Fonte: SPES
Artigo do Reverendo Padre Curzio Nitoglia
Neste artigo: se a Opus
Dei tem ligação com a Maçonaria e com a Liga Anti difamatória da B’nai B’rith;
a história de Mons. Escrivá de Balaguer, sobre o ecumenismo da Opus Dei e sobre
o poder político da "Obra".
EMENTA: José Miguel
Ceja afirma: “A novidade dos ensinos de Mons. Escrivá (...) as páginas de
‘Caminho’ representavam uma novidade quase, e inclusive
sem ele quase, escandalosa”[36]. É significativo o fato que segundo Escrivá o
homem foi criado por Deus não para conhecê-lo, amá-lo e servi-lo, senão PARA TRABALHAR, e para provar essa afirmação Mons. Escrivá não hesita em
desnaturalizar a significação da Escritura onde se diz que Deus “pôs o homem no
jardim de delícias para cultivá-lo”[37]. O trabalho para o cristão não é um
fim, senão somente um meio (inclusive de santificação). Para o calvinista e o
talmudista, o trabalho pode ser um fim, porém não ara o católico![38]
João Morales afirma, depois de haver estudado sete obras das edições Rialp (da Opus), que a Obra “é um verdadeiro cavalo de Tróia no seio da Igreja”[31]. O autor mostra com muitas citações que o espírito de Mons. Escrivá era não somente laico senão claramente anti clerical. Peter Berglar diz: “Escrivá estava contente de fazer ordenar seus três primeiros sacerdotes, porém também triste de que não permanecessem laicos”[32]. Salvador Bernal escreve a este respeito: “Para nós (Mons. Escrivá), o Sacerdócio é uma circunstância, um acidente, já que na Opus a vocação dos sacerdotes e dos seculares é a mesma”[33]. E um pouco mais longe: “As obras apostólicas organizadas pela Opus Dei (...) se governam com uma mentalidade laica (...) é por esse motivo que não são confessionais”[34]. Estas doutrinas que eram vistas com desconfiança na Espanha nos anos 40 (que expressam o culto do trabalho, do dinheiro, o laicismo, o anti clericalismo, que são a marca característica da judaico-maçonaria) foram logo ratificadas pelo Vaticano II, como disse Vázquez del Prada [35]: os membros da Opus Dei não possuem nenhuma dificuldade em admitir o espírito essencialmente inovador ainda que aparentemente conservador da Obra (uma das características mais enganosas da Opus).
Por R.P.
Curzio Nitoglia
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Introdução
Já havia
escrito sobre o tema da Opus Dei, quando por causalidade dei com um folheto de
um porta-voz da “Obra” que me fez refletir. Em efeito, nele se lê: “Um dia
‘Caminho’ foi queimado publicamente em um colégio de religiosas em Barcelona,
cidade na qual o governador havia dado ordem de prisão a Mons. Escrivá. O
fundador havia sido igualmente denunciado ao Tribunal militar especial para a
repressão da fanco-maçonaria ; suas
detrações qualificavam a Opus Dei como ‘esse ramo judio da maçonaria’, ou ‘essa
seita judia em relação com a maçonaria’”[1]. O tema me impactou e tratei de
aprofundar o assunto. Recordo que a revista “30 Giorni” abordou o problema. No
nº 5 de maio de 1990, encontrei um interessante artigo de Marina Ricci, no qual
se lia: “Ao fim de agosto de 1939 a Opus Dei abriu um oratório... em Madri. Se
dizia que estava decorando com símbolos cabalísticos e maçônicos”[2]. E também:
“Em 1941 (...) Escrivá (foi) denunciado ao Tribunal especial para a repressão
dos crimes da maçonaria e do comunismo (...) Escrivá (...) foi igualmente
denunciado em 1941 às autoridades civis de Barcelona. A acusação sempre era a
mesma: se afirmava que debaixo do nome Opus Dei se ocultava um ramo judeu da
maçonaria (...) Em um convento de religiosas carmelitas foi queimada
publicamente uma cópia do ‘Caminho’, o primeiro livro escrito por Escrivá”[3].
Esta coincidência me surpreendeu, nunca imaginei uma coisa parecida. Salvo que
achei por causalidade uma série de outros artigos muito interessantes que
acrescentavam outras informações a estes textos; Fabio Andriola entrevistou ao
grande mestre do Grande Oriente da Itália, o advogado Virgílio Gaito, e lhe
perguntou: “Quais são as relações entre vocês e a assim chamada ‘maçonaria
católica’? Penso, respondeu Gaito, que a Opus Dei tem uma visão universal muito
ampla... Este Mario Conde... que hoje tem a honra das crônicas é um célebre
representante da Opus Dei, e está também no conselho de administração de uma
certa sociedade que tem como chefe o grande mestre Di Bernardo”[4]. Ademais, o
ministro Gaito revelou a “30 Giorni”: “Em Lucerna, Suíça, Di Bernardo criou a
Fundação Dignity. A preside o professor Vittorio Mathieu que, me parece,
pertence ao Opus Dei, e participa Giorgio Cavallo, ex reitor da Universidade de
Turin, ex inscrito na Loja P-2 (...) Está (...) o financista ‘opusdeísta’ Mario
Conde...”[5]. Porém isso não termina aqui. Em um livro muito documentado se lê:
“Foi Giuliano Di Bernardo quem, em 1970, pediu a inscrição na loja P-2... Os
meios financeiros e os fins da Fundação Dignity parecem pouco claros... Este
organismo do qual é presidente DI Bernardo... e o banqueiro espanhol Mario
Conde, um dos principais inspiradores.... Da Fundação dependem uma academia de
filosofia e um instituto de tradições místicas. Este último prepara um
congresso sobre ‘misticismo judio e
cristão’... o financistas não seria outro que Mario Conde... próximo ao Opus
Dei. Entre os possíveis mecenas da Fundação Dignity se encontra também Marc
Rich... citado por Di Bernardo como dispensador de cursos de esoterismo
judio...”[6]
Opus Dei ou
Opus Judei
Porém o fato
que mais me surpreendeu foi um livro que me enviaram da Colômbia, intitulado
“Opus JUDEI”, escrito por José Maria Escriba (seguramente se trata de um pseudônimo),
publicado em 1994 por Orion Editores em Bogotá (Colômbia). Este livro
proporciona muitas informações que me resultavam completamente desconhecidas
sobre a vida, a doutrina e a obra de Mons. Escrivá. Não tudo é para se tomar ao
pé da letra, mas me parece que algumas afirmações estão documentadas e são
sérias. As submeto ao leitor tal como o autor apresenta. Antes de tudo, o autor
sustenta que muitas bibliografias elogiosas de Mons. Escrivá estão cheias de
inexatitudes : se lhe atribuem uma série de estudos e títulos sem nenhuma
justificação. “Por exemplo que era Superior do Seminário São Francisco de Paula
de Zaragoza... que foi professo de Direito Econômico e de Direito Romano em
Zaragoza e em Madri... que obteve a licenciatura em Teologia na Pontifícia
Universidade de Zaragoza....”[7].
A Família de
Mons. Escrivá
José Maria
Escriba Albás foi o segundo de seis filhos. Nasceu em 9 de janeiro de 1902, em
Barbasto, Huesca. Seu pai, José Maria Escriba Corzan se dedicou ao comércio de tecidos[8].
Francisco Umbral escreveu no diário “El País”: “Espanha não é um tabuleiro de
oportunistas. O último foi Escrivá. Os Escrivá, uma família de comerciantes que
fugiu de noite de Barbastro para evitar aos credores” [9]. Segundo Carndell, o
ingresso de Mons. Escrivá no seminário havia sido ditado pelas dificuldades
econômicas de sua família [10].
Seminário e
Adolescência
O mesmo
Escrivá afirmou: “Nunca pensei em fazer-me sacerdote, nem em entregar-me a
Deus... Inclusive... me sentia anticlerical”[11]. Porém, qual era a
predisposição de Escrivá quando tomou a decisão de começar os estudos
eclesiásticos no seminário? O mesmo responde: “Não tinha nem uma só virtude nem
um só centavo”[12]. O insuficiente conhecimento do latim pesou muito sobre a
vida de Escrivá [13]. Permaneceu no seminário de Logroño desde outubro de 1918
até setembro de 1920, ano em que partiu para Zaragoza; segundo Carandell,
Escrivá havia sido expulso do seminário [14].
Delírio de
Grandeza?
O
certificado de batismo, como disse o autor de “Opus Judei”, que se conserva no
registro da catedral de Barbastro, reza: “Em Barbastro, em 13 de janeiro de
1902, o Padre Ángel Malo..., batizou solenemente a uma criança nascida às 22
horas de 9 de janeiro, filho legítimo de José ESCRIBA...” [15]. Para estar
todavia mais seguro, me informei e pedi a ata de batismo da qual obtive uma
fotocópia, esta mensiona exatamente o mesmo. Uma nota na margem, acrescentada
em 1943, indica uma mudança de sobrenome por Escrivá [16]. Por que Mons.
Escrivá, que nasceu “ESCRIBA”, evidentemente experimenta a necessidade de mudar
de sobrenome, senão para ocultar suas origens? Quando o grande rabino de Roma,
Israel Zolli se converteu sincera e realmente ao Cristianismo não mudou de
sobrenome, nem tampouco o rabino Drach ou os irmãos Lémann; ao contrário, o que
mudava de apelido era o marrano, que exteriormente se apresentava como cristão
e interiormente e de maneira oculta judaizava [17]. Seu sobrenome, pois,
todavia era Escriba entre 1915 e 1918, quando era estudante no Instituto
secundário de Logroño, porém já nessa época ele assinava Escrivá. Em 16 de
junho de 1940, nos informa o autor, apareceu um edito publicado na Gazeta
Oficial do Estado, em virtude do qual os irmãos Carmem, José Maria e Santiago
Escrivá e Albás “eram autorizados a mudar seu sobrenome por Escrivá de
Balaguer”. Então, depois de 1918 e antes de 1940, Mons. Escrivá já havia mudado
seu nome de Escribá por Escrivá, e em 1940 agregou o título de Balaguer. Em
resumo, as mudanças foram:
(1902) José
María Escriba (com o B de Bologna; como se puede ler no certificado de
batismo).
(1915-1918)
assina José María Escrivá (com V de Veneza, e acento no A ).
(1940) José
María Escrivá de Balaguer.
(1960)
Josemaría (em uma só palavra) Escrivá de Balaguer.
(1968)
Josemaría Escrivá de Balaguer y Albás, marqués de Peralta.
“A conceção
do título que exibiu a partir de 1968, se encontrava manchada por numerosas
anomalias e irregularidades: por exemplo, na Assembléia da Nobreza se oculta
fraudulentamente, em 1968, a manipulação do apelido Escriba, circunstância que
não aparece no sobrenome de reabilitação do título de marque de Peralta, pedida
por Josemaría Escrivá de Balaguer e Albás”[18].
O título de
marquês, como dignidade pessoal e intransferível, foi concedido pelo arquiduque
Carlos de Áustria a dom Tomás de Peralta em 12 de fevereiro de 1718, e nunca
nenhum filho nem herdeiro legítimo de dom Tomás reivindicou um título
intransferível. “Se calcula que a compra do título... custou, na época, a soma
de 250.000 pesetas”[19]. O periodista Carandell de pergunta com razão: Que
razão podia justificar o fato de Mons. Escrivá, fundador de um Instituto que
persegue a santificação de seus membros, haja pedido um título nobiliário?”[20]
Outro periodista, Juan Gomis, escreveu na revista “El Ciervo” um artigo
intitulado “Que é isso, Monsenhor?”, no qual se perguntava: “Como é possível
que um sacerdote aspire a estas honras?” Por sua parte, o prêmio Nobel de
Literatura Camilo José Cela escreveu: “Os religiosos não são nem marqueses nem
condes (...) nada disso é cério, a gente se rirá muito desse marquesado”[21].
Coincidências
Inquietantes
Quando
morreu o primeiro ministro Israeli Rabin, Mons. Javier Echavarria, atual
prelado da Opus Dei, enviou suas condolências ... à Liga Anti difamatória da
B’nai B’rith, por meio da Sra. Lisa Palmieri Billig (que, oh! causalidade!
Escreve em Studi Cattolici, a revista da Opus Dei). Agora bem, sabemos que a
Sra. Billig é a representante da B’nani B’rith. Também sabemos que Rabi era
franco maçom, como declarou Virgilio Gaito [22]. Como pode ser que o atual
prelado da Opus Dei e sucessor de Mons. Escrivá de Balaguer e de Álvaro de
Portillo envie condolências a Sra. Billig “como representante na Itália da
A.D.L. da B’nai B’rith?”[23].
Ademais,
quando morreu Álvaro de Portillo foi posto sobre um lenço branco sobre o piso,
não sobre uma cama ou sobre uma mesa, como fazem os cristãos. Ritual estranho?
Não, os judeus tem o costume de colocar seus mortos dessa forma, na terra, como
podemos ler em Regole Ebraiche di Lutto [24]: “LOS DESPOJOS SE EXTIENDEN SOBRE
EL SUELO”. Simples coincidência ou cripto judaísmo?
Anomalias
Ascéticas e Pastorais da Opus
Para
concluir, quisera retomar o discurso que
havia começado em “Sodalitum”[25], a propósito da concepção do trabalho nos
escritos de certos autores da Opus Dei. Le Tourneau, porta-voz da Opus,
escreve: “Muito a pouco na vida do povo cristão o trabalho não é tomado como
algo bom em si, senão como um meio ascético... Depois de São João Crisóstomo se
tem a impressão que o cristão médio não está chamado a viver o Evangelho”[26].
E continua: “A aparição das ordens mendicantes (...) não comporta a afirmação
do valor do trabalho profissional (...) Santo Tomás apresenta as
ocupações seculares como um obstáculo para a contemplação (...) No curso dos
século a atenção se desvia do trabalho”[27]. E finalmente, depois de quinze
séculos de catalepsia veio Escrivá... “ET labor caro factum est”. Um pouco mais
longe, o teólogo da Opus precisa: “Uma certa evolução positiva é esboçada pelo
Renascimento com homens como... Erasmo”[28]. E sobre este ponto, o autor cita o
mesmo Escrivá: “O caminho da vocação religiosa me parece.... necessário na
Igreja, porém não é o meu, nem é o dos membros da Opus (...) Vindo a Opus... o
fiz com a condição explícita de não mudar de estado”[29]. João Paulo I disse
justamente que SE SÃO FRANCISCO DE SALES PROPÔS UMA ESPIRITUALIDADE PARA OS
LEIGOS, ESCRIVÁ PROPÕE UMA ESPIRITUALIDADE LAICA[!] [30].
João Morales
afirma, depois de haver estudado sete obras das edições Rialp (da Opus), que a
Obra “é um verdadeiro cavalo de Tróia no seio da Igreja”[31]. O autor mostra
com muitas citações que o espírito de Mons. Escrivá era não somente laico senão
claramente anti clerical. Peter Berglar diz: “Escrivá estava contente de fazer
ordenar seus três primeiros sacerdotes, porém também triste de que não
permanecessem laicos”[32]. Salvador Bernal escreve a este respeito: “Para nós
(Mons. Escrivá), o Sacerdócio é uma circunstância, um acidente, já que na Opus
a vocação dos sacerdotes e dos seculares é a mesma”[33]. E um pouco mais longe:
“As obras apostólicas organizadas pela Opus Dei (...) se governam com uma
mentalidade laica (...) é por esse motivo que não são confessionais”[34]. Estas
doutrinas que eram vistas com desconfiança na Espanha nos anos 40 (que
expressam o culto do trabalho, do dinheiro, o laicismo, o anti clericalismo,
que são a marca característica da judaico-maçonaria) foram logo ratificadas
pelo Vaticano II, como disse Vázquez del Prada [35]: os membros da Opus Dei não
possuem nenhuma dificuldade em admitir o espírito essencialmente inovador ainda
que aparentemente conservador da Obra (uma das características mais enganosas
da Opus). A este respeito, José Miguel Ceja afirma: “A novidade dos ensinos de
Mons. Escrivá (...) as páginas de ‘Caminho’ representavam uma novidade quase, e
inclusive sem ele quase, escandalosa”[36]. É significativo o fato
que segundo Escrivá o homem foi criado por Deus não para conhecê-lo, amá-lo e
servi-lo, senão PARA TRABALHAR, e para provar essa afirmação Mons. Escrivá não
hesita em desnaturalizar a significação da Escritura onde se diz que Deus “pôs
o homem no jardim de delícias para cultivá-lo”[37]. O trabalho para o cristão
não é um fim, senão somente um meio (inclusive de santificação). Para o
calvinista e o talmudista, o trabalho pode ser um fim, porém não ara o
católico![38]
O Pluralismo
Mons. Escrivá dizia que “O pluralismo
não é mais temido senão amado como uma conseqüência legítima da liberdade
pessoal”[39]. “Sua paixão pela liberdade levou a transformar as casas da Opus
Dei em residências interconfessionais “[40]. Sobre isso, Berglar diz:
“Quando... o fundador obteve finalmente... a permissão para admitir na Obra
(...) a não católicos e não cristãos entre os ‘cooperadores’, a família
espiritual da Opus Dei se completou”[41]. Que lástima que este espírito
ECUMENISTA e PANCRISTÃO haja sido condenado por “Mortalium Animos” de São Pio X
em 1928, como “separando-se completamente da Religião revelada”!
O Poder
Político da Opus
Em 1957, o
Generalíssimo Francisco Franco formou seu 6º governo. Entraram novos ministros,
e muitos deles eram tecnocratas, alguns pertenciam a Opus. “A economia espanhola
se encontrava em dificulades (...) o Caudilho buscava homens eficazes (...)
sobre quatro tecnocratas, três são da Opus Dei (...) eles empreenderam as
reformas e começaram o aggiornamento (...) Quanto mais aumenta a influência de
ministros da Opus, mais diminui a da Falange (...) Grupos de altos financistas
chagaram a Espenha (...) eles elaboraram um plano de estabilização e prometeram
que sua aceitação aportaria todas as classes de vantagens: a peseta se
estabilizaria, o governo americano e os bancos estadounidences (...) ajudariam.
Sustentado pelos economistas da Opus, o plano foi aceitado oficialmente pelo
governo em julho de 1959 (...) Estes tecnocratas obcecados pela produtividade,
o êxito material a todo custo (...) sacrificando a parte alta, nobre ou
espiritual do indivíduo para obter o êxito, logo chamaram aos financistas
internacionais, os políticos mundialistas. A Espanha, preservada, ao menos
oficialmente e por leis, da corrupção moral (...) abriu (graças a Opus Dei)
suas fronteiras (...) para fazer entrar dinheiro (...) Em 1961... as hordas
ocidentais trouxeram às praias espanholas mil milhões de dólares e os
espetáculos imorais e o fermento da corrupção do liberalismo. Espanha sacou um
verdadeiro proveito?”[42]. Distingo: enquanto ao trabalho (“opusdeísticamente”
falando, como fim do homem), sim. Porém em relação ao Reino dos Céus
(critãmente falando). Penso verdadeiramente que não.
Conclusão
Parece-me
que o dilema ante o qual nos encontramos ao começo do artigo: OPUS DEI OU OPUS
JUDEI, pode ser facilmente resolvido pelo leitor.
NOTAS (em epanhol)
* Tomado de “Sodalitium”, n°42, oct./nov. de 1996) (Traducido por el R. P. Romero)
* [1] D. Le Tourneau,"El Opus Dei”, P.U.D.F., París, 1984.
* [2] M. Ricci: Presto un’aureola per Escrivá, “30 Giorni”, 5/5/90, pág. 14.
* [3] ibidem, pág.15.
* [4] F. Andriola: La Loggia é una cara di vetro, en “L’Italia Settimanale”, 26/1/94, pág. 72.
* [5] G. Cubbeddu: Giuliano il teista, en “30 Giorni”, febrero de 1994, pág. 29
* [6] F. Andriola - M. Arcidiacono: “L’anno dei complotti”, Baldini y Castoldi, Milán, 1995, págs. 322-323.
* [7] J. M. Escriba: “Opus Judei”, ed. Orion, Bogotá, 1994, pág. 74.
* [8] S. Bernal: “Monseñor Josemaría Escrivá de Balaguer”, Rialp, Madrid, 1976, pág. 9
* [9] “El País”, 20/1/86
* [10] L. Carandell: “Vida y milagros de Monseñor Escrivá de Balaguer”, Editorial Laia, Barcelona, 1975, pág. 118
* [11] S. Bernal, op. cit., pág. 55
* [12] id., pág. 31)
* [13] L. Carandell, op. cit., págs. 142-143
* [14] id., pág. 147.
* [15] cfr. J. M. Escriba, “Opus Judei”, pág. 123.
* [16] L. Carandell, op. cit págs. 79-80.
* [17] cfr. “Sodalitium”, nº 39, págs. 18 J. M. Escriba, op. cit., pág. 126.
* [18] J. M. ESCRIBA, OP. CIT., P 129.
* [19] id., pág. 127; cfr. Jesús infante: “La prodigiosa aventura del Opus Dei”, op. cit., pág. 32
* [20] L. Carandell, op. cit. pág. 64
* [21] cit. en J. M. Escriba, op. cit., pág. 129
* [22] F. TORRIERO Ferma è la Massoneria L'Italia Settimanale 22/02/1996 p. 29.
* [23] Cf. Lettre del 6/11/1996.
* [24] Cf. Regole hebraiche di lutto, Carucci ed. Roma 1980, p. 17.
* [25] cfr. nº 40, págs. 69-71
* [26] D. Le Tourneau: “El Opus Dei”, pág. 2)
* [27] id., págs. 22-23
* [28] id. pág. 23
* [29] id., pág. 25
* [30] id., pág. 26
* [31] J. Morales: “El Opus Dei: su verdadera faz”, Madrid, 1991.
* [32] P. Berglar: “Opus Dei”, Rialp, Madrid, pág. 218.
* [33] S. Bernal: “Monseñor Escrivá de Balaguer”, Rialp, Madrid, pág. 153
* [34] id., pág. 30
* [35] Vázquez del Prada: “El fundador del Opus Dei”, Rialp, Madrid, pág 336
* [36] J. M. Ceja: “Estudios sobre «Camino»”, Rialp, Madrid, 1988, pág. 100
* [37] Génesis, II, 15
* [38] (cfr. “Sodalitium”, nº 40, pág. 70)
* [39] “Reportaje a Mons. Escrivá de Balaguer”, ed. Fayard, París, pág. 126
* [40] N. Dehan: Un extraño fenómeno pastoral, el Opus Dei, “Le sel de la terre”, nº 11, invierno 1994-1995, pág. 135.
* [41] P. Berglar “Opus Dei”, Rialp, pág. 244. Cfr. también Vázquez del Prada: “El Fundador del Opus Dei”, pág. 258
* [42] P. Berglar “Opus Dei”, Rialp, pág. 244. Cfr. también Vázquez del Prada: “El Fundador del Opus Dei”, pág. 258