quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas! — 20 de Novembro: As almas mais abandonadas (Parte XXI)



Nota do blogue:  Acompanhe esse Especial AQUI.

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas!
30 meditações e exemplos sobre o Purgatório e as Almas
por Monsenhor Ascânio Brandão

Livro de 1948 - 243 pags
Casa da U.P.C.
Pouso Alegre





20 de Novembro

AS ALMAS MAIS ABANDONADAS

Os esquecidos...


Como já dissemos, os mortos são muito esque­cidos. Os vivos os choram pouco tempo e depois os abandonam para sempre ao esquecimento das sepul­turas, e o que é mais doloroso, ao abandono e esqueci­mento no purgatório. Há no purgatório as almas que chamamos as mais abandonadas. Devem ser inume­ráveis. Por elas nem uma Santa Missa, nem uma ora­ção, nem um sufrágio sequer dos que elas amaram tanto neste mundo, e, quem sabe, encheram de be­nefícios e talvez estejam aproveitando o que deixa­ram aqui em herança e patrimônios. Que dura in­gratidão! Como sofrem estas pobres almas! O es­quecimento dói muito neste mundo. Que diremos no outro, no purgatório! Então, aquelas pobres al­mas parecem gemer, como o profeta Jó: Miseremini mei saltem vos amici mei, quia manus Domini teti­git me! Tende compaixão de mim, tende compaixão de mim, pelo menos vós, meus amigos, porque a mão de Deus me feriu!

Que gemido angustioso! Sim, a mão da Justiça de Deus fere as pobres almas para santificá-las e pu­rificá-las, e elas só dependem de nós. E quando se veem abandonadas dos seus, clamam: pelo menos vós, meus filhos, meus parentes, meus amigos, meus be­neficiados, vós que me amastes na terra!...

Em vão clamam tantas vezes! Não são ouvidas, porque seus amigos e parentes, preocupados com os prazeres, as honras, o dinheiro, as vaidades, nem querem pensar nos mortos, e nem se lembram num ato de fé, que podem seus parentes e seres muito caros estarem nas chamas expiatórias, a sofrer!

Daí o abandono das pobres almas. Há outras po­brezinhas que neste mundo nem deixaram amigos ou parentes. Não têm mesmo quem reze por elas. Po­bres criaturas que deixaram esta vida ignoradas. Quem se lembrará delas?

É verdade que nos desígnios misericordiosos de Deus, muitos sufrágios dos ricos Nosso Senhor apli­ca aos pobrezinhos, segundo dizia a Beata Ana Taigi, que numa revelação viu a alma de um cardeal sem receber no purgatório sufrágios de muitas Missas, porque Nosso Senhor as aplicava pelas almas dos po­brezinhos que morreram e ficaram abandonados. To­davia, não deixa de haver no purgatório almas abandonadas.

Em Fátima, Nossa Senhora pedia orações pelas almas abandonadas. Os pastorinhos rezavam: Meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, li­vrai as almas do purgatório, especialmente as mais abandonadas.

É, sem dúvida, uma grande obra de caridade. Quantas graças não podemos alcançar por este ato de caridade tão agradável a Nosso Senhor!

Vamos, pois, tenhamos caridade, tenhamos pie­dade das pobres almas sofredoras. Deus não permi­tirá que sofra muito no purgatório quem neste mun­do socorreu os mortos. Portanto, é de nosso inte­resse sufragar os mortos. A devoção às almas é muito necessária! Milhões de fiéis devem sofrer no purgatório! Se ao invés de flores e túmulos pomposos e gastos inúteis, orassem e fizessem boas obras e oferecessem muitos a santa Missa pelos seus mortos, não haveria tantas pobres almas abandonadas!

Se ao invés de andarem à procura de centros de espiritismo para uma absurda comunicação com os mortos, tantos se lembrassem de que se iludem ou falam com o demônio iludidos e deixam seus parentes e amigos em maiores penas, ai, as pobres almas do purgatório não seriam almas abandonadas...


PROFANAÇÃO DA EUCARISTIA FREIA O AVANÇO DO CISMA PROTESTANTE - CHÃO SE ABRE E A HÓSTIA SANTA SANGRA NA BOCA DO HEREGE, ATÉ HOJE PODE-SE VER O BURACO NO CHÃO E AS MARCAS DE DEDO NO ALTAR








Milagre Eucarístico de Seefeld, Áustria, 1384

Na diocese de Innsbruck, entre as montanhas arborizadas da província do Tyrol, na aldeia de Seefeld, Áustria, a Paróquia de São Oswaldo deve sua popularidade a um milagre que aconteceu na QUINTA-FEIRA SANTA do ano 1384.

Naquela época o senhor Knight Milser era o guardião do Castelo de Schlossberg, localizado ao norte do lugarejo. O castelo foi estrategicamente construído para proteger uma importante estrada de acesso e servir como uma fortaleza, para defender os moradores da localidade. O senhor Knight sempre se mostrou orgulhoso da posição que ocupava e de sua autoridade. Por isso mesmo estava sempre em evidência, nos encontros sociais e nos albergues de maior frequência. Todos os fatos que aconteciam com ele ou com pessoas aparentadas, ou de sua relação de amizade, forçosamente eram publicados no jornal da comunidade: A Crônica Dourada de Hohenschwangau.

Certa manhã, ele foi com alguns de seus seguidores à igreja paroquial. CERCOU O PADRE E A CONGREGAÇÃO COM HOMENS BEM ARMADOS. POR SUA AUTORIDADE, EXIGIU do sacerdote que ia celebrar a santa missa, COMUNGAR COM A HÓSTIA GRANDE (Magna), aquela utilizada pelo padre na cerimônia. Segundo ele, a HÓSTIA PEQUENA TINHA POUCO VALOR (!!!!!!!!!!). 

O Padre sentindo-se pressionado ficou apreensivo, porque recusar um pedido ao senhor Knight poderia significar a morte.

No momento da Comunhão, o profanador, com a espada puxada e a cabeça coberta, estacionou à esquerda do altar e ali permaneceu. O Padre, vendo aquela ameaça, lhe deu a Hóstia Grande Consagrada.

No mesmo momento em que o senhor Knight a colocou na boca, impressionantemente o SOLO SE ABRIU EMBAIXO DE SEUS PÉS, FAZENDO COM QUE ELE SE AFUNDASSE ATÉ OS JOELHOS.

Assustado e com uma palidez mortal, quis sair dali; segurou-se no Altar com decisão, com ambas as mãos como se segurasse numa tabua de salvação, e TANTO ESFORÇO FEZ QUE SUAS IMPRESSÕES DIGITAIS FICARAM GRAVADAS NA MESA DO ALTAR e podem ainda hoje serem vistas. Mesmo assim, não conseguiu sair daquele lugar.

Cheio de terror, IMPLOROU AO PADRE PARA REMOVER A HÓSTIA CONSAGRADA QUE ESTAVA EM SUA BOCA, porque ele também não a conseguia engolir, ela estava lhe sufocando. O sacerdote se aproximou dele e assim que retirou a Sagrada Espécie, o chão ficou firme novamente. A Hóstia retirada da boca do senhor Knight estava TOTALMENTE VERMELHA, IMPREGNADA COM O SANGUE DE JESUS.

O profanador aflito, logo que conseguiu sair daquela posição incômoda, apressou-se em chegar ao Mosteiro de Stams, onde chamou um sacerdote e, arrependido, confessou os seus muitos pecados.

A partir daquele dia, mudou o seu comportamento e o seu proceder, vivendo uma existência santa, dedicada às orações, aos exercícios de penitência e também, ajudando aos mais necessitados da comunidade.

Morreu dois anos após e conforme o seu desejo, foi enterrado numa área próxima a capela do Santíssimo Sacramento do Mosteiro. 
O manto aveludado que usava durante a Santa Missa naquela quinta-feira Santa em que ocorreu o Milagre, mandou-o cortar e fazer uma casula sacerdotal, a qual doou ao Mosteiro de Stams. A Hóstia do Milagre foi guardada num Cibório por determinação da autoridade eclesiástica, até a confecção de um belíssimo Relicário de Prata em estilo gótico, muito bonito, também encomendado pelo convertido.

A relíquia sagrada é preservada até hoje na Igreja de São Oswaldo e está disponível á visitação pública.

Na cena do milagre ainda é MANTIDO O BURACO NO PISO, onde o senhor Knight afundou até os joelhos. Por motivo de segurança, o buraco foi coberto com um grelha de ferro para evitar que alguém distraidamente caísse nele. Entretanto a grelha pode ser removida, e assim, as pessoas que desejarem podem examinar minuciosamente o interior do buraco.

O Altar de pedra, onde aconteceu o Milagre, está localizado na sua posição original. Ficou um pouco distante do Altar Novo que é mais alto e foi construído quando a Igreja foi aumentada. O Altar Novo está mais alto propositalmente, a fim de ficar separado do Altar do Milagre.

Tudo foi organizado de forma que uma diferença na altura da laje dos dois altares e uma distância de alguns metros que os separam, permite uma visão clara do Altar do Milagre. Nele ainda se podem ver as IMPRESSÕES DIGITAIS das mãos do senhor Knight cujos dedos afundaram na pedra na hora do acontecimento sobrenatural.

Não se sabe quando a Igreja de São Oswaldo foi construída, mas a ocorrência é mencionada numa crônica de 1320. A igreja atual teve sua construção concluída em 1472.

Em 1984 a Igreja de São Oswaldo festejou 600 anos de aniversário do Milagre Eucarístico.
Numa lápide se relata que a RELÍQUIA DO SANTO SANGUE AJUDOU A CONSERVAR O CREDO CATÓLICO DURANTE O CISMA PROTESTANTE: “Quando, por volta do ano de 1593, os dogmas de Lutero se difundiam por todos os lados no Tirolo, foi pedido aos monges de São Georgenberg pregar o Credo a todos. O Abade Michael Geisser pregava com grande êxito diante de uma grande multidão na igreja paroquial de Schwaz e não hesitava em citar o Milagre do Santo Sangue como prova da existência da real presença de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Ele respondia em modo tão convincente que os seus adversários foram obrigados a abandonar o campo. Esta vitória completa sobre o credo errado era vista pelos fiéis como uma graça especial que o Senhor concedia aos seus devotos, adoradores do precioso Sangue”.

Fonte: http://agnusdeigyn.com/ & www.therealpresence.org
Retirado de: Só na Igreja Católica

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