Raphael de la Trinité
Estamos
diante de um verdadeiro mártir. A título privado podemos pedir a sua
intercessão. Parece um exemplo tirado dos tempos em que os cristãos se
escondiam nas catacumbas.
Por aí se vê que A
IGREJA É E SERÁ SEMPRE IMORTAL - UNA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓLICA E ROMANA.
Noutras palavras,
por mais terrível e universal que seja a apostasia, nunca deixará de haver
santos e mártires na Igreja.
De fato, como
explicar que, em pleno século XXI, um moço prefira morrer a renunciar à Fé?
Isso demonstra que a
graça de Deus nunca está ausente, mesmo onde e quando menos se espera. Quando o
homem e a sociedade correspondem à graça, ocorrem as grandes maravilhas da
história, milagres de perseverança e heroísmo.
Muitas vezes não compreendemos porque Deus não coloca um BASTA a essa decadência universal -- isto é, à autodemolição da Igreja. Aqui, ao menos em parte, explica-se o enigma: é preciso que as medidas fiquem "cheias", ou seja, que se revelem por inteiro a fidelidade dos bons e a infâmia dos ímpios, hereges e cismáticos.
“(...) Eis que este (Menino) está posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo da contradição. E uma espada transpassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos” (Lc 2, 34-35). Tu serás pedra de escândalo para que se revelem de muitas almas as cogitações. Mas ao mesmo tempo aclama e diz que Ele é o “Lumen ad revelationem gentium et gloriam plebis tuae Israel”—“luz para iluminar as nações, e glória de Israel, teu povo” (Lc 2, 32). Tudo acumulado.
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Damasco (RV) – Para os cristãos sírios de Maalula, o vilarejo cristão ao norte de Damasco onde ainda se fala aramaico - e atacado nos dias passados por grupos armados islâmicos -, é considerado “terra de mártires”. Graças a uma testemunha ocular internada em um hospital de Damasco e que não quer identificar-se por motivos de segurança, foi possível reconstruir em detalhes o destino de três cristãos mortos na pequena localidade encravada nas montanhas. Os funerais foram realizados sob forte comoção, na Catedral Greco-melquita em Damasco, no dia 10 de setembro, em cerimônia presidida pelo Patriarca Melquita Gregório III Laham, na presença de Bispos e sacerdotes de outras confissões.
Segundo a testemunha contou à Agência Fides, os grupos armados entraram no dia 7 de setembro em várias casas de Maalula, destruindo, saqueando e aterrorizando, mas sobretudo golpeando imagens sacras. Em uma casa estavam três homens greco-católicos: Mikhael Taalab, seu sobrinho Sarkis el Zakhm e seu primo Antoun Taalab, além da testemunha do episódio. Os islamitas intimaram todos os presentes a converterem-se ao Islã. Sarkis respondeu com clareza: “Sou cristão e se querem matar-me porque sou cristão podem fazê-lo”. O jovem então foi morto a sangue frio, junto aos outros dois homens. A mulher ficou ferida, sendo conduzida em seguida para um hospital em Damasco. Na ação dos grupos armados, outros seis cristãos foram seqüestrados e levados para a região de Yabrud, na montanha de Qalamoun.
Muitas vezes não compreendemos porque Deus não coloca um BASTA a essa decadência universal -- isto é, à autodemolição da Igreja. Aqui, ao menos em parte, explica-se o enigma: é preciso que as medidas fiquem "cheias", ou seja, que se revelem por inteiro a fidelidade dos bons e a infâmia dos ímpios, hereges e cismáticos.
“(...) Eis que este (Menino) está posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo da contradição. E uma espada transpassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos” (Lc 2, 34-35). Tu serás pedra de escândalo para que se revelem de muitas almas as cogitações. Mas ao mesmo tempo aclama e diz que Ele é o “Lumen ad revelationem gentium et gloriam plebis tuae Israel”—“luz para iluminar as nações, e glória de Israel, teu povo” (Lc 2, 32). Tudo acumulado.
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Damasco (RV) – Para os cristãos sírios de Maalula, o vilarejo cristão ao norte de Damasco onde ainda se fala aramaico - e atacado nos dias passados por grupos armados islâmicos -, é considerado “terra de mártires”. Graças a uma testemunha ocular internada em um hospital de Damasco e que não quer identificar-se por motivos de segurança, foi possível reconstruir em detalhes o destino de três cristãos mortos na pequena localidade encravada nas montanhas. Os funerais foram realizados sob forte comoção, na Catedral Greco-melquita em Damasco, no dia 10 de setembro, em cerimônia presidida pelo Patriarca Melquita Gregório III Laham, na presença de Bispos e sacerdotes de outras confissões.
Segundo a testemunha contou à Agência Fides, os grupos armados entraram no dia 7 de setembro em várias casas de Maalula, destruindo, saqueando e aterrorizando, mas sobretudo golpeando imagens sacras. Em uma casa estavam três homens greco-católicos: Mikhael Taalab, seu sobrinho Sarkis el Zakhm e seu primo Antoun Taalab, além da testemunha do episódio. Os islamitas intimaram todos os presentes a converterem-se ao Islã. Sarkis respondeu com clareza: “Sou cristão e se querem matar-me porque sou cristão podem fazê-lo”. O jovem então foi morto a sangue frio, junto aos outros dois homens. A mulher ficou ferida, sendo conduzida em seguida para um hospital em Damasco. Na ação dos grupos armados, outros seis cristãos foram seqüestrados e levados para a região de Yabrud, na montanha de Qalamoun.
“Aquele de Sarkis é um verdadeiro martírio, uma morte por odium fidei", afirmou a Irmã Carmel, que presta assistência aos cristão de Maalula. Muitos fugitivos da cidade estão em Damasco e só pedem para “poder retornar às próprias casas, em paz e segurança”.
As religiosas greco-ortodoxas do Convento de Santa Tecla foram ameaçadas e permaneceram vários dias sob tensão, enquanto os grupos armados ameaçavam invadir o Convento. Da estrutura foram removidos os crucifixos.
Nesta quarta-feira, soldados do exército regular sírio entraram em Maalula, sob o fogo de franco-atiradores escondidos nas casas e nas montanhas que circundam o vilarejo.(JE)
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