segunda-feira, 29 de abril de 2013

O Dalai-lama diz que é marxista






Fonte: Perspectivas





Marx não era contra a religião ou filosofia religiosa em si, mas contra as instituições religiosas aliadas à classe dirigente europeia”. — ‘Sou marxista’, diz Dalai Lama a estudantes chineses.
O Dalai-lama teria que ler alguns livros de Karl Marx para não dizer asneiras. Normalmente dizemos asneiras mesmo lendo (errar é humano), mas quando a gente não sabe do que fala, então insultamos amiúde a inteligência dos outros.
Karl Marx não era só contra a religião: era também contra a filosofia.
“Feuerbach parte do facto da auto-alienação do homem, do desdobramento do mundo em um mundo religioso e um mundo terreno (1). O seu trabalho (de Feuerbach) consiste em reduzir o mundo religioso ao seu fundamento terreno. Mas o facto de que o fundamento terreno se separe de si próprio para se plasmar como um reino independente que flutua nas nuvens, é algo que só pode explicar-se pelo próprio afastamento e contradição deste fundamento terreno consigo mesmo.
Portanto, é necessário tanto compreendê-lo na sua própria contradição como revolucioná-lo praticamente. Assim, pois, por exemplo, depois de descobrir a família terrena como o segredo da família sagrada, há que destruir teórica e praticamente a primeira. — Karl Marx, Manuscritos Económicos-Filosóficos, Porto, 1971.
Neste trecho, Karl Marx não só nega qualquer metafísica (o que é, em si mesmo, uma forma de metafísica), como defende abertamente a destruição teórica e prática da família — que é o que está a acontecer actualmente na Europa e nos Estados Unidos.
“Feuerbach resolve a essência religiosa na crença humana. Mas a essência religiosa não é alguma coisa que seja abstracto e imanente a cada indivíduo. É, na sua realidade, o conjunto de relações sociais.
(…)
Feuerbach, não vê, por conseguinte, que o “sentimento religioso” é, por sua vez, um produto social e que o indivíduo abstracto que ele (Feuerbach) analisa pertence a uma determinada forma de sociedade.”
 (ibidem).
Em primeiro lugar, Karl Marx confunde “comunidade religiosa”, por um lado, com “religiosidade humana”, por outro lado. A comunidade religiosa é a que decorre da intersubjectividade ou daquilo a que Karl Marx chama de “relações sociais”. Mas a religiosidade é inerente à natureza fundamental do ser humano entendido como indivíduo e pessoa, e independente de este pertencer a uma comunidade religiosa ou não. Em segundo lugar, Karl Marx não se dá conta ou não reconhece a sua (dele) própria religiosidade (imanente e monista), ou seja, incorre em uma contradição em termos. Em terceiro lugar, é impossível erradicar o “sentimento religioso” inerente à natureza humana, a não ser substituindo a religiosidade natural e trascendental do ser humano (cosmovisão e cosmogonia) por uma religião política totalitária, imanente e monista, idêntica ou semelhante à que prevalece hoje, por exemplo, na Coreia do Norte ou na Alemanha nazi.
“Toda a vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios induzem à teoria do misticismo encontram a sua solução racional na prática humana e na compreensão desta prática.” (ibidem)
Em primeiro lugar, Karl Marx reduz todo o universo e a sua existência, à prática humana, o que é irracional. Em segundo lugar, Karl Marx nega a ciência, porque também existem mistérios em ciência que induzem a uma espécie de misticismo científico — porque “a maior fé é a do cientista, porque é inconfessável” (Roland Omnès). Um exemplo de um mistério científico é o bosão de Higgs; ou a complexidade irredutível (não se tratam de enigmas, porque estes podem ser resolvidos pela razão). Por fim, a ciência não se reduz à prática, porque do empirismo só podemos esperar resultados empíricos; e neste sentido podemos dizer que Karl Marx é anti-científico.
“Os filósofos limitaram-se até agora a interpretar o mundo de diferentes modos; do que se trata é de o transformar.”(ibidem)
E transformando o mundo, o marxismo foi responsável por mais de 100 milhões de vítimas inocentes directas; só na China estima-se que tenham morrido mais de 50 milhões de pessoas às mãos de Mao Tsé Tung. A transformação do mundo, segundo o marxismo, é a materialização do apocalipse. E é nisto que o Dalai-lama acredita; e eu não sei quem é mais burro: se Marx, se o Dalai-lama.

(1) refere-se à doutrina de S. Agostinho das “duas igrejas”, a terrena e a celestial

Cristãos estão sendo martirizados do Oriente






O cristianismo está perto da extinção no Oriente Médio devido às perseguições religiosas. A afirmação faz parte do relatório de um estudo divulgado em dezembro de 2012 pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e publicado no jornal britânico The Thelegraph.

Segundo o estudo, conduzido pelo professor Rupert Shortt, “os cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo”. Concluiu-se também que a maior ameaça aos cristãos em países do Oriente Médio vem justamente dos muçulmanos; e que muitas vezes a mídia mundial não faz a devida cobertura do assunto por medo de ser taxada de preconceituosa ao atacar grupos islâmicos.

Shortt explica que aproximadamente 200 milhões de cristãos em todo o mundo sofrem com “perseguição, opressão ou prejuízo social devido à sua fé”. Menciona ainda que, nos países onde casos de perseguição aos cristãos são rotineiros, muitos políticos fazem vista grossa para a questão: “Expor e combater o problema, na minha opinião, deveria ser prioridade política em muitos lugares do mundo. Como este não é o caso, a situação nos diz muito sobre uma hierarquia questionável”, afirmou.

O estudo cita ainda que a “cristofobia” – termo que intitula o relatório – é resultado do medo que os governos orientais têm em relação à religião cristã. Shortt afirma que muitos governantes vêem o cristianismo como uma ameaça a seus governos. A recente divulgação de um documento do governo chinês, que classifica o cristianismo como uma “doença”, reforça a tese. 

Por: (Missionária Verlana de Jesus).

Budismo a serviço do comunismo: TIRANDO A MÁSCARA




'Sou marxista', diz Dalai Lama a estudantes chineses


Dalai Lama, líder espiritual do Tibete - 
Foto: Getty Images

por Isabella Infantine

Dalai Lama, o líder espiritual dos tibetanos, afirma ser marxista. O quê? Isso mesmo, meu caro. O monge budista confirmou sua inclinação política durante conversa com 150 estudantes chineses, neste mês, na Universidade americana de Minnesota.

Durante conversa com os estudantes, Dalai Lama, para surpresa de muitos, disse:  "Em relação às questões sócio-políticas, eu me considero um marxista. Mas não sou leninista", esclareceu.

A voz espiritual Lama também foi questionado se sua declaração política não contradiz a filosofia budista, ele respondeu: "Marx não era contra a religião ou filosofia religiosa em si, mas contra as instituições religiosas aliadas a classe dirigente européia".

Ele relatou sua experiência com ex-presidente chinês Mao Tsé-Tung. O monge disse que durante uma reunião em Pequim, o líder chinês o chamou e disse: "Sua mente é científica!". Uma avaliação que se seguiu à famosa frase, "a religião é veneno".


Fonte: MTV

Descristianização prevista em La Salette: dioceses francesas põem igrejas à venda







Antigo mosteiro à venda em Gacé, Orne, França
No período “pós-conciliar” houve um espantoso abandono da prática religiosa na França. Os católicos, que no início dos anos 70 eram 88% da população, ficaram reduzidos a 60,4% em 2010 (último dado disponível), segundo o instituto americano Pew Research Center. 

Conforme pesquisa do instituto galo Ifop, apenas 4,5% dos franceses vão à igreja todos os domingos e somente 15% a frequentam pelo menos uma vez por mês. 

Imbuídas da ideia de “inserir a Igreja no mundo”, em vez de diante de tamanha queda promoverem o retorno à verdadeira prática religiosa, as dioceses francesas aceleram, pelo contrário, a venda de igrejas e de outros prédios religiosos católicos como conventos, seminários e escolas, noticiou a BBC Brasil. 

Acresce-se a isso o esvaziamento dos seminários modernizados. E como o afastamento dos fiéis não só prejudica gravemente o bem de suas almas, mas também os desanima a doar para a Igreja, o resultado são os milhares de igrejas fechadas por falta de recursos para mantê-las.

“As dioceses estão em uma situação financeira crítica, com cada vez menos fiéis”, explicou Maxime Cumunel, do Observatório do Patrimônio Religioso, entidade civil que tenta preservar essa herança histórica religiosa.

O corretor imobiliário Patrice Besse, especializado na venda de propriedades religiosas, explica que “antes as dioceses se sentiam incomodadas em vender suas igrejas. Afinal, elas foram construídas com o dinheiro de doações. Agora há uma necessidade econômica. É preciso vender algumas para salvar outras”. 



Demolição da igreja de Abbeville,
diocese de Amiens, Picardia, França, abril 2013








“Há cada vez menos fiéis e menos doações. O fenômeno de venda de igrejas está aumentando”, disse Besse. 

A corretora de Patrice Besse dispõe de seis igrejas à venda, com preços entre € 50 mil e € 500 mil euros (aproximadamente entre R$ 130 mil e R$ 1,3 milhão), muito pouco dinheiro se comparado ao dos imóveis residenciais. 


Capela do século XII transformada em moradia. Fronsac, Gironda, França

Ele acaba de vender por € 125 mil uma igreja na cidade de Soissons, no norte da França. O comprador foi um pianista anglo-taiwanês de 21 anos. 

“A manutenção custa caro, e muitas paróquias preferem vender seus bens para não ter de arcar com despesas de obras”, afirma o corretor. 

É o caso de uma capela na região de Bordeaux, no sudoeste da França. A diocese local explica em seu site que a mesma está fechada por razões de segurança desde julho de 2011. 

As obras necessárias são estimadas em € 400 mil, preço frequentemente gasto por milhares de franceses na restauração de propriedades históricas. 

Uma igreja vendida no ano passado na pequena cidade de Vandoeuvre-les-Nancy, no leste da França, tornar-se-á um centro comercial. “Só uma centena frequentava a igreja, que tem capacidade para mais de 700 pessoas”, justificou a diocese de Nancy, que obteve € 1,3 milhão com a venda. 

Este exemplo toca num ponto muito sensível. Desanimados com a desordem no clero, os católicos temem muito que vários desses templos abandonados possam ser comprados com dinheiro vindo de países islâmicos e se tornarem mesquitas muçulmanas. 

Ex-Carmelo à venda, Macon, França
Teme-se também que, como já sucede, algumas virem residências pessoais – aliás, bastante esquisitas – ou locais para atividades que tocam na irreverência ou na blasfêmia.

O temor é acrescido pela frequente recusa das dioceses em ceder suas igrejas abandonadas para uso dos fiéis que nelas fariam celebrar a Missa no rito extraordinário aprovado pela Santa Sé. 

Esses fiéis se dispõem a arcar com os custos da restauração e manutenção, mas suas propostas são recusadas pelos bispos diocesanos “progressistas”, obrigando os fiéis a apelar a Roma.

Segundo Benoît de Sagazan, do Observatório do Patrimônio Religioso e detentor de um blog sobre o tema, no mês de fevereiro de 2013 havia 43 igrejas e capelas à venda na França.

A descristianização da “filha primogênita da Igreja” avança como consequência da revolução interna dentro do clero e do laicato católico, por vezes mal disfarçada sob o slogan "Igreja dos pobres" ou "para os pobres". 

Franck Talleu: “Eu sou o homem com a blusa contrária aos bons costumes”.








Vamos falar sobre Franck Talleu, diretor de educação católica em Soissons, Laon e Saint-Quentin, casado, pai de seis filhos adotivos, abordado em primeiro de abril, levado para a delegacia e multado porque estava no parque com seus filhos vestindo uma blusa com o logotipo estilizado de uma mãe e um pai de mãos dadas com duas crianças. “Manter atitude contrária aos bons costumes, esta foi a primeira coisa de que me acusaram os policiais”, diz Talleu para tempi.it. “Eu apenas ri e respondi: será fácil contestar isto que escreveu”. A blusa trazia o símbolo da Manif Pour Tousuma organização que tomou por duas vezes a ruas com um milhão de pessoas para protestar contra a lei do casamento e adoção gay do governo socialista de Hollande. A lei foi aprovada hoje no Senado e agora retorna à Câmara para aprovação final [ndr: onde foi finalmente aprovada no último dia 22] .
Senhor Talleu, mas eles somente o detiveram porque o senhor usava uma blusa que tinha sobre ela o desenho de uma família normal?
Tudo estava ocorrendo bem. No decorrer de primeiro de abril, que na França é feriado porque é segunda-feira de Páscoa, eu decidi ir com a minha família até o Jardim de Luxemburgo, onde sabíamos que encontraríamos muitas pessoas que participaram da Manif Pour Tous. Temos amigos que vivem perto dos jardins e uma vez que nos encontramos na internet, decidimos usar as blusas do evento para nos reconhecermos.
Mas que tipo de blusa?
Não são em si instrumentos de propaganda, porque nela não está escrito nenhum slogan: apresentamos somente o logo da manifestação, que é um papai e uma mamãe que têm pelas mãos os dois filhos, mostrando de modo claro que a família é constituída da união de um homem e uma mulher. Os jardins estão localizados próximo ao Senado, por isso é considerado um local sensível porque a lei sobre o casamento deveria ser apresentada ao Senado poucos dias depois. Há também os guardas que protegem o Senado. Num certo momento, os guardas vieram e me pediram para tirar a minha blusa ou encobri-la. Eu pedi uma explicação, dizendo que não era minha intenção provocar ninguém, porque eu não vejo nada de chocante ou provocador no símbolo. Em seguida, já com um um tom mais elevado, os guardas disseram que iriam lavrar uma ocorrência e eu respondi que eles não tinham o direito de lavrarem uma ocorrência pelo fato de que eu estava vestindo uma blusa. Então eles me pediram para acompanhá-los até a delegacia, que está localizada no meio dos jardins e lá eles lavraram uma contravenção.
Com qual motivação?
Inicialmente, de acordo com o código de contravenções: “Manter atitude contrária aos bons costumes”. A coisa foi muito divertida, comecei a rir e disse: “Será fácil contestar o que você escreveu”. Então, junto com um de seus colegas, encontraram uma outra razão, que foi esta: “Organização de uma manifestação lúdica sem autorização”. Eu disse a ele: “Mesmo assim a contestarei”. Fizeram-me uma [notificação] de contravenção, eu a contestei e, em seguida, eles me disseram que seria aberto um processo no Tribunal Administrativo. Mas para deixar a delegacia, a polícia obrigou-me a tirar a minha blusa da Manif. Eu cedi à ordem, não havia mais nada a se fazer, a não ser esperar com minha família, que estava do lado de fora. Fiquei detido por cerca de uma hora.
A família na França é contrária aos bons costumes?
Na França a lei sobre o casamento homossexual foi aprovada pelo Senado e agora retorna à Câmara para uma segunda apreciação. É uma lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e adoção, porque na França o direito de adotar é consequência do casamento. Esta lei é muito perigosa, pois baseia-se na teoria do gênero. Esta teoria tem 30 ou 40 anos e é apoiada pelos movimentos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, trans). São movimentos muito violentos a partir do ponto de vista intelectual e após a publicação de artigos, no meu caso, recebi muitos insultos vindo da parte deles, mesmo que a sua violência seja, antes de tudo, intelectual. Pessoas que enfatizam o fundamento natural da família, defendendo o modelo preferencial da família, são consideradas susceptíveis de criar problemas na França, porque existem aqueles que querem, por todas as maneiras, que um par gay seja colocado no mesmo plano da família. Isto é denunciando, entre outras coisas, pelos apoiadores do casamento republicano, que se opõem a esta nova lei.
Como é que seus seis filhos reagiram vendo o pai de repente sendo levado por agentes?
Minha esposa cobriu imediatamente sua blusa e isso me deixou com raiva porque é uma atitude que vai contra o bom senso. Minha esposa e eu adotamos seis filhos e eles são muito comprometidos na causa contra esse projeto de lei, isto porque eu sei como as crianças precisam de um pai e uma mãe. Meus filhos mais velhos estavam entusiasmados: quando voltei eles me perguntaram se eu havia sido torturado, se eles conseguiram me fazer falar. Eles criaram a imagem de um pai que está resistindo! Minha filha já havia espalhado a notícia da minha desventura no Facebook enquanto eu ainda estava na delegacia de polícia. Entre os nossos filhos, há também dois com síndrome de Down e que não entenderam muito bem o que estava acontecendo. Minha esposa explicou-lhes que seu papai voltaria imediatamente e disse para que eles fossem procurar os ovos de chocolate escondidos, como temos por tradição. Outro filho mais novo, que tem seis anos de idade, começou a perguntar o que estava acontecendo, porque ele tinha notado a discussão um pouco acalorada com os agentes. Não foi fácil, mas tivemos que explicar para ele o que poderia acontecer e que os agentes, ao mesmo tempo que representavam a lei, estavam errados na sua avaliação e que, neste caso, podemos discutir com eles. No que diz respeito à educação e no que diz respeito à autoridade, criou-se uma situação problemática. Mas eu acho que teria sido mais grave obedecer aos agentes e esconder o que é simplesmente um símbolo que representa a família tradicional.
A liberdade de expressão está ameaçada na França hoje?
Houve um grande silêncio sobre a conduta da Manif Pour Tous. Meu caso chegou aos jornais, eu tenho tratado com ironia para não dramatizar, mas foi retomada somente pela imprensa politicamente favorável à família tradicional. Nenhum veículo de imprensa independente publicou a notícia. Sabemos muito bem que a mídia francesa não divulgou os eventos relacionados à Manif Pour Tous de uma forma objetiva. Há uma reclamação formal no Ministério do Interior que diz respeito ao número de manifestantes, pois fazemos um grande esforço para obter as fotos aéreas do evento para termos uma contagem exata. O lobby LGBT é muito presente no mundo da mídia e da cultura, e é sentido por todos. Deixe-me dar um exemplo: A Manif Pour Tous fez um anúncio no jornal de esquerda Le Monde, que se demonstrou aberto a publicá-lo. Mas houve uma reação violenta de um personagem como Pierre Bergé, um amigo homossexual de Yves Saint Laurent, que tem como alvo o jornal por ter publicado o anúncio. Há o desejo de minar a liberdade de expressão.
Como você se sente depois do que aconteceu?
Meu caso permitiu que o público se torne mais consciente do perigo que pode representar a teoria de gênero. Eu sou responsável pela educação católica na minha diocese e colaborador do bispo sobre estas questões. O sexo é inserido nos programas das escolas de ensino médio, através das ciências naturais, a biologia. Que se fale nas escolas não é um problema e nem que se estude esta teoria como uma das muitas ideologias também não é um problema. O problema é que ela foi imposta na biologia, e sendo uma teoria, você deve estudar no campo da filosofia. Por outro lado, o ponto fraco desta teoria é que ela não é estudada no bachalerado de ciências, é simplesmente concebida em disciplinas de ciências literárias. É claro que esta é uma teoria científica do gênero e não pode ser aceita a partir do ponto de vista das escolas católicas, mas você pode discutir a forma de estudá-la. Hoje, no entanto, esta teoria está fazendo sua entrada nas áreas de ensino fundamental, pois o governo está preparando uma legislação a este respeito e isto é um problema, porque os alunos dessa idade não têm um espírito crítico.

‘Se as Missas fossem celebradas no modo tradicional, as igrejas estariam cheias’ - diz Pe. Laguérie


‘O Papa nota que, quando se suprimiu a missa tradicional, acreditava-se que as pessoas que seguiam ligadas a ela eram velhos, nostálgicos. Mas o que se vê é justamente o contrário: há uma preponderância de jovens pedindo a volta da missa antiga...’




Entrevista com Pe. Laguérie, superior geral do Instituto do Bom Pastor (IBP).


“Se as Missas fossem celebradas no modo tradicional, as igrejas estariam cheias. Toda vez que a liturgia é deteriorada, as igrejas se esvaziam”, diz Pe. Laguérie, fundador e superior geral do Instituto Bom Pastor.

Leia a seguir entrevista com o padre Philippe Laguérie.

FOLHA - A retomada da missa tradicional causou grande repercussão devido a um trecho em que cita os judeus. Como avalia a polêmica?

PE. LAGUÉRIE - Na missa propriamente dita, essa que é celebrada todos os dias, não há nada, nenhuma referência aos judeus. Existia uma referência aos judeus na liturgia da Sexta-feira Santa, que não é uma missa. Reclamava-se de um texto que falava dos “pérfidos judeus”, mas ele foi suprimido pelo papa João XXIII, justamente a missa que o papa Bento XVI ressuscitou. Então, essa é uma falsa questão.

FOLHA - Mas a liturgia da Sexta-feira Santa ainda mantém a afirmação de que os judeus necessitam ser esclarecidos sobre Jesus Cristo [“Oremos pelos judeus, para que Deus retire o véu que cobre seus corações e lhes faça conhecer nosso Senhor Jesus Cristo”].

PE. LAGUÉRIE - Certamente, eles têm de ser esclarecidos sobre a divindade de Jesus Cristo. Pede-se que os judeus, os muçulmanos, os infiéis de maneira geral sejam esclarecidos sobre Jesus Cristo.
Fala-se de 15 categorias de pessoas - os catecúmenos, os hereges, os cismáticos, os pagãos -, pede-se a todos que conheçam a luz de Cristo.
Pede-se até que sejam esclarecidos o Papa, os Bispos e todo o Clero a respeito da divindade de Cristo, que conheçam a luz de Cristo. Então, não há nenhuma referência especial aos judeus.

FOLHA - O Vaticano publicou outro documento, que traz a idéia de superioridade da Igreja Católica sobre as demais igrejas cristãs, ao afirmar que a igreja de Cristo é a Igreja Católica. O sr. pode esclarecer esse ponto?

PE. LAGUÉRIE - O que o Papa diz no documento é que a afirmação do Concílio de que “a Igreja Católica subsiste na Igreja de Cristo” significa “a Igreja Católica é a Igreja de Cristo” ainda com mais força. Não só diz que a Igreja Católica é a Igreja de Cristo atualmente, mas que sempre o foi, desde o início. Além disso, o Papa define quem a Igreja Católica reconhece como Igreja.
Ele admite que se chamem de Igrejas as ortodoxas, porque elas conservaram o sacerdócio, a sucessão apostólica e a missa católica.
Embora possam ser chamadas de Igreja, não são Igrejas de Cristo, porque não têm a comunhão com Roma, condição essencial para ser Igreja de Cristo.
Porém o papa não reconhece o nome de Igreja a todos os movimentos surgidos da reforma protestante, porque eles não têm a doutrina católica.
Não é o objetivo do documento estabelecer um “hit parade” das igrejas, dizer qual é a melhor, mas definir quem é Igreja ou não segundo o Vaticano.

FOLHA - Quais as principais diferenças entre a missa tradicional e a missa rezada hoje?

PE. LAGUÉRIE - Há muita, muita, muita diferença. Em primeiro lugar, na missa antiga, todos rezam voltados para Deus e voltados para o Oriente, onde nasce o sol, que simboliza a luz de Cristo e o surgimento da verdade. Somente na explicação do Evangelho, nas leituras e no sermão, o padre se volta para o povo, pois está se dirigindo a ele. Na missa nova, o padre reza sempre voltado para o povo.
A segunda diferença é a língua sagrada, o latim. Nós não nos dirigimos a Deus na mesma língua que usamos nas compras, nos negócios, no dia-a-dia.
Sempre houve na Igreja, mesmo no Oriente, uma língua sagrada para falar com Deus. Na Síria, rezava-se a missa em aramaico; na Judéia, rezava-se a missa em siríaco. Em terceiro lugar, os próprios textos da missa são diferentes: na missa nova não se fala mais do sacrifício, nem do pecado, nem da vida eterna, nem da redenção.

FOLHA - Essa volta à missa antiga pode ser vista como exemplo de um retorno da Igreja Católica, sob Bento XVI, ao conservadorismo?

PE. LAGUÉRIE - A nova missa corresponde à teologia dos anos 1960. A missa antiga, a uma teologia que foi eterna na Igreja Católica.

FOLHA - Existe alguma estimativa do número de católicos adeptos desse rito antigo?

PE. LAGUÉRIE - Duas pesquisas feitas na França em maio, por institutos não-católicos, constataram que 68% dos franceses, mesmo não-católicos, se diziam adeptos da missa tradicional.

FOLHA -
 A idéia que se tem é justamente a inversa: que a missa rezada em latim pode afastar os fiéis. Como o sr. explica isso?

PE. LAGUÉRIE - O Papa disse que, de fato, recuou muito o conhecimento do latim e que isso pode diminuir a demanda pela missa tradicional. Mas não é preciso conhecer latim para apreciar a missa antiga.
Além disso, o Papa nota que, quando se suprimiu a missa tradicional, acreditava-se que as pessoas que seguiam ligadas a ela eram velhos, nostálgicos. Mas o que se vê é justamente o contrário: há uma preponderância de jovens pedindo a volta da missa antiga.




Fonte: Folha

Como um professor universitário protestante ficou Católico




Vejam o testemunho: 


Fui estudar o Catolicismo para combatê-lo e tornei-me católico.



Meu nome completo é Alessandro Ricardo Lima, sendo o terceiro filho de meus pais entre quatro irmãos.

Nasci em Brasília e nesta cidade fui criado.





Fui batizado na Igreja Católica quando tinha quase um aninho de idade. A cerimônia aconteceu na Igreja São José ao lado da Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.



Mesmo sendo batizado na Igreja Católica, não segui esta fé. Pois desde muito pequeno minha irmã mais velha que era Luterana me levava para a Escola Dominical. Cresci congregando na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB). Para agradar meu Pai fiz a primeira comunhão na Igreja Católica aos 15 anos. Mesmo sendo Luterano sempre tive muita admiração pelo exemplo de Vida de Nossa Senhora e lembro-me de gostar muito da figura de João Paulo II.



Durante determinada fase do final de minha adolescência me interessei em estudar Espiritismo, Magia e Alquimia, só por curiosidade. Jamais me inveredei por estes caminhos. Acreditava que para combater melhor estas doutrinas deveria conhecê-las melhor.



Quando terminei o segundo-grau fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em Brasília o “Segue-Me”. Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino.



Nesta época eu abandonei o Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da doutrina da Igreja e sem conhecimento da memória cristã.



Em 1999 fui morar no Rio de Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, comecei a frequentar a os cultos da congregação Maranata, fundada pelo sr. Paulo Brito. Lá me converti ao Pentecostalismo, devido á lavagem celebral que fazem nestes cultos, mas principalmente pela péssima catequese que tinha. Lá me rebatizaram (olha a heresia donatista aí gente).



Durante este ano, me tornei um fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que “revelavam” as “mentiras” do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los. E nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância Bíblia” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que a existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe”. Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele? Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site.



Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma. Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo. Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela. O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram me mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros. Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional a fim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno. Foi neste dia que com muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo.



Enfrentei muitos problemas por causa da minha conversão, principalmente por causa de amigos e parentes. Em 03/2000 voltei à Brasília, e comecei então a preparar a chegada do Site Ictis, pois eu acreditava que tinha a obrigação de esclarecer os “católicos” que pensam que são católicos e os protestantes que pensam que são Cristãos. Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura, a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do caminho que havia abraçado.



Sou formado em Processamento de Dados pela União Educacional de Brasília (DF) e possuo Especialização em Gerência de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Sou Analista de Sistemas (com várias certificações do Mercado) e Professor Universitário aqui em Brasília.



Hoje me dedico ao estudo das origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas informações para quem sabe outros vejam o que eu não pude ver. E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, o ESPLENDOR DA VERDADE. Pois como disse Nosso Senhor: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa.” (Mt 5,14-15).





Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...