sexta-feira, 1 de novembro de 2013

‘Stultorum infinitus est numerus’




Nota do BlogA matéria reproduzida aqui pode parecer chocante a certos espíritos. Acha-se, com efeito, retratada sem véus.
Embora a contragosto, não nos abstemos, porém, de fazê-lo, visto estarem os comentários em perfeita sintonia com os nauseabundos e fesceninos dias em que vivemos.
Em tempos menos fétidos, dizia-se que matérias desse quilate deveriam ser lidas “tapando-se o nariz” e de esguelha ou soslaio...
Por último, associe-se o leitor católico (para o qual, de forma precípua, temos a honra de nos dirigir) ao nosso preito de imprescindível reparação, que depositamos aos sacrossantos pés de Jesus e Maria!







Têm razão todos os que questionam se o passo a seguir ao "casamento gay" (protecção e incentivo estatal à homossexualidade), não poderá ser o estado incentivar relações sexuais entre humanos e animais. Peter Singer, o ateu utilitarista pró-homossexualidade (chama "alegria" à sodomia), coloca o sexo entre humanos e animais como o próximo tabu a derrubar, depois de referir a homossexualidade livre de constrangimentos sociais como uma conquista do último século. Não se admirem se, mais dia menos dia, a bestialidade começar a constar nos programas de "educação sexual" das escolas estatais...

Se Peter Singer é filósofo, eu sou o rato mickey. A sua argumentação é amoral e ilógica. Pretende legitimar o sexo entre humanos e animais, basicamente dizendo que há pessoas têm sexo entre humanos e animais. É o mesmo que defender a moralidade do homicídio, apresentando-o como uma realidade que acompanha a humanidade desde sempre. Puro irracionalismo.

Como mentiroso que é, cita o pedófilo Kinsey enquanto suposta autoridade científica. É sabido que a estratégia desse monstro, o pai da sexologia, também passou por desmoralizar a sociedade norte-americana (e o resto do mundo ocidental por arrasto), sob uma falsa autoridade científica. Este tipo de gente sempre pensou que uma coisa se torna moral, se for provada a sua prática generalizada ou comum entre a população. Isto já é uma falácia grotesca, mas o pior é quando eles tentam provar quão generalizada está uma prática sexual, elaborando estatísticas propositadamente viciadas. Basicamente, entrevistam grupos de violadores, pedófilos, zoófilos, etc., e depois generalizam os gostos e taras destes, em termos percentuais, para o total da população.

É assim que, segundo Kinsey, a quem Singer dá credibilidade total, 50% (metade!) dos homens rurais da América tinham relações sexuais com animais! Por mero senso comum, alguém pode considerar plausível esta "descoberta científica"? Só arrancando os olhos à razão.

Um outro "investigador", biólogo holandês, é citado por Singer quanto à teoria de que isto passava-se assim porque as jovens mulheres da época, na sua maioria só aceitavam ter relações sexuais depois do casamento.

Vamos pensar um pouco. Metade do mundo rural masculino norte-americano conspurcava-se com vacas e vitelas, porque a maioria do universo rural feminino norte-americano guardava-se para o casamento. O argumento é absolutamente idiota e auto-contraditório. Uma sociedade tão casta ao ponto de ser generalizada a abstinência sexual antes do casamento, não pode ser simultaneamente tão promíscua (e porca!) ao ponto de metade (!) dos seus homens terem sexo com vacas e vitelas.

Peter Singer é um tarado que cita supostas autoridades científicas para demonstrar que as raparigas têm mais atracção por cavalos do que os rapazes, e que isso se trata de uma atracção sexual. O argumento apresentado é do que passear sentado em cima do cavalinho, vai de encontro à anatomia sexual feminina. É preciso ser mesmo tarado para ver pormenores e relações destas. A tese implicaria que as mulheres também fossem mais atraídas por bicicletas e motas do que os homens.

Para além da lógica, baseada numa mentira, do "muita gente faz", o anormal do Singer também defende o fim do tabu da bestialidade afirmando que os outros mamíferos, tal como nós, têm pénis e vaginas, afirmando que a vagina de uma vitela pode proporcionar prazer a um homem. O prazer e a compatibilidade "mecânica" dos órgãos envolvidos, são assim as referências máximas a que a inteligência porcina de Singer consegue chegar, para discutir moral sexual.

Ele teoriza, estupidamente, que o tabu do sexo entre humanos e animais se pode ter originado na rejeição mais generalizada de actividades sexuais não-reprodutivas. Ou seja, em vez de dizer o porquê de defender como errada a reprovação moral do sexo entre humanos e animais; atribui uma origem a essa ideia. A apologia da bestialidade é, como não podia deixar de ser, completamente ilógica.

A noção é a de que já quase todos os tabus sobre o sexo não-reprodutivo foram vencidos, pelo que a resistência do tabu sobre a bestialidade se deve a uma "força" que leva os humanos a distinguirem-se dos animais. Aqui, conclui-se o que disse no início: temos todos os motivos para temer que depois da "benção" estatal e banalização do homossexualismo, venha a apologia estatal da bestialidade. É o próprio "filósofo" Peter Singer, ateu, anticristão, pró-homossexualismo, abortista, esquerdista e ídolo pop "progressista", quem coloca as coisas nesta ordem!

Peter Singer identifica a tradição judaico-cristã como responsável por esta (maldita aos seus olhos) distinção entre humanos e animais. O que é um argumento de peso contra os ateus, fãs de Singer, que dizem que a cultura judaico-cristã é responsável por barbárie e retrocesso civilizacional. A não ser que se considere civilização e progresso, os humanos terem relacionamentos sexuais com inquilinos de estábulos, galinheiros, canis e pocilgas...

A única reticência moral que o elevado Singer coloca no sexo entre homens e animais, é no caso da actividade ser violenta ou fatalmente cruel para os bichinhos. Mas, diz ele, o sexo com animais não tem de envolver sempre crueldade. E até dá um exemplo:

«Who has not been at a social occasion disrupted by the household dog gripping the legs of a visitor and vigorously rubbing its penis against them? The host usually discourages such activities, but in private not everyone objects to being used by her or his dog in this way, and occasionally mutually satisfying activities may develop.»

Talvez aqui ele, segundo os seus próprios termos, tenha sido demasiado conservador, não? Se o cão tiver a iniciativa à frente de toda a gente, para quê reservar e limitar a "actividade mutuamente satisfatória" em privado. Se é para acabar com todos os tabus, para quê impedir que o cão use o Singer (presumo que o "filósofo" fale por experiência própria), para se satisfazer sexualmente, e ao seu dono, logo e onde lhe der vontade?

"Not everyone objects to being used by her or his dog?" Fala por ti, ó Singer...

O "filósofo" termina com um caso muito interessante. O de uma tratadora de orangotangos que reagiu com tranquilidade, quando um indivíduo da espécie se aproximou dela com uma erecção. A tratadora tranquilizou os presentes, não porque fosse possível lutar e dominar o bicho, mas porque os orangotangos têm um órgão sexual muito pequeno. Ao fim de pouco tempo, parece que o animal perdeu o interesse.

A conclusão de Singer é então espectacular. Louva a tratadora, dizendo que o aspecto fundamental do caso é ela não ficar chocada ou horrorizada, por ser objecto de interesse sexual de animais (inofensivos). Conclui que isto implica que o sexo entre humanos e animais deixe de ser visto como ofensa ao estatuto ou dignidade humana. Tudo a ver...

Ou seja, como as bestas podem ver-nos como objectos de satisfação sexual, respeitem-se as bestas, desde que elas não sejam violentas. Escapam a Singer dois pormenores. A tratadora só não ficou chocada e horrorizada, talvez pelo simples facto do "equipamento" do animal ser inofensivo

E Singer só não fica chocado e horrorizado com actos sexuais entre humanos e animais, porque, entre outras aberrações do género que descreve no seu texto, é tão doente que consegue imaginar uma utilidade sexual para o instinto de sucção das vitelas, descrevendo a cena em calão corrente. Os orangotangos ou outros bichos terem iniciativa sexual CONTRA humanos, não atenta contra a dignidade humana. Atenta contra a sua segurança e/ ou a higiene. Um humano ver nisso algo que legitima a bestialidade, é que atenta contra a sua dignidade. No fundo, acha o "convite" interessante e concretizável. Sente-se dignificado por ele. Um orangotango ou cão "entusiasmar-se" pelo Singer, é para este o mesmo que uma mulher mostrar interesse sexual por um homem normal. Fica orgulhoso e é tentado a pensar "porque não?"


"Humans have often thought of "love for animals" in ways that go beyond a pat and a hug..."


Peter Singer, in "Heavy Petting


Fonte: Notas Impertinentes

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