1. O Católico: admite a possibilidade de “mistério”
e aceita as verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus. O
Espírita: proclama que absolutamente não há “mistérios” e tudo o que a mente
humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado.
2. O Católico: instruído
crê que Deus pode e faz milagres. O Espírita:
rejeita a possibilidade de milagres e ensina que Deus também
deve obedecer às “leis” da natureza.
3. O Católico:
crê que os livros da Sagrada Escritura
foram inspirados por Deus, portanto, não
podem ter erros em questão de fé e moral. O Espírita: declara
que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que
nunca foi inspirada por Deus.
4. O Católico:
crê que Jesus enviou o Espírito Santo
aos apóstolos e seus sucessores para que
pudessem transmitir fielmente, sem erros, a sua Doutrina.
O Espírita: declara que os apóstolos e seus sucessores não
entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo o que eles nos transmitiram
está errado, é falsificado.
5. O Católico: crê que Jesus instituiu
a Igreja para continuar sua obra. O Espírita: declara que até a vinda de Allan
Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada.
6. O Católico: crê que o Papa, sucessor
de Pedro, é infalível em questões de fé e moral. O Espírita: proclama que os
Papas só espalharam o erro e a incredulidade.
7. O Católico: crê que
Jesus nos ensinou toda a Revelação e nada mais
há para ser revelado. O Espírita: proclama
que o espiritismo é a terceira
revelação, destinada a retificar e
substituir o Evangelho de Cristo.
8. O Católico: crê no Mistério da
Santíssima Trindade. O Espírita: nega esse augusto mistério.
9. O Católico: crê que Deus é o Criador
de tudo, Ser Pessoal, distinto do mundo. O Espírita: afirma que os homens são
partículas de Deus – verdadeiro panteísmo.
10. O Católico: crê
que Deus criou a alma humana no momento
de sua união com o corpo. O Espírita: afirma que
nossa alma é o resultado da lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino
mineral, vegetal e animal.
11. O Católico: crê que o homem é uma
composição substancial de corpo e alma. O Espírita: afirma que é
um composto entre “perispírito” e alma e que o corpo
é apenas invólucro temporário, um “Alambique para purificar o
espírito”.
12. O Católico: obedece a Deus que, sob
penas severas, proibia a evocação dos mortos. O Espírita: faz dessa evocação
uma nova religião.
13. O Católico: crê na
existência de anjos e demônios. O Espírita: afirma que
não há anjos, mas espíritos mais evoluídos e que
eram homens, que não existem demônios, mas
apenas espíritos imperfeitos que alcançarão a perfeição.
14. O Católico: crê que Jesus
é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a segunda
pessoa da Santíssima Trindade. O Espírita: nega esta verdade fundamental da fé
cristã e afirma que Cristo era apenas um grande “médium” e nada mais.
15. O Católico: crê
que Jesus é também verdadeiro homem, com
corpo real e alma humana. O Espírita: em grande
parte, afirma que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.
16. O Católico:
crê que Maria é Mãe de Deus,
imaculada, assunta ao céu. O Espírita:
nega e ridiculariza todos os privilégios de Maria, Mãe de Deus.
17. O Católico: crê que Jesus veio para
nos salvar por sua Paixão e Morte. O Espírita: afirma que Jesus não é nosso
Redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo de um modo
obscuro, e que cada pessoa precisa remir-se a si mesmo.
18. O Católico: crê que
Deus pode perdoar o pecador contrito. O Espírita:
afirma que Deus não pode perdoar pecados sem que
preceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio
pecador, sempre em novas reencarnações.
19. O Católico: crê nos
sete sacramentos e na graça própria de cada sacramento. O
Espírita: não aceita nenhum sacramento, nem mesmo o poder da graça
santificante.
20. O Católico: crê que o
homem vive sobre a terra e que desta única existência
depende a vida eterna. O Espírita: afirma que a gente nasce, vive e morre
e renasce ainda e progride continuamente.
21. O Católico:
crê que após esta vida, há céu
e inferno. O Espírita: nega - crê
em novas reencarnações.
Por Frei Boaventura Kloppenburg, O.F.M. Bispo da
Diocese de Novo Hamburgo (RS)
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