sexta-feira, 7 de junho de 2013

SEM PERCEBER, AOS POUCOS, OS FIÉIS CATÓLICOS VÃO-SE TORNANDO PROTESTANTES — ”A LEI DA ORAÇÃO É A LEI DA ORAÇÃO”






Veja na foto abaixo os seis pastores protestantes que ajudaram na elaboração da Nova Missa com o Papa Paulo VI:
Pastores protestantes Georges, Jasper, Sephard, Konneth, Smith, e Thurian com o Papa Paulo VI.


"... No tocante à liturgia (ou à vulgarização da Missa), a intenção de Paulo VI era reformar a liturgia católica, para aproximá-la da liturgia protestante (...), da Ceia protestante. (...) Repito que Paulo VI fez tudo o que estava em seu poder para aproximar a Missa católica — em que pese o Concílio de Trento — da Ceia protestante". [Jean Guitton]



*** * ***


Como os ‘progressistas’ reconhecem a incompatibilidade entre a Missa tridentina e a Missa de Paulo VI


Raphael de la Trinité



"O que está em jogo é importante do ponto de vista teológico. A Missa em latim de Pio V salienta a ideia de um Deus onipotente, afastado do mundo, que julga os homens, quando a Missa resultante do Vaticano II salienta a ideia de um Deus entre os homens. Na primeira, o sacerdote sobe os degraus do altar, portanto volta-se para Deus, dando as costas aos fiéis. Na outra, o Padre preside a assembleia no meio dos fiéis, como Cristo que veio habitar entre os homens".

"São duas teologias que se confrontam, duas atitudes espirituais que se manifestam em liturgias diferentes. Não é uma questão de sensibilidade artística ou estética. Mas a manifestação de um sentido que é dado à mensagem cristã". (Christian Terras, Romano Libero, artigo Tradicional-Verdadeiramente,
http://www.golias.ouvaton.org
/Traditionnelle-vraiment, 21 de Outubro de 2006).

"Certamente, a Teologia da antiga missa, ignorando a assembleia e a dimensão de refeição nos parece superada e desequilibrada.[SIC! SIC! SIC!] Ao mesmo tempo, é principalmente o conjunto de uma visão de Deus e do homem subjacente à reivindicarão tradicionalista que nos incomoda profundamente. Trata-se de permanecer fiel ao impulso imprimido pelo Vaticano II". “(...) Em torno da Liturgia se confrontam visões muito vastas das coisas. Como nota o teólogo Jean Rigal". A Liturgia, além do fato de tocar o visual, o sentimento, o costume, envolve também toda uma concepção de Igreja e dos ministérios. Evidentemente, o fato de só o padre fazer as leituras bíblicas ou se os leigos as fazem também não quer dizer a mesma coisa. Não é também a mesma coisa se há somente homens distribuindo a comunhão, ou se há também mulheres. Eis porque as polêmicas sobre a Liturgia são freqüentemente bem mais profundas do que aparentam".

"(...) a escolha do rito tridentino não é só uma questão de sensibilidade; a liturgia, com efeito, é portadora de uma Teologia da Igreja, e a liturgia saída do Vaticano II exprime a teologia – permanente – da Igreja tal qual ela foi formulada pelo Concílio Vaticano II (...) a palavra sensibilidade não é suficiente para explicar a razão da escolha da liturgia tridentina: num domínio tão grave como o da Liturgia, a gente não se conduz somente pela sensibilidade" (François Maupu, Bispo de Verdun).


Outras citações muito concludentes:

Monsenhor Bugnini [indicado por Paulo VI no dia 5 de maio de 1964 como Secretário da Comissão para elaborar o Novo Ordo] declarou que iria fazer exatamente o que Paulo VI afirmara que desejava que fosse feito: eliminar o que havia de mais católico na Missa, e que só podia ser a Fé na Presença Real de Jesus Cristo na Hóstia Consagrada, e o caráter sacrifical e propiciatório da Santa Missa. (L'Osservatore Romano de 13 de maio de 1967)
 
              Jean Guitton [amigo e confidente de Paulo VI], avaliando a Nova Missa de Paulo VI, no  livro "L’infinito in fondo al cuore", declarou que "a Missa de Paulo VI parece ser a tradução de um serviço protestante". Em Paulo VI havia uma intenção ecumênica de eliminar, ou pelo menos de tirar ou de atenuar, o que na Missa era demasiado católico em seu sentido tradicional, com a finalidade de aproximar a missa católica da missa calvinista”(Jean Guitton, apud Padre Dominique Bourmaud, Cien Años de Modernismo, Ediciones Fundación San Pio X, Buenos Aires, 2006, p. 374).

No dia 19 de dezembro de 1993, no debate "Lumière 101" da Rádio Courtoise, o mesmo Jean Guitton fez as declarações (que já citamos), tiradas do livro do Padre Bourmaud, sobre as intenções de Paulo VI ao reformar a Missa de sempre: 

"...a intenção de Paulo VI em relação à liturgia, ou à vulgarização da Missa, era para reformar a liturgia católica para aproximá-la da liturgia protestante... à Ceia protestante. (...) repito que Paulo VI fez tudo o que estava em seu poder para aproximar a Missa católica --- apesar do Concílio de Trento --- à Ceia protestante".

       E quando um Padre, presente no debate, protestou, Guitton respondeu:

"A Missa de Paulo VI se apresenta principalmente como um banquete, não é verdade?... e insiste muito  pouco na noção de sacrifício, de sacrifício ritual (...). Em outras palavras, há em Paulo VI uma intenção ecumênica de eliminar, ou pelo menos de atenuar, o que há nela de muito 'católico', no sentido tradicional e de aproximá-la -- repito -- da Missa calvinista"! (UNA VOCE - França - maio/junho de 1994)


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