DIVIDIR OS VOTOS DA OPOSIÇÃO AO PT É
FAZER O JOGO DE DILMA
NÃO CAIAM NO CONTO DA CAROCHINHA LEVY FIDELIX
POR QUE NÃO JOGAR FORA O VOTO
Quem é Levy Fidelix?
Eis
como se apresentava, em 2010, esse candidato, que hoje fustiga o
homossexualismo:
‘Sempre
apoiei o presidente Lula e sou entusiasta defensor de Dilma para a
presidência...’. (o vídeo abaixo revela um Levi Fidelix
muito diverso do que vemos agora...)
De
fato, nesta eleição, ao menos no apoio a Dilma, parece ter feito meia-volta
(ainda que tardia).
Contudo,
Votar em Levy Fidelix a seu modo, equivale a votar em Dilma ou em Marina Silva. Isso é um cálculo de compreensão primária.
Todo
católico preza as afirmações corajosas de Levy em defesa da família e contra a
propaganda homossexual. Isso, porém, não basta.
Encetamos uma luta de enorme envergadura, qual seja, a de preservar o que ainda resta de civilização cristã no Brasil, em todos os âmbitos da vida social.
*** * ***
Por Raphael de la Trinité
Libertar o Brasil das garras do PT
Esse
é o primeiro ponto: o Brasil inteiro foi 'loteado' pelo PT — o vasto terreno
daquilo que se chama de 'administração pública'. Isso inclui praticamente tudo,
não estando à margem desse processo os órgãos de divulgação das pesquisas.
Logo, o objetivo primeiro de todo esforço conjugado nacional deve consistir em
ejetar esse partido do poder.
Segundo
ponto: já nem há o que falar das volumosas e estarrecedoras denúncias de
manipulação fraudulenta das urnas, assunto de clamorosa e decisiva importância
que, inexplicavelmente, tem sido posto de lado em meio às discussões
eleitorais. O nosso voto, infelizmente, não versa sobre esse
ponto tão decisivo.
Por
outro lado, apesar de certos currais eleitorais petistas —segundo parece, bem
sedimentados sobretudo em diversas regiões do Nordeste —, no âmbito nacional
não seria tarefa hercúlea desalojar do comando do país um partido que,
inspirado na Teologia da Libertação, pode conduzir o Brasil a uma situação não
muito diversa da que é hoje vigente em Cuba e na Venezuela.
Condição
precípua para isso: unir esforços no sentido de que não haja dispersão de votos
entre os que desejam um retumbante revés do PT.
O que Aécio não é e o que representa,
‘malgré-lui’
Se
Aécio fosse o que teria tudo para ser, enfrentando de rijo as duas candidaturas
do PT — ou seja, a oficial, que é de Dilma, e, por assim dizer, a
extra-oficial, que é a de Marina Silva, egressa das mesmas fileiras —, é de
crer que poderia empalmar a vitória, congregando em torno de si a maioria
anti-petista de nossos compatriotas.
De
qualquer modo, mesmo lamentando que Aécio se abstenha de fazer uso da melhor
estratégia para triunfar, na hipótese de que venha a obter ampla e inequívoca
votação, o seu triunfo não significaria principalmente uma vitória do PSDB
(enquanto partido de origem esquerdista, que é), mas, de um ‘renouveau’
anti-petista, que aliviaria, ao menos num primeiro momento, a tão flagelada
Nação brasileira do fardo que a oprime.
Com
efeito, acha-se o Brasil entregue à sanha dos que desejam prostrá-lo por
inteiro e para sempre. Algo que lacera e contunde gravemente os nossos anseios
de real grandeza cristã. Ora, é esse elo condutor para o abismo que precisamos
romper.
Vale
lembrar que os esquerdistas – comumente, muito mais disciplinados e sagazes do
que os seus opositores — não titubeiam em votar maciçamente em prol da
candidata que, em profundidade, os representa a todos.
Objetará
alguém: mas, uma eventual vitória de Aécio representaria, de fato, um recuo tão
significativo no processo de socialização em marcha?
Sem
dúvida, seria tolice conceber isso.
Por
que, então, esse empenho?
Deter o avanço da Revolução é derrotá-la
Conforme
foi assinalado alhures, a questão capital consiste em assestar um golpe certeiro
na força propulsora da Revolução.
Seria
mais ou menos como diminuir a velocidade do vagão numa locomotiva em marcha.
Por quê? Para salvar o que resta, antes que deslizemos rumo ao abismo.
Ademais,
frear o impulso dessa socialização crescente, por si só, desajusta o mecanismo
interno da locomotiva, que vive na necessidade de uma permanente aceleração em
direção ao fim extremo. Caso contrário, pode encalhar no meio do percurso.
Atuando
dessa forma, imitamos o médico que, não podendo debelar por completo a doença,
procura, à míngua do melhor, mitigar os efeitos do mal no paciente,
circunscrevendo e refreando o avanço da enfermidade, até onde e quando for
possível.
É
uma regra assente na história: quando a esquerda toma a dianteira, isso se deve
à desunião e desorientação, sob diversas formas, daqueles que a combatem.
Não
faríamos o papel de ‘inocentes-úteis’, se provocássemos divisão e desorientação
entre os que pensam de modo afim?
Tenhamos
cuidado: uma precipitação e uma ilusão de momento podem ser causa de grandes
danos futuros.
A
visão de longo alcance é indispensável para que não nos deixemos lograr.
Por
isso, o voto maciço na única candidatura que poderá derrubar o predomínio
petista é um dever de consciência.
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