Fonte: Borboletas
ao Luar
Fonte: Borboletas ao Luar
JMJ: os jovens comportam-se diante do papa como se estivessem em um show pop |
Reportagem do jornal O Povo, online, sobre a
JMJ, relata que este evento vai ser palco de reunião de católicos, judeus e
muçulmanos. Para bom entendedor, meia palavra basta. Mas vou comentar assim
mesmo.
Esse tipo de reunião
inter-religiosa não é novidade na JMJ, aconteceu em outras edições da festa.
Claro que os cegos vão logo
reclamar de nós que tentamos abrir os olhos das pessoas iludidas com esse
evento. Desconhecem ou não querem a verdade já conhecida. Há muitos desses por
aí. Quem tiver olhos de ver, que veja.
Destaco alguns trechinhos e
comento abaixo de cada um deles (os grifos são meus). Vejam que “coisa linda”,
mas só que ao contrário, claro:
“Um jovem de cada comunidade
falará sobre o tema “Juventude: força de engajamento, força de fé”, haverá
rodas de conversas, exibição de vídeos e exposição de objetos litúrgicos das
diferentes comunidades.”.
Como assim “força de
engajamento”? Linguajar bastante TL, não? “objetos litúrgicos das diferentes
comunidades”? Então é bonito apresentar aos católicos objetos de falsos cultos?
Eles vão ensinar a esses jovens que o Judaísmo e o Islamismo não são religiões verdadeiras
e que fora da Igreja Católica não há salvação? Claro que não, pois não é esse o
exemplo que os Papas do Concílio Vaticano II para cá têm costumado dar. Pelo
contrário, eles vêm apresentando Assis e outros encontros escandalosos, e o
povo vai aprendendo errado, achando que está tudo bem rezar com hereges,
adeptos de falsas religiões etc. Mas Nosso Senhor prometeu: “as portas do
Inferno não prevalecerão”, então tenhamos fé, tenhamos confiança que em algum
momento Ele vá agir e acabar com essa bagunça dentro da Igreja.
Outro trechinho “mimoso”:
““Se a gente quer passar a ideia da
coexistência, não só religiosa, tem que partir de algum lugar. Nossa proposta
é disseminar essa ideia do diálogo entre religiões, discutir como
funciona e como idealmente deveria funcionar. Plantar uma semente na
cabeça de cada um”, declarou a
estudante de Psicologia, Tamar Nigri Prais, coordenadora de Projetos Sociais da
instituição judaica Hillel e integrante do JIRJ.”
O único "diálogo" que
o católico pode travar com pagãos, hereges, cismáticos, adeptos de falsas
religiões e apóstatas é para convertê-los, para trazê-los a
verdadeira Fé. Isso sim é amar ao próximo. Eles irão fazer isso na JMJ? Até
agora, de todos os artigos que li e/ou traduzi, não vi nada disso relatado. Pelo
contrário, vi muita impiedade, incentivo ao liberalismo e promiscuidade, e
nada de pregar a verdadeira Fé. Apenas um simulacro, uma enganação para pegar
os que não conhecem a Doutrina, para aqueles que estão perdidos entre as
“flores” dessa “primavera” lançada pelo Vaticano II. Qualquer semelhança com a
novilíngua mostrada por Orwell, não é mera coincidência...
Mais um trechinho:
“O jornalista Fernando Celino,
de 31 anos, é um dos representantes da comunidade muçulmana na organização do
encontro.” Ele diz: “Queremos dar
visibilidade ao diálogo inter-religioso, trabalhar pela destruição dos
preconceitos e disseminar essa ideia no mundo inteiro”.
É para isso que vai servir a
JMJ? Para “disseminar essa ideia no mundo inteiro”, a falsa ideia de que os católicos
podem conviver pacificamente com membros de outras religiões sem pregar a
verdadeira Fé? Porque é disso que trata essa “tolerância”, é sempre para
tolerar o erro e nunca para permitir que o cristão abra a boca para defender
Cristo Rei e Sua Santa Igreja.
Antes que os iludidos de
plantão, neo-cons ou não, comecem a espernear, esbravejar e cuspir impropérios
contra os “rad-trad”, digo que vou esperar mais um pouco para ver o que vai
acontecer na JMJ antes de comentar mais alguma coisa nessa postagem aqui. Mas
que eu duvido muito que esse muçulmano vá ser apresentado à verdadeira Fé, eu
duvido. Ele e outros irão lá conversar com os católicos que não saberão pregar
”oportuna e inoportunamente” (II Tim. 4,2). Jovens e mais jovens – e nem tão
jovens assim – participarão dessa festa, sem a mínima ideia do que é de fato o
Catolicismo. Deus tenha misericórdia.
Nossa Senhora de Fátima,
Co-redentora, rogai por esses jovens e por todos nós!
Fiquemos agora com um ensino
verdadeiramente Católico, direto do Espírito Santo para a pena de São Paulo:
“Prega a
palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda
paciência e empenho de instruir. Porque virá tempo em que os homens já não
suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias
paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si.” (II Tim. 4,2-3).
Nenhum comentário:
Postar um comentário