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No documento enviado a Roma, os participantes do congresso escrevem que
o matrimônio é uma realidade em constante mudança e defendem que o Sínodo apoie
e abençoe os esforços dos católicos homossexuais “no sentido de estabelecer
relações autênticas”.
O documento ainda sugere que a Igreja deveria
abençoar os “casais constituídos por pessoas do mesmo sexo casadas civilmente,
seguindo o exemplo de Jesus que nunca
rejeitou ninguém que se aproximasse dele com um coração sincero”. Para estes
católicos homossexuais, o Evangelho se resume “em uma palavra: amor”.
Confia que
“a semente está lançada”, após escutar as palavras do Papa Francisco, domingo passado, durante a beatificação de Paulo VI.
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Um
congresso fundador da nova Organização Mundial de
Associações Gay Católicas (WOHCA) enviou uma
carta ao Sínodo dos Bispos, contestando algumas ideias da doutrina
tradicional da Igreja sobre a questão homossexual e pedindo uma “acolhida autêntica” das comunidades cristãs aos
gays.
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A
reportagem é de António Marujo, publicada por Religión Digital, 25-10-2014. A tradução é do Cepat.
O
documento enviado a Roma – de fato, uma carta seguida de um documento
doutrinário – pede que na Igreja não se
faça “discriminação entre as pessoas, não marginalizando a ninguém, mas, sim,
dando a cada um o que se pode dar, imitando a Deus Pai”.
O texto,
que se preocupa em estender a mão à Igreja oficial
e enfatizar os aspectos positivos da visão da doutrina católica sobre o
fenômeno, começa dizendo que a homossexualidade “existe na história de todas as
sociedades e culturas”. O documento não se limita a pedir acolhida, mas acrescenta:
“Expressamos nosso desejo sincero, ardente e honesto, de amar e servir à Igreja de uma maneira mais concreta e ativa nos
diversos ministérios leigos abertos a todos os membros do povo de Deus, de acordo com as nossas possibilidades”.
José
Leote, do grupo português Rumos Novos,
responsável pela organização do congresso, afirmou que é importante entender
que os homossexuais “possuem experiências espirituais e religiosas tão dignas
como as outras pessoas”.
No documento enviado a Roma, os participantes do congresso escrevem que
o matrimônio é uma realidade em constante mudança e defendem que o Sínodo apoie
e abençoe os esforços dos católicos homossexuais “no sentido de estabelecer
relações autênticas”.
Pedindo
uma atitude de respeito, compaixão e delicadeza, dizem que o Sínodo sobre a Família deveria incluir, em suas
conclusões, “uma linguagem para a acolhida na misericórdia, como expressão de
amor” e que haja “linhas pastorais” necessárias para a integração e acolhida
dos homossexuais nas comunidades cristãs.
Fonte: http://goo.gl/p27cYC |
O
documento ainda sugere que a Igreja deveria
abençoar os “casais constituídos por pessoas do mesmo sexo casadas civilmente,
seguindo o exemplo de Jesus que nunca
rejeitou ninguém que se aproximasse dele com um coração sincero”. Para estes
católicos homossexuais, o Evangelho se resume “em uma palavra: amor”. Apesar de
muitas vezes sofrerem “a dor da discriminação, da intolerância e da separação”
em muitas comunidades, seu maior desejo é “construir pontes” dentro da Igreja.
José
Leote descreve os diferentes estados
de ânimo das duas semanas do Sínodo: “O relatório
provisional mostrou a abertura, no sentido que o Papa pediu, de uma Igreja mais
próxima de todas as pessoas. Ao final, viu-se que uma parte da hierarquia quer
continuar com uma Igreja alfandegária da fé e
não um hospital de campanha, com uma insistência no direito canônico,
esquecendo que ‘o sábado foi feito para o homem’ e não ao contrário”.
Entretanto, confia que “a semente está lançada”, após escutar as palavras do
Papa Francisco, domingo passado, durante a beatificação de Paulo VI.
O
congresso fundador da nova WOHCA ocorreu
em Portimão (Algarve, sul de Portugal), coincidindo com o início doSínodo dos Bispos. Participaram quarenta representantes
de associações de homossexuais católicos de oito países: Portugal, Espanha,
Argentina, Brasil, Costa Rica, México, Peru e Estados Unidos.
Paralelamente
ao Sínodo, um II Congresso acontecerá em Sevilha, em
outubro de 2015, para debater e aprovar os estatutos da nova evangelização,
após prepará-los durante os próximos meses.
Fonte: Unisinos
Todos somos tentados por desejos de coisas que Deus proibiu (Tiago 1:14-15). Eva desejou o fruto proibido no Éden (Gênesis 3:6). Algumas pessoas desejam ganho desonesto (Tito 1:7). Alguns homens desejam as esposas de outros (Mateus 5:28). Algumas pessoas desejam outras do mesmo sexo Gênesis 19:4-5).
ResponderExcluirDeus exige que aprendamos a nos dominar para negar nossos desejos pecaminosos e para aceitar os limites que ele colocou ao nosso comportamento (2 Pedro 1:6; Gálatas 5:23). Este é o princípio que tem que ser aplicado aos desejos homossexuais que algumas pessoas sentem. Em vez de perder tempo e energia tentando justificar estes desejos na base da Genética, ou tentando pôr a culpa deles nas influências da infância, a pessoa que é tentada a ter relações sexuais com alguém do mesmo sexo precisa aprender a dominar seus desejos. Por quê? Porque Deus clara e absolutamente condenou as relações homossexuais.
"Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro" (Romanos 1:26-27).
"Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas . . . herdarão o reino de Deus" (1 Coríntios 6:9-10).
Deus aprova as relações sexuais entre um homem e sua esposa legítima (de acordo com a lei de Deus). Todas as outras relações sexuais sejam homossexuais ou heterossexuais são sempre e absolutamente proibidas (Hebreus 13:4). Não nos cabe procurar desculpas para justificar o pecado. É nossa responsa-bilidade buscar o meio de vencer a tentação (1 Coríntios 10:13; Tiago 4:7-10)