segunda-feira, 23 de setembro de 2013

PIRUETAS, ACROBACIAS E COREOGRAFIA CARNAVALESCA - PROFANADA A BASÍLICA DE APARECIDA DO NORTE...




A Basílica (moderna) de Aparecida parece ter sido gizada para simbolizar essa "religião" NATURALISTA. VULGAR, ECUMÊNICA, PNEUMÁTICA, HORIZONTALIZADA, IGUALITÁRIA, DESSACRALIZADA, DESALIENADA, DESMITIFICADA...

Desenrolou-se ali o circo de cavalinhos!




Há praticamente cem anos, São Pio X assim se pronunciou sobre o assunto:

“Nada, pois, deve suceder, no templo que perturbe ou, sequer, diminua a piedade e a devoção dos fieis, nada que dê justificado motivo de desgosto ou de escândalo, nada, sobretudo, diretamente ofenda o decoro e a santidade das sacras funções e seja por isso indigno da Casa de Deus e da majestade de Deus. (...). [destaques nossos]

Portanto, para que ninguém doravante possa alegar a desculpa de não conhecer claramente o seu dever, e para que desapareça qualquer equívoco na interpretação de certas determinações anteriores, julgamos oportuno indicar com brevidade os princípios, prescrições da Igreja contra os abusos mais comuns em tal matéria. E por isso, de própria iniciativa e ciência certa, publicamos a Nossa presente Instrução: será ela como que um código jurídico de Música Sacra, e, em virtude da plenitude de Nossa Autoridade Apostólica, queremos que se lhe dê força de lei, impondo a todos, por este Nosso quirógrafo, a sua mais escrupulosa observância. (...).

A música sacra deve possuir, em grau eminente, as qualidades próprias da liturgia e, nomeadamente, a santidade e a delicadeza das formas, donde resulta espontaneamente outra característica, a universalidade. [destaques nossos] — Deve sersanta, e por isso excluir todo o profano não só em si mesma, mas também no modo como é desempenhada pelos executantes. Deve serarte verdadeira, não sendo possível que, doutra forma, exerça no ânimo dos ouvintes aquela eficácia que a Igreja se propor obter ao admitir na liturgia e na arte dos sons. Mas seja, ao mesmo tempo, universal no sentido de que, embora seja permitido a cada nação admitir nas composições religiosas aquelas formas peculiares, que em certo modo constituem o caráter específico da sua música própria, estas devem ser de tal maneira subordinadas aos caracteres gerais da música sacra, que ninguém doutra nação, ao ouvi-las, sinta uma impressão desagradável. (...).

Por tais motivos, o canto gregoriano foi sempre considerado como o modelo supremo da música sacra, podendo, com razão, estabelecer-se a seguinte lei geral: Uma composição religiosa será tanto mais sacra e litúrgica quanto mais se aproxima no andamento, inspiração e sabor da melodia gregoriana, e será tanto menos digna do templo quanto mais se afastar daquele modelo.[destaques nossos] (...).

As sobreditas qualidades verificam-se também na polifonia clássica, especialmente na da escola romana, que no século XVI atingiu a sua maior perfeição com as obras de Pedro Luís de Palestrina, e que continuou depois a produzir composições de excelente qualidade musical e litúrgica. A polifonia clássica, aproximando-se do modelo de toda a música sacra, que é o canto gregoriano, mereceu por esse motivo ser admitida, juntamente com o canto gregoriano, nas funções mais solenes da Igreja, quais são as da Capela Pontifícia. (...)”. (cf.“Sobre Liturgia e Música Sacra”, São Pio X e Pio XI, Vozes, 1959, Rio, p. 1, 5, 6 e 7).

Entre os vários gêneros de música moderna, a que parece menos própria para acompanhar as funções do culto é o tem ressaibos de estilo teatral (...)”.[destaques nossos]

*** * ***

À vista disso, pergunta-se: que juízo faria o Santo Pontífice se soubesse que, um século após haver ensinado tão sábias prescrições,  a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em terras do Brasil, seria transformada num palco para espetáculo de circo?!

Como o leitor poderá ouvir, pela transmissão abaixo, as grotescas exibições circenses, executadas no recinto sagrado, foram efetivamente acompanhadas de músicas circenses, bem como pelo tristemente célebre hino pró-comunista “Pra não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré.

Brasil, país ex-católico, que se ufana de injuriar assim a Mãe de Deus?
Que dizer, então, da CNBB?
Hic taceat omnes lingua...

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