POR QUE A MÍDIA BRASILEIRA NÃO DÁ O DEVIDO DESTAQUE A ISSO?
"PATRULHAS IDEOLÓGICAS" CENSURAM COMENTÁRIOS E FOTOS "INDESEJÁVEIS"
Foto fantástica da Rua Rennes completamente tomada pelos manifestantes. VIVA A FRANÇA CATÓLICA! (26/5/2013) |
“Os socialistas alcançam a vitória... mas saem derrotados. O apoio ao governo socialista despenca de forma assustadora” (em abril, só 25% do eleitorado dão apoio a Hollande)
Acontece na França um fenômeno de opinião pública novo, que marcará história. Desta vez, os números não dizem respeito à conjuntura econômica. Correspondem a um fenômeno de opinião inédito e extraordinário, que atinge profundamente os espíritos e se espalha por toda a França.
É um estado de resistência ativa em face dos ataques revolucionários, e se destaca por quatro pontos, que até aqui não se conheciam:
1. O movimento tem raízes ideológico-religiosas.
2. É impulsionado por jovens, por casais e por celibatários, tanto homens quanto mulheres.
3. A estratégia do movimento é inovadora e percuciente.
4. Esse movimento tem um caráter irreversível.
Eloquente matéria de capa de “Le Point” (18/4/2013): Estará nascendo uma Contra-Revolução
Francesa, de amplitude semelhante e sentido oposto ao da exaurida Revolução de
1789?
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Enquanto os parlamentares de esquerda festejavam a aprovação do chamado "matrimônio" homossexual, gritando freneticamente: "igualdade, igualdade!", com aplausos cadenciados, um grupo de jovens, postados nas galerias da Assembléia Nacional Francesa interrompeu o "carnaval" da esquerda, hasteando uma bandeira branca com a palavra "Referendo".
Nisso, o presidente da Assembléia, o socialista Claude Bartolone, fora de si, ordenou aos gritos: "TIREM DAQUI À FORÇA ESSES INIMIGOS DA DEMOCRACIA [SIC!]. ESSES NÃO TÊM DIREITO DE ESTAR AQUI!"[1]
Quer dizer que a "democracia" só vale... para os que estão de acordo com o socialismo! Dessa concepção nasceu o "Comitê de Salvação Pública", Robespierre e o Terror na Revolução Francesa.
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Na grande frente anti-socialista, a presença católica é determinante.
O site "Boulevard Volteire" (cujo nome não deixa margem a duvidas) descreve o perfil dos manifestantes: "Esses resistentes são...Católicos! ...Eles estão começando a compreender que o liberalismo, que enlouqueceu, está fracassado [...]. Trata-se de famílias e, sobretudo, de jovens, que "saíram às ruas para dizer 'basta!' aos destruidores da sociedade[2]".
Outro site acrescenta: são pessoas "de alto nível espiritual e dogmático, seguros de sua fé e do sangue de 1500 anos que corre em suas veias, e como franceses, conscientes do que representa essa herança[3] [católica]".
Como não poderia deixar de ser, lamentavelmente, "La Croix", órgão do episcopado francês (que, mais uma vez, tomou uma posição ambígua e concessiva em relação ao assunto), mostra-se alarmado com a polarização política no país. E explica que, para a esquerda, "retroceder é impossível, pois seria renegar a si mesma", acrescentando que o vigor da resistência dos católicos faz surgir "o risco" de uma "guerra civil". Noutros termos, faz de tudo para acalar a voz dos verdadeiros católicos[4].
O conhecido analista Ivan Rioufol comenta o extraordinário fenômeno da opinião pública francesa que sai de sua apatia e conclama à luta:
"A esquerda mal acredita no que vê. Acha-se atingida no seu ponto mais sensível! De fato, não conseguiu prever a nova indignação popular. Justamente a esquerda, que tanto procurou lisonjear a juventude, descobre agora, estupefata, a multidão dos indignados que lhe viram as costas: milhares de jovens desafiam o poder estabelecido, rechaçando o seu projeto de 'matrimônio' e de adoção para os homossexuais [...]. Por outro lado, a esquerda não compreende nada a respeito do que se passa. Insiste em ver os manifestantes 'extremistas', 'fanáticos', 'exaltados', 'homofóbicos' [...]".
Essa grosseira "satanização" ignora o essencial: isso que está aparecendo é o despertar de uma juventude... que caminha em direção oposta ao legado da velha sociedade que chega ao seu fim. Quer dizer, [já se foi a época] dos adeptos de maio de 1968 [revolução estudantil anárquica], e de sua ideologia relativista do "politicamente correto".
Desse legado revolucionário, tais jovens "recusam tudo, começando por recusar o desprezo à família, à nação, à cultura. Faz vários anos que as pesquisas de opinião pública apontaram esse novo perfil da juventude, que se inscreve numa reação a 40 anos de sucessivos desastres ideológicos. De agora em diante, essa juventude quer escrever uma nova História"[5].
- [1] www.lifesitenews.com/news/france-passes-gay-marriage
- [2] www.bvoltaire.fr/francoisteutsch/le-peuple-catholique-sest-leve-et-il-a-de-beaux-restes,18934
- [3] www.gloria.tv/?media=428401&postings
- [4] BRUNO FRAPPAT, Sommes-nous devenus fous? (“¿Nos hemos vuelto locos?”), “La Croix” 19-4-2013
- [5] http://video.lefigaro.fr/figaro/video/rioufol-la-jeunesse-veut-ecrire-une-nouvelle-histoire/2310117112001/
Parabéns
ResponderExcluirpelo conteúdo do blog e pela defesa da fé Católica.
(minha família toda seguirá e acompanhará suas postagens).
Abraços.
O choró faz parte da democracia. Na França já esta aprovado assim como aqui no Brasil a justiça já proclamou. Igualdade para todos!
ResponderExcluirFico feliz em saber que a juventude católica está honrando intensamente Deus e a igreja católica. Vamos viver essa luta juntos em ações e orações.
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