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A OTAN, por fim, reconheceu como
indubitável a participação de unidades do exército russo em ações de guerra na
Ucrânia.
Vladimir Putin revidou ameaçador: “Eu
quero lembrar-vos que a Rússia é líder em poder nuclear”, segundo The Telegraph.
Pego numa série de
imoralidades e falsos de envergadura, o líder da “nova-URSS” respondeu acenando
com o crime máximo do extermínio nuclear.
Putin está se
mostrando tão “sinceramente humanitário” quanto “autenticamente cristão” e
“familiar”, enquanto é flagrado em manifestos embustes.
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Luis Dufaur
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Vladimir Jirinovsky discursa sob o olhar aprobativo de Putin |
“Temos de atacar a Polônia e os Estados
bálticos nos lugares em que há mísseis e aeronaves da OTAN.
“Não podemos permitir que um avião
decole e ataque a Rússia, por isso temos de atacar primeiro e impedir com meia
hora de antecedência qualquer movimentação de aeronaves. E para
certificarmo-nos, faremos bombardeio de saturação.
“A América não é uma ameaça, mas os
estados anões da Europa cessarão de existir. Eles serão varridos.
“E então a OTAN terá de implorar a nós
por negociações, caso contrário daremos a eles novamente um Maio de 45.”
Estas delirantes ameaças foram
formuladas por Vladimir Jirinovsky vice-presidente da Duma, o Parlamento russo
sempre submisso à vontade do chefe do Kremlin.
Elas foram emitidas
durante uma entrevista a uma rede de televisão russa em 08/08/2014 e traduzidas
pelo geopolítico americano Jeffrey Nyquist.
Vladimir Jirinovsky não pertence ao
partido “Rússia Unida” de Vladimir Putin. Tem seu próprio partido que ostenta
um nome de tapeação: Partido Liberal Democrata da Rússia (LDPR) e possui a
terceira maior bancada da Duma.
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Aperto de mãos de Putin na reunião de Minsk
não convenceu ninguém.
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Na realidade é porta-voz das bravatas
nacionalistas mais extremadas. Aquelas que por cautela o senhor do pensamento
único da “nova-URSS” não pronuncia, mas que gosta ver que outros o façam.
Jirinovsky aquece o nacionalismo do
qual vive Vladimir Putin. Mas, suas palavras são a tomar com cautela mas com
desconfiança.
Enquanto escrevo as presentes linhas,
diversas fontes informativas da Internet noticiam que o secretário geral da
OTAN Anders Fogh Rasmussen, em entrevista ao jornal alemão‘SüddeutscheZeitung’ fez
uma clara advertência a Putin.
“Todo potencial
agressor deve saber que pensando atacar a um aliado da OTAN não só encontrará
os soldados do país em foco, mas também tropas da OTAN”, disse segundo El Mundo.
Segundo o mesmo jornal a OTAN prepara
unidades de intervenção imediata na Polônia, Estônia, Lituânia e Letônia, para
“possibilitar uma intervenção mais rápida em caso necessário”, considerando as
ameaças da Rússia aos países vizinhos.
“Em caso de agressão, poderíamos
intervir em questão de horas”, acrescentou Rasmussen.
A Lituânia tinha solicitado o
incremento da presença da aliança atlântica em seu país considerando a
provocativa movimentação de tropas russas perto de sua fronteira.
No sul, “duas naves
da OTAN vão entrar no Mar Negro no dia 3 de setembro, o destrutor americano
‘USS Ross’ e a fragata francesa ‘CommandantBirot’”, noticiou contrariada a
agência moscovita RiaNovosti.
O presidente Obama,
por sua vez, responsabilizou a Rússia pela guerra na Ucrânia e acusou Putin de
“mentir”, segundo 20minutes.fr.
No front ucraniano a hipocrisia deixou lugar ao cinismo. Após o “comboio humanitário” enviado por Putin como cortina de fumaça da invasão militar operada nos últimos dias; a negação da entrada de qualquer tropa russa violando a fronteira ucraniana seguida da prisão de mais de dez paraquedistas russos exibidos à imprensa mundial que Moscou qualificou de apenas um “equívoco”, tirou as últimas aparências de credibilidade dos líderes do Kremlin.
No front ucraniano a hipocrisia deixou lugar ao cinismo. Após o “comboio humanitário” enviado por Putin como cortina de fumaça da invasão militar operada nos últimos dias; a negação da entrada de qualquer tropa russa violando a fronteira ucraniana seguida da prisão de mais de dez paraquedistas russos exibidos à imprensa mundial que Moscou qualificou de apenas um “equívoco”, tirou as últimas aparências de credibilidade dos líderes do Kremlin.
A OTAN, por fim, reconheceu como indubitável a participação de unidades do exército russo em ações de guerra na Ucrânia.
Vladimir Putin
revidou ameaçador: “Eu quero lembrar-vos que a Rússia é líder em poder
nuclear”, segundo The Telegraph.
Pego numa série de imoralidades e falsos de envergadura, o líder da “nova-URSS” respondeu acenando com o crime máximo do extermínio nuclear.
Pego numa série de imoralidades e falsos de envergadura, o líder da “nova-URSS” respondeu acenando com o crime máximo do extermínio nuclear.
Putin está se mostrando tão
“sinceramente humanitário” quanto “autenticamente cristão” e “familiar”
enquanto é flagrado em manifestos embustes.
Fonte: IPCO
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