.L. da B’nai B’rith?”[23].

 

Ademais, quando morreu Álvaro de Portillo foi posto sobre um lenço branco sobre o piso, não sobre uma cama ou sobre uma mesa, como fazem os cristãos. Ritual estranho? Não, os judeus tem o costume de colocar seus mortos dessa forma, na terra, como podemos ler em Regole Ebraiche di Lutto [24]: “LOS DESPOJOS SE EXTIENDEN SOBRE EL SUELO”. Simples coincidência ou cripto judaísmo?

 

Anomalias Ascéticas e Pastorais da Opus

 

Para concluir,   quisera retomar o discurso que havia começado em “Sodalitum”[25], a propósito da concepção do trabalho nos escritos de certos autores da Opus Dei. Le Tourneau, porta-voz da Opus, escreve: “Muito a pouco na vida do povo cristão o trabalho não é tomado como algo bom em si, senão como um meio ascético... Depois de São João Crisóstomo se tem a impressão que o cristão médio não está chamado a viver o Evangelho”[26]. E continua: “A aparição das ordens mendicantes (...) não comporta a afirmação do valor do trabalho profissional (...) Santo Tomás apresenta as ocupações seculares como um obstáculo para a contemplação (...) No curso dos século a atenção se desvia do trabalho”[27]. E finalmente, depois de quinze séculos de catalepsia veio Escrivá... “ET labor caro factum est”. Um pouco mais longe, o teólogo da Opus precisa: “Uma certa evolução positiva é esboçada pelo Renascimento com homens como... Erasmo”[28]. E sobre este ponto, o autor cita o mesmo Escrivá: “O caminho da vocação religiosa me parece.... necessário na Igreja, porém não é o meu, nem é o dos membros da Opus (...) Vindo a Opus... o fiz com a condição explícita de não mudar de estado”[29]. João Paulo I disse justamente que SE SÃO FRANCISCO DE SALES PROPÔS UMA ESPIRITUALIDADE PARA OS LEIGOS, ESCRIVÁ PROPÕE UMA ESPIRITUALIDADE LAICA[!] [30].

 

João Morales afirma, depois de haver estudado sete obras das edições Rialp (da Opus), que a Obra “é um verdadeiro cavalo de Tróia no seio da Igreja”[31]. O autor mostra com muitas citações que o espírito de Mons. Escrivá era não somente laico senão claramente anti clerical. Peter Berglar diz: “Escrivá estava contente de fazer ordenar seus três primeiros sacerdotes, porém também triste de que não permanecessem laicos”[32]. Salvador Bernal escreve a este respeito: “Para nós (Mons. Escrivá), o Sacerdócio é uma circunstância, um acidente, já que na Opus a vocação dos sacerdotes e dos seculares é a mesma”[33]. E um pouco mais longe: “As obras apostólicas organizadas pela Opus Dei (...) se governam com uma mentalidade laica (...) é por esse motivo que não são confessionais”[34]. Estas doutrinas que eram vistas com desconfiança na Espanha nos anos 40 (que expressam o culto do trabalho, do dinheiro, o laicismo, o anti clericalismo, que são a marca característica da judaico-maçonaria) foram logo ratificadas pelo Vaticano II, como disse Vázquez del Prada [35]: os membros da Opus Dei não possuem nenhuma dificuldade em admitir o espírito essencialmente inovador ainda que aparentemente conservador da Obra (uma das características mais enganosas da Opus). A este respeito, José Miguel Ceja afirma: “A novidade dos ensinos de Mons. Escrivá (...) as páginas de ‘Caminho’ representavam uma novidade quase, e inclusive sem ele quase, escandalosa”[36]. É significativo o fato que segundo Escrivá o homem foi criado por Deus não para conhecê-lo, amá-lo e servi-lo, senão PARA TRABALHAR, e para provar essa afirmação Mons. Escrivá não hesita em desnaturalizar a significação da Escritura onde se diz que Deus “pôs o homem no jardim de delícias para cultivá-lo”[37]. O trabalho para o cristão não é um fim, senão somente um meio (inclusive de santificação). Para o calvinista e o talmudista, o trabalho pode ser um fim, porém não ara o católico![38]

 

O Pluralismo

 

Mons. Escrivá dizia que “O pluralismo não é mais temido senão amado como uma conseqüência legítima da liberdade pessoal”[39]. “Sua paixão pela liberdade levou a transformar as casas da Opus Dei em residências interconfessionais “[40]. Sobre isso, Berglar diz: “Quando... o fundador obteve finalmente... a permissão para admitir na Obra (...) a não católicos e não cristãos entre os ‘cooperadores’, a família espiritual da Opus Dei se completou”[41]. Que lástima que este espírito ECUMENISTA e PANCRISTÃO haja sido condenado por “Mortalium Animos” de São Pio X em 1928, como “separando-se completamente da Religião revelada”!

 

O Poder Político da Opus

 

Em 1957, o Generalíssimo Francisco Franco formou seu 6º governo. Entraram novos ministros, e muitos deles eram tecnocratas, alguns pertenciam a Opus. “A economia espanhola se encontrava em dificulades (...) o Caudilho buscava homens eficazes (...) sobre quatro tecnocratas, três são da Opus Dei (...) eles empreenderam as reformas e começaram o aggiornamento (...) Quanto mais aumenta a influência de ministros da Opus, mais diminui a da Falange (...) Grupos de altos financistas chagaram a Espenha (...) eles elaboraram um plano de estabilização e prometeram que sua aceitação aportaria todas as classes de vantagens: a peseta se estabilizaria, o governo americano e os bancos estadounidences (...) ajudariam. Sustentado pelos economistas da Opus, o plano foi aceitado oficialmente pelo governo em julho de 1959 (...) Estes tecnocratas obcecados pela produtividade, o êxito material a todo custo (...) sacrificando a parte alta, nobre ou espiritual do indivíduo para obter o êxito, logo chamaram aos financistas internacionais, os políticos mundialistas. A Espanha, preservada, ao menos oficialmente e por leis, da corrupção moral (...) abriu (graças a Opus Dei) suas fronteiras (...) para fazer entrar dinheiro (...) Em 1961... as hordas ocidentais trouxeram às praias espanholas mil milhões de dólares e os espetáculos imorais e o fermento da corrupção do liberalismo. Espanha sacou um verdadeiro proveito?”[42]. Distingo: enquanto ao trabalho (“opusdeísticamente” falando, como fim do homem), sim. Porém em relação ao Reino dos Céus (critãmente falando). Penso verdadeiramente que não.

 

Conclusão

 

Parece-me que o dilema ante o qual nos encontramos ao começo do artigo: OPUS DEI OU OPUS JUDEI, pode ser facilmente resolvido pelo leitor.

 

 NOTAS (em epanhol)

 
* Tomado de “Sodalitium”, n°42, oct./nov. de 1996) (Traducido por el R. P. Romero) 

* [1] D. Le Tourneau,"El Opus Dei”, P.U.D.F., París, 1984. 

* [2] M. Ricci: Presto un’aureola per Escrivá, “30 Giorni”, 5/5/90, pág. 14. 

* [3] ibidem, pág.15. 

* [4] F. Andriola: La Loggia é una cara di vetro, en “L’Italia Settimanale”, 26/1/94, pág. 72. 

* [5] G. Cubbeddu: Giuliano il teista, en “30 Giorni”, febrero de 1994, pág. 29 


* [6] F. Andriola - M. Arcidiacono: “L’anno dei complotti”, Baldini y Castoldi, Milán, 1995, págs. 322-323. 

* [7] J. M. Escriba: “Opus Judei”, ed. Orion, Bogotá, 1994, pág. 74. 

* [8] S. Bernal: “Monseñor Josemaría Escrivá de Balaguer”, Rialp, Madrid, 1976, pág. 9 

* [9] “El País”, 20/1/86 

* [10] L. Carandell: “Vida y milagros de Monseñor Escrivá de Balaguer”, Editorial Laia, Barcelona, 1975, pág. 118 

* [11] S. Bernal, op. cit., pág. 55 
* [12] id., pág. 31) 

* [13] L. Carandell, op. cit., págs. 142-143 

* [14] id., pág. 147. 

* [15] cfr. J. M. Escriba, “Opus Judei”, pág. 123. 

* [16] L. Carandell, op. cit págs. 79-80. 

* [17] cfr. “Sodalitium”, nº 39, págs. 18 J. M. Escriba, op. cit., pág. 126. 

* [18] J. M. ESCRIBA, OP. CIT., P 129. 

* [19] id., pág. 127; cfr. Jesús infante: “La prodigiosa aventura del Opus Dei”, op. cit., pág. 32 


* [20] L. Carandell, op. cit. pág. 64

* [21] cit. en J. M. Escriba, op. cit., pág. 129


* [22] F. TORRIERO Ferma è la Massoneria L'Italia Settimanale 22/02/1996 p. 29. 

* [23] Cf. Lettre del 6/11/1996. 

* [24] Cf. Regole hebraiche di lutto, Carucci ed. Roma 1980, p. 17. 


* [25] cfr. nº 40, págs. 69-71 


* [26] D. Le Tourneau: “El Opus Dei”, pág. 2) 

* [27] id., págs. 22-23 

* [28] id. pág. 23 

* [29] id., pág. 25 

* [30] id., pág. 26 

* [31] J. Morales: “El Opus Dei: su verdadera faz”, Madrid, 1991. 

* [32] P. Berglar: “Opus Dei”, Rialp, Madrid, pág. 218. 

* [33] S. Bernal: “Monseñor Escrivá de Balaguer”, Rialp, Madrid, pág. 153


* [34] id., pág. 30 

* [35] Vázquez del Prada: “El fundador del Opus Dei”, Rialp, Madrid, pág 336 

* [36] J. M. Ceja: “Estudios sobre «Camino»”, Rialp, Madrid, 1988, pág. 100


* [37] Génesis, II, 15 

* [38] (cfr. “Sodalitium”, nº 40, pág. 70) 

* [39] “Reportaje a Mons. Escrivá de Balaguer”, ed. Fayard, París, pág. 126 

* [40] N. Dehan: Un extraño fenómeno pastoral, el Opus Dei, “Le sel de la terre”, nº 11, invierno 1994-1995, pág. 135. 


* [41] P. Berglar “Opus Dei”, Rialp, pág. 244. Cfr. también Vázquez del Prada: “El Fundador del Opus Dei”, pág. 258 

* [42] P. Berglar “Opus Dei”, Rialp, pág. 244. Cfr. también Vázquez del Prada: “El Fundador del Opus Dei”, pág. 258 
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