domingo, 1 de junho de 2014

COMO SE CHEGA A UM CULTO SATÂNICO?


DESTAQUE


A página da festa satânica classifica o evento como perfomático. “As x*** já sangram biologicamente, isso não nos basta, nós queremos fazê-la sangrar socialmente. As x***  são satânicas porque elas precisam ser des-santificadas, o diabo precisa deixar de ser demonizado e o mundo precisa ser menos homogêneo”diz parte de um  manifesto na página publicado no  perfil Jokasta Bom Peixoto.  


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Uma manifestante que tomou parte no ato blasfemo, feito na JMJ, em 2013, foi reconhecida (pela tatuagem) como estando presente neste culto satânico, realizado na Universidade Federal Fluminense, em Rio das Ostras. 





Raphael de la Trinité


A Revolução é progressiva. O fim último é precisamente o satanismo.

Todo discurso revolucionário foi concebido com base no mito da valorização da dignidade humana. A IDEIA DE UMA RELIGIÃO A SERVIÇO DO HOMEM não corresponde a nenhuma inovação. Desde a Renascença, passando pela Declaração dos Direitos Humanos, feita pela Revolução Francesa, até o lema “Proletários do mundo, uni-vos”, da Revolução comunista de 1917, o que se apregoa como dogma inviolável? O homem deve ser a medida e o centro de todas as coisas. 

Que afirmam os detratores da Fé?

A Idade Média, por ser teocêntrica, desbancava o homem da preeminência que lhe é devida. É preciso desistir da busca de uma felicidade eterna. O que vale é ter uma vida longa e feliz. Para isso, existe o progresso técnico-científico. Este, aos poucos, fará da terra um paraíso cheio de gozos, em que a ideia de morte ficará sempre mais posta de lado, pois, em graus sucessivos, tudo caminhará para ser tecnicamente delicioso. E poderemos fruir, a cada instante, de um prazer novo e embriagante.

Vocês, católicos, servem apenas para reviver na memória as masmorras da Inquisição, os preceitos morais e a disciplina dos costumes. Ora, isso é amargo e azedo. Nós, não! Arautos do gozo e do prazer, sepultaremos todo “preconceito' moral” e religioso nas catacumbas da história e construiremos o novo mundo, que é do "é proibido proibir". 

Ninguém mais se sentirá coagido a fazer o que não quer, e cada qual poderá seguir todos os seus impulsos e instintos. Será a revolução da psicanálise, de Jung, de Freud. Ninguém impedirá o outro de ser feliz, e ninguém fará o outro sofrer. Essa é a propaganda mentirosa da Revolução.

A verdade se acha nos antípodas disso.

O homem é contingente: pode ou não existir. NÃO ESTÁ EM SEU PODER DETERMINAR SE E QUANDO PODERÁ EXISTIR. Ou somos escravos de Deus, ou somos escravos de algo tenebroso que carregamos dentro de nós: o impulso, produzido por nossos instintos desordenados, para o erro e para o mal, em consequência do pecado de Adão e Eva. Por isso, quando o homem estabelece como meta exclusiva e absoluta da existência GOZAR TUDO, JÁ E PARA SEMPRE, o que sucede?

O próprio mecanismo do gozo e do deleite se exaure com rapidez — verifica-se um processo de saturação. O próprio gozo, com o decorrer do tempo, perde o seu visco primeiro e, desesperado, por não mais sentir prazer no prazer, o homem começa a buscar prazer na dor. Provém daí a busca delirante do SADOMASOQUISMO. 

Sempre existiram pessoas torpes e enfermas que procuram prazer na dor. Alguns, movidos pela desvairada esperança de sentirem com isso um 'prazer' diferente, remuneram pessoas que se encarregam de aplicar-lhe surras. Todavia, esse horror era um fenômeno marginal, próprio a alguns viciados, algo completamente à margem da vida social corrente.

Agora, vira-se a página: enquanto a liberdade legítima, de variadas formas, é tolhido — cerceiam-se não sei quantas manifestações do bem e da verdade, em nome do ‘politicamente correto’ e do ‘anti-fundamentalismo’ —, diversas formas de aberrações gritantes (que começaram pelo rock e só podem desfechar na consagração ritualística ao demônio) encontram guarida e "justificativa". Como efeito, em nome de que princípio coibir o satanismo, se, hoje, impõe-se, como dogma, a liberdade 'religiosa' completa para todos? E os que desejam cultuar o maligno, fazendo sacrifícios rituais? Em nome de que princípio, se lhes poderá impedir essa prática hedionda?

O homem que cultua a si mesmo, que se endeusa como valor supremo, só pode caminhar para a sua autodestruição, pois ninguém tem a razão de ser em si mesmo. 

Fastio e náusea pelo gozo: consequência inevitável de quem vive fugindo de todo e qualquer sacrifício, de toda e qualquer renúncia.

Cada um de nós traz em seu interior uma capacidade de lutar, de sofrer, de se refrear, de buscar o melhor, mesmo à custa de renúncia a prazeres menores. Essa apetência jamais nos abandona. Se não damos vazão a essa apetência profunda, ficamos com uma espécie de “sobra” interna, e isso, que “não gastamos”, a energia legítima (capacidade de consumir as próprias forças) que não dispendemos, atormenta-nos mais do que qualquer tormento. Resultado: fugindo da dor, mesmo quando é inviável enfrentá-la de rijo, o homem buscará OUTRAS FORMAS DE DOR, para substituir as dores legítimas, que, com furor e revolta, recusou anteriormente. 

Assim as pessoas se escravizam ao demônio — experimentando, já na terra, formas de tormento que prenunciam a desgraça eterna. Ao se insurgirem contra a realidade de que a terra é um vale de lágrimas,  transformam a própria vida num abismo de tormentos. Nessa busca dos prazeres mundanos tanto se afastaram de Nosso Senhor, que agora são escravas do demônio.

O mundo contemporâneo ruma nessa direção, em suas múltiplas facetas. É o que invariavelmente acontece: o demônio nunca dá o que promete. Aquilo que promete, ele tira — ou dá em condições tais, que a pessoa não aproveita.

“Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (São João VII, 44).

Quando promete prazer, o que se recebe é a dor. Haja vista o que se passa com a impureza, por exemplo. O demônio (ou o mundo, isto é, as más companhias; ou a carne, isto é, aquele que se entrega aos seus baixos instintos) alicia a pessoa cochichando-lhe ao ouvido: “convido-o a uma forma de gozo que será superior a tudo quanto possa imaginar (como terá sido o pecado de Adão e Eva?); bobo será você, caso, deixe de experimentar o que lhe é sugerido, só por medo do (quimérico) inferno; Deus não quer que você tenha esse gozo, porque não quer vê-lo feliz. Feche os olhos e aproveite tudo quanto puder”. 

Contudo, ao pecar, a pessoa percebe de imediato que aquilo que sentiu está bem longe de ser algo que o deixe submerso em felicidade. Bem ao contrário. E, ao perceber que não obtém uma felicidade real, a pessoa se afunda mais ainda, procurando outras formas de pretenso deleite.  O indivíduo sente logo que foi movido a fazer algo que no fundo não quereria fazer, pois, no bojo do prazer momentâneo e fugaz, permanece o gosto amargo da certeza de que não é para aquilo que existimos. Em suma, que a vitalidade de nossa natureza está sendo consumida por uma ilusão enganosa, por uma solicitação traiçoeira e pegajosa. Uma vez sob a excitação, quando a pessoa se percebe lograda, ocorre, muitas vezes, que, longe de reconhecer o erro, procure algo ainda pior  (ecoa, então, em seu íntimo, a voz do maligno — ou o mundo, isto é, as más companhias, ou a carne, a bem dizer, a voz cavilosa  de nossos baixos instintos): “bobo, o prazer que lhe preparo agora será muito maior; o que irá sentir nesse instante compensa tudo quanto sofreu antes; só provando para ver; não perca a ocasião; entregue mais a própria inteligência e a própria vontade ao mal, que o gozo vem por inteiro, pois desse modo o remorso passa”.

Numa palavra, qual é o engodo em questão? O convite a capitular ainda mais diante da solicitação ao pecado, induzido pela fantasmagoria de que a “vítima” acabará sentindo “aquele gozo” pelo qual ansiava....

Assim, de queda em queda, a pessoa rola em direção ao abismo. A cada vez, o prazer causa menos deleite, embora a pessoa fique sempre mais “dependente” daquilo que a aflige. Nesse ponto, se não RECORRER HUMILDEMENTE À INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA, como que se acha manietado pelas amarras do vício. A inteligência fica obnubilada e a vontade perde toda fibra para resistir. 

Um belo dia, os extremos inimagináveis: venha machucar-me um pouco, para ver se isso me dá prazer!

Disso (a bem dizer, de algo indizivelmente mais horrendo) dá testemunho uma notícia recente, provinda  da Europa: dois homens estavam à busca de um gozo “diferente”. Um deles vai à mesa de cirurgia e manda cortar um bife de suas carnes. Fecha-se a ferida, que cicatriza. Então, reúnem-se os dois 'amigos' que, numa espécie de reunião místico-satânica (algo que faz pensar nunca caricatura infame da Santíssima Eucaristia), almoçam juntos esse mesmo pedaço de carne, compartilhado a dois. Desse modo, serão dois em um... Depois, invertem-se os papeis: o outro faz o mesmo em relação ao primeiro. Esse é o fundo satânico inviscerado, tantas vezes, na prática homossexual.

Qual o princípio que está por trás dessa degringolada colossal?

O homem é feito para doar-se — dar, dar de si, dar tudo. Fomos criados para dar tudo a Deus, pois tudo a Deus pertence. Quando o homem quer viver só para si, acaba por se doar ao demônio. Não raro, mediante essas cerimônias fétidas e escabrosas, que são o símbolo da adesão inteira ao diabo. A decadente civilização atual, de vários pontos de vista, equivale a um grande banquete orgiástico, em que as pessoas se matam e entredevoram, em todos os sentidos. Expressões corriqueiras desse pendor satânico constituem o ódio gratuito pelo próximo, o desejo de matar sem sentido, bem como o de se ferir sem nenhuma razão concebível.

De fato, porém, nas profundezas inomináveis desses abismos, concretiza-se aquilo que só pode ser inspirado por alguém que odeia a criação e, portanto, deseja a ruína de todo ser humano: Satanás. À maneira dos que se entregaram ao sadomasoquismo ritualístico (retratado com todas as letras na notícia abaixo, referente ao culto satânico desenrolado numa universidade), quantos não haverá que, mundo afora, embrenham-se em abominações semelhantes?



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Festa em Campus Universitário mistura satanismo, feminismo, drogas e orgias


Nota do Blogue: Por respeito e por amor à Santa Igreja, a Nosso Senhor Jesus Cristo e a Nossa Senhora, vimo-nos na contingência de publicar essa notícia. De nossa parte, significa um ato de repulsa e reparação. Intentamos fazer ver aos católicos quais formas de paroxismo atingiu o processo revolucionário, desfechando no mais aberto satanismo. Tanto quanto possível, tivemos em vista fazer uso das precauções ditadas pelas normas da moral católica, no sentido de resguardar o decoro na exposição das lúbricas imagens.

As imagens são chocantes. Alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF) realizaram uma festa satânica, nesta quinta-feira, 28, na unidade de Rio das Ostras, RJ, com presença de um crânio humano, rituais satânicos, orgias sexuais, drogas e palavras de ordens ligadas ao feminismo.

Jovem corta a outra em ritual satânico.

O encontro diabólico chamado ” X****Satânica ” é apresentado no Facebook como “Festa de confraternização do Seminário Corpo e Resistência e – 2° Seminário de INVESTIGAÇÃO & CRIAÇÃO do Grupo de Pesquisas/CNPq Cultura e Cidade Contemporânea e bláblábláblá...”.



As cenas que mais parecem extraídas de um filme de terror mostram mulheres nuas, cortando uma às outras como prescrevem os rituais satânicos e com muita bebida e droga no entorno.

O Portal G1 (Região dos Lagos) traz a denúncia de um aluno que preferiu não se identificar pedindo uma intervenção naquela Universidade. “A festa ocorreu ao lado do prédio novo chamado multiuso. O diretor do pólo permitiu o armazenamento de bebidas dentro da universidade. O uso de drogas é praticamente liberado. Precisamos de uma intervenção urgente”, disse.


A página da festa satânica classifica o evento de performático. “As x*** já sangram biologicamente, isso não nos basta, nós queremos fazê-la sangrar socialmente. As x*** são satânicas porque elas precisam ser des-santificadas, o diabo precisa deixar de ser demonizado e o mundo precisa ser menos homogêneo”, diz parte de um  manifesto na página publicado no  perfil Jokasta Bom Peixoto. 


No blog Faca na Caveira, um dos primeiros a publicar notícia sobre a insolência, traz o depoimento de uma pessoa que se identificou na rede social como professora visitante da UERJ. Na colocação a professora agradece à organizadora da festa (imagem abaixo) e considera o evento apenas como “um acontecimento estético”.



Alguns alunos fotografaram o evento e vazaram as fotos na internet. As cenas são absurdamente chocantes. Em uma delas universitários costuram o órgão genital de uma mulher visivelmente dopada. Na imagem seguinte ela aparece sagrando. Nos comentários fica evidente o discurso feminino que versa sobre a mulher como dona do próprio corpo.

A Reitoria da Universidade anunciou nesta sexta-feira que abrirá sindicância urgente para investigar o uso de drogas e álcool nas dependências do campus. O Ministério Público também foi acionado. 


Abaixo imagens do encontro satânico. Avisamos ao leitor que são imagens  chocantes. 
















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