domingo, 17 de novembro de 2013

ECO-CATOLICISMO: CARDEAL FULMINA POLUIDORES





AKI
 | Tradução: Fratres in Unum.com
 – Poluídores não podem receber a sagrada comunhão, uma vez que não gozam da “graça” de Deus, afirmou o Arcebispo de Nápoles, Crescenzio Sepe, na quarta-feira.

“Aqueles que poluem não estão na graça de Deus e não podem receber a comunhão, disse Sepe a jornalistas.

As observações do cardeal surgem após os casos de enterro de lixo cancerígena nos arredores da cidade pela mágia local estamparem as capas de jornais.

“Precisamos dizer a verdade às pessoas sobre o que aconteceu. Mas também precisamos enfatizar a ação positiva que já foi feita. É tempo para todos nós trabalharmos juntos e mantermos nossa terra livre de venenos”, declarou Sepe. 

Ele declarou que ordenou aos padres, diáconos e religiosos locais a estarem cientes do papel da Igreja na ética pública.

Sepe discursava enquanto se realizava o encontro anual do grupo ambientalista cristão Greenaccord, em Castel dell’Ovo, em Nápoles.

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas! — 16 de Novembro: As indulgências (Parte XVII)



Nota do blogue:  Acompanhe esse Especial AQUI.

Tenhamos Compaixão das Pobres Almas!
30 meditações e exemplos sobre o Purgatório e as Almas
por Monsenhor Ascânio Brandão

Livro de 1948 - 243 pags
Casa da U.P.C.
Pouso Alegre





16 de Novembro

AS INDULGÊNCIAS


Que são as indulgências?


Entende-se por indulgência a remissão ou per­dão das penas temporais devidas a Deus pelos peca­dos já perdoados em quanto à culpa, remissão con­cedida pela Igreja pela autoridade eclesiástica fora do Sacramento da Penitência.

As penas eternas são perdoadas ao pecador que faz penitência, mas nem sempre as penas temporais. Há necessidade de fazer penitência e sofrer um pou­co em reparação dos pecados cometidos. Daí a pena temporal pelos pecados. Ora, a Igreja que recebeu o poder de perdoar a pena eterna, muito mais o tem para remir da pena temporal. “Tudo o que ligares na terra, será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu”, disse Jesus a Pedro. Na Igreja primitiva os fiéis recebiam grandes penitências pelos seus pecados acusados. Havia pe­nitências públicas bem duras e longas. Jejuns a pão e água por vários dias na semana e por alguns anos. Em crimes mais graves como o homicídio, por exem­plo, o penitente fazia doze e mais anos de penitên­cias públicas, algumas das quais bem humilhantes. Nas faltas mais leves, o jejum de quarenta dias (uma quarentena). Depois, com o tempo, atendendo à fraqueza humana e aos tempos, a Igreja permitiu que as penitências públicas fossem substituídas por es­molas, cruzadas, peregrinações e outras obras que ser­viam para expiação dos pecados. As penas canôni­cas foram substituídas pelas indulgências concedi­das aos que fizessem algumas boas obras ou atos de piedade. Quando eram perdoadas todas as penitên­cias, era a indulgência plenária, e quando uma par­te, a indulgência parcial. Assim, quando se diz uma indulgência plenária quer dizer que o fiel lucra um perdão de todas as penitências que deveria fazer pe­los seus pecados e os castigos que deveriam merecer suas faltas com penas temporais. Uma indulgência de cem dias, por exemplo, se entende que deveria fazer cem dias de penitências por seus pecados e com uma oração recitada piedosamente ou outra boa obra po­de satisfazer esta dívida que tem para com Deus.

A indulgência é uma espécie de absolvição das penas temporais, é uma anistia do Soberano Juiz de nossas almas. Não se poderia dizer propriamente que a indulgência é a remissão das penas canônicas, mas uma remissão verdadeira da pena com que Deus castiga o pecado. Não dispensa a penitência e nem a confissão humilde de nossos pecados.

Há muita noção errada sobre as indulgências. Assim, muita gente pensa que ganhar indulgências, por exemplo, de trezentos dias é perdoar trezentos dias de purgatório, ou uma indulgência plenária im­porta numa remissão total das chamas expiadoras. Também não significa que ao ganhar duzentos ou quinhentos dias de indulgências pelas almas do pur­gatório lhes aliviamos outros tantos dias de sofrimento. Esta medida do tempo da expiação é o segre­do de Deus e depende muito do fervor e das disposi­ções de quem lucra as indulgências.

A Igreja, pelos méritos superabundantes de Jesus Cristo e os méritos de Maria e dos Santos, e pelo tesouro das boas obras dos justos, aplica para o bem dos fiéis neste mundo e para alivio das almas do purgatório as indulgências.

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