quinta-feira, 30 de maio de 2013

ISSO É CATÓLICO?




O SHOW DA JMJ

Raphael de la Trinité

Cantar música “protestante” (seja qual for), sobretudo numa igreja católica, é um acinte contra a Fé católica.

Isso porque, além de transmitir heresias, desfibra a alma com o rejeitável ritmo adocicado e romântico, próprio às gingas e saracoteios, trejeitos e bamboleios de toda ordem, que, ao longo dos séculos caracterizaram várias seitas protestantes, sob um fundo musical emoliente.

A vertente mais característica desse lamentável estilo é o chamado gospel.

Acreditam alguns (mais exaltados) que, em no decorrer desses “transes”, místico-sensuais, o Espírito Santo como que “baixaria” sobre os presentes, mais ou menos à maneira do que se diz ocorrer em determinadas sessões de espiritismo, provocando tremeliques ou faniquitos. Em alguns casos (afirmam outros espíritos impressionáveis ao extremo, ou visivelmente desequilibrados), sucederiam até fenômenos estranhos ou mirabolantes, como a glossolalia (isto é, de repente, um ou outro começa a emitir ruídos ou palavras desconexas, tudo à margem da mais elementar lógica e do bom senso).

Isso que, infelizmente, se difunde em profusão num grande número de concentrações (celebrações rítmico- coreográficas ,“retiros”, acampamentos)  de jovens “católicos” do gênero “carismático”, “Canção-Nova” e afins, traz em seu bojo tal força desagregadora, que, de alucinação em alucinação, de frenesi em frenesi, praticamente não se detém num impulso delirante sempre mais acentuado.

A primeira interrogação a respeito consiste no seguinte: pode-se cantar música protestante — quer nas letras, quer na inspiração da melodia?

Eis a resposta, que, em termos sucintos, nos fornece Dom Estevão Tavares Bettencourt, OSB, consagrado expositor das verdades da Fé.

1) Lex orandi lex credendi (Nós rezamos de acordo com aquilo que cremos). Isso quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração, já diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos.

No século IV, por ocasião da controvérsia ariana (que negava a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo), os hereges queriam incutir o arianismo através de hinos religioso, ao que Santo Ambrósio opôs os hinos ambrosianos.

Mais ainda. Entre os séculos XVII-XIX, o Galicanismo propugnava a existência de Igrejas nacionais subordinadas não ao Papa, mas ao monarca. Em consequência, chegou a ser criado o calendário galicano, no qual estava inserida a festa de São Napoleão, que podia ser entendido como um mártir da Igreja antiga (que realmente existiu) ou como sendo o Imperador Napoleão (que de mártir católico nada tinha).

Em resumo, os protestantes, por meio de seus cantos (letra e melodia) exprimem a fé protestante. O católico, ao utilizar esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante — subjetiva e sentimental.

2) As cançonetas protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: A Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestre… Esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã.

3) Deve-se estimular a criação de belos cânticos, com base na doutrina da fé”.


*** * ***


Acima fizemos referência a certos impulsos delirantes que não se detêm, requintando-se de paroxismo em paroxismo.

Pois bem, agora, ao que parece, foi dado mais um grande passo em direção ao abismo.

Grupos, ditos “católicos”, que se preparam para a JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE (JMJ), que logo mais se realizará no Rio, estão ensaiando apresentações do horrendo gênero de música [???] popular dançante, denominado FUNK, o qual, como é sabido, além da letras indecorosas, entremeadas de palavrões,  caracteriza-se por estridências, requebros e agarramentos inteiramente libidinosos. Cópia infame das baladas, na qual adolescentes, de ambos os sexos, ricocheteiam e, promiscuamente, se roçam, na mais fétida conjunção carnal.


É inútil acrescentar qualquer outro comentário: as imagens falam por si.
SERIA ALGUM RITUAL CABALÍSTICO? NÃO, É UM ENSAIO PARA A JMJ RIO 2013 – JUVENTUDE “CATÓLICA”...

Católicos, judeus e muçulmanos juntos na JMJ no Rio



JMJ: os jovens comportam-se diante do papa como se estivessem em um show pop




Reportagem do jornal O Povo, online, sobre a JMJ, relata que este evento vai ser palco de reunião de católicos, judeus e muçulmanos. Para bom entendedor, meia palavra basta. Mas vou comentar assim mesmo.

Esse tipo de reunião inter-religiosa não é novidade na JMJ, aconteceu em outras edições da festa.

Claro que os cegos vão logo reclamar de nós que tentamos abrir os olhos das pessoas iludidas com esse evento. Desconhecem ou não querem a verdade já conhecida. Há muitos desses por aí. Quem tiver olhos de ver, que veja.

Destaco alguns trechinhos e comento abaixo de cada um deles (os grifos são meus). Vejam que “coisa linda”, mas só que ao contrário, claro:

“Um jovem de cada comunidade falará sobre o tema “Juventude: força de engajamento, força de fé”, haverá rodas de conversas, exibição de vídeos e exposição de objetos litúrgicos das diferentes comunidades.”.

Como assim “força de engajamento”? Linguajar bastante TL, não? “objetos litúrgicos das diferentes comunidades”? Então é bonito apresentar aos católicos objetos de falsos cultos? Eles vão ensinar a esses jovens que o Judaísmo e o Islamismo não são religiões verdadeiras e que fora da Igreja Católica não há salvação? Claro que não, pois não é esse o exemplo que os Papas do Concílio Vaticano II para cá têm costumado dar. Pelo contrário, eles vêm apresentando Assis e outros encontros escandalosos, e o povo vai aprendendo errado, achando que está tudo bem rezar com hereges, adeptos de falsas religiões etc. Mas Nosso Senhor prometeu: “as portas do Inferno não prevalecerão”, então tenhamos fé, tenhamos confiança que em algum momento Ele vá agir e acabar com essa bagunça dentro da Igreja.

Outro trechinho “mimoso”:

““Se a gente quer passar a ideia da coexistência, não só religiosa, tem que partir de algum lugar. Nossa proposta é disseminar essa ideia do diálogo entre religiões, discutir como funciona e como idealmente deveria funcionar. Plantar uma semente na cabeça de cada um”, declarou a estudante de Psicologia, Tamar Nigri Prais, coordenadora de Projetos Sociais da instituição judaica Hillel e integrante do JIRJ.”

O único "diálogo" que o católico pode travar com pagãos, hereges, cismáticos, adeptos de falsas religiões  e apóstatas é para convertê-los, para trazê-los a verdadeira Fé. Isso sim é amar ao próximo. Eles irão fazer isso na JMJ? Até agora, de todos os artigos que li e/ou traduzi, não vi nada disso relatado. Pelo contrário, vi muita impiedade, incentivo ao liberalismo e promiscuidade, e nada de pregar a verdadeira Fé. Apenas um simulacro, uma enganação para pegar os que não conhecem a Doutrina, para aqueles que estão perdidos entre as “flores” dessa “primavera” lançada pelo Vaticano II. Qualquer semelhança com a novilíngua mostrada por Orwell, não é mera coincidência...

Mais um trechinho:

“O jornalista Fernando Celino, de 31 anos, é um dos representantes da comunidade muçulmana na organização do encontro.” Ele diz: “Queremos dar visibilidade ao diálogo inter-religioso, trabalhar pela destruição dos preconceitos e disseminar essa ideia no mundo inteiro”.

É para isso que vai servir a JMJ? Para “disseminar essa ideia no mundo inteiro”, a falsa ideia de que os católicos podem conviver pacificamente com membros de outras religiões sem pregar a verdadeira Fé? Porque é disso que trata essa “tolerância”, é sempre para tolerar o erro e nunca para permitir que o cristão abra a boca para defender Cristo Rei e Sua Santa Igreja.

Antes que os iludidos de plantão, neo-cons ou não, comecem a espernear, esbravejar e cuspir impropérios contra os “rad-trad”, digo que vou esperar mais um pouco para ver o que vai acontecer na JMJ antes de comentar mais alguma coisa nessa postagem aqui. Mas que eu duvido muito que esse muçulmano vá ser apresentado à verdadeira Fé, eu duvido. Ele e outros irão lá conversar com os católicos que não saberão pregar ”oportuna e inoportunamente” (II Tim. 4,2). Jovens e mais jovens – e nem tão jovens assim – participarão dessa festa, sem a mínima ideia do que é de fato o Catolicismo. Deus tenha misericórdia.

Nossa Senhora de Fátima, Co-redentora, rogai por esses jovens e por todos nós!

Fiquemos agora com um ensino verdadeiramente Católico, direto do Espírito Santo para a pena de São Paulo:

Prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir. Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvaçãoLevados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. (II Tim. 4,2-3).

O milagre eucarístico de Lanciano segundo o cientista que comprovou sua autenticidade





Lanciano: carne de Cristo em custódia de prata
O doutor Edoardo Linoli afirma que portou em suas mãos um verdadeiro tecido cardíaco, ao analisar anos atrás as relíquias do milagre eucarístico de Lanciano (Itália), o mais antigo dos conhecidos.
O fato miraculoso remonta ao século VIII.

Em Lanciano, na igreja dedicada a São Legonciano, um monge basiliano que celebrava a missa em rito latino começou a duvidar da presença real de Cristo sob as sagradas espécies após a consagração.

Nesse momento, o sacerdote viu como a sagrada hóstia se transformava em carne humana e o vinho em sangue, que posteriormente se coagulou.

Professor de Anatomia e Histologia Patológica, de Química e Microscopia Clínica, e ex-chefe do Laboratório de Anatomia Patológica no Hospital de Arezzo, o doutor Linoli foi o único que analisou as relíquias do milagre de Lanciano. Seus resultados suscitaram um grande interesse no mundo científico.

O Dr. Edoardo Linoli, autor das análises
Em novembro de 1970, por iniciativa do arcebispo de Lanciano, Dom Pacífico Perantoni, e do ministro provincial dos Conventuais de Abruzzo, contando com a autorização de Roma, os Franciscanos de Lanciano decidiram submeter a exame científico as relíquias.

Encomendou-se a tarefa ao professor Linoli, ajudado pelo professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena.

Com a maior atenção, o professor Linoli extraiu partes das relíquias e submeteu a análise os restos de “carne e sangue milagrosos”.

Em 4 de março de 1971 a equipe apresentou os resultados.

Estes evidenciam que a carne e o sangue são com certeza de natureza humana. A carne é inequivocamente tecido cardíaco, e o sangue é verdadeiramente de homem pertencendo ao grupo AB.

Consultado pela agência Zenit, o professor Linoli explicou que, “no que diz respeito à carne, encontrei que a carne que tinha na minha mão provinha do endocárdio. Portanto não há dúvida alguma de que se trata de tecido cardíaco”. 

Trabalho do Dr. Linoli
publicado pelo diário vaticano "L'Osservatore Romano"
Quanto ao sangue, o cientista sublinhou que “o grupo sanguíneo é o mesmo do homem do Santo Sudário de Turim, e é singular porque tem as características de um homem que nasceu e viveu nas zonas do Oriente Médio”. 


“O grupo sanguíneo AB, de fato, se encontra numa porcentagem pequena que vai de 0,5 a 1%, enquanto que na Palestina e nas regiões do Oriente Médio é de 14-15%”, apontou.

A análise do professor Linoli revelou também que não havia na relíquia substâncias conservantes e que o sangue não podia ter sido extraído de um cadáver, porque se teria alterado rapidamente. 








Prof. Ruggero Bertelli aprova trabalho do Dr. Linoli


O informe do professor Linoli foi publicado em “Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório” (1971, fasc 3, Grafiche Meini, Siena). 

Em 1973, o conselho superior da Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou uma comissão científica para verificar as conclusões do médico italiano.

Os trabalhos se prolongaram por 15 meses, com um total de quinhentos exames.

As conclusões de todas as investigações confirmaram o que havia sido declarado e publicado na Itália.

O extrato dos trabalhos científicos da comissão médica da OMS foi publicado em dezembro de 1976, em Nova York e em Genebra, confirmando a impossibilidade da ciência de dar uma explicação a este fenômeno.

O professor Linoli falou novamente no Congresso sobre os milagres eucarísticos organizado pelo Master em Ciência e Fé do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum (Roma), em colaboração com o Instituto São Clemente I Papa e Mártir, por ocasião do Ano Eucarístico de 2005.



“Os milagres eucarísticos são fenômenos extraordinários de diferente tipo”, explicou o diretor do Congresso, padre Rafael Pascual LC, em “Rádio Vaticano”: “Por exemplo, há a transformação das espécies do pão e do vinho em carne e sangue, a preservação milagrosa das Hóstias consagradas, ou algumas hóstias que vertem sangue”.



“Na Itália, há vários lugares onde ocorreram esses milagres eucarísticos – declarou – mas também os encontramos na França, Alemanha, Holanda, Espanha” e alguns “na América do Norte”.

História da Solenidade de Corpus Christi








Fonte: ACI Digital




No final do século  XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a  Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do  Corpus Christi.

Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.

Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparêncai de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.

Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.

O bispo  Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome  João escrevesse o  ofócio para essa ocasão. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.

Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa  da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.

O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está  Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a  Consagração fosse algo real. No momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto, em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.

O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes  e outorgando muitas indulgências a todos que assistirem à Santa Missa e ao ofício.

Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boa-ventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços.

A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do  decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o  Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de  Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

Nenhum dos decretos fala da procissão com o  Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.

A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.
Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.


Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo,  seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Porque o Católico não pode ser Espírita

1. O Católico: admite a possibilidade de “mistério” e aceita as verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus. O Espírita: proclama que absolutamente não há “mistérios” e tudo o que a mente humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado.

2. O Católico: instruído  crê  que  Deus pode  e  faz milagres. O Espírita:  rejeita  a  possibilidade  de milagres e ensina que Deus também deve obedecer às “leis” da natureza.
3.  O  Católico:  crê  que  os livros  da  Sagrada  Escritura  foram  inspirados  por  Deus, portanto,  não podem  ter erros em questão de fé  e  moral. O Espírita: declara que  a  Bíblia está cheia  de  erros e contradições e que nunca foi inspirada por Deus.
4.  O  Católico:  crê  que  Jesus  enviou  o  Espírito  Santo  aos  apóstolos  e  seus sucessores para  que pudessem  transmitir fielmente,  sem  erros, a  sua Doutrina.  O Espírita:  declara que  os apóstolos e seus sucessores não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo o que eles nos transmitiram está errado, é falsificado.
5. O Católico: crê que Jesus instituiu a Igreja para continuar sua obra. O Espírita: declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada.
6. O Católico: crê que o Papa, sucessor de Pedro, é infalível em questões de fé e moral. O Espírita: proclama que os Papas só espalharam o erro e a incredulidade.
7. O Católico: crê  que  Jesus nos ensinou  toda  a  Revelação  e nada  mais há  para  ser  revelado.  O Espírita:  proclama  que  o  espiritismo  é  a  terceira  revelação,  destinada  a  retificar  e  substituir  o Evangelho de Cristo.
8. O Católico: crê no Mistério da Santíssima Trindade. O Espírita: nega esse augusto mistério.
9. O Católico: crê que Deus é o Criador de tudo, Ser Pessoal, distinto do mundo. O Espírita: afirma que os homens são partículas de Deus – verdadeiro panteísmo.
10.  O Católico:  crê  que  Deus  criou a  alma  humana  no  momento  de  sua  união  com  o corpo.  O Espírita: afirma que nossa alma é o resultado da lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.
11. O Católico: crê que o homem é uma composição substancial de corpo e alma. O Espírita: afirma que  é  um  composto entre  “perispírito” e alma e que o  corpo  é  apenas invólucro  temporário, um “Alambique para purificar o espírito”.
12. O Católico: obedece a Deus que, sob penas severas, proibia a evocação dos mortos. O Espírita: faz dessa evocação uma nova religião.
13. O Católico:  crê  na existência  de anjos e  demônios.  O Espírita:  afirma que não há anjos, mas espíritos  mais  evoluídos  e  que  eram  homens, que  não existem demônios, mas  apenas espíritos imperfeitos que alcançarão a perfeição.
14. O Católico:  crê que Jesus é  verdadeiramente  o Filho Unigênito de  Deus, a  segunda pessoa da Santíssima Trindade. O Espírita: nega esta verdade fundamental da fé cristã e afirma que Cristo era apenas um grande “médium” e nada mais.
15.  O Católico:  crê  que  Jesus é  também  verdadeiro  homem,  com  corpo  real  e  alma  humana.  O Espírita: em grande parte, afirma que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.
16.  O  Católico:  crê  que  Maria  é  Mãe  de  Deus,  imaculada,  assunta  ao  céu.  O  Espírita:  nega  e ridiculariza todos os privilégios de Maria, Mãe de Deus.
17. O Católico: crê que Jesus veio para nos salvar por sua Paixão e Morte. O Espírita: afirma que Jesus não é nosso Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo de um modo obscuro, e que cada pessoa precisa remir-se a si mesmo.
18. O Católico:  crê que Deus  pode perdoar  o pecador  contrito.  O Espírita:  afirma  que  Deus não pode  perdoar  pecados sem que preceda  rigorosa  expiação  e reparação feita pelo próprio pecador, sempre em novas reencarnações.
19. O Católico:  crê  nos sete sacramentos e  na  graça própria de  cada sacramento. O Espírita: não aceita nenhum sacramento, nem mesmo o poder da graça santificante.
20. O Católico:  crê  que o homem vive sobre a terra  e que  desta  única existência  depende a  vida eterna. O Espírita: afirma que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.
21.  O  Católico:  crê  que  após  esta  vida,  há  céu  e  inferno.  O  Espírita:  nega  -  crê  em  novas reencarnações.

Por Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M. Bispo da Diocese de Novo Hamburgo (RS)
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