quinta-feira, 7 de novembro de 2013

‘Ouso dizer - a Igreja nunca esteve tão bem como hoje’ - Oficial da cúria - mais de 3000 religiosos deixam a vida consagrada a cada ano



Nota do Blog: A propósito dessa mesma matéria, vários leitores enviaram comentários ao site Fratres in Unum. Abaixo, recolhemos alguns comentários mais concludentes.
















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A autodemolição do CVII já mostra que o caminho é sem volta.

A Igreja Católica tende a sobreviver e crescer cada vez mais dentro das comunidades eclesia dei, fora das estruturas “oficiais” do Vaticano.

Seminários modernos vazios ou ocupados por meia dúzia de homossexuais.
Seminários tradicionais lotados por verdadeiros fiéis instruídos e devotos.
O tempo mostrará o resultado.

1. Alcleir 
[COMENTÁRIO DE UM LEITOR]

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1 em cada 4 padres deixa batina para casar

Um levantamento do Vaticano mostrou que, de 1964 (?) a 2004, 69 mil padres abandonaram a batina para se casar e, desse total, 16% “se arrependeram da decisão” e requisitaram o retorno ao sacerdócio.

Igreja Católica tem queda recorde e perde 465 fiéis por dia em uma década

  1. Alisson Oliveira 
[COMENTÁRIO DE UM LEITOR]

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“A Igreja nunca esteve tão bem”. Ahã, tá!

Eis aí, na fria estatística os frutos da nova evangelização e dos novos métodos, eis aí a primavera pós-Concílio. Fizeram de tudo para se ter uma Igreja de rosto jovem, e o que vemos é uma Igreja que só tem a incerteza das dialéticas modernistas para oferecer e uma seriedade semelhante à dos adolescentes da “Malhação”. Com isso se pensa que vida em Cristo e consagrada é só um fim de semana animado que se ingressa “só pra curtir”. O catolicismo sério e tradicional dá frutos, não precisa nem de invenção ou reforma só de obediência e humildade a Cristo e à Fé de sempre.


  1. Guilima 
[COMENTÁRIO DE UM LEITOR]


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‘Ouso dizer - a Igreja nunca esteve tão bem como hoje’ -  Oficial da cúria -  mais de 3000 religiosos deixam a vida consagrada a cada ano


Por Catholic Culture | Tradução: Fratres in Unum.com – O Secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica afirmou, em uma conferência em 29 de outubro, que mais de 3000 religiosos e religiosas deixam a vida consagrada a cada ano.
No discurso — cujo excerto foi publicado em L’Osservatore Romano –, Dom José Rodríguez Carballo declarou que as estatísticas de sua Congregação, bem como as da Congregação para o Clero, indicam que nos últimos 5 anos, 2624 religiosos deixaram a vida consagrada anualmente. Quando se leva em consideração casos adicionais geridos pela Congregação para a Doutrina da Fé, o número supera 3000.
O prelado, que governou a Ordem dos Frades Menores de 2004 até a sua nomeação para a cúria em 2013, disse que a maioria dos casos ocorre em uma “idade relativamente jovem”. As causas, afirmou, incluem a “ausência de vida espiritual”, “a perda do sentido de comunidade” e a “perda de sentido de pertença à Igreja” — uma perda manifestada na divergência em relação ao ensinamento católico sobre “o sacerdócio feminino e a moralidade sexual”.
Outros casos incluem “problemas afetivos”, inclusive relações heterossexuais que prosseguem em casamentos e relações homossexuais, que são “mais claros em homens, mas também presentes, mais do que se imagina, entre mulheres”.
O mundo, continua o prelado, passa por profundas mudanças da modernidade à pós-modernidade — de pontos fixos de referência à incerteza, dúvida e insegurança. Em um mundo voltado para o mercado, “tudo é medido e avaliado conforme a utilidade e a lucratividade, inclusive pessoas”. É “um mundo onde tudo é suave”, onde “não há lugar para sacrifício nem renúncia”.
Em uma cultura de neo-individualismo e subjetivismo, acrescentou, “o indivíduo é a medida de tudo”, e as pessoas se sentem “únicas por excelência”.  ”O homem moderno fala demais”, mas “não pode comunicar com profundidade”.
A solução, disse, é uma atenção renovada à centralidade do Deus Uno e Trino na vida religiosa, que, por sua vez, “traz consigo o dom de si mesmo aos outros”. Deve haver uma clara ênfase na “natureza radical do Evangelho”, e não no “número de membros ou na manutenção das obras”.

2 comentários:

  1. Sobre o comentário: "A Igreja Católica tende a sobreviver e crescer cada vez mais dentro das comunidades eclesia dei, fora das estruturas “oficiais” do Vaticano", creio que seu autor não pensou direito no que escreveu, pois as comunidades Ecclesia Dei fazem parte sim da estrutura oficial do Vaticano. E são tão oficiais que têm superiores nomeados por Roma e celebram a Missa de Paulo VI e Bugnini!

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    Respostas
    1. Caro Ferdinand
      Salve Maria!

      Lamento dizer que você não parece ter apanhado "o espírito da coisa", para me exprimir em termos correntes, se me permite.

      Quando fiz um paralelo entre seminários modernos e tradicionais, julguei ter deixado suficientemente claro que se trata de duas concepções diametralmente opostas de Igreja. Para bom entendedor, meia palavra basta... Para quem prefere não compreender ou insiste em se aferrar a filigranas, limito-me a fazer uma observação palmar: quando me referi à "Ecclesia Dei", tive em vista ressaltar os aspectos por onde esta não se acha inteiramente afinada -- louvado seja Deus! -- com a doutrina e espírito do Concílio Vaticano II. Desse ponto de vista, é notório que, enquanto aceita e propaga o estilo de formação tradicional, anterior ao supracitado Concílio, grangeia adeptos, numa proporção que deixa a anos-luz de distância o modernismo pós-conciliar.

      Como é óbvio, não me pronunciei sobre a natureza jurídica desse instituto, muito menos sobre o grau maior ou menor de vinculação com os organismos oficiais da Igreja hodierna.

      A minha comparação se restringe, pois, a este ponto: o que mais atrai a juventude, desorientada e perplexa, que busca os seminários nos tempos atuais? Será o "progressismo" anquilosado, decrépito e carunchado, já com mais de cinquenta anos, ou o "renouveau" de tradição católica, que encontra adeptos em número cada vez maior precisamente nas novas gerações? Após tanta "autodemolição" (palavras de Paulo VI), as levas de adolescentes se mostram à cata de verdades claras, absolutas e incontestes. Precisamente ao revés da ditadura do "politicamente correto", que Bento XVI denominou, com muita propriedade, "ditadura do relativismo".

      Se alguma dúvida ainda subsistir, neste particular, sugiro que leia:

      http://corecatholica.blogspot.com.br/2013/07/crescimento-do-catolicismo-tradicional.html

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