Fonte: Nação Mestiça
Senadora branca segue linguajar indigenista e trirracialismo petista |
A senadora branca Kátia Abreu (PSD-TO) afirmou terça-feira
(21) que está
havendo uma guerra artificial entre brasileiros brancos e brasileiros indígenas
“insuflada por determinados organismos”.
Sem fazer referência à população mestiça, que
constitui a maioria dos expulsos nas criações de terras exclusivas para
indígenas pelo governo federal, a senadora, adotando o linguajar indigenista e
petista, lamentou o desamparo dos brancos por órgãos públicos, “Nós estamos vivendo um conflito
artificial, em que não temos a proteção da Justiça. O Ministério da Justiça,
pelo visto, só faz justiça aos brasileiros índios. Quem fará justiça aos
brasileiros brancos que também trabalham por este País?! A Funai protege os
índios, o Cimi protege os índios, o Ministério Público protege os índios. Quem é que vai proteger os
produtores rurais?”
Reduzindo o problema da implantação de apartheid
racial e étnico no Brasil a uma simples questão monetária, a senadora propôs, ”Se o Governo Federal quiser dar terra para os índios, não há nenhum
problema: compre as terras, desaproprie terras dos produtores, de quem quer que
seja; pode dar o Brasil inteiro. Mas compre; desaproprie e pague; indenize quem
é o dono da terra”.
A senadora criticou a atuação do
Ministério da Justiça no caso Suiá Missu, ”Eu queria que o Sr. Ministro Eduardo
Cardozo, da Justiça, tivesse o mesmo senso de justiça que teve com as quatro
mil famílias da Fazenda Suiá Missu. Mas eram brancos!”
Para a senadora branca, “A única coisa que iguala
todos – brancos, negros, índios; pobres e ricos – é a legislação.”
Nós
estamos vivendo um conflito artificial, em que não
temos a proteção da Justiça. O Ministério da
Justiça, pelo visto, só faz justiça aos brasileiros índios.
Quem fará justiça aos brasileiros brancos que também
trabalham por este País?! A Funai protege os
índios, o Cimi protege os índios, o Ministério Público protege
os índios. Quem é que vai proteger os produtores
rurais?”
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