terça-feira, 16 de abril de 2013

Hungria transfere escolas públicas a instituições religiosas



Vigília Pascal na Catedral de Budapeste. O governo húngaro está transferindo a
educação pública de volta a instituições religiosas.



Traduzido por: César Hernandes



O governo húngaro está transferindo escolas públicas a instituições religiosas, relatou a revista francesa L’Express.

Este plano de ação enfureceu líderes socialistas dentro e fora da Hungria, e até mesmo em países europeus onde a educação tem tido resultados desastrosos. As reclamações raivosas focam no fato de que a moral tradicional está sendo restaurada com a ajuda do plano de ação do governo húngaro.



As escolas restauraram o canto de hinos religiosos bem como a oração no início das aulas. E os pais dos alunos podem escolher o catecismo a ser ensinado a seus filhos.


As Igrejas retêm seus subsídios escolares independente do número de alunos. Na cidadezinha de Alsoörs, a qual L’Express apresenta como um caso típico, de um total de noventa e seis famílias, somente duas votaram contra a transferência da escola à Igreja, o que ressalta o forte apoio popular a essa medida.

Curiosamente, um sacerdote católico, talvez levado por uma mentalidade ecumênica ou um “diálogo” com o mundo secularizado, após consultar-se com o bispo, recusou-se a assumir uma escola.

O pastor luterano local Miklos Rasky imediatamente concordou em fazer isso e, muito satisfeito, disse: “O atual governo está aderindo a valores cristãos. Isso nos permite reconectar com o nosso papel tradicional no campo educacional.”



Socialistas estão descontentes porque a moral e valores tradicionais estão sendo
agora ensinados nas escolas com a ajuda do governo. Não é o papel do governo facilitar a prática da
virtude?



Os perplexos professores escolares, a maioria dos quais é católica, foram informados pelo pastor de que seriam substituídos por protestantes.

Oitenta escolas já foram transferidas por municipalidades, que também estavam contentes em não mais ter de pagar por estes gastos que estavam insustentáveis na crise atual.

Sindicados esquerdistas e partidos políticos também estão furiosos pelo fato de o catecismo ser agora ensinado em escolas que ainda estão nas mãos do estado.

O Ministro da Educação Rozsa Hoffmann desaprova a falta de valores morais: “Queremos restaurá-los, seja a proteção à vida humana, o respeito ao trabalho e a lei, a honestidade ou o amor ao país. A escola não é só um lugar para obter conhecimento: ela deve também transmitir valores”, explicou ele.

A lei educacional se adéqua ao contexto da nova Constituição que exalta valores cristãos e reabilita a “Coroa Sacra” dos Reis Católicos, a encarnação húngara do poder soberano.


Fonte: TFP

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