Judeus argentinos dançam na sinagoga comemorando a eleição do Papa Francisco. Foto: Espolon |
Fonte: Annales Historiæ
Em uma homilia proferida hoje, na casa de Santa Marta,
em Roma, o papa Francisco disse que "o Concílio foi uma linda obra do
Espírito Santo... Mas depois de 50 anos, fizemos tudo o que o Espírito Santo
nos disse no Concílio? Não. Comemoramos este aniversário, erguemos um
monumento, mas desde que não incomode. Nós não queremos mudar, e o pior: alguns
querem voltar atrás. Isto é ser teimoso, significa querer domesticar o Espírito
Santo; ser tolo, de coração lento".
Em respeito à Sua
Santidade, dizemos que sim, Santo Padre, somos muito insistentes, afinal,
parece que estamos falando com surdos que não veem a realidade ao redor. Uma
obra divina jamais poderia gerar tantos frutos podres, jamais poderia gerar
tantos padres afeminados, jamais poderia criar tanta deformação, tanta mazela,
tantas blasfêmias e tantos escândalos. O Espírito Santo jamais poderia operar a
dessacralização da Igreja, jamais poderia introduzir moças seminuas dançando ao
redor do altar, jamais poderia falar de lutas de classes, nem fazer propaganda
sobre uma pretensa humildade. Não, Santo Padre, os verdadeiros teimosos são
todos aqueles que defendem este concílio pastoral, que querem introduzi-lo a
todo custo e acabar com o que sobrou da Igreja Católica.
Quanto a nós, nós somos católicos, e defenderemos a todo custo as verdades que sempre foram defendidas
e cridas pela Igreja. Defenderemos a Igreja monárquica, cujo rei é Cristo,
e que tem um papa com Tiara e Pluvial. Sim, Santo Padre, somos católicos e
permaneceremos católicos, continuaremos a acreditar em Adão e Eva, a defender o
Santo Sacrifício da Missa e a combater a Ceia Protestante que se celebram hoje
na Igreja. Continuaremos a falar de modéstia, de pudor, de gentileza, de
autoridade, de moral, de pecado, de família, de casamento, de abstinência, de
zelo, de penitência, de piedade, enfim, continuaremos a dizer com Pedro: importa
obedecer antes a Deus do que aos homens (Atos 5, 29).
E, por fim, não pretendemos domesticar o
Espírito Santo, afinal, não somos nós que estamos passando com um trator sobre
tudo aquilo que já foi ensinado, muitas coisas, inclusive, de forma definitiva,
para agradar o mundo, sim, este mundo que “me odeia porque Eu testemunho
contra ele e suas obras más” (Jo 7, 7). Não somos nós que operamos a
Revolução dentro da Igreja (Cfr. Cardeal Joseph Ratzinger); não fomos nós que
fizemos um anti-syllabus. Afinal, Santo Padre, de qual espírito estamos
falando, do Espírito Santo, 3ª pessoa da Santíssima Trindade, ou do espírito distribuído
a atacado pelos hereges?
Simplesmente não podemos
dizer que dom Marcel Lefebvre não tinha razão, e, com ele, Nossa Senhora de La
Salette: Rome est dans l'apostasie.
Nenhum comentário:
Postar um comentário