domingo, 3 de agosto de 2014

Condenação do Papa Leão XIII - Americanismo ou Carismatismo?


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Todo o Magistério externo é desprezado como desnecessário, e até como menos útil, por aqueles que se esforçam em alcançar a perfeição cristã: agora – dizem eles – o Espírito Santo infunde nas almas dos fiéis maiores e mais abundantes carismas que nos tempos passados e os ensina e conduz com certo misterioso instinto, sem mediação de ninguém (...). Mas se se considerar a fundo a questão, dispensada também qualquer direção externa, não se conseguirá entender, pelo modo de falar desses inovadores, em que consiste esse mais abundante influxo do Espírito Santo que tanto exaltam.

Além do mais, quanto a uma segunda vinda do Espírito Santo o Papa ainda afirma:

10. Posto isso, não é, absolutamente, admissível excogitar-se ou guardar uma segunda, mais ampla e fecunda “aparição ou revelação do Espírito Divino”a que atualmente se efetua na Igreja é deveras perfeita, e nela permanecerá incessantemente até que a Igreja militante, após o percurso do seu período de lutas, seja transplantada para as alegrias da Igreja triunfante no céu. (Carta Encíclica DivinunIllud Múnus – Sobre a missão do Espírito Santo – Papa Leão XIII)
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Condenação do Papa Leão XIII - Americanismo ou Carismatismo?




Hoje muitos afirmam um novo influxo do Espírito Santo na Igreja.

Denominam esta heresia com o nome de “Batismo no Espírito Santo”.

Incrível é, que nesses dois mil anos, desde a fundação da Igreja Católica, nunca se ouviu falar, dentro da doutrina Católica, em tal“batismo”, seria então a mesma condenação feita por Leão XIII, no ano de 1.889, mas valendo também para os dias de hoje?


Porventura Deus nos daria um Novo Pentecostes?

A resposta é negativa
. Não é minha, mas do Papa Leão XIII.



Trecho da Carta do
Sumo Pontífice
Papa Leão XIII
Testem benevolentiae
ao cardeal Gibbons
(22.1.1889) ASS 31
Condenação do Americanismo

Do erro em acomodar os dogmas à mentalidade moderna


Dz 1967 (3340)
Este é o fundamento em que geralmente se baseiam as novas doutrinas de que estamos falando: para mais facilmente atrair à Fé católica os dissidentes, deve a Igreja aproximar-se um pouco mais da cultura de um mundo já adulto e, atenuando o antigo rigor, condescender com os gostos e princípios modernamente introduzidos entre os povos. E pensam muitos que isto deve ser entendido não só quanto à norma de vida, mas também no que se refere às doutrinas que expõem o Depósito da Fé. De fato, afirmam que, para atrair a vontade dos dissidentes, seja oportuno omitir certos pontos de doutrina, como se fossem de menor importância, ou mitigá-los de tal modo que não conservem o mesmo sentido que a Igreja constantemente manteve. Mas não é preciso um longo discurso para ver com que propósito condenável foi arquitetada semelhanteidéia. Basta recordar a natureza e a origem da doutrina ensinada pela Igreja. A propósito diz o Concílio Vaticano [I]: “E jamais deve [alguém] afastar-se (...)” (Dz 3020)

Dz 1968 (3341)
Mas a história de todo o passado [da Igreja] é testemunha de que esta Sé Apostólica, à qual foi confiado não só o Magistério, mas também o Governo supremo de toda a Igreja, constantemente se manteve “no mesmo dogma, no mesmo sentido, no mesmo modo de entender”; mas quanto à norma de vida, sua atitude foi sempre a de conduzir as coisas de tal modo que, mantendo incólumes os direitos de Deus, jamais desatendesse aos costumes e à psicologia dos tão diferentes povos que ela congrega. E quem duvidará de que também agora poderá fazê-lo, se assim o exigir a salvação das almas? Isto, no entanto, não deve ser resolvido ao arbítrio de pessoas particulares, que geralmente se enganam com a aparência de bem, mas é preciso deixá-lo ao juízo da Igreja (...).

Dz 1970 (3342)
Todo o Magistério externo é desprezado como desnecessário, e até como menos útil, por aqueles que se esforçam em alcançar a perfeição cristã: agora – dizem eles – o Espírito Santo infunde nas almas dos fiéis maiores e mais abundantes carismas que nos tempos passados e os ensina e conduz com um certo misterioso instinto, sem mediação de ninguém (...). Mas se se considerar a fundo a questão, dispensada também qualquer direção externa, não se conseguirá entender, pelo modo de falar desses inovadores, em que consiste esse mais abundante influxo do Espírito Santo que tanto exaltam.


Além do mais, quanto a uma segunda vinda do Espírito Santo o Papa ainda afirma:

10. Posto isso, não é, absolutamente, admissível excogitar-se ou guardar uma segunda, mais ampla e fecunda “aparição ou revelação do Espírito Divino”a que atualmente se efetua na Igreja é deveras perfeita, e nela permanecerá incessantemente até que a Igreja militante, após o percurso do seu período de lutas, seja transplantada para as alegrias da Igreja triunfante no céu. (Carta Encíclica DivinunIllud Múnus – Sobre a missão do Espírito Santo – Papa Leão XIII)

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