quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Horror: a barbárie islamista se instala em Maaloula







Fonte: L'Observatoire dela Christianophobie - Tradução: Annales Historiae - Sob o título "Massacre ao vivo em Maaloula, na Síria", o blogue Investing'Action publicou, no domingo à noite último, um testemunho doloroso recebido por telefone, a partir de Maaloula, de um habitante desta cidade já mártir. É assustador. A credibilidade das informações é eminente, especialmente pelo fato de que pela primeira vez a identidade de vários mártires é dada... Eis aqui alguns grandes trechos. 

Neste momento, Maaloula está sob ocupação. Os homens armados tentaram inicialmente uma penetração em 4 de setembro. Por este ataque, eles pareciam querer fazer uma demonstração de força, nos aterrorizar afim que deixássemos nossas terras. Eles mataram 20 civis e raptaram outros 15. Por enquanto, dispomos da lista de 4 civis executados e de 7 desaparecidos: Ilyas Damoune, raptado; Jihade Saalab, decapitado com faca; Mihail Antonio Saalab, decapitado; Sarkis Habib Al Soukhn, executado a tiros; Antoine Lauzarios Saalab, decapitado e o corpo mutilado; Moussa Chmays, raptado; Chadi Saalab, raptado; Georges Dawoud Hilani e sua esposa (raptados);Jamilé Mahfouz e sua filha (raptadas). Todas as vítimas são civis. 

Atualmente, os terroristas estão por toda parte nas antigas igrejas e nos monastérios. Eles incendiaram os monastérios de Mar Sarkis e Mar Bakhos, São Sérgio e Baco. Eles exploraram tudo, saquearam tudo com muitas blasfêmias. Numerosos habitantes cristãos fugiram da cidade para Damasco. O ataque (o primeiro na noite de 4 de setembro) custou a vida de cerca de vinte milicianos dos comitês populares que defendiam o vilarejo. Os dois únicos sobreviventes do ataque foram decapitados. Depois os terroristas investiram nas primeiras casas do vilarejo. Eles entraram inicialmente na casa de Abou Aala al Haddad, um cristão vindo de Zahlé, no Líbano, para passar alguns dias de férias em seu vilarejo natal. Seus agressores o intimaram a se converter ao Islã. Eles quebraram as cruzes e os ícones. Depois, eles destruíram tudo na casa. Antes de matá-lo, eles lhe disseram: "Conduzimos a guerra santa contra os Cruzados". Os terroristas entraram em seguida na casa vizinha, habitada por Jamilé Oum Mahfouz, uma viúva, e por sua filha. Ela tem um filho que desapareceu há vários meses. A mãe advertiu sua filha: "Passe-se por uma muçulmana para que eles não te raptem". Quando eles entraram, os terroristas gritaram: "Hina Aleykoun ya Kouffar" (Ei-nos os ímpios, subentendido, "vocês estão cercados"). Eles trataram a mãe e sua filha como adoradoras da cruz. Eles pegaram a cruz que se destacava na casa e a quebraram. A mãe e sua filha foram em seguida levadas para um lugar desconhecido. 

Os terroristas se detiveram em seguida diante da estátua de São Sérgio que fica na frente do monastério que leva seu nome. Eles vociferaram nos alto-falantes: "O que quer que quebremos primeiro, São Jorge, tua cabeça ou teu cavalo?". Depois eles se lançaram sobre a estátua. Os terroristas não tocaram em nenhuma casa muçulmana de Maaloula. Ora, nos bairros cristãos do vilarejo se encontrava um grande número de refugiados sunistas de Ain Tarma (Ghouta). Estes últimos acolheram os terroristas como heróis, gritando zagroutas e jogando arroz sobre eles. Os terroristas chegaram em seguida na praça do vilarejo. Eles começaram a blasfemar sobre todos os objetos sagrados, sobre os ícones, as cruzes, as estátuas. As crianças estavam de tal forma aterrorizadas, que elas perderam a voz. Algumas dentre elas ainda estão hospitalizadas em Damasco. Entre os terroristas, parecia haver libaneses e chechenos. 

[Após terem sido expulsos do vilarejo, os islamistas voltaram com força] hoje de manhã, os terroristas estavam de volta. Perto de um milhar dentre eles chegou do lado de Yabroud pelo caminho do monastério de São Sérgio e Baco, se unindo aos terroristas que estavam entrincheirados no hotel As Safir. Diante de sua superioridade, o exército teve de se retirar aos acessos do vilarejo. Eles decapitaram 4 jovens. Dois foram mortos a tiros. Eles decapitaram Antoine Saalab, o assistente do padre Toufik Eid, superior do monastério São Sérgio e Baco. Foram uns habitantes do vilarejo, cúmplices dos terroristas, que denunciaram isso. Os terroristas também mataram o pai e o primo paterno de Antoine. Todos os cristãos estão à beira de um ataque de nervos. Eles estão fechados em suas casas. [Passagem inaudita na comunicação telefônica] tem três tios maternos que têm vários filhos. Não temos nenhum meio de nos comunicar com eles. 

Atualmente, os terroristas ocupam as igrejas e os monastérios. Eles sitiam o monastério de Santa Tecla. A madre superiora Pelágia implora as autoridades sírias à ajudá-los. 

Estamos desesperados. O que vai advir de nós? Maldita seja a democracia que a América e a França querem nos trazer.


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